– Katniss, acorda. - senti Peeta beijando minha testa e segurando minha mão.

– Já... Chegamos? - perguntei com a voz sonolenta.

– No aeroporto sim. - ele abriu a porta e saiu do carro esticando a mão para me ajudar a sair.

Saímos do carro e entramos no aeroporto que estava vazio por conta do horário. Me sentei num do bancos e esperei Peeta fazer tudo o que tinha que fazer. Acabei cochilando lá só pela demora de carimbar as passagens.

Depois de muito tempo na fila para ser atendido, Peeta finalmente terminou tudo o que tinha que fazer. Me pegou e fomos para o portão de embarque e logo estávamos no avião.

– Quero ir na janela. - falei andando na frente dele.

– Claro. Todas as mulheres querem. - ele riu.

– Não entendi esse de "todas as mulheres"... - me sentei e inclinei a cabeça para trás.

– Vocês gostam de ver as coisas pequenininhas lá em baixo, não sei qual é a graça. - ele pegou minha mão.

– Toda. - dei um sorriso antes de me apagar em seus ombros de novo.

Acordei e o o sol batia forte na janela do avião, era fim de tarde. Tirei minha cabeça do ombro de Peeta e senti meu pescoço e costas reclamarem. Olhei para Peeta que dormia e resolvi ir ao banheiro. Me levantei com cuidado para não esbarrar nele e fui até o banheiro. Fiz tudo o que tinha pra fazer e lavei o rosto. Retoquei o correivo que Effie colocou na minha bolsa e voltei a me sentar. Peguei um guardanapo e uma caneta e comecei a escrever. Fui me empolgando demais e pedi um caderno para a aeromoça. Escrevi de muitas coisas, da arena, da Capital, de tudo o que aconteceu até agora e mudou a minha vida depois que fui pro Massacre. Depois de muito escrever, vi que tinha feito uma bolha no dedo da mão, então, guardei o caderno na bolsa.

– Se inspirou. - Peeta disse com a voz rouca.

– Sim... Acho que vai ser bom escrever um livro contando tudo. - disse chegando perto dele.

– Vai ser ótimo. - ele sorriu e me deu um selinho.

– Senhoras e senhores, apertem os cintos e desliguem os aparelhos eletrônicos. O avião vai pousar. Bem-vindos ao Brasil. – disse a aeromoça e eu finalmente descobri o destino da nossa viagem.

– Brasil? Sério?! - perguntei sorrindo.

– Sabia que você ia gostar.

Levantamos, saímos do avião e pegamos nossas malas. No portão de desembarque tinha um cara segurando uma plaquinha escrito "Sr. e Sra. Mellark", fomos até ele e ele nos levou até o carro.

– Bom dia. - ele disse entrando no carro e ligando logo em seguida.

– Bom dia. - respondi educadamente. - Onde estamos? - perguntei abrindo a janela do carro e olhando a enorme praia que estava lotada.

– Rio de Janeiro, praia de Copacabana. - ele respodeu.

– Gostou? - Peeta perguntou enquanto me olhava.

– Gostei. - sorri pra ele. - Por quê têm tantas pessoas e essa música alta?

– É carnaval. A época mais movimentada do ano.

– E o que é carnaval? - Peeta riu da minha pergunta. - Eu nunca vim aqui, queria saber o que é...

– Eu li sobre antes de viajarmos. É tipo uma festa que tem no mês de fevereiro e as pessoas comemoram por uma semana. As pessoas se fantasiam e dançam.

– Que legal! - disse animada. - Nós podemos sair? - perguntei com olhos de pidona.

– Claro. - ele disse e o motorista parou.

Saímos do carro e fomos em direção à praia. Tirei a sapatilha e segurei-as em uma mão. Senti a areia macia em meus pés e comecei a caminhar em direção ao mar. A praia estava cheia por mais que fosse de noite e tocava musica alta. Peeta me pegou pela cintura e me levou até a beiradinha da água. Senti a onda vir em meus pés e a água estava bem gelada, mas refrescou. Eu pensei que o Distrito 12 era o lugar mais quente que eu conhecia, até vir pro Rio. Peeta pegou duas conchinhas na areia e me entregou uma.

– Faz um pedido, vira de costas e joga por cima do ombro direito. - ele disse fazendo o mesmo.

Fiz o que ele pediu, mas não sabia que pedido. O que mais eu ia querer? Me casei com Peeta e estou feliz... Então optei por pedir que a minha vida continuasse do jeito que estava. Joguei a conchinha por cima do ombro direito e me virei para Peeta.

– Pronto. - dei uma piscadela para ele e o abracei.

– Vamos? - ele perguntou no pé do meu ouvido.

– Sim.

Voltamos para o carro, com os pés sujos de areia e o motorista nos levou até um condominio fechado numa praia particular. Paramos na porta de uma casa enorme, de dois andares. O motorista nos ajudou a levar as malas pra dentro da casa e então ele teve que partir.

– Qualquer coisa, usem o telefone. - ele disse antes de sair da casa e nos deixar sozinhos.

Andei até a porta enorme que dava de cara para a praia e uma piscina natural na lateral da casa. A sala era enorme com um sofá maior ainda.

