Quatro Dias e Uma Paixão escrita por TreinadorX


Capítulo 3
O primeiro encontro




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2º dia

Na casa do Prof° Odamaki todos levantaram bem cedinho para tomar o café da manhã, o que seria um pouco complicado, pois a cozinha ainda sofria os efeitos da distração de May, já que ainda tinha algumas panelas queimadas e paredes com manchas pretas e vocês devem imaginar que Max não perdeu tempo em azucrinar sua irmã por causa disso.

MAX - Não sei como vamos conseguir tomar café com a cozinha nesse estado e depois sou eu que tenho cérebro de caroço de pitanga, não é maninha?

Nesse momento May estava com os punhos cerrados louca para acertar Max mas foi impedida por seu pai que depois deu outro sermão em Max.

SENRI - Pare de amolar sua irmã, ela pagou o jantar de ontem com a mesada dela e além do mais você tem parte da culpa.

MAX – Eu?! Por quê?

SENRI - Tem porque era você que deveria me ajudar na cozinha já que sua mãe não pode vir e May estava fora.

MAX - Agora só falta o senhor botar a culpa em mim pela May estar no mundo da lua pensando em sei lá quem.

SENRI - Como pensando em quem? (ele olha para a filha) - Pode me explicar May?

MAY - Não é nada pai. O Max fala muita asneira. Ele nem sabe do que está falando.

MAX - Sei sim sua tonta. Você devia estar pensando no tal de Ash não é?

May ficou vermelha com a pergunta de Max e surpresa no fato de seu irmão saber o nome do rapaz que ela viu ontem.

SENRI - Quem é esse tal de Ash?

MAY - Não sei de quem ele está falando.

May estava nervosa, pois não queria que seu pai soubesse que ela estava apaixonada por um rapaz que acabara de conhecer já que aquele sentimento era algo novo na vida dela e não estava sabendo lidar com ele.

MAX - Se quer saber mesmo pai, é só ligar a secretária eletrônica e ouvir a caixa de mensagens.

Foi o que Senri fez e na caixa de mensagem tinha varias que eram de treinadores da cidade que pediam urgência no atendimento de alguns pokemons e outras de pesquisadores que queriam falar com Odamaki, mas foi essa mensagem que Senri queria ouvir:

MENSAGEM - "Meu nome é Ash Ketchun e talvez você me ache louco, pois esta é a vigésima e quinta ligação que faço hoje e se nessa casa estiver morando a May, a garota que me ajudou ontem eu gostaria de encontrá-la no hotel no centro da cidade ás 13 horas para lhe agradecer novamente, mas se não morar aí nenhuma May esqueça tudo que disse e me desculpe pelo incomodo".

SENRI - Pode me explicar isso, May?

MAY - É o rapaz de quem falei ontem, o mesmo que deu um jeito na Equipe Rocket.

PROFº ODAMAKI - E o que pensa fazer a respeito?

MAY - A respeito de que?

MAX - Como de que, sua tonta? O professor falou se você vai se encontrar com ele?

MAY - Eu não sei... (ela olha temerosa para Senri) - Eu posso pai?

SENRI - Por que está pedindo minha permissão? Já que não falou nada comigo, por que deveria se importar?

MAY - Mas falar o que? Eu já disse que o conheci ontem.

SENRI - Falar que estava gostando desse rapaz.

MAY - Mas isso é uma coisa só minha, pai. Eu não tenho que falar isso com você.

Depois disso May sai da sala e vai direto para o quarto sem ao menos tomar café, pois estava muito chateada com seu pai, que depois disso estava arrependido da forma como tratou o assunto.

SENRI - Você acha que fui muito duro com a May?

ODAMAKI - Acho sim e digo mais, amigo. Sua filha tem 16 anos e não é mais nenhuma menininha e é natural que desperte o interesse de rapazes da idade dela.

SENRI - Eu sei disso, amigo. Ou você acha que eu nunca soube dos namorados que ela teve?

