Os agentes começaram a subir as escadas. O silencio entre nós era mutuo. Ninguém fazia um barulho sequer. Eles estavam mais perto. Agora a uns 3 metros. Recarreguei as P90 e me preparei para a ação. Assim que eles entraram, tentaram ligar as luzes. Sem efeito, pois as mesmas estavam partidas por balas. Eles vasculhara a sala de cima a baixo, passando pelos 4 corredores de carreiras. Mas essas cadeiras eram diferentes. Eram para duas pessoas sentarem. Ou seja, o espaço em baixo delas era maior.

--Eles não estão aqui senhor.

--Eles têm que estar aqui—O líder fechou a palma esquerda da mão e quando abriu, uma chama se formou. Jogando a mesma para cima, a chama começou a levitar e a iluminar a sala. Foi então que nós agimos. O derrubamos 7 só atirando nas pernas, pois era o único local em que podíamos mirar. Os restantes se assustaram e saíram da Sala. Foi quando eu vi o tal de Demolidor apontando seus lança-granadas M32 para a sala. Ele disparou.

A sala explodiu, fazendo pedaços de vidro, gesso, cimento e vários outros matérias serem atirados pelos ares, indo de encontro ao telhado que foi furado pela velocidade dos projeteis. Todos nós estávamos feridos, mas eu estava mais ainda. Tive que absorver todo o impacto. Meu peito estava com um pouco dos ossos aparecendo, uma dor inimaginável tomava conta de mim. Sangue. Muito sangue saia das minhas pernas. Meu braço esquerdo estava separado do meu corpo. Eu não conseguia me mexer.

--Você é quem estamos procurando. Somente um Meta-Humano iria sobreviver a uma explosão dessas. Agora vá... —ele parou de falar e jogou a cabeça para a direita. Uma bala passou zunindo no seu ouvido e acertou a parede fora da sala. Quando ele olhou para ver quem tinha atirado, viu Vanessa que estava no chão em cima dos destroços, com o braço esquerdo todo machucado e o direito com vários cortes. Seu cabelo loiro estava vermelho sangue.

--Sua vagabunda—ele deu um chute nela na barriga.

--Deixa ela—falei com muita dificuldade, me virando. Levantei-me com muito dor, mas ela era a minha amiga. Minha shikai tinha se desativado assim como a minha Gikai. Estava somente com o que sobrou da calça jeans que eu uso na escola e o tênis preto que eu estava usando.

--Idiota—ele se virou e caminhou até mim, e me segurando pelo pescoço, me levantou do chão. —Patético acham mesmo que pode contra mim!—ele me jogou para fora da sala. Bati forte na parede. Fui levantando de novo, mas levei um chute do demolidor e caiu no chão de cara. Agora ele me arrastava até o pátio pelo meu braço direito. Seus companheiros o seguiam. Chegado ao pátio, todos olharam para mim. E aquele olhar era horrível. Era como se todas as esperanças deles tivesse ido embora.

--O que vai fazer com ele senhor?—perguntou um dos que restaram.

--o que parece?—ele me arremessou com força na direção da parede do nosso primeiro esconderijo. —Levante-se

Levantei-me.

--Quer mesmo defender essas pessoas garoto de merda?—ele falou em inglês, mas eu entendi tudo. Fui me aproximando dele vagarosamente. —Farewell, let’s dance (muito bem, vamos dançar)—ele abriu um sorriso e avançou na minha direção dando um soco na minha cara. Antes que pudesse cair no chão, ele girou e chutou minhas costas, fazendo eu cambalear até cair no meio do pátio.

--Rigardo—alguém falou. Quando olhei, era uma garotinha do 3ºano. Mariana era o nome delate a conheci por acaso quando estava na cantina tentando comprar algo. Ela pediu se ela podia passar a minha frente. Eu disse que sim. Então começamos a conversar. Quando vi seus olhos cheios de lagrimas, não pude me conter. Me levantei. Agora com minha emoção favorita: A raiva.

--Ainda consegue ficar de pé!—Chamas intensas envolveram seu braço. Ele avançou pronto para me encher de porrada. E conseguiu. Eu fui ao chão novamente. Mas me levantei de novo. E novamente ele me encheu de socos que além de doerem, queimavam. —Acha mesmo que vai conseguir me vencer assim? Se liga seu merda—ele falou novamente em inglês. —Não conseguiu nem defender seus amigos. Aquele bando de merdas—agora a porra ficou séria—Eles não passavam de lixos e deveriam ser tratados como lixos. Talvez depois que eu matar você, eu deva cuidar da sua amiguinha que esta no Hospital.

--DEIXA A ANA EM PAZ!—gritei com todas as minhas forças

--Ou o que? Vai me bater Bebezinho de merda—ele ria como um louco. Sua sensação de superioridade era imensa. Ele novamente de bateu com os punhos. E me pegando pelo pescoço me jogou na direção das escadas

Ta Legal. Agora a Porra ficou supremamente Séria

Eu me levantei de costas para ele. Minha áurea começou a emanar de forma assustadora. —Nunca mais zoe os meus amigos—a minha áurea tipicamente vermelha brilhante, agora era um vermelho escuro. Minhas feridas foram Cauterizadas pelo calor da minha áurea. Meu braço esquerdo foi refeito por um braço de Metal vermelho.

--Karyuu no HOUKO!—Lancei uma bola de fogo na sua direção.

