A Nightmare escrita por nsilvac
Estava sentada bem perto de Peeta que pegou minha mão e não soltou mais. Chegamos enfim ao lugar.
- Vou espera-los aqui Sr. Mellark. – disse o motorista.
- Tudo bem. – Peeta assentiu com a cabeça.
Saímos do carro, Peeta pegou minha mão e me levou para dentro do restaurante que não tinha muita gente.
- Boa noite. – uma moça muito bem vestida nos atendeu. – Nome, por favor. – reserva, Peeta tinha feito uma reserva!
- Peeta Mellark.
- Por aqui. – a moça nos levou até uma mesa de duas pessoas.
Peeta passou minha frente e puxou minha cadeira para eu sentar.
- E então, o que você vai querer? – Peeta estava tão bonito que eu me distraí. – Katniss... – ele chamou minha atenção.
- Hãn... O quê? Oi, desculpa... – sorri sem graça.
- O que você vai querer? – ele me olhou nos olhos.
- Pra falar a verdade... Não sei... – gargalhamos juntos.
- Pode deixar que você vai gostar da mesma coisa que eu. – ele chamou o garçom. – Eu quero dois cozidos de carneiro e esse vinho aqui.
- Anotado, com licença. – o garçom se retirou.
- Eu não sabia que você bebia...
- Vinho Katniss...
Ficamos um tempo esperando a comida até que chegou e nós comemos.
- Isso aqui é a melhor coisa que eu já comi na vida! – disse realmente alucinada com aquele sabor.
- Eu sabia que você ia gostar! – ele sorriu. – Eu já volto. – Peeta levantou e sumiu no restaurante.
Fiquei sentada balançando as pernas, quanto mais rápido terminava o jantar, mais nervosa eu ficava. Terminei de comer e Peeta não tinha chego. Limpei minha boca com o pano que estava no meu colo e continuei esperando. O friozinho na minha barriga estava cada vez mais irritante. Esperei, esperei e nada de Peeta chegar. Me levantei da mesa e fui para a entrada do restaurante onde a mesma moça que nos atendeu, disse que ele já tinha pagado tudo. Sai de lá e fiquei do lado de fora olhando de um lado para o outro e nada.
- Ele foi pra casa senhorita. – o motorista disse abrindo o vidro do carro.
- Ele foi pra casa? – perguntei decepcionada... Peeta não fez isso comigo.
- Ele disse que não estava se sentindo bem e eu levei ele pra casa. – disse ele saindo do carro e abrindo a porta para eu entrar.
- Ah, obrigada... Você pode me levar agora. – entrei e sentei no carro muito, MUITO decepcionada.
Saímos de lá e eu não tinha reparado como demoramos para voltar. Quase uma hora dentro daquele carro e eu não aguentava mais. O motorista parou o carro na frente de outro lugar, uma casa, enorme, muito grande. Ele saiu de dentro do carro e abriu a porta pra mim.
Saí admirada com o tamanho da casa pouco iluminada.
- Onde estamos? – pergunte sem entender nada enquanto sentia o motorista tampando meus olhos com uma venda. – Ei!
- Só estou fazendo meu trabalho. – disse ele amarrando a venda na minha cabeça e me empurrando para frente. – Cuidado aí. – ele disse para eu desviar de umas pedras que tinham no caminho.
- Não estou gostando dessa brincadeira. – eu disse quando não senti mais ele me empurrando.
Escutei o barulho do carro ligando e saindo dali, logo em seguida o barulho da porta abrindo na minha frente. As mãos de alguém pegaram nas minhas me puxando para dentro. A casa era gelada por conta do ar condicionado.
Soltei minhas mãos das da pessoa e as coloquei no rosto descendo para os peitos musculosos. Não tinha mais dúvidas. Era Peeta.
- Por que você fez isso? – perguntei ainda com a venda no meu rosto.
