A Fênix escrita por potterlovegood


Capítulo 7
Dia das Bruxas


Notas iniciais do capítulo

Ai desculpa gente pela demora, mas eu estou com alguns probleminha então provavelmente o próximo irá demorar... Espero que gostem.



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Fred e Jorge estavam muito entusiasmados com o novo poder de Cindy, faziam a garota levitar coisas sempre que estavam sozinhos e com preguiça de se levantar. Já ela estava muito preocupada com aquela carta que seus pais mandaram-lhe. Nela dizia que eles queriam receber cartas de quinze em quinze dias, contando tudo que acontecia em Hogwarts. E estavam convencidos que a menina era realmente filhas deles e, que, por mais que ela tivesse sangue de fênix, a lenda estaria errada, seriam seus únicos pais.

Cindy realmente detestava chuvas, porém, infelizmente ela foi a coisa mais interessante que aconteceu no resto do mês de setembro, além das aulas com Dumbledore, que estavam cada vez mais puxadas. Logo outubro chegou, sem as chuvas cessarem. Fred e Jorge treinavam cada fez mais, fazia chuva ou sol. Chegavam molhados até os ossos, e não demorou muito pare que pegassem um resfriado. Ela achava esse Wood muito louco, sabia que ele queria ganhar, entretanto do jeito que iam os treinos, ele só iria ganhar jogadores gripados.

Gina estava cada vez mais pálida, parecia tão adoentada que teve que tomar a poção reanimadora de Madame Pomfrey para gripe umas três vezes.

Handley, que ainda estava todo enfaixado (um exagero, Cindy apostava que nem doía mais, só estava ainda pelos privilégios, como não fazer os deveres ou ter ajuda e não ir a certas aulas), estava furioso com ela. De algum modo, ele sabia que a culpa fora dela e começou a pregar peças, porém, para sua surpresa, ela revidou, é claro. Tudo começou logo que ele foi liberado da ala hospitalar, o Prof. Flitwick estava revisando o feitiço de levitação e ele levitou, sem ninguém perceber, um pote de tinta e virou na cabeça dela. Desde então, quando um pregava uma peça, o outro pregava por vingança, o outro pregava por vingança de vingança e por ai ia. Obvio que Cindy não conseguiria isso sozinha, para isso contava com os maiores pregadores de peças do mundo, Fred e Jorge, e eles estavam adorando isso. Depois que eles voltavam dos passeios para a aldeia próxima, Hogsmeade, eles traziam muitas coisas da Zonko’s, onde vende-se tudo o que se precisa para uma boa travessura.

*****

Faltava uma semana para o Dia das Bruxas, Cindy e Handley estavam quase em guerra declarada. Ela não podia parar em um lugar sem checar se ele não estava por perto.

– Quando você e o Handley vão acabar com isso? – perguntou Luna, quando estavam sentadas em um dos corredores, no térreo, observando a chuva, em um tempo que tinham depois do almoço, antes de História da Magia, com o Prof. Binns.

– Não sei Luna, eu bem que queria, mas não posso deixá-lo ganhar!- respondeu Cindy, olhando para os lados, verificando se o lugar era “seguro”.

– Eu acho que ninguém vai ganhar. Isso só vai realmente acabar quando alguém se machucar feio! Mas pelo menos a sua última pegadinha foi a melhor até agora. – disse a loira, rindo. O que mais Cindy gostava em Luna é que ela nunca se estressava ou se irritava, mesmo nas horas mais difíceis, ela era calma, sábia e sempre via o lado bom das coisas.

Voltaram a observar a chuva. Até que chegou à hora da aula de História da Magia, que para Cindy poderia mudar de nome para “aula do sono”, por que não tinha nenhuma aula que ela não dormisse, eram chatas e tediosas, sem falar que a voz do Prof. Binns era como sonífero para ela.

*****

– Ai Draco, me empresta dinheiro vai! – dizia Handley, aproximando de Malfoy, que estava sentado em uma poltrona na sala comunal da Sonserina.

– Para que? – perguntou Malfoy, revirando os olhos. – Você já gastou todo o dinheiro que papai lhe deu? Mas como?

