O clarão havia me cegado. Mas a grande explosão fora forte o suficiente para acabar com Eduardo e comigo. Talvez ainda com Vanessa

Mas ao abrir os olhos, eu estava em uma grande sala de cor prateada com uma janela dando para a Arena e várias televisões de 40’’. Eu demorei a focar meus olhos na tela que estava a minha direita, mas quando fiz, vi que Vanessa tinha ganhado

--Tudo bem ae filho? —perguntou meu pai. A sala estava com todos os pais. Vanessa ainda continuava na arena, até que foi lentamente desmaterializada para fora dela, junto com a gente.

...

Quando abri meus olhos novamente, estava no de novo no chão da minha casa

--Bom, parece que nós vencemos—falou Vanessa com um ar de superioridade

--Não pense que eu lutei com 100% garota. Eu podia destruir vocês com uma mão somente

--Até parece Rigardo. Cala a boca e leva logo a gente—falou Eduardo

--E nós aqui!? Nós somos os pais de vocês. E vocês só irão se nós deixarmos!

--Sinceramente, odeio pais—falou Eleanor com uma cara de deboche

--Quieta garota—falei

--Hum, depois do que eu vi, eu voto por não—falou o pai de Vanessa

--Pai!!!!

--Eu também—disse a mãe de Eduardo

--Eu digo sim—falou o pai de Marcelo

--Eu também—agora fora sua mãe

--Eu também digo sim—disse o pai de Fabricio

No fim, somente os parentes de Vanessa e Eduardo disseram não. O que causou uma confusão total. Eles diziam que seus filhos poderiam morrer se fossem. Enquanto nós dizíamos que eles eram necessários para salvar a Ana. Eles ficaram relutantes em deixar os filhos irem foi quando Vanessa disse que mesmo que ele não deixa-se ela iria mesmo assim. E Eduardo falou a mesma coisa. Agora contra a parede, eles cederam, ainda que entre os dentes.

...

Ficamos uma semana para reorganizar as coisas aqui em casa. Cada um foi fazer suas coisas particulares, enquanto eu fui fazer uma coisa que eu não fazia a tempos

Paróquia de Santa Barbara, 14:48, 31/08/2012

--Com licença

--Quem é...RIGARDO!!!—gritou Padre Italo ao me ver. Ele se levantou tão rápido de sua cadeira que quase caiu. E foi correndo me abraçar—Pensei que você tinha morrido garoto

--Eu morrer? É ruim hein. Eu sou um Nephelim esqueceu?

--Ainda achando que você é parte anjo, parte demônio é?—falou ele rindo

--Sempre hehe—sorri de volta

Passamos a tarde conversando. Sobre minhas aventuras, as coisas na paróquia, a festa Junina que eu tinha perdido, falamos tanto.

--Rigardo, tem uma coisa que eu queria te perguntar a muito tempo

--é sobre a Crisma não é?

--Sim. O que houve naquele dia?

Eu expliquei tudo. Como tinha visto Rennan e Tauane se beijarem, como quase perdi o controle dos meus poderes, como quase matei Rennan. Tudo

--Hum...Entendo. E seja sincero comigo. Se você pudesse, você mataria o Rennan?

--...

--vamos Rigardo. Responda

--Sim. Eu o mataria sem hesitar—falei sorrindo no fim

Notei que o rosto de Italo se tornou uma mistura de satisfação e medo. Talvez satisfação por eu não ter mentido. Mas medo pelo mode de eu ter falado

--Hum, estou vendo. Mas Rigardo, isso não está certo. Matar nunca é a solução.

--Eu sei, mas eu não posso dizer que não faria

--Eu sei que não pode. Eu vi como você respondeu. Foi isso que mais me assustou.

--Como assim?

--Você está imerso em ódio. E não vou mentir. O ódio lhe da poder. Força para continuar. É um ótimo combustível para vida. Mas ao mesmo tempo ele suga você, enquanto o envenena lentamente.

--Como você pode dizer isso se você nunca sentiu vontade de matar ninguém?

--Somente um assassino em potencial reconheceria a verdadeira intensão por trás de um sorriso como o seu. Um sorriso frio e sem emoção. Um sorriso que eu já usei uma vez.

