My Ghost escrita por Cicy


Capítulo 14
Cap. 14: Esclarecimento


Notas iniciais do capítulo

Capítulo final. Hmmm, é isso aí, acabou. ): Aaaaah, a fic ia fazer um ano dia 21 de Março. agradeço desde já por todos os reviews, eles são lindos, e agradeço também pela paciência de todos com o tempo das postagens e pelos capítulos pequenos. kk, amo mmmmmt todo e espero que gostem desse capítulo final. Beijos e eu sentirei falta de todos vocês, espero vê-los em outras fics. ' Tshal.



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O vento brincava com os muitos fios finos sobre minha cabeça, ali, naquele mesmo local onde meu trágico acidente acontecera tempos atrás. Se eu acreditava que coisas impossíveis poderiam acontecer? Claro, porque não existem coisas impossíveis, existem coisas absurdas.
Virei meu rosto para trás encontrando seus olhos castanhos me olhando, corei num sorriso involuntário, este que se formava com mais freqüência em meus lábios, principalmente quando o motivo era ele.

- Gosta de me observar, não?
- Não tinha notado minha presença? – interrogou
- Você anda como um fantasma. – minhas comparações sempre foram irônicas
- Fantasmas andam? – refletiu. Ele continuou – Já se esqueceu de como se faz Louise?
- Bom, sei lá, o fato é que quando se menos espera você aparece, bem atrás. – eu notei o sorriso malicioso que se formou nos lábios avermelhados de Bill.
- Isso me é familiar. – disse ele se aproximando de mim e sentando- se ao meu lado, ele olhou na direção de meus olhos e logo me encarou de novo; suspirou – Quem diria!
- Realmente, e aqui estou novamente. – não precisei encará-lo para notar seus olhos grandes se arregalarem para mim – O que foi? – sussurrei
- De novo? Quer dizer que foi aqui? – deixei que o silêncio respondesse por mim – Me conta o que aconteceu.

Eu suspirei.
Antes não me sentia a vontade para falar nesse assunto e talvez hoje não tenha mudado, mas eu deveria me esforçar por Bill, claro, por quem mais, afinal eu nunca poderia pagar tudo que me fez, e quando digo isso não me refiro apenas ao que aconteceu no hospital, e sim desde que entrou na minha vida, se é que naquele tempo eu tinha uma. Pensei nas primeiras palavras, não queria de forma alguma me expressar errado, e muito menos sair atropelando tudo no caminho, aquela explicação devia ser clara e completa, talvez para não houver repetições.

- Naquela manhã foi noticiado na TV que Lauren Bonnie havia se acidentado fatalmente na madrugada... – senti minha garganta secar, apertou-se meu coração, mas tinha que prossegui
- A modelo?
- A minha mãe!

Tive que pensar rápido numa forma de prosseguir antes que Bill chegasse à conclusão de que eu era só mais uma adolescente depressiva querendo se matar, apesar dessa ser a realidade. Sinceramente, pensando por esse lado, essa história suicida soava idiota agora.

- Bom, eu me desesperei, não tinha para quem correr, afinal, a única pessoa que poderia me consolar era ela, e antes que alguém viesse me procurar... Bem!
- Então você pulou.
- Não exatamente...
Mais uma vez seus olhos brilhantes e curiosos me fuzilaram.
- Bom, eu não pulei, eu desisti.
- Então... Como isso aconteceu?
- Eu caí. – sorri olhando-o ironicamente enquanto ele me encarava incrédulo
- Caiu? – sua voz ficou fina de repente
- É um aviso, ‘se resolver se jogar de um prédio nunca faça isso de salto, muito menos se ele for fino... – sussurrei uma risada discreta pela ironia – Você pode perder o equilíbrio ou ele pode quebrar.
- Obrigado pelo conselho.
- Se bem que você não precisa de saltos. – brinquei com sua altura
Nós rimos como duas crianças em dia de verão, era tão fácil me abrir com Bill, ele despertava uma pessoa dentro de mim que nem mesmo eu sabia que ela existia e, de certa forma, eu adorava essa sensação.

Depois da minha recuperação repentina, conheci Tom, Gustav e Georg, os três são uma piada, ainda não me esqueci de Tom insistindo que seu acidente quase acidental foi coisa do destino. Nas ultimas semana Bill insistiu que eu voltasse para a Alemanha com eles, ele quer me apresentar para sua mãe, Simone, e para o padrasto, e não são nenhum mistério as esperanças que essa idéia me traz, mas calma, sem pressa.

- Eu queria estar aqui.
- Como? – quando Bill está perto demais eu fico meio aérea
- Quando tudo aconteceu, talvez se nós já nos conhecêssemos... Eu poderia ter evitado.
- Ah Bill, não é culpa sua, eu que tive essa idéia maluca e eu nem conhecia você. – repreendi
- Mesmo assim, eu sei que poderia evitar.
- Talvez não Bill. – parei, pensando nas possibilidades. Ele me olhou sério, como se não acreditasse na minha negatividade – Eu se não conseguisse?

Bill virou seu corpo de frente ao meu, e eu também o fiz. Ele se aproximou ao máximo e prendeu meu rosto entre suas grandes e macias mãos; olhou-me firme, talvez analisando minha face, prestando muita atenção em cada detalhe antes que fechasse seus olhos castanhos. Lentamente ele aproximou seu rosto do meu, fechei meus olhos automaticamente, sentindo em seguida seu hálito perto da minha face. Nossos corações pulsavam descontrolados dentro do peito e antes que Bill selasse nossos lábios pude ouvir com clareza as palavras que sussurrara perto dos mesmos:

‘ I'll jump for you.’

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Notas finais do capítulo

NOTA1: Só pra constar, a ultima frase estar no presente significa que não importa quando, ele o faria em qualquer época.

Espero ter agradado e mais uma vez agradeço por todos o reviews e pela paciência dos leitores, eu não queria demorar, mas a falta de ideia e a preguiça não deixaram que eu acabasse mais cedo, então está aí. Beijos e tshal.

NOTA2: nÃO ESQUEÇAM DO REVIEW.