ODAMAKI - Mas então eu não entendo sua atitude.

SENRI - A verdade é que nunca tinha visto a May tão impressionada por um rapaz como ela está por esse Ash porque com os namorados que ela tinha não era nada sério, mas com esse Ash é diferente e eu tenho medo que se magoe.

ODAMAKI - Ela só está vivendo o primeiro amor de verdade.

SENRI - Mas tão rápido desse jeito? Ela só o conheceu ontem.

ODAMAKI - Mas o amor é assim mesmo. Pode demorar. Pode vim de repente. Não tem lógica e você deveria é apoiar sua filha e não botar empecilhos.

SENRI - Você me convenceu, amigo. Eu vou falar com ela agora mesmo e dizer que pode se encontrar com esse rapaz.

Senri foi imediatamente para o quarto de May com a intenção de fazer as pazes com a filha custasse o que custasse.

SENRI - Posso entrar?

MAY - Olha pai, se é pra falar do Ash não precisa se incomodar, pois eu não vou vê-lo.

SENRI - Mas eu acho que deveria vê-lo sim.

MAY - Está falando sério, pai? Eu posso mesmo?

SENRI - Estou vendo que gosta mesmo desse rapaz.

MAY - Gosto sim pai e o senhor deve me achar louca, pois eu mal o conheço, mas quando eu olhei para ele senti meu coração disparar acelerado comecei a suar e eu nunca senti isso por ninguém eu não sei o que está acontecendo, mas eu lhe digo pai eu gosto muito dessa sensação.

SENRI - Eu sei o que está sentindo filha, quando conheci sua mãe também foi assim.

MAY - Então o senhor me entende?

SENRI - Claro que sim, mas eu estou preocupado com o fato de não saber se esse rapaz sente por você o mesmo que você sente por ele.

MAY - Eu também não sei mas o fato de ele ter feito pelo menos 25 ligações para me encontrar é sinal de que sente algo por mim não acha?

SENRI - Espero que sim filha, mas vá com calma. (ele sorri) - Agora volte para a cozinha e tome seu café da manhã. Depois vá se encontrar com esse Ash e me desculpe pelo que disse.

MAY - Tá bom pai e obrigada pelo que me disse agora.

Nesse momento Senri abraça a filha que prontamente volta para a cozinha para tomar seu café da manhã para estar bem disposta no encontro com seu príncipe encantado.

Depois de tomar seu café da manhã May ainda estava meio nervosa com o encontro porque ficou pensando no que seu pai tinha dito sobre se Ash sentia ou não por ela, mas ela ainda sim queria vê-lo. Nem que fosse pela ultima vez. Nem que ele a achasse uma romântica boboca.

Finalmente May chegou ao hotel e ficou procurando por Ash até encontrá-lo sentado conversando com o gerente que logo foi embora.

ASH - Poxa! Você veio mesmo.

MAY - É e eu fui a numero 25.

ASH - Que bom que veio eu achei que não a veria mais depois de ontem e por falar nisso qual era a emergência com seu pai?

MAY - Eu não queria perder meu tempo falando nisso e a propósito o que você quer comigo?

May não queria ficar falando das coisas de sua família. Ela queria saber o que Ash sentia por ela e começava a ficar vermelha pelo fato de Ash se aproximar dela e pegando na sua mão e lhe fazendo um pedido.

ASH - Gostaria de almoçar comigo agora à tarde?

MAY - Eu-eu-eu não sei .

May ficou num misto de felicidade e surpresa com o pedido de Ash e parecia que estar vivendo um sonho e não queria acordar.

ASH - É só um almoço e não se preocupe eu não mordo a não ser que me peça. (sorrindo)

Esse comentário malicioso de Ash fez May ficar ainda mais vermelha, mas ela não se sentia ofendida e sim lisonjeada por despertar algum interesse de seu amado.