– Isso aqui é bem grande. - falei maravilhada com a casa e largando minhas sapatilhas no chão.

– É mesmo. - ele disse no mesmo tom que eu.

Caminhei para fora da casa e parei a beirada da piscina. Abri o zíper na do meu vestido na lateral do meu corpo e deslizei ele por minhas pernas, ficado de roupas íntimas. Entrei na piscina, dei um mergulho e olhei para cima, Peeta me olhava com um sorriso no rosto.

– Vem. - falei chamando ele para entrar juto comigo.

Ele não esperou. Entrou de roupas e ficamos um tempo juntos na piscina até a água começar a ficar gelada demais. Peeta me pegou pela cintura para me ajudar a sair da piscina e ele saiu logo em seguida. Andei para dentro da casa e olhei por mais um tempo.

– Gostou? - Peeta perguntou chegando perto de mim.

– Sim. - falei me aproximando dele também.

Peeta se abaixou a cabeça e eu fiquei na ponta dos pés. Ele encostou a testa na minha, beijou meus olhos, meus nariz, minhas bochechas, mordiscou minhas orelhas e encostou seus lábios nos meus, colocando suas mãos em minha nuca. Coloquei as minhas mãos em seus cabelos, etrelaçandos meus dedos nos fios. Nossas línguas passeavam por nossas bocas, nosso beijo era rápido e necessitado. Dei um impulso e entrelacei minhas pernas em sua cintura, ficando bem próximo e sentindo sua roupa molhada roçar em meu corpo. Peeta foi andando em direção a escada enquanto nos beijávamos e chegamos no quarto, ele me encostou na parede e voltou a mordiscar meu pescoço. Fomos nos beijando em direção a cama, Peeta me jogou nela e se apoiou em seus braços ficando a centímetros de distância de mim. Fui com as mãos nos botões de sua blusa, tirando um por um, sem tirar os olhos dos seus e atacando-a longe. Peeta desabotou a calça ficando só de cueca box vermelha. Ele estava muito excitado e seus olhos não estávam mais azuis e sim negros. Ele foi com as mãos no feixe do meu sutiã e abrindo-o, para jogá-lo em algum canto do quarto. Estávamos molhados e deixamos a cama molhada também, Peeta me grudava mais nele, me fazendo sentir o lençól úmido nas minhas costas. Tinha uma liga na minha coxa, Peeta beijou minha perna direita colocando sua boca na liga e foi descendo lentamente com ela na boca roçando seus lábios na minha perna, me deixando arrepiada e cada parte que sua boca tocava, deixava minha pele queimando. Subiu em cima de mim e beijou meu pescoço, chupando com força e mordendo-o, deixando um rastro de linha roxa até perto de meus seios.

Peeta foi descendo os beijos até o vão entre meus seios, lambendo-o. Ele segurou meus mamilos e puxou-os delicadamente e logo mordiscou meu seio esquerdo, me fazendo arfar e me deixando em chamas. Ele mordiscava e lambia meus mamilos. Peeta foi beijando minha barriga e depois por cima da minha calcinha, olhou para mim e tirou-a lentamente enquanto olhava nos meus olhos. Ele tirou sua cueca, liberando seu pênis ereto. Peeta abriu minha pernas e colocou três dedos dentro de mim.

– Oh Peeta... Isso é muito bom... - joguei minha cabeça para trás enquanto arfava freneticamente e gemia.

Ele massageava meu sexo com seus dedos e girava-os lá dentro.

– Peeta...

Peeta tirou seus dedos e me penetrou bruscamente.

– AAAAAAAAAAAH - gritei alto quando ele me penetrou.

Ele fazia movimentos de vai e vem para cima e para baixo enquanto eu também fazia movimentos de vai e vem embaixo dele, juntando nossos quadris enquanto ele me penetrava mais fundo e mais rápido. Coloquei minhas mãos em seus cabelos e puxei-o para me olhar.

– Eu te amo. - falei perto de sua boca.

– Eu também te amo. - ele sussurrou com a voz rouca.

Logo senti aquela sensação familiar e sabia que logo, logo o climax estava vindo. Joguei meu corpo para frente me agarrando em Peeta, cravei minhas unhas da mão direita em suas costas e minha mão esquerda agarrando o travesseiro. Mordi forte o pescoço de Peeta quando o orgasmo atingiu, caí na cama cansada e perdendo os sentidos por um segundo. Peeta trincou o maxilar e estocou mais algumas vezes, jogou a cabeça para trás e gritou meu nome entre os dentes.

– Katniss!

Peeta saiu de dentro de mim e beijou meu colo, seios, barriga, cada extremidade do meu corpo ele explorou com seus lábios. Sua boca roçava em minha barriga, me fazendo perder todos os meus sentidos, me tirando de mim, me deixando sem pensar em nada. Comecei a sentir uma necessidade enorme e inexplicável de ter Peeta dentro de mim de novo, não sei de onde tirei toda aquela vontade de tê-lo, mas queria ele o mais rápido possível.

– Peeta... Eu te quero......... - falei arfando e me distraindo com seus beijos no final da minha barriga. - Te quero... Agora! - dei um leve puxãozinho em seus cabelos.

