As Quatro Casas De Hogwarts - Ano 2 escrita por Larissa M


Capítulo 1
Capítulo 1 - No Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Yay, estou de volta! Nem demorei tanto. Macarrão, sinto lhe informar que você não vai ficar mt feliz cmg no final desse capitulo... kkkkkkkkkkk Aproveitem!



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O verão daquele ano passara ligeiro. Como prometido, os seis amigos haviam mantido tanto contato quanto puderam. Daniel Potter, agora com 12 anos de idade, se sentava na janela de seu quarto, apoiando a cabeça no parapeito da janela, a espera de uma carta. Seus braços estavam cruzados embaixo do queixo, e ele havia se sentado na cadeira de sua escrivaninha. Ícaro estava solto pelo quintal, e voava pelas proximidades, por vezes mais perto do dono. Parecia sentir o mesmo tédio que Daniel.

Como morava em um povoado bruxo no meio da Inglaterra, Dan não precisava se preocupar em ser visto por trouxas. Podia mandar cartas à vontade, fazer seus deveres sem medo de visitas e até mesmo jogar Quadribol no quintal de casa. Porém, o que ele mais sentia falta estava longe de seu alcance: a presença de seus amigos. As cartas podiam ser o suficiente para eles trocarem novidades e manterem o contato, mas Dan ainda sentia falta de falar pessoalmente com todos.

No dia em questão, estava esperando uma resposta de Ellen à carta em que ele enviara há alguns dias. Não houvera nenhum sinal da coruja até então. Daniel bocejou mais uma vez, já entediado de ver o mesmo cenário repetidas vezes.

Enquanto assistia ao por do sol, Daniel se lembrou de Nathan, e em como o garoto possuía uma atração em especial por tirar fotos do céu ao crepúsculo. Dan não tinha nenhum irmão, por isso geralmente passava suas férias na quietude de sua casa. Conhecia alguns vizinhos que também estudavam em Hogwarts, mas não tinha interesse em falar com eles. O melhor de suas férias fora mesmo quando seus primos (bruxos) vieram passar algumas semanas em sua casa, e quase todo dia havia uma partida de Quadribol sendo jogada no quintal. Claro que eles tinham que improvisar as bolas e aros, mas ao menos uma eles já possuíam: o antigo pomo de ouro de Dan. Enfeitiçado para se manter nos limites dos terrenos da casa, o pomo de ouro se tornara uma de suas maiores distrações enquanto passava férias por ali. Ao menos, Daniel pensava, estaria bem preparado para enfrentar Ellen no ano seguinte, e para tentar o teste para apanhador da Grifinória.

Já distraído com seus pensamentos, Daniel mal notou quando uma coruja veio se aproximando pelo sol poente. Já estava mesmo na hora de ele receber a resposta de Ellen...

Animado, e deixando o tédio para trás, Daniel acolheu a corujinha de Ellen e retirou delicadamente a resposta atada à suas pernas.

Penn voou para dentro do quarto de Daniel, pousando na escrivaninha a espera de algum afeto da parte do garoto. Distraidamente, Dan se sentou de volta na cadeira e se pôs a afagar a cabeça de Penn.

Com a mão livre, abriu o envelope e iniciou a leitura da carta de Ellen.

Dan,

Boas notícias. As férias já estão chegando ao fim, e logo vamos ter que passar no Beco Diagonal para comprar o material escolar. Meus pais concordaram em me levar no sábado ainda dessa semana, e eu gostaria que fossemos todos nós nos encontrar nesse dia. Sabe, seria bem mais fácil combinar com todo mundo num lugar inteiramente bruxo; e também porque cedo ou tarde teremos de passar lá antes que o ano letivo comece. Podíamos nos encontrar no Caldeirão Furado às 13, e a partir dali seguir para as compras. Que tal?

Espero que você esteja bem. Eu só pude mandar a carta há pouco tempo, porque os trouxas que moram por aqui já estão começando a questionar o motivo de tantas corujas (na verdade, é apenas Penn, Ícaro ou Marni) passarem pela minha casa. Meus pais já me pediram para parar de mandar tantas cartas, mas eu já expliquei a eles que ou é isso, ou eu fico isolada pelo resto das férias.