MAY - Sim eu aceito almoçar com você, mas sem mordida. (sorrindo também)

ASH - Então vamos e eu acabei de saber que abriram um restaurante aqui perto por causa de uma festa que vai se realizar em dois dias.

MAY - Como sabe disso?

ASH - O gerente do hotel é que me falou e eu bem que gostaria de ir, mas eu tenho voltar para minha terra.

MAY - Mas já?!

ASH - Olha May, a agente fala durante o almoço, está bem?

MAY - Tá.

Ash e May deixaram o hotel e foram em direção do restaurante recomendado pelo gerente e logo perceberam que se tratava de um restaurante muito fino e May ficou com medo de não poder entrar pelo fato de ser menor de idade, mas Ash a tranqüilizou falando que ele tinha 18 anos e já era maior de idade e se ela estivesse com ele poderia entrar sem problemas. E foi isso que aconteceu. Ash e May puderam saborear o almoço com tranqüilidade.

MAY - Eu nunca tinha vindo a um restaurante como esse e a comida é muito boa.

ASH - Fico feliz por isso, o único problema é que ele não permite a presença de pokemons por isso eu não pude trazer o Pikachu, mas ele terá outra oportunidade e te levar a esse restaurante é o mínimo que poderia fazer por você depois de ontem e você me deve achar um louco por ter ligado pra mais de 50 casas ontem.

MAY - Você ligou pra mais de 50 casas?! Deve ter gasto uma nota com essas ligações?

ASH - Gastei mesmo, mas não me arrependo, pois era o que tinha que fazer para te encontrar e te agradecer.

MAY - Mas não precisava de tudo isso.

ASH - Precisava sim, pois a minha mãe me ensinou que "quem não tem gratidão, não tem caráter".

MAY - Sua mãe está totalmente certa.

ASH - Eu também acho.

MAY - Mas mudando de assunto... No hotel você me disse que não ficaria muito tempo aqui por quê?

ASH - É que sou de outro continente e estou aqui com minha mãe apenas para procurar um especialista em pokemons que mora nessa cidade para tratar do Mr. Mime de minha mãe.

MAY - Espera aí, não está falando no Profº Odamaki ou está?

ASH - Estou sim você o conhece?

MAY - Claro que sim, pois eu e minha família estamos hospedados na sua casa.

ASH - Então eu liguei ontem para a casa desse professor sem saber, eu devia estar muito cansado depois de tantas ligações que nem percebi que os números eram os mesmos.

MAY - Então já tinha pegado o numero do telefone do professor?

ASH - Isso mesmo. Foi no CP. A enfermeira Joy foi que me deu, mas eu só ia ligar depois de nosso almoço.

MAY - Mas agora eu posso levá-lo até lá.

ASH - Você faria isso por mim?

MAY - Claro! Será um prazer.

ASH - O prazer será meu em ter por mais tempo sua companhia.

MAY - Não fale desse jeito se não fico encabulada, mas vamos de uma vez.

ASH - Vamos então... Ei garçom, traga a conta por favor.

Ash e May deixaram o restaurante depois de almoçarem e foram para a casa de Odamaki para que Ash possa falar com ele.

MAY - Desculpe Ash por fazê-lo andar até aqui, você deve estar cansado.

ASH - Não se preocupe ou se esqueceu de que sou um treinador e já estou acostumado com essas caminhadas.

MAY - É que pensei que você fosse uma pessoa mais sofisticada, como no restaurante.

ASH - Eu só levei você naquele restaurante porque queria te mostrar como eu estava agradecido pelo que fez, mas na verdade eu vou pouco a lugares com aquele e sou uma pessoa simples.

MAY - Agora vejo isso e alem de tudo é muito gentil.

Quanto mais May conhecia Ash mais ela ficava apaixonada não só por sua beleza mais também por sua simplicidade e carinho com os pokemons.

Finalmente eles chegaram à casa de Odamaki e Ash percebeu que o laboratório ficava atrás da casa.

 

Próximo capítulo = Conhecendo a família


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