- Isso tudo fazia parte da surpresa. – escutei seu sorriso. – Agora vem... – senti ele pegando minha cintura e me empurrando para frente. – Posso tirar?
- Por favor! – disse sorrindo.
Peeta tirou a venda do meu rosto e pude ver a casa por dentro. Estávamos na enorme sala que tinha uma porta de vidro de frente para uma piscina. Uma escadaria grande que dava para mais dois andares a cima. O lugar estava sem energia, estava iluminada por algumas velas.
- E então? – Peeta perguntou atrás de mim.
- É linda! – sorri admirada com a casa. Me virei para Peeta e dessa vez não precisei ficar na ponta dos pés. Passei meus braços em volta do seu pescoço e olhei em seus olhos azuis. Estávamos bem próximos que eu podia sentir a respiração de Peeta começar a acelerar.
Peeta abaixou seu rosto e encostou os lábios nos meus, abri minha boca e nos beijamos, em sincronia, Peeta explorava meu céu da boca e eu fazia círculos em sua boca. Passei a mão em sua nuca e enrolei meus dedos em seus cachos, Peeta apertou minha cintura me trazendo para mais perto e mostrando o quanto estava excitado. Não aguentei mais e pulei entrelaçando minhas pernas em sua cintura pressionando meu ventre em sua ereção. Peeta apertava minha coxa com força. Ele interrompeu o beijo e foi subindo as escadas para um quarto. Eu beijava seu pescoço e mordia o lóbulo de sua orelha.
- Peeta... Eu preciso de você... - falei sussurrando em sua orelha.
- Calma apressadinha, temos a noite toda... - disse Peeta com a voz rouca.
Peeta me deitou delicadamente na cama e beijou meu colo, chegando no decote. Passou a mão na lateral do meu corpo e eu suspirei com a sensação de borboletas na barriga, Peeta abriu o zíper do meu vestido e o ajudei tirando as mangas e passando-o por cima da minha cabeça, ficando só de lingerie preta.
Peeta beijou meu pescoço descendo para o colo, depois para a barriga, acariciou minha coxa e depois a apertou, mordendo-a. Minha respiração estava acelerada por conta de cada toque de Peeta. Passei a mão pelo seu peito, abrindo os botões da camisa. Peeta se levantou, tirou a blusa e jogou-a no chão, logo tirando o cinto de sua calça. Ajudei ele com o zíper e logo sua calça estava em qualquer lugar do quarto. Ambos estavam de roupa intima, se olhando. Peeta olhou meu corpo de cima a baixo e eu corei.
- Não precisa corar, você é perfeita Katniss. – ele sorriu torto.
- Ti amo - Peeta me olhou confuso.
- Eu também te amo. – respondeu ele.
Então, Peeta abaixou a alça do meu sutiã beijando o meu ombro. Abriu o feixe e tirou-o beijou meu seio e o outro, beijando o meio deles.
- Peeta... – sussurrei seu nome.
- Katniss... Fala pra mim que me ama em outra língua de novo. – a voz de Peeta estava rouca.
- Ego amare. – eu disse em latim.
- Hm latim, I love you. - disse ele.
Nunca me senti tão feliz na vida, naquele momento, não existia os jogos, não existia Snow, só eu e Peeta, juntos. Passei a mão sobre seu membro e Peeta gemeu abaixando a alça da minha calcinha enquanto eu abaixava a sua cueca box branca. Ambos nus. Eu arranhava suas costas e Peeta beijava meus seios. Abri minhas pernas para Peeta ficar no meio delas, ele pegou um pacotinho e colocou em seu membro ereto. Peeta começou a me penetrar e eu gemi arranhando mais forte suas costas e braços.
- Peeta, me ame Peeta. – disse em seu ouvido.
- Sempre.