--O senhor já matou alguém?

--Não. Mas já estive bem próximo. Então eu peço, tente não usar o ódio. Mas se você precisar dele, não perca controle dele. Eu lhe imploro

--Okay Padre. Eu vou tomar cuidado

--Isso é bom.

--Eu vou indo. Meus pais já devem estar preocupados comigo

--Devem estar mesmo. Já são 19:00

--É. Vou indo então. Tchau Padre Ítalo

Ele me abraçou mais uma vez

--Saiba que eu tenho orgulho de você. Afinal, você também é meu filho.—falou ele sorrindo

--Hey, não é por que o nome do meu pai é o mesmo que o seu que eu vou ser seu filho—falei rindo.

--vai logo vai garoto. E boa sorte

--Obrigado. Adeus

Enquanto saia da paróquia, dei de cara com Tauane. A rua estava deserta, estranho para o horário que era. Ficamos trocando olhares por alguns minutos, até que decidi ir em frente e depois ir para casa

Ao passar por ela, pude notar mais como estava. O cabelo castanho estava preso em um rabo-de-cavalo, os olhos pareciam estar cansados e marejados. Seu rosto estampava surpresa e muito remorso e tristeza que tinham ser formado conforme eu me aproximava. Eu não disse nada. Nem oi, nem nada

--Rigardo espera—falou ele me segurando

--Me solta

--Não sem antes você me contar aonde você estava. Eu fiquei muito preocupada

--Tsc, não é da sua conta infeliz

--Para. Chega de brigas

--Eu não estou brigando, mas vou fazer isso se você não me soltar

--Você não esqueceu não é?

--A vida é sua minha cara. Assim como as escolhas. Se você prefere namorar aquele traíra, que não consegue ser fiel a mim, o problema agora é todo seu. Agora se me dá licença—falei puxando meu braço, me soltando assim—Eu tenho uma amiga minha para salvar

--Eu sou sua amiga

--Amiga? ME esqueça de uma vez Tauane. Eu já te esqueci faz tempo—quando me virei de volta, tinha uma arma apontada para a minha cara

--Boa noite garoto. Pode passando tudo—falou o assaltante

--Eu não tenho tempo para isso—falei dando um tapa na arma e indo embora

--ta pensando que isso aqui é brincadeira hein moleque!?—falou ele apontando para mim

--Lanza

Ele disparou, mas eu já tinha me movido para suas costas. —Muito lento—falei em seu ouvido, fazendo o homem tremer de medo. Ele se virou e tentou me acertar com a Arma, mas eu me joguei para o lado esquerdo, pisando com o pé esquerdo, e com um impulso usando o mesmo fui de encontro ao homem e lhe acertei um poderoso soco na barriga. Ele caiu de joelhos sem ar

--Eu disse, me esqueça

--Demônio... Demônio

--Isso mesmo. Eu sou um demônio. Já fui um anjo uma vez sabe até que—parei e olhei para Tauane que me olhava com medo—Até que alguém destruiu meu coração. Agora eu sou um monstro. E vou matar cada um que apreça no meu caminho—falei olhando de volta para o bandido, e colocando meu pé direito na sua cabeça, o empurrei para o chão. Depois coloquei meu pé em sua cabeça mais uma vez

--Piedade por favor

--Piedade? Tsc, vamos fazer assim. Se eu souber que você esta roubando, eu juro por Deus e por Lúcifer, que eu vou te caçar. E vou te mutilar

O homem se levantou e correu para longe

--Rigardo descul...

--Me poupe Tauane. Vai ficar com o Rennan. Afinal a essa altura já devem ser namorados não é?

--...

--O que foi? Ele te traiu?

--...sim

--AHAHAHAHAHAHAHAHA! Não creio. Você namorou mesmo com ele?! O que foi? Pensou que ele fosse seu príncipe encantado?

--...

--Pelo silencio penso que sim

--Desculpa. Eu errei. Me perdoa

--Perdoar? Tsc, esquece isso garota.—falei me virando. Então tua aconteceu tão rápido. Uma van parou atrás de nós e eles agarram a Tauane e a levaram embora

--Oh merda—falei suspirando. Mas pera. Aquilo ali não era problema meu. Eu não era nada dela. Então continuei a caminhar, até que algo me chamou. Não com palavras. Parecia que algo estava me atraindo para dentro da igreja. Estranho.