– Bem... – disse Handley, meio envergonhado – Na Zonko’s... – disse baixinho

– Zonko’s? Percy, a gente nem vai a Hogsmeade! - disse Malfoy, levantando da poltrona onde estava e entrando no dormitório masculino. Handley acompanhou-o.

– Tenho pedido para alguns alunos mais velhos comprarem algumas coisas para mim, não posso deixar aquela sangue ruim ganhar de mim! – disse Percy.

Draco foi até seu malão e tirou alguns galões.

– Olha só, vê o que você vai fazer hein?! – alertou.

– Você é um quase irmão muito chato sabia? – implicou Percy – Eu sei o que eu estou fazendo, aquela sangue ruim vai ter uma baita surpresa em seu primeiro Dia das Bruxas... - e deu uma risada maléfica.

*****

A noite estava chegando. Cindy estava muito nervosa, seria seu primeiro Dia das Bruxas.

Ela seguiu para o salão principal, acompanhada pelos gêmeos. Quando entrou, a decoração estava toda mudada. Havia muitas abóboras gigantescas, com mais de dois metros de altura, umas seis pessoas ou mais deveriam caber dentro delas.

Dumbledore estava bem na frente, sorrindo, atrás, estavam os outros professores. As mesas estavam cheias de doces, de formas diferentes. O céu estava escuro, chovia forte lá fora, e havia uma neblina, dentro do salão, que deixava tudo mais... misterioso!

– Atenção, todos! – gritou Dumbledore, fazendo o salão ficar em silêncio – Tenho o orgulho de apresentar... Os Esquelétikos!

Um grupo de dez esqueletos com chapéus cucos entraram no salão. A menina ficou boquiaberta. E eles ainda dançavam!

– Não são uns amores? – disse Luna, chegando perto dela.

– É realmente demais, Lu!- exclamou.

E eles dançaram, sapatearam e fizeram acrobacias. Luna estava muito entretida, mas a Cindy não estava bem. Estava faltando alguma coisa.

– Vamos dar uma volta, Luna? – convidou.

– Ah... Eu queria tanto ver os Esquelétikos... – lamentou-se a loirinha.

– Tudo bem, eu vou sozinha... – disse Cindy.

Começou a caminhar, parecia que todo mundo estava se divertindo e que todo mundo estava na festa. Quer dizer, nem todo mundo. Ela percebeu que Gina não estava. Era isso que faltava! Tentou procurá-la, porém a neblina dificultava.

– O que você está fazendo Cindy? – perguntou uma voz atrás dela, era Colin. – Você está procurando o Harry também?

– Harry? Que Harry? – perguntou Cindy, com cara de “Do que você está falando?”.

– Harry Potter né? Existe outro Harry por aqui?- disse Colin, irônico – Eu quero tirar mais uma foto com ele. Vai me dizer que você também quer, hein! Sabia que você também viraria fã dele... Não disse ele é demais e...

– Colin! – interrompeu ela – Não viaja! Eu não sou fã dele, não quero saber onde ele está, nem aonde ele vai! – disse, aumentando o tom da voz – Eu estou procurando a Gina, você viu?

– Ai, não precisava ser grossa!- resmungou ele – E eu vi sim, tá! Ela saiu no início da festa.

Colin saiu furioso. A menina saiu correndo, passando pela porta do salão principal. Alguma coisa em sua mente lhe dizia que Gina precisava de sua ajuda, em algum lugar do castelo.

*****

Handley estava com tudo pronto. Só faltava encontrar a Collins, mas estava difícil, porque a neblina estava cada fez mais densa. Ele avistou Creevey, outro sangue ruim da Grifinória.

– Creevey! – gritou Handley, Colin olhou para ele, ainda estava com raiva.

– O que você quer Handley? – disse, agressivamente

– Calma, calma, Creevey! Só quero saber se você viu a Collins.

Colin sabia por que ele queria. Iria pregar uma peça nela, como sempre, esses dois estavam ainda em guerra. Ele estava com tanta raiva de sua amiga que disse:

– Saiu correndo agora pouco do salão principal, estava atrás de Gina.

– Valeu Creevey! – disse Handley, e saiu correndo do salão principal – Hoje a Collins não perde por esperar...

