Niall:

-Manuela, acorda. Já pousamos.

-Só mais um pouquinho Niall.

-MANUELA! – Berrei, algumas pessoas que ainda estavam no avião nos olharam.

-Niall seu... – E me xingou. O que fez as outras pessoas olharem-nos assustadas.

-Anda logo já estamos em Londres.

-Ai tá! – Ela se levantou. Eu ri. As pessoas fingiram que nada havia acontecido e seguiram suas vidas.

Manuela:

Niall me guiou até não sei onde. Acho que o interior do aeroporto.

-Olha só quem voltou! – Ouvi a voz de Zayn e ele me abraçando.

-Oi príncipe! – Sorri. Ainda no abraço dele.

-Sentiu minha falta é?

-Não. Desculpe, não deu. Foi incrível na casa do Niall ai nem deu tempo de pensar em vocês.

-Sei. – Se eu conheço o Zayn ele olhou para o Niall com aquela expressão de tipo: Você e a Manuela né? Sei. – Se me entendem.

-Para com isso.

-Com o que?

-Com essa cara de malícia pro Niall.

-Como sabe que eu estou com cara de malícia pro Niall?

-Eu te conheço idiota. Agora vamos embora logo que eu estou com fome.

-Finalmente alguém pensou no mesmo que eu. – Niall gritou. – Chega pra lá. – E o senti me abraçando de lado. Voltamos para casa.

Acordei. Na verdade Zayn me acordava.

-Anda logo Manuela, o trabalho.

-Ai tá bom, eu to indo. – Me levantei. Contei os passos até o banheiro e ouvi a porta do meu quarto se fechar. Tomei banho. É eu tomava banho sozinha. Ficou mais fácil quando os meninos o “adaptaram” para mim. Me enrolei na toalha e saí.

-Manuela a roupa ta em cima da cama. – Zayn gritou do outro lado da porta.

-Obrigada. – Eu tateei a cama até encontrar as peças de roupa que ele separara pra mim. Vesti-me e desci.

-Pronta para o seu primeiro dia de trabalho senhorita? – Harry beijou minha mão.

-Estou é com sono, será que as criancinhas vão se importar se eu dormir um pouquinho lá?

-Claro que vão. Trate de ser boa com elas em.

-É óbvio que eu vou ser. Até porque elas devem ser mais comportadas que vocês.

-Sei. – Tomei café e Louis me levou.

-Vem. – Acho que ele parou na recepção.

-Ah, Manuela Frazzen, trabalho.

-Manuela, oi, sou Judith Danker, nos falamos pelo telefone. – A senti tocar a minha mão.

-Prazer. – Sorri.

-E você é?

-Louis Tomlinson, quase irmão.

-Sei. Preparada Manuela? Você vai adorar, as crianças são uns amores. Você vem? – Acho que se referiu á Louis.

-Não. Boa sorte Carrot. Eu te busco mais tarde. – Me abraçou.

-Falou Boo Bear. – Ele riu. A senhora Danker me levou até algum lugar. Eu contava os passos.

-Crianças, essa é Manuela Frazzen, ela vai ficar com vocês.

-Oi Manuela. – Senti vários bracinhos abraçando-me pela perna.

-Oi. Tudo bem com vocês?

-Tudo.

-Ah Manuela essa é Karen, ela vai te auxiliar todos os dias. – Karen...

-Manuela! Oi! – Me abraçou.

-Karen? A Karen do hospital psiquiátrico?

-Isso mesmo. Como vai?

-Bem. Tentando viver sem os olhos. – Ela riu.

-Vou deixar vocês trabalharem. – E dizendo isso ouvi uma porta se fechar.

Eu me sentei em um tapete com a ajuda de Karen.

-Bom, é o seguinte, eu quero que cada um de vocês me digam seus nomes está bem., e venham até mim.

-Sou John. – Um garotinho veio até mim.

-Sou Elly. – Uma menininha se aproximou e me abraçou.

-Eu tenho uma amiga que se chama Elly. – Falei sorrindo. As outras criancinhas se apresentaram. O resto do dia foi muito divertido. Eu conversei com as crianças, eu e Karen cantamos para elas. Eu estava indo embora.

-Vinte e cinco... Vinte e seis... Vinte e sete... – Ai eu vou e esbarro em alguém.