Foi ótima aquela sua ideia de fazer a assinatura do Profeta Diário. Fica muito mais fácil acompanhar o mundo bruxo, mesmo estando onde estou. Ah, falando no Profeta, eu li outro dia que vai ter o lançamento da nova vassoura, Golden Firebolt, no Beco Diagonal, na Artigos de Qualidade para Quadribol, justamente no sábado em que eu queria ir! Eu mandei um recorte do artigo, caso você não tenha visto.

Mande sua resposta logo; não importa quantas corujas os trouxas notarem que passaram por aqui.

Abraços, Ellen.

P.S.: Eu perguntei o mesmo para os outros, mas a única que me respondeu foi Alice. Ela disse que ela e Erick estarão lá no dia.

P.S.²: Por favor, dê água e comida à Penn. Ela está quase me matando a bicadas quando eu lhe peço para enviar mais uma carta.

Erguendo o rosto da carta, Daniel olhou para Penn, que inocentemente virou a cabeça de lado, pedindo mais afagos. Fazendo um gesto de desaprovação, Daniel encheu novamente a gaiola de Ícaro com comida e água, assim como Ellen pedira, e colocou a corujinha da amiga dentro. Olhando para fora, Dan não viu sinal de Ícaro, então constatou que deveria ter seguido para outro lugar. Afinal, já era noite, e a coruja possivelmente tinha ido caçar.

Daniel, então, desceu as escadas, animado, para comunicar a seus pais a proposta de Ellen. Tinha quase certeza de que a resposta seria positiva.

Dias depois, numa tarde quente de sábado, Ellen se sentava em uma das mesas empoeiradas do Caldeirão Furado, junto de seus pais. Tomás, que ela julgou ser quem atendia a todos ali, viera de trás do balcão, com um pano de prato, mais sujo do que a própria louça, pendurado nos braços. Ele abriu um simpático sorriso quando os três se sentaram; achara por um momento que estavam só de passagem para o Beco Diagonal. A carência de clientes ultimamente o fizera tratar todos com cada vez mais respeito. Olhando ao redor, Ellen viu que apenas uma bruxa com cara de poucos amigos se sentava perto do balcão, e um pequeno grupo de bruxos jogava um jogo desconhecido a um canto.

O dono do bar, no entanto, ficou desapontado quando Ellen respondeu por seus pais que estava só esperando por amigos; não gostaria de se servir de nada. Ele logo retornou a seu lugar habitual, e continuou a “limpar” copos desanimadamente.

Não tardou muito, Ellen notou o contorno de mais três bruxos que se aproximavam do bar pela janela demasiadamente gordurosa e empoeirada. Esperava que fosse Alice, ou Ryan, que eram os únicos puros-sangues do grupo. Depois, se lembrou de que Ryan fora passar as férias na casa de Nathan o mais cedo que pôde. O garoto havia prometido dar mais detalhes sobre como fora o reencontro com seus pais e irmão. Não deveria ter sido fácil.

Tocando a sineta, a porta se abriu mais uma vez, e um casal de bruxos, acompanhado de uma garota baixinha e loira, entrou no Caldeirão Furado. Alice perpassou os olhos pelo ambiente, a procura de algum dos amigos. Quando notou Ellen, esta já estava de pé, indo alegremente em sua direção.

- Ellen! – Alice exclamou, encontrando a amiga para um abraço.

Tanto Ellen quanto Alice apresentou seus pais para os da outra, fazendo com que eles se sentassem juntos na mesma mesa em que Ellen estivera antes. Tomás, mais uma vez, olhou esperançoso para o grupo recém-chegado. Porém, num gesto educado, o pai de Alice recusou a oferta silenciosa. Estavam ali só para conversar e mais tarde ir ao Beco Diagonal.

A situação na mesa, parar dizer o mínimo, se formou numa atmosfera fora do comum. Ambos os bruxos e trouxas se estranhavam; os costumes diferentes se chocavam um com a outro, uma vez que os pais se sentavam numa mesa como se pertencessem a um só grupo. As únicas que pareciam mais a vontade ali eram Alice e Ellen. Apesar das muitas cartas trocadas durante as semanas, as garotas ainda tinham assuntos a serem falados.