*****

Harry, Rony e Hermione estavam nas masmorras maiores, em pleno Dia das Bruxas. Harry estava muito arrependido de ter prometido ao Nick-Quase-Sem-Cabeça de ir a sua quingentésima festa de morte. Essas festas eram chatas e tediosas, a comida era mofada e não paravam de atravessar fantasmas. Eram os únicos humanos lá. Rony estava surtando, ou melhor, morrendo de fome. Hermione já achava tudo muito interessante. Depois de mais de meia hora de festa, resolveram ir embora.

– Talvez o pudim não tenha acabado- disse Rony, que corria esperançoso para o saguão de entrada.

Então Harry ouviu.

“... rasgar... romper... matar”.

A mesma voz fria que ouvira na sala de Lockhart. Ela deixava-o todo arrepiado.

Ele chegou perto da parede, e apertou os olhos, entretanto não conseguia ver nada, principalmente porque uma neblina tinha surgido do nada.

– Harry, o que você...?- perguntava Hermione

– É aquela voz de novo, aquela da sala do Lockhart – interrompeu Harry – fiquem quietos por um minuto...

“... tanta fome... tanto tempo... hora de matar...”.

E a voz foi ficando mais fraca, parecia estar se afastando. Parecia que ia para o alto. O medo e a curiosidade se apoderaram de Harry “Como é que ela está indo para cima?” e começou a olhar para o teto. Rony e Hermione não estavam entendendo nada, mas não ousaram falar. “A não ser que...” pensava quando ouviu a voz de novo, só que bem mais fraca:

“Sinto cheiro de sangue... SINTO CHEIRO DE SANGUE! Matar... é hora de... matar...”

– Ele vai matar alguém!- gritou, sem dar atenção para Hermione e Rony, que estavam perplexos. Saiu correndo, subindo as escadas, Mione e Rony iam atrás dele.

Ele parou no último corredor, que não estava coberto de neblina, porém estava escuro, sem nenhuma iluminação.

– Harry do que é que você estava falando? – perguntou Rony, entrando no corredor – Eu não ouvi absolutamente nada...

– Olhem! – exclamou Mione apontando para uma garota na penumbra.

Uma garota, de cabelos crespos e armados estava perto de uma parede. Nessa parede brilhava em tom vermelho-sangue uma coisa que parecia letras. Apertando os olhos, Harry leu:

A CÂMARA DOS SEGREDOS FOI ABERTA.

INIMIGOS DO HERDEIRO, CUIDADO.

Olharam mais para o lado e viram a gata do Filch, Madame Nor-r-ra, pendurada em um suporte de tocha. Estava dura como pedra, com os olhos arregalados e fixos.

O menino pegou a varinha e apontou para a garota.

– Quem é você e o que você fez?

Harry aproximou da garota com a varinha apontada para seu peito. Ao chegar mais perto, percebeu que ela chorava freneticamente. Mione foi se aproximando também, e quando viu seu rosto, espantou-se.

– Cindy, é você?

Atrás deles, uma voz gritou:

– Vocês estão muito encrencados!- era Handley, que ria maleficamente e saiu correndo.

A mão de Harry tremia, contudo ele ainda deixava a sua varinha apontada para a garota. O suor escorria de seu rosto no mesmo ritmo que as lágrimas no dela. Eles começaram a ouvir passos, muitos passos. E logo toda a escola estava ao redor deles. Parecia que Handley tinha avisado a todos que estavam no salão principal.

– Inimigos do herdeiro cuidado! Vocês vão ser os próximos, sangues ruins! – gritou Malfoy, do seu lado, Handley sorria.

Toda essa confusão atraiu o zelador, Argo Filch.

– O que está acontecendo aqui? – então ele parou, e viu Madame Nor-r-ra – Minha gata... Oh Madame Nor-r-ra, o que lhe aconteceu? – seus olhos então pararam em Harry que apontava a varinha para Cindy – Vocês! – berrou – O QUE VOCÊS FIZERAM COM A MINHA GATA? Seus moleques atrevidos, eu vou...

– Argo!- gritou Dumbledore, que abriu caminho na multidão de alunos que estava no local. Atrás dele vinham os outros professores.

