Doce Emily escrita por LittleMonster


Capítulo 8
Capítulo 8 Me arrebenta? Claro, claro.....




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– Uma boate? - disse ela -  Não pode está falando sério. Eu nunca fui a uma. Isso é loucura. - disse Lizzy, enquanto descia pela janela de seu quarto.

Eu sabia que se saícimos pela porta, acordaríamos alguém.

E na casa dos Mitchell,s , o toque de recolher é as oito em ponto. Putos e caretas, eu sei.

– Uma boate é demais! - eu disse - Tenho certeza que você vai adorar. - olhando para os lados, atenta, eu falei: - Anda logo Lizzy! - a apressei - Daqui a pouco alguém aparece, não temos muito tempo antes dos cachorros começarem a latir, ou pior: correr atrás da gente!

– Eu não vou conseguir descer.- ela disse - Estou com medo de cair. - Lizzy declarou, pendurada com as mãos na janela e o corpo suspenso.

Maravilha! Perfeito! Tudo que eu precisava! Uma palavra, 5 letras: P.O.R.R.A. Era só o que me faltava! Me ferrar por causa dessa mula que impacou!

 Se alguém me visse no quintal da casa há uma hora dessas, eu estaria muito fudida.

Não que eu estivesse com medo do que John faria comigo quando me pegasse, mas a intenção não era eu ser pega e me ferrar. A idéia era ferrar a idiota da Lizzy de uma forma bem fudida.

– Pula logo! - quase gritei - Anda, Lizzy! Desce logo, merda! -Tentei não perder o controle para não assustar essa anta. Ela permaneceu parada e calada, rejeitando minha ordem.Vadia. Suspirei. 1,2, 3...De novo:1,2,3...Não perca o controle, não percao controle, não perca o controle...

Respirei fundo.

 Dividida entre deixar Lizzy se estabacar no chão e puxa-la pelos cabelos, acabei estendendo as minhas mãos e disse:

– Pula que eu te seguro. Confie em mim. - Declarei, tentando passar confiança.

 – Confiar em você?! - ela disse - Como eu posso confiar em alguém que tentou me afogar quando tinha apenas 07 anos de idade? Eu nunca vou confiar em você Emily. - ela falou.

– Quanto drama! - segurei o riso preso em minha garganta - Éramos crianças e eu não tentei te afogar. Apenas minhas mãos permaneceram tempo demais embaixo d, água em sua cabeça. Acidentalmente, é claro. - eu disse, tentando não rir pela lembrança.

Lizzy ficou calada de teimosia, acabando com a minha paciência.

Você não vai mata-la. Você não vai mata-la! Você não vai mata-la, eu ficava repetindo a mim mesma. Não estava dando muito certo.

Eu queria mata-la. Agora. De muitas formas. Das piores maneiras possíveis. Cruelmente. Dolorosamnete. Ninguém desconfiaria de mim se Lizzy caísse da sacada de seu quarto, quebrasse o pescoço e...morresse. Tão tentadora essa idéia. Droga! Não posso, disse a mim mesma, tristemente.

Respirei fundo para me acalmar. O Jogo tem que continuar. Serei uma boa jogadora, afinal.

Mordi minha língua que teimava em xingar minha irmãzinha idiota, e sentindo o gosto de sangue na boca pela mordida, amaciei minha voz, dizendo:

 – Lizzy, por favor, eu não vou deixa-la cair, querida. - mordi minha lígua ao dizer ''querida'' - Pense na recompensa de quando estivermos dançando e bebendo feito duas loucas sem se importar se o papai deixa ou não. Vai ser legal! Aposto que nenhuma de suas amiguinhas sem graça, já te ofereceu uma proposta tão tentadora.

Lizzy virou o rosto e olhou pra mim  de lá de cima, prestando atenção no que eu dizia.

 –....mas se você quer continuar sem saber o que é quebrar as regras pelo menos uma vez na vida, pode voltar e entrar por essa janela e esquecer....

– Tudo bem! - disse ela -  Mas se você me deixar cair eu...eu...- Lizzy nem ao menos sabe o que fará se eu a machucar.

A verdade é que ela confia em mim e não acredita que eu faria algo para prejudi-la. Nunca esteve tão errada, a idiota.

– Me arrebenta? Claro, claro, mas agora, anda. - eu disse, esticando os braços enquanto Lizzy se jogava da janela do quarto.





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Continua....


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Notas finais do capítulo

Eaí? O que será que vai acontecer?
Beijos e até...