Subi as escadas e vi a igreja aberta, já no fim da missa. No centro, onde ficava o altar estava uma escultura de Jesus pregado. A sua direita, Maria. E a esquerda, Santa Barbara com sua espada de aço, com guarda de ouro

--Lindo não?

Olhei para o lado e não vi ninguém

--Aquela espada, foi com ela que meu pai me matou. Hum, mesmo assim, ainda é uma linda espada.

--Quem é você e o que você quer? E onde você esta?!

--calma. Você conhece a mim. E a meu amigo também

--será mesmo que ele me conhece Barbara?

--Claro que conhece

--Quem diabos esta ai—perguntei para o ar. Foi quando senti alguém colocando a mão no meu ombro direito, eis que outra surge no meu direito, e duas parecem pousar em minha cabeça.

--Você sabe o que tem que fazer. O que é certo a fazer. Então faça, afinal, católicos também fazem alguns sacrifícios, Rigardo—era uma terceira voz. Uma voz de uma mulher

As mãos desapareceram da mesma forma que apareceram. Eu senti que alguém la do céu estava falando comigo, por mais louco que isso pudesse aparecer.

Mas isso não importava agora. Tinha que salvar a Tauane. De novo

Fiz o sinal da cruz e corri para fora, liberei minha Gikai e disparei para o alto com um Lanza. Enquanto planava, localizei a van. Estava indo na direção de colégio.

Usei o Lanza no ar varias vezes e fui até lá. Comecei a perder altitude. Merda!

--Quase lá

Usei mais uma vez e posei em cima de um prédio. De la fiquei observando a Van virar na Automóvel Clube e seguir mais alguns metros, até um galpão em Irajá.

Pousei novamente, agora no telhado do galpão

--Vamos putinha

--Não, por favor me soltem

--Na na ni na não minha flor. Você agora é a minha prisioneira. Eu me chamo Roberto, e eu que dou a ordens aqui. Entendeu?!

--Me solta por fa...

--Cala a boca! —gritou o homem dando um tapa na cara de Tauane. Para a minha sorte, o telhado tinha algumas telhas quebradas. Roberto parecia o típico bandido quarentão. Barba, cabelo bem cortado, corpo mostrava que já fora bem sarado, nariz pontudo, e os olhos verdes.

--Ei chefe, o que vamos fazer com ela?

--Aquele filho da puta disse que podíamos pegar ela, e que ela pagaria as despesas dele. Vamos ligar para a família, e pedir resgate.

--Só isso chefe? Eles irão chamar a policia

--Sim, talvez. Mas talvez, ela nem esteja mais viva até lá

“Como assim não esteja mais viva até lá?” pensei. O homem pareceu ler meus pensamentos pois ele disse

--A cada 10 minutos que o dinheiro não for depositado na nossa conta, iremos corta-la. Depois de 1h, tiros. E no final de 1h e meia, o disparo final

Tauane estava aos prantos. Apavorada por completo

--calem a boca dessa puta.

Eles pegaram uma tolha e a enrolaram em sua boca, impedindo ela de falar, além de prenderem ela a uma cadeira de madeira

Okay, hora de agir. Saltei e materializei a Crown Clown, e usando sua garra, quebrei o telhado, fazendo bastante barulho.

--Mas o que!!!

Cai com a máscara no meu rosto, ou seja, minha capa cobria meu corpo por inteiro

--soltem ela

--AhAHAHAHAHAHHA—todos riram

--Muito engraçado garoto. Agora saia daqui.

--Eu mandei soltar ela

--Mandou? Quem é você para mandar em mim? Roberto, rei da favela Para-Pedro

Ergui minha garra para o alto, fazendo os 12 homens ficarem confusos

-- Crown Clown —a garra começou a brilhar num tom verde e dourado--Poder do rei, Crown Edge (Garras Coroadas) — cortei o ar, fazendo várias coroazinhas saírem da garra. Após cruzarem o hangar, elas ganharam o formado oval e cor verde claro, como projeteis.