– Oh!- exclamou Prof. McGonagall, olhando para a pichação na parede.

– Sr. Potter, abaixe está varinha! – disse o Prof. Snape, rispidamente, logo depois de McGonagall. Harry obedeceu.

– Venha comigo, Argo- disse Dumbledore- Vocês também, Srta. Collins, Sr. Potter, Srta. Granger e Sr. Weasley. – e acrescentou em voz alta- Monitores, levem seus alunos para as suas casas!

– Venham para a minha sala – ofereceu Lockhart- é a mais próxima.

– Muito obrigado, Gilderoy – disse o diretor, acompanhando o professor. O mesmo fizeram a Prof. McGonagall, o Prof. Snape e Filch.

Cindy acompanhou os outros e quando eles passaram por um grupo de alunos que ainda estava ali, ela viu Handley.

– Perdedora! – sussurrou ele- Você vai se dar muito mal...

Entraram na sala escura, Dumbledore colocou Madame Nor-r-ra em cima da escrivaninha. Ele começou a examiná-la junto com Snape e McGonagall. Harry, Rony, Hermione e Cindy sentaram-se, inquietos. Lockhart andava em volta do grupo de professores dando sugestões absurdas. E num canto, Filch soluçava. Harry tinha certeza que se o diretor acreditasse em Filch, ele seria expulso, não só ele, como aquela garota. O que ela estava fazendo lá? E por que estava chorando? Cindy havia parado de chorar, mas ainda tremia. Rony estava muito assustado e Hermione não parava de encarar Cindy.

Finalmente Dumbledore terminou e disse:

– A gata não está morta, Argo. Está petrificada...

– Bem que eu desconfiava! – exclamou Lockhart, interrompendo o diretor.

– Mas como eu não sei dizer. – continuou Dumbledore.

– Pergunte a eles – disse Filch, apontando para Harry e Cindy- O senhor viu o que eles escreveram na parede! Ele sabe que eu sou um... um... um aborto! E ele deve ter contado para ela!

– Argo, nenhum aluno de segundo ano e uma do primeiro teria condições de petrificar alguém! – disse o diretor - Isso é Magia Negra muito avançada!

– Eu nunca encostei um dedo na Madame Nor-r-ra, muito menos sei o que é um aborto! – disse Harry. Não queria ser dedo–duro, entretanto não podia deixar-se ser expulso por algo que não fez. Ele tinha certeza que a garota era a culpada.

– Mentira!- rosnou Filch – Ele viu a carta do Feiticexpresso!

– Se me permite falar, diretor- disse Snape, o moreno tinha certeza que se o diretor ouvisse Snape, ele seria realmente expulso. - Talvez Potter e seus amigos simplesmente estivessem no lugar errado, na hora errada. Mas temos que levar em conta de que eu não me lembro de vê-los na festa de Dia das Bruxas, só vi a Srta. Collins. Por que vocês não estavam lá?

Harry, Rony e Hermione começaram a explicar sobre a festa da morte.

– Mas por que vocês não foram para a festa? Por que estavam naquele corredor? – perguntou Snape

– Porque... porque...- disse Harry, ele achava que não devia contar sobre as vozes, afinal, quem acreditaria nisso?- porque não estávamos com fome...

– Sem jantar – disse Snape com sorriso vitorioso – Não sabia que nas festas os fantasmas ofereciam comida para gente viva.

– E não oferecem, mas nós já havíamos comido antes. Então íamos para a sala comunal, e passamos pelo corredor do segundo andar quando encontramos... – Harry realmente não queria falar, porém era o único jeito de despistar Snape.

– Encontraram... – disse Snape, seu sorriso estava cada fez melhor.

– Eu... – disse Cindy, que tinha passado toda a conversa quieta, o sorriso de Snape se desmanchou ao ouvir a fraca voz da garota.

– Eu não disse!- exclamou Filch

– Deixe-a continuar – disse Dumbledore, calmamente.