Então Peeta me penetrou fundo e forte me levando ao delírio, ele foi para trás e voltou, repetindo esse movimento de vai e vem. Coloquei minhas pernas em volta de sua cintura, prendendo-o, sentindo-o mais forte em mim. Então Peeta voltou mais forte e se deitou em mim, suando e arfando. Ele saiu de mim, mas continuou em cima, me olhando e eu corei de novo.
- Eu te amo Katniss. – ele disse perto da minha boca.
- Eu te amo Peeta. – eu disse passando a mão em sua testa tirando os fios de cabelo suados e o beijei.
Peeta me olhava e me devorava com seus olhos.
- Vou preparar nosso banho. – disse ele saindo de cima de mim.
“Banho? Que banho?”, pensei. Me enrolei no lençol e fui atrás de Peeta até o banheiro. Quando eu entrei, vi uma enorme banheira, com espumas e pétalas de rosas. Peeta sorriu olhando para mim e entrou na agua borbulhante, sorri, tirei o lençol e Peeta me olhava de cima abaixo enquanto eu entrava na banheira. Fui para perto dele e ficamos ali, aninhados, brincando com a espuma, com as pétalas, nos beijando.
A banheira estava quase sem espuma e nossos dedos enrugados. Peeta ficou atrás de mim e começou a fazer massagem nas minhas costas. Ele tirou os cabelos da minha nuca e beijou. Eu estava cansada e dolorida.
- Peeta, estou cansada... - falei fazendo beicinho.
- Ok Kat, vamos sair.
Saímos da banheira, nos secamos e saímos do banheiro. Peguei a camisa de Peeta e vesti. Me deitei ao seu lado com a cabeça em seu peito.
- Boa noite minha Katniss. – disse ele. – Te amo.
- Também te amo.
Acordei no dia seguinte com cheiro de pão fresquinho, abri os olhos e vi Peeta com sua calça do dia anterior e uma bandeja de café da manhã.
- Acorda dorminhoca, temos uma reunião com Snow hoje... – disse ele sentando na cama ao meu lado.
Soltei um resmungo e Peeta riu. Comemos nossos cafés em silêncio, não tinha o que falar.
- A noite passada... - Peeta começou.
- Foi incrível... - falei interrompendo-o.
- Sim... Maravilhosa. – ele olhou pra mim e sorriu.
Terminei de comer meu café e me deitei na cama de novo. Mais silêncio se seguiu.
- Não quer ir? – perguntou ele já em cima de mim.
- Não... – murmurei puxando ele para me beijar.
- Hm, mas temos que ir. – disse ele interrompendo o beijo e levantando. – Te espero lá em baixo. – disse ele saindo pela porta.
Me levantei e procurei meu vestido pelo quarto, ele estava longe. Peguei ele do chão e vesti e comecei a procurar meu sapato que só achava um pé.
- Cadê essa porcaria? – disse olhando de baixo da cama.
- Katniss, você vai demorar? – gritou Peeta do andar de baixo.
- Não! – gritei de volta.
Não deu um segundo e Peeta estava de volta ao quarto.
- O que você perdeu? – perguntou ele agachando ao meu lado.
- O outro par dessa coisa. – mostrei o sapato para ele.
- Está lá em baixo. – ele disse tentando segurar um sorriso.
- Lá em baixo? – perguntei confusa.
- Sim, ontem... Você... – ele tentou segurar o sorriso, mas não conseguiu.
- Eu deixei lá? – comecei a rir junto com ele.
Saímos do quarto e já estávamos prontos para deixar o lugar quando percebi que Peeta estava sem camisa.
- Opa, minha camisa? – perguntou ele olhando para mim.
- Aqui. – estendi para ele.
Peeta trancou a casa e entramos no mesmo carro que me deixou lá na noite passada.
- Bom dia Sr. Mellark. – disse o motorista. – Se divertiram?
- Bastante. – disse Peeta sorrindo e me deixando com vergonha.
Peeta pegou minha mão, eu encostei em seu peito e acabei dormindo. Acordei e meu pescoço doía.