À medida que o tempo ia passando, cada um dos amigos ia chegando ao Caldeirão Furado. Depois do terceiro grupo a vir ali, Tomás parecia ter perdido as esperanças de um novo cliente, e se sentava carrancudo, até deixando sua limpeza de lado.

Ryan e Nathan chegaram logo depois de Alice. Tanto as garotas quanto os garotos se cumprimentaram efusivamente. Apenas a mãe de Nathan vinha acompanhando os garotos. Seu pai era trouxa, e havia tido complicações com a mãe dele depois que descobrira sua verdadeira origem. Atualmente, Nathan não tinha notícias do pai.

Depois dos dois, chegaram Daniel, e logo depois Erick. O último viera por aparatação, assustando ambos os pais de Ellen ao aparecer no meio do bar acompanhado de um primo, já bruxo maior de idade.

O grupo se cumprimentou e se dividiu em dois: pais e filhos. Atravessaram o muro, e por fim entraram no Beco Diagonal.

Apesar de já ter estado ali antes, Ellen não conseguiu conter um sorriso ao vislumbrar mais uma vez a beleza particular do lugar. Ao contrário do ano passado, agora estava acompanhada de seus amigos bruxos, e centenas de vezes mais segura de estar ali. Acostumara-se com o mundo bruxo, e sempre se sentia mais a vontade quando estava nele.

Daniel notou o sorriso de contemplação que se formava no rosto de Ellen, e não pôde deixar de retribuí-lo a amiga. Ele teve que admitir para si mesmo que o lugar era, de fato, exuberante aos olhos de quem não estava acostumado.

As impressões causadas nos novos visitantes variavam de intriga e curiosidade até espanto e admiração. As ruas e ruelas que formavam o beco eram recheadas de artefatos mágicos, por vezes empilhados numa desarrumada pilha, ou espantosamente bem arrumados em prateleiras empertigadas. As vitrines brilhavam de tantas cores, exibindo coisas que os trouxas mal podiam imaginar que existiam no mesmo mundo que eles. As pedrinhas gastas do pavimento mal eram vistas, com tantos bruxos que transitavam por ali. A época de início de ano letivo era uma das piores para se fazer compras no Beco Diagonal, diziam as experientes mães de alunos bruxos. Elas podiam reclamar, no entanto adoravam uma visita àquele lugar.

- Aonde vamos primeiro? – perguntou Ryan, olhando ao redor do Beco.

- No Gringotes, é claro. – respondeu Alice. – Como você pretende comprar sem dinheiro?

A ida ao banco dos duendes demorou um bom tempo. Precisavam apanhar dinheiro no cofre de cada um, exceto Ellen, que trocou o dinheiro trouxa no saguão e ficou esperando pelo retorno do resto.

Terminado os afazeres no banco, o grupo se dividiu mais uma vez. Os pais se encarregaram de comprar os livros na Floreios e Borrões (o Sr. e a Sra. Green entregaram os galeões necessários para os pais de Alice, e aguardaram para se despedir da filha) enquanto os outros seguiam para Madame Malkin.

Ellen se deixou ficar para trás, com o intuito de se despedir de seus pais. O casal abraçou a filha alternadamente, verbalizando as mesmas recomendações de sempre. Porém, já estava tudo acertado. As malas de Ellen iriam por magia para a casa de Alice, e, exatamente no dia primeiro de Setembro, às 11h., ela estaria seguindo para Plataforma Nove e ¾ , a caminho de Hogwarts. Após terem sido feitas as últimas recomendações, os pais de Ellen se despediram, e rumaram a caminho do mundo trouxa, onde ficavam muito mais à vontade.

Juntos de novo, o grupo dos seis amigos andava alegremente pelas ruas do Beco. Daniel conversava com Ellen e Erick sobre Quadribol; Alice, Nathan e Ryan se entretinham em outro assunto, andando a poucos metros dos primeiros. Não tardou muito, Alice chegou ao assunto que ela, e todos os outros, estiveram querendo perguntar a Ryan desde que esse retornara a casa.