– Bem... – suspirou Cindy, tentando se acalmar– Eu estava na festa quando de repente me dei por conta que Gina não estava lá. Colin disse que a viu saindo da festa, então resolvi ir atrás dela. Fui até a sala comunal, a biblioteca, e estava descendo em direção ao salão principal, pois tinha desistido de procurá-la, quando passei pelo corredor do segundo andar e encontrei Madame Nor-r-ra pendurada e a parede pichada. Poucos minutos depois, Harry, Rony e Hermione me encontraram e Harry apontou a varinha pra mim. E depois todos chegaram.

Dumbledore lançou um olhar penetrante para Harry e Cindy. E disse:

– Inocente até que se prove o contrário. Agora, já é tarde e acho melhor vocês irem.

Harry, Rony, Hermione e Cindy saíram da sala aos resmungos de Filch, ele queria que alguém fosse punido.

A menina foi a ultima a sair e fechou a porta. Quando se virou, viu-se com três varinhas em sua mira.

– Nós não caímos nessa sua história, Collins – disse Harry, rispidamente – Venha conosco.

Eles subiram até o quarto andar. Harry na frente, conduzindo, Cindy no meio, Mione e Rony atrás. Harry entrou em uma sala e os outros fizeram o mesmo. A menina sentou-se em uma carteira, com três varinhas apontadas para seu peito.

– Tá, a gente já chegou – disse Cindy – será que dá para abaixar as varinhas?

– Ok, mas nos conte a verdade. – disse Hermione, séria.

– Mas eu disse! – retrucou Cindy

– Ninguém fica tão assustado e nervoso por ver alguma coisa! – disse Harry. Seus olhos verdes encaravam-na com raiva.

– Tá... – disse a garota, sabia que eles não iam acreditar – Eu ouvi uma voz.

A sala ficou uns minutos em silêncio. Harry, Rony e Hermione mudaram suas feições no mesmo instante. Pareciam realmente supresos.

– Eu já havia ouvido essa voz antes – continuou ela, estranhando o espanto deles – É a voz mais fria que eu já vi. E hoje ela disse que ia matar alguém! Eu já tinha procurado Gina em tudo, menos nas masmorras, então vi que tinha uma festa esquisita lá, e resolvi subir. Ouvi a voz e comecei a segui-la. Comecei a chorar e a correr, quando eu cheguei lá já era tarde. Depois vocês chegaram.

– Não acredito! – exclamou Harry- Eu também ouvi a voz!

Agora era a vez dela supreender-se.

– Eu também havia ouvido ela antes, você se lembra, Rony, que eu lhe falei?

– Sim, lembro. - respondeu oruivo, ainda com os olhos arregalados.

– Desculpe, Cindy – disse Harry, estava muito envergonhado por ter julgado-a antes de ouvi-la. Sabia que ela não havia como mentir, os únicos que sabiam das vozes eram Mione e Rony. Ela deveria ter ouvido, e reagiu do mesmo modo que ele.

– Tudo bem – disse Cindy abrindo um sorriso – Vamos?

Todos saíram da sala e foram a caminho da sala comunal.

– Você acha que a gente deveria ter dito o que a gente ouviu, Cindy? – perguntou Harry

– Acho que não, quem acreditaria? Eu jurava que vocês não iriam acreditar – disse Cindy, soltando uma risada.

Chegaram à frente da Mulher Gorda e Hermione disse a senha. Então Cindy parou no meio da porta, trancando o caminho de Rony e Harry, virou-se, olhou para aquele garoto de cabelos negros e rebeldes e disse:

– Acho que Collin tem razão, você é um bruxo realmente especial, Harry. Pena que ele exagera um pouquinho. – sorriu e Harry retribuiu.

Ela entrou na sala comunal, que estava praticamente vazia. Se não fosse por Fred e Jorge que, quando a garota chegou, se levantaram rapidamente e foram abraçá-la.

Eles pareciam nervosos e preocupados, Harry nunca havia visto os gêmeos assim. Despediu-se de Mione e foi para o dormitório, enquanto Jorge, Fred e Cindy ficaram sozinhos na sala comunal.

Quando entrou no dormitório, Rony disse:

– Você viu como Fred e Jorge estavam? Nunca os vi assim! E a Cindy? Essa garota é muito estranha, não acha?

– Não... Gostei dela. – disse Harry, ainda sorrindo e deitou-se.



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