Ele não discutiu, logo Peeta estava dentro de mim, só que dessa vez me penetrando mais forte e mais fundo. Apertei minhas pernas mais forte em volta da sua cintura e Peeta apertou minha coxa em resposta, se agarrando na cabiceira da cama com a mão esquerda. Olhei desnorteada para a minha mão que estava na altura da minha cabeça, apoiada no travesseiro tremendo e Peeta levou sua mão livre até ela, entrelaçando seus dedos nos meus e me fazendo parar de tremer. Senti aquela sensação de estar caindo de um lugar bem alto, mas não me importei. A única coisa que me importava naquele momento era ter Peeta cada vez mais pra mim.

– Ahhhhh Katniss... - ele disse mordiscando minha orelha.

Peeta fazia movimentos de vai e vem mais rápido e roçava seu peitoral quente e arrepiado em meus seios, me levando a loucura. Levantei minha cabeça na altura de seu pescoço, o cheiro de Peeta era tão bom que me estimulou a morder forte seu pescoço, minhas mãos caminhavam por suas costas quentes. Minha vontade só ficava mais forte, nada de aliviar. Peguei um travesseiro que estava espalhado pela cama e apertei-o bem forte para tentar aliviar a vontade, mas de nada adiantou. Peeta deve ter percebido o quanto eu o queria e aquilo não estava adiantando muito, então ele me virou, me fazendo ficar em cima dele, segurou minha cintura com força e começou a fazer movimentos bruscos, o que fez minha vontade dar uma aliviada. Coloquei minha boca em sua orelha, mordi seu lóbulo e gemi alto quando ele estocou mais fundo. Peeta foi com uma de suas mãos ao meu rosto e tirou os fios de cabelos suados de meus olhos. Me aproximei para beijá-lo. O beijo era feroz equanto Peeta ainda estava dentro de mim, satisfazendo minha vontade. Nossas línguas tínham um ritmo rápido e sincronizado. Antes de parar de me beijar, Peeta estocou mais forte que da outra vez, me fazendo morder seu lábio inferior e puxá-lo. Beijei seu queixo que tinha uma covinha e acariciei seus cabelos.

Peeta me virou, me deixando em baixo de novo, olhei para ele que respirava com dificuldade e estava suado enquanto ainda investia em mim, sorri com a visão e puxei-o para mais um beijo. Senti um líquido descer por minha intimidade e estremeci. Peeta estocou mais fundo e forte.

– Katniss eu vou... - ele avisou.

– Eu... também... - falei com a voz rouca.

Peeta saiu e desabou em cima de mim, suado, com a cabeça em meu colo. Puxei o lençól para nos cobrir e fiquei passando os dedos nos cabelos de sua nuca. Escutei sua respiração atrapalhada igual a minha e meu coração batia acelerado, fora de ritmo. Peeta levantou a cabeça e me encarou sorrindo torto, seus cabelos bagunçados caíam em seus olhos, passei minha mão em sua testa para tirá-los e eu poder olhar em seus olhos.. Não consegui dizer nada, estava completamente fora de mim. Peeta reuniu forças para levantar de cima de mim e ir até o banheiro. Escutei o chuveiro ligar e fui até lá, colocando sua camiseta, fechando apenas um botão dela.

– Vamos tomar banho juntos. - ele disse com uma certa dificuldade se aproximando de mim, descendo as mãos por minha cintura até chegar o botão fechado e abrindo-o.

Entramos de baixo da água quente e relaxante e Peeta me beijou, suas mãos passeavam por minhas costas e apertavam minha cintura. Dei um pulinho e entrelacei minhas pernas em sua cintura e ele me empurrou, fazendo minhas costas baterem de leve no azulejo gelado. Suas mãos apertavam minhas coxas com força, Peeta me beijava no pescoço e mordiscava minha orelha me fazendo inclinar a cabeça para trás e arfar. A vontade de querer Peeta começou a apertar novamente, não estava cem por cento satisfeita, mas quando fui pedir, não precisei esperar, Peeta já tinha penetrado em mim novamente.

– Oh Katniss... Eu vou... Gozar... - ele ameaçou sair de dentro de mim.

– Não... - falei antes que ele saísse. - Dentro de mim... - falei sem ter controle da minha voz e pensamentos.

Peeta fechou os olhos com força e estocou mais fundo e forte, me fazendo arfar e puxar seus cabelos em resposta. Minha respiração voltou a acelerar e a ficar fora de meu controle. O aperto dentro de mim foi ficando maior a cada investida de Peeta. Senti ele gozar dentro de mim e sair logo em seguida. Desci de seu colo e senti a água bater em meu corpo. Procurei a boca de Peeta e beijei-o delicadamente, mordisquei seu lábio inferior de leve antes de parar de beijá-lo. Peeta desligou o chuveiro, me enrolei na toalha e voltei para o quarto. Ele se deitou e me alinhou em seu peitoral. Estávamos ambos com as respirações aceleradas e descontroladas. Dormi ali, escutando as batidas frenéticas de seu coração em seu peitoral quente e arrepiado.