- Chegamos. – Peeta disse levantando minha cabeça de seu peito.
- Onde estamos? – perguntei olhando a grande casa do lado de fora.
- Pedi para ele nos deixar na casa de Snow, porque estamos atrasados. – Peeta disse abrindo a porta do carro e saindo.
Sai do carro e um medo começou a se instalar pelo meu corpo. Agora, medo de quê? Medo de Snow. Sim, eu Katniss Everdeen estava com medo dele, e não era pouco não. Entramos pelo grande portão da casa e vi que tinham pessoas esperando na porta da frente da casa. Espremi os olhos e reconheci Annie, Johanna, Finnick e Cato parados do lado de fora. Eu e Peeta apertamos o passo até lá.
- Vocês demoraram! – disse Annie sussurrando.
- Desculpa Annie... – disse Peeta. – Pegamos trânsito para voltar.
- Ninguém mandou saírem para brincar ontem de noite. – disse Johanna.
- Você é tão engraçada! – menti.
- Então, quem vai tocar? – perguntou Peeta.
- Eu... – respondeu Finnick e percebi sua cara de medo.
Finnick tocou a campainha da casa e esperamos alguém abrir. Esperamos um tempo até que uma senhora de cabelos brancos atendeu. Era a governanta.
- Ah! Vocês chegaram! Sejam bem vindos! – disse a senhora simpática. – Por aqui.
Cruzamos uma grande parte da casa até chegarmos na sala onde uma mulher muito bonita estava sentada no sofá. Morena de cabelos compridos e lindos olhos. Nos sentamos no grande sofá a sua frente e ela ficou nos encarando. Observou cada um de nós e estendeu o braço para nos cumprimentar.
- Muito prazer, sou Mags, mulher de Snow. - O quê? Aquela mulher devia ser uns trinta anos mais nova que ele.
- Prazer. – dissemos juntos.
- Snow já vai descer. – disse ela arqueando uma sobrancelha quando viu Finnick com uma linha na mão. – O que ele está fazendo?
- Nada! – Annie atropelou as palavras tirando a linha da mão de Finnick.
- Hm. – a moça era séria e muito elegante. Vestia roupas finas que valorizavam cada parte de seu corpo.
Escutamos alguém descendo as escadas e tossindo. Snow apareceu atrás da moça e parou na porta.
- Vocês estão aqui... – ele disse com voz de nojo.
- Eles estão esperando a um tempão. – disse Mags levantando e mostrando o quanto era alta.
- Tudo bem. – disse Snow.
Mags deu um beijo em Snow que quase me fez vomitar naquele sofá que devia custar no mínimo mais caro que tudo na Capital.
- Me chame se precisar de ajuda. – Mags saiu da sala fechando a porta.
Snow caminhou até o sofá e sentou olhando para nós sem falar nada. Pegou uma faca que guardava junto do cinto da sua calça e ficou revirando ela nas mãos.
- E então, o que você quer com a gente? – as palavras saíram de novo da minha boca fazendo Annie me dar um cutucão com o cotovelo.
- Você acha mesmo que eu ia deixar o plano de vocês ser um sucesso? – engoli um seco quando ele disse isso.
- Que plano? – perguntou Finnick fingindo não saber de nada.
- VOCÊ ACHA QUE EU SOU IDIOTA? – Snow gritou enfiando a faca na mesa de madeira que tinha na sua frente. Olhamos um para os outros e vi o medo nos olhos de todos, até mesmo de Johanna.
- Você não é idiota. – eu não conseguia me segurar mesmo! Annie me deu outro cutucão me fazendo olhar para ela. Annie me olhava com fúria.
- Vocês vão se arrepender por terem brincado comigo, VÃO SE ARREPENDER! – Snow gritou furioso.
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Créditos a Myprerrogative que escreveu a NC e dedico esse capítulo pra theaninhaaaaaaa :)