Nada Acontece Como Esperamos. escrita por Vitória Horan


Capítulo 33
Apesar de todos os problemas.


Notas iniciais do capítulo

Eu chorei com esse capitulo, sério. Eu espero que gostem dele.



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-Bom dia, lindos maravilhosos e perfeitos do meu coração. – Cheguei perto da mesa.

-O que é que deu nela? Noite foi boa com o namoradinho é?

-Não, o Renan não ficou aqui por muito tempo ontem. Tinha um encontro com o pessoal da faculdade.

-Ih, o universitário te trocou é? – Louis brincou.

-Não. Ele me deixou sair com Harry aquele dia eu o deixei sair ontem.

-Espera. Só eu percebi isso? – Niall gritou.

-Percebeu o que duende?

-A Manuela não negou que o Renan é namoradinho dela!

-Uhuh! – Eles gritaram.

-Agora tá ficando coradinha! – O Zayn me zuou e me fez me sentar em uma cadeira.

-Idiota, eu tenho alguma coisa com ele sim, qual o problema?

-Nenhum. Fico feliz por você, mais tem gente aqui que não pensa como eu. – Zayn sussurrou no meu ouvido. Logo imaginei ser Liam.

-Ei Liam tu tá legal? – Ouvi Niall perguntar.

-Ah? Ah to sim. Eu já vou para o estúdio, bom dia pra vocês. – E saiu.

-Eu falei! – Zayn disse.

-Vocês vão para o estúdio hoje?

-Vamos, mais só até as duas.

-Ótimo, porque eu saio mais cedo hoje, dá para alguém ir me buscar as três?

-Dá sim.

-Tá, sei. Harry e ai como vão as coisas? Tudo um mar de rosas? – Ele riu.

-Mais é claro. Meu dia está claro, o sol brilha os pássaros cantam, meus grandes e lindos amigos estão presentes nessa bela mesa de café da manhã, meu leite está fresco, o pão está quentinho...

-Isso soou muito, muito, muito mais muito gay mesmo! – Niall disse e nós gargalhamos.

-Ih, deu ataque de viadagem é? – Zayn perguntou.

-Aff, calem a boca. Manuela quer carona? – Harry perguntou.

-Me oferece carona pelos motivos errados Harold, mais eu vou aceitá-la. – Ele riu e me levou ao hospital.

-Não pode entrar. Sinto muito. – Eu o parei na porta.

-Mais...

-Tchau Curls. – Ele beijou minha testa e foi embora.

-Manuela, oi. Era o Harry? – Ouvi a voz de Karen e ela se aproximar.

-Era. Mais eu não o deixei entrar. Desculpe-me por isso. É que o Harry raramente se controla, se me entende.

-Tudo bem. Mais não vamos ficar na sala hoje.

-Como assim?

-A senhora Danker pediu para conversarmos com as crianças no quarto delas, ela quer que saibamos mais do que elas realmente tem, sabe? Não vai ter atividades hoje, até porque Nathan está na radioterapia.

-Sério? Está tudo bem com ele?

-Mais ou menos, ele passou mal essa noite. – Ela disse, eu senti preocupação na voz dela. – Vamos logo. – Ela me guiou até um dos quartos.

-Elly, tudo bem?

-Tia Karen, tia Manu! – Ela gritou feliz. – Eu não entendi, por que não estamos na sala.

-Viemos conversar um pouquinho com você está bem? – Acho que ela assentiu. Nós fizemos perguntas básicas sobre a família dela e tudo mais, Karen ia anotando em um papel. Então ela chegou ao ponto em que queríamos.

-Eu tenho alguma coisa aqui dentro.

-Na sua cabeça?

-É o médico disse que é um... Ta... Tu...

-Tumor? – Karen perguntou calma.

-Isso mesmo. Mais eu não posso tirar ele de mim. Ele disse que eu vou morrer, ás vezes dói muito a minha cabeça, mais eu não posso morrer.

-Por que não?