Elas acertam todos na sala, com exceção de Roberto, que se joga atrás da van. Os tiros não matam, mas eles ficam rolando no chão de tanta dor

--Mas o que é você filho da puta!!!???—gritou Roberto

--Surpreso?

--Na verdade—ele levantou a Van inteira—Não muito

--Hum, um Hammer

--Eu não sei o que é isso ae, mas sei que essa coisinha aqui vai esmagar você! —falou ele arremessando a Van

--Crown Clown, Poder do apocalipse, Edge End! (Garras da destruição) —Cortei o ar com a garra liberando 5 ondas de destruição pura, que destruíram uma parte do telhado do hangar, junto com a Van é claro

--Nada mal garoto

--solta ela

--Tsc, só por cima do meu cadáver—falou correndo na minha direção. Ele começou a tentar me socar mas eu desviava sem muitos problemas, até que ele me acertou na barriga, me deixando sem ar. Outro soco veio. Este acertou meu queixo, fazendo eu voar 5 metros de distância dele.—Vamos garoto. Vamos brincar.

Ele correu até mim de novo e segurou meu pescoço, e me arremessou contra uma pilastra. Eu levantei com a minha cabeça girando

--Só estou aquecendo ainda

--Pena que eu não tenho muito tempo para lutar com você. Se não teria sido interessante.

--Não tem tempo? AHAHAHAHAHAHAHAHA

--Crown Clown

--O que vai fazer hein?!—gritou ele pegando um resto da Van e arremessando na minha direção.

X-mode—Eu virei meu braço direito e a nuvem de poeira se desfez. Lá estava eu. Agora com os meus dois braços brancos. Meus Tênis foram substituídos pelas Dark Boots da Lenalee. Meus ombros tinham garras neles. Uma de cada lado. A máscara agora tinham linhas escuras e linhas mais pratas.

--Tsc, só por que mudou acha que pode me vencer é?

--Eu não acho, até por que eu já venci

Disparei usando o Lanza e acertei um soco no peito do homem, bem em seu coração, seguido de outro na barriga, direto em seu diafragma e um na cara, no meio do nariz. Roberto caiu no chão e lá ficou sem se mexer.

--Espero que você esteja bem—falei olhando para Tauane

Ela chorava muito. Estava em perfeito estado de pânico. Soltei ela da cadeira e a abracei.

--Não solte

Ela me abraçou forte

--Nunca mais

Ninguém merece isso. Enfim, usei o Hiraishin no Jutsu e fui para a rua dela.

--Pronto, já pode ir—falei me virando

--Rigardo espera

--...

--Por que você me salvou?

--Por que era o certo a se fazer. Além do mais, você ainda não sofreu ainda para morrer

--Não...tem alguma coisa a mais que você não está me contando

--Se tenho ou não, não é da sua conta. Eu já fiz o que vinha fazer. Então adeus. Espero que até nunca mais. —falei me virando e indo embora.

Ela ficou lá quieta, enquanto eu caminhava pra longe.

--Não vai embora!!!—ela gritou correndo na minha direção

--Adeus. Lan...

Antes que eu pudesse usar o Lanza, Ele me abraçou por trás

--Você me salvou. Você podia ter me deixado morrer mas me salvou—disse ela em lagrimas

--E daí? —eu estaria mentindo se dissesse que não estava triste por ser tão mal com ela

--E daí!? E DAÍ!? Por que você me salvou!?

--Me solta! —gritei me soltando de seu abraço, só para ter ela me abraçando pela frente

--Não! Eu não vou deixar você ir embora. Fica comigo

--Me solta Tauane.

As pessoas são muito engraçadas. Ela sabia que eu gostava dela. Sabia que eu faria tudo por ela. Ela me usou. O tempo todo ela dizia eu era especial para ela. Que se ela não estivesse namorando, eu teria chance...Mentiras. Grandes e horríveis mentiras! E agora, ela quer que eu fique? Tsc, tenho coisas mais importantes para fazer

--Eu não quero e nem posso ficar aqui sua burra. Agora me solta!

--O que você tem de tão importante para fazer?