--Seu idiota! Eu sou um Elemental de fogo—ele simplesmente absorveu ela. Mas foi quando ele viu que eu estava atrás dela. Acertei um soco com muita força bem no meio de sua cara. Antes que ele pudesse ir de cara ao chão, dei um com a esquerda jogando seu rosto para cima. Uma joelhada na barriga com força foi recebida por ele. Segurei sua cabeça e arrastei por todo o pátio em linha reta, terminando batendo com ela fortemente na parede. Mas uma pequena parede de fogo o protegeu. Me afastei e puxei o amuleto

--Shikai, Buster sword AC, Liberacion—Minha gikai se liberou violentamente, queimando tudo em volta de mim, num raio pequeno. Somente 2 metros. A shikai foi devastadora. As chamas eram tão intensas que eu sumi dentro delas. O calor era assustadoramente alto. 13 600 000 K. A temperatura do núcleo do Sol. Tudo ao meu redor começou a derreter, as crianças fugiram na Gikai. Mas não deixei o fogo muito quente do lado deles. O homem parecia com medo. Isso é bom. As chamas cessaram e mostram eu com a Buster Sword empunhada. Só que ela estava em chamas.

--Mas que merda é essa?

--This is my Sword.The Buster... Sword!!—falei dando um corte no ar e liberando um Getsuga Tenshou fraco. E desviou pulando por cima de mim.

--You want a batlle Idiot, You got it (você queira uma batalha idiota. Você a tem)—Ele fez uma espada de fogo, uma espada medieval. Tsc, que patético. Dei um pulo e comecei a subir até os céus. Queria acabar com ele sem que ninguém se machucasse. Ele me segiu. Usando jatos de fogo nos pés.

Olhamo-nos por alguns segundos. Estávamos a 5 metros de distancia

--Pode atirar—Falou ele para o microfone que ele tinha no ouvido esquerdo. Me preparei para ser atingido por algo. Foi quando eu olhei para o Hospital e vi uma fumaça linear sair de um dos andares e percorrer um pouco do ar até desaparecer vagarosamente.

--Vocês... VOCÊS MATARAM A ANA!!!—gritei com uma mistura muito especial de emoções: A fúria. A mistura da raiva e o ódio. Um ser humano comum, em seu estado de fúria, pode despertar com pouca dificuldade, o gene Meta. Mas só por alguns segundos. Isso por que esse Gene já esta em nós há muito tempo. Os meta-Humanos são nada mais nada menos que pessoas com mais de um Gene. Nosso DNA é feito desses Meta-genes, chamemos assim. Por causa das experiências.

--Ta putinho seu mer.— Ele não conseguiu acabar de falar, pois teve que se defender do ataque forte da Buster. A espada dele estava horizontal, enquanto a minha estava na vertical. As laminas soltavam labaredas imensas. Agora eu estava pouco me lixando se alguém ia ver. Eu queria acabar com ele a todo o custo. Forcei e ele vou para longe, mas parou e veio para cima de mim. Ele fez a espada ficar mais quente e com um corte diagonal de cima para baixo esquerdo, tentou me atingir. Foi inútil. Simplesmente Desviei sua lamina com a Buster sword num golpe vertical de baixo para cima. Isso abriu sua guarda.

--Getsuga—A lamina metálica da Buster sword ficou com uma cor vermelho-sangue e chamas saiam de sua base. Comecei a cortar o meliante com fúria nos olhos. Vários cortes. Nada letal mais tudo muito doloroso. No fim, dei um chute no seu peito, o afastando de mim. Levatei a Buster sword—TENSHOU!—Um raio de energia vermelho e negro surgiu quando eu cortei o ar. Ele nem pode se defender direito. Mas por algum milagre, consegiu.

--Seu monstro!

--...

--Acha mesmo que vai poder me matar assim?!Eu sou um Elite da Organização!—2 dois que estavam vivos também subiram e ficaram do lado dele—Nunca poderá nos vencer

--...

--Não vai falar nada verme?

--Você matou a Ana, minha melhor amiga. Não é digno de ouvir minhas palavras

--Ui, to morrendo de medo.

--Era para estar—quando falei isso, estava a trás dele. Ele nem notou que eu tinha ultrapassado ele. Minha velocidade fora imensa. Ele congelou de medo, mas tentou não mostrar.

--Motherfucker!—gritou o que estava a sua direita. Ele veio com duas pistolas. Atirou freneticamente.

--Sai daqui—após falar isso, meu fogo aumentou novamente. A temperatura fora para 5000°C. As balas nem chegaram a me encostar, derreteram antes.

--Mas o que?—ele parou no meio do caminho.

--Desapareça—guardei a Buster nas minhas costas—KARYUU NO HOUKO!—A bola de fogo foi bastante concentrada. Não era muito grande. Mas era muito quente. O homem derreteu até a morte. Claro, gritando muito.

--ahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!!!

--Seu monstro—falou o líder olhando para os restos do seu companheiro

--Agora eu vou matar vocês!!!HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA!!!—avancei como um louco com a buster sword em mãos. Jogando ela para minha mão direita, deixa-a na horizontal e com o braço esticado. Separei a boomerang e a coloquei na esquerda.

Agora com os dois braços esticados, coloquei fogo nas duas espadas. O da esquerda estava com duas espadas. Katanas para ser mais exato. Ele se colocou na mesma posição que eu e veio na minha direção. Empunhando a Boomerang na frente em linha reta e a Buster em cima da mesma, fez ele pensar que eu tinha juntado as duas. Quando estávamos a 4 metros de distancias. Dei um impulso para cima, e passando pro cima dele, separei as espadas, dando um corte profundo nas suas costas que graças ao fogo, queimaram de forma terrível. Parei e voltei juntando as espadas. Com a Buster sword em mãos, dividi ele em dois, passando a espada por ele. Girei 180° e cortei seu braço direito, para depois enfiar a espada na sua cabeça e arrancando a mesma do resto do corpo.

--Maldito!!!

--Você matou a Ana... Machucou meus amigos...Feriu pessoas inocentes...E me chamou de Bebe. Agora você irá perecer. 

...