-Porque um dia, Niall Horan me falou que eu vou ser a princesa dele, eu não posso morrer se não ele vai ficar sem eu. – Senti uma dor enorme no coração. Então Elly era aquela garotinha que havia ido pegar autógrafo com ele na London Eye meses antes, quando cheguei a Londres. Sabe quando você sente uma vontade imensa de chorar até os seus olhos caírem? Aquele foi o momento, mais eu não podia. Pelo simples fato de não poder chorar. As palavras da Elly ficaram na minha cabeça pelo resto do dia. Quando ele acabou eu senti desgosto na minha própria vida.

-Manu, oi... Você está bem? – Ouvi Niall. O abracei forte. – O que foi?

-Niall se lembra daquela garotinha que pegou o seu autógrafo assim que vim morar com vocês e disse que queria ser sua princesa, você disse que ela seria então a chamou de princesa e ela quase chorou?

-Mais é claro. Como me esqueceria?

-Pode vir comigo? – O puxei. – vai à recepção e peça para chamarem a Karen. – Ele foi.

-Oi, Manuela... E Niall! – Ela riu.

-Karen, pode nos levar até o quarto da Elly?

-Mais é claro.

-Só espere um minuto. – Fiz uma pausa. – Niall cadê você?

-Aqui. – Senti suas mãos tocarem minha cintura o abracei.

-Niall a garotinha, a sua princesa... Ela tem um tumor cerebral que pode matá-la a qualquer momento, eu descobri isso hoje. Ela disse que sente dor, mais não pode morrer porque você prometeu a ela que ela seria sua princesa e se ela morresse você ficaria sem ela.

-Manuela eu não... – Ele não encontrou palavras.

-Eu só não quero que ela sinta mais dor Niall. Por favor. – Karen nos guiou até o quarto dela.

-Tia Manu, tia Karen... Ei, é o Niall! – Ela disse feliz.

-Oi, princesa, tudo bem?

-Estou mais ou menos. Minha cabeça tá doendo. – Eu sabia o que estava fazendo, sabia que Niall estava muito abalado, eu não queria que ele se sentisse assim, mais ele entenderia.

-E se eu fizer isso... – Ela começou a gargalhar. Acho que ele fazia cócegas nela. – Melhora?

-Niall, se eu for embora... Eu não vou deixar de ser sua princesa não é?

-Mais é claro que não querida. Você vai ser a minha princesinha, só minha para sempre, estamos entendidos?

-Então você me deixa ir?

-Se você quiser ir.

-Você está chorando! – A ouvi dizer.

-Eu... É, estou. Mais vai passar pequena. Vai passar. Você promete para mim que nunca vai esquecer que eu sou seu príncipe não é?

-Claro que não, você é meu príncipe, só meu, para sempre... Certo?

-Para sempre princesa, para sempre. – Ela deveria estar sorrindo. Eles ficaram lá por mais alguns minutos. – Você vai ficar bem, não vai?

-Vou. Já nem dói tanto assim. – Eu o ouvi beijar a bochecha dela.

-Obrigada Niall, eu te amo.

-Eu te amo também princesa, muito.

-Tia Manu, você vem amanhã?

-É claro que eu venho linda. Todos os dias. Até a luz se apagar. – A senti me abraçando. Eu, Niall e Karen saímos do quarto.

-Isso foi incrível! Eu não sei o que dizer.

-Foi uma honra Karen. Apareça em casa.

-Ela vai duende, não se preocupe. – Nós duas rimos.

-Não entendi.

-Ela... Bem, o Harry te conta quando chegarmos a casa. – Eu e Niall pegamos um taxi de volta para casa.

-Niall, você está bem?

-O que vai acontecer agora Manuela? – Perguntou me abraçando, em frente à porta pelos meus cálculos.

-Ela não vai sentir mais dor Niall. – Senti uma lágrima dele. – Ei, vai dar tudo certo.

-É tão ruim. – Ele falou.

-Eu sei duende, mais é melhor do que parece. Essas crianças são felizes, mesmo com todos os problemas elas sorriem, e nós estamos sempre tristes com qualquer coisa boba. É estranho. Elas deveriam estar tristes, mais riem e se divertem, porque acima de todos nós elas sabem que vão um dia. E aproveitam cada minuto do que lhes resta, enquanto nós apenas esperamos algo de interessante para acontecer.


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Notas finais do capítulo

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