--Eu tenho uma pessoa para salvar. A pessoa que eu realmente amo. Que acho que eu sempre amei. Ah Deus! Tudo está tão confuso! —falei me sentando no chão, encostando em um poste. Os carros passavam na rua fazendo agora barulho. Não alto, mas era bem mais confortável que o silencio tenebroso que estava.

--Como assim?—falou ela se sentando na minha frente

--Eu amo a Ana. Mas eu gosto muito da Hoshimi. Eu não sei qual decidir. Eu nem sei se a Ana sente o mesmo por mim. Droga cara, mas por que eu não consigo decidir! A Ana é a garota que eu amo?! Ou será a Hoshimi?

--...E eu? —falou Tauane

--O que tem você?

--O que você sente por mim?

--Não vou ser hipócrita aqui Okay? Eu já gostei muito de você. O que eu senti por você chegou muito próximo ao que eu sinto pela Ana. Mas... depois daquele dia, tudo virou ódio e raiva. O que foi bom, pois me ajudou a ter forças para continuar?

--Como assim?

--Olha, eu ando a base da raiva. Quanto mais raiva eu tenho, melhor as coisas eu faço. Eu sei, isso faz mal. Muito mal, pois força meu cérebro muito. Ainda mais o ódio. Mas esse é o meu combustível. É isso que me manteve vivo esse tempo em que eu estive fora.

--Esteve fora?

--Não vem ao caso agora. Olha eu nem deveria estar falando com você. Os segundos que eu estou aqui a Ana pode estar

--Você gosta mesmo dela não é?

--Ela foi a única pessoa que eu bati o olho e gostei de cara. Apesar de brigarmos muito, eu ainda preciso dela comigo. Ela me completa. E mesmo que eu não complete ela, não importa. Desde que ela esteja feliz, eu farei o máximo para ficar também.

--...

---Olha, eu tenho que ir agora. Adeus Tauane—falei me levantando

--...Promete que vai voltar?

--Eu tenho que voltar

--Não! Vai voltar pra crisma. Vai voltar pra Igreja. Pra eu poder te ver

--Tsc—e agora? O que que eu vou dizer? Maldito coração mole de merda!

--E então?

--Vamos ver

--ver o que?

--Como o tempo irá ditar. Se eu devo voltar ou não…Adeus...baixinha—disse usando o Lanza e desaparecendo

...

09/09/2012

Tinha uma coisa que estava me perturbando esses dias. Quem será que tinha mandado aqueles caras atrás da Tauane? E como pagamento de dívida? Quem terá sido o filho da puta hein?

Estávamos já quase prontos para ir. Estávamos esperando Fabricio que tinha ido fazer alguma coisa. Eu já sabia o que devia ser. Sua namorada. Pegamos Susan que etava terminando de arrumar a sua malinha. Decidimos traze-la assim logo no primeiro dia para ca, já que iriamos ficar uma semana inteira fora.

Já eram 10 para as 18:00 e nada de Fabricio. Até que a porta toca, e ele e entra na sala.

--Desculpem a demora—falou ele com a cabeça baixa, ainda com algumas lagrimas escorrendo.

--Tudo Bem—falei

Fizemos a mesma coisa que fizemos quando fomos para la da primeira vez. Ficamos numa roda de mãos dadas. Bem, menos eu, pois eu precisava fazer os selos. Engraçado, eu só sabia fazer aquele jutsu. Nunca tinha me interessado por outro. Nos despedimos de nossos pais, enquanto os pais da Ana olhavam para nós. Não. Eles olhavam para mim

--Traga nossa filha de volta, por favor—suplicou a Mãe de Ana

--Farei o impossível, mas trarei ela de volta—falei colocando meu punho direito na direção deles, como se estivesse socando o ar—Eu prometo—sorri

Eles enxugaram as lagrimas, e o pai da Ana me estendeu o seu punho direito na minha direção. Eu fiz o mesmo gesto e sorri. Ele sorriu também.

--Hiraishin No Jutsu! —E assim partimos

...

-Ohoho. You arrived so early my dear friend (Você chegou tão cedo meu caro amigo) —disse uma voz masculina de dentro do apartamento

--Who are you?!(Quem é você?!)—gritei—and where are you? Your motherfucker?!(e onde você está seu filho da puta

...