- Ryan, como foi com seus pais? – ela perguntou delicadamente.

Ryan desviou o olhar para o pavimento, sem responder. Nathan também não olhava diretamente para Alice. Era claro que Ryan contara tudo a ele.

- Alice, eu não estou querendo desviar do assunto, juro. Mas podemos esperar até depois de Madame Malkin? Não acho que o meio da rua seja um lugar muito bom para se conversar... Podemos passar no Florean Fortescue depois. Aí eu prometo que vou falar tudo. Para todos vocês. – ele indicou com a cabeça o resto do grupo, que ia a frente sem se dar conta do assunto dos outros amigos. – É complicado. Eu prefiro explicar calmamente e em pessoa a escrever uma carta.

- Eu entendo. – Alice respondeu compreensiva. – Vamos. Eles estão quase chegando lá.

A ida à Madame Malkin foi rápida. A eficiente dona da loja tirou a medida de todos em pouco tempo, e logo as vestes estavam compradas e empacotadas para o novo ano em Hogwarts.

Ellen e Alice queriam ir para Floreios e Borrões checar qual seriam seus novos livros, mas foram impedidas pelos garotos a sequer se aproximar da loja. Contrariadas, elas passaram direto pela loja e seguiram em direção à loja de Quadribol. O único argumento que conseguiu arrastar Ellen para longe da loja de livros foi o de que uma nova vassoura estava sendo exibida na vitrine de uma loja a poucos passos de distância.

O típico tumulto que se formava ao redor de uma loja quando esta oferecia um novo produto era exatamente o que estava acontecendo na Artigos de Qualidade para Quadribol. Desde os pequenos até os mais velhos se aglomeravam ao redor da loja, esperando ver a vassoura e compará-la as demais. Porém, eram poucos que saíam com a vassoura nas mãos.

Quando conseguiram um espaço, Daniel, Ellen e Erick puderam ver a nova Golden Firebolt. Não se sabia como, mas cada vez mais os fabricantes daquelas vassouras conseguiam fazer com que elas ficassem mais rápidas, mas reluzentes e, mesmo apenas vendo-as, pareciam mais confortáveis. Era exatamente o que os três poderiam querer. Por hora, nem Daniel nem Ellen tinham certeza se entrariam para o time de Quadribol, e um confiava mais no outro do que em si mesmo. Porém, se entrassem ou não, uma vassoura daquelas eram tudo o que podiam desejar.

Enquanto os três debatiam suas opiniões sobre a nova vassoura, os demais se desviam do tumulto na vitrine e entravam na loja (estranhamente vazia) para passar o tempo.

Nem Alice, nem Nathan nem Ryan se interessavam muito por Quadribol, mas tentavam se distrair com os diferentes artigos que encontravam pela loja. Vassouras em exibição, um kit para cuidados com vassoura, livros como: Quadribol Através dos Séculos eram apenas algumas das coisas que eles encontravam por ali. Nenhum dessas chamou especial atenção deles. Inconscientemente foram se aproximando do balcão, onde alguns bruxos escolhiam produtos ou encomendavam vassouras.

- Quanto é a nova Golden Firebolt? – Alice ouviu um dos homens perguntar, e achou a voz estranhamente familiar. Que pessoa que ela pudesse conhecer estaria ali, na loja de Quadribol?

Mesmo assim, não se virou, e continuou tentando se concentrar na leitura de Quadribol Através dos Séculos. Nathan e Ryan estavam do lado dela, mexendo nas prateleiras.

- O senhor é pai de algum aluno de Hogwarts? – Alice supôs ser o vendedor, perguntando simpaticamente.

- Na verdade, eu sou professor da escola.

O livro que estava segurando caiu das mãos de Alice. Reconhecera o ínfimo dono daquela voz, que estava a poucos passos atrás dela.

Sem ousar se virar, para não ser reconhecida, (o barulho ecoara pela loja quase vazia, e podia atrair olhares indesejáveis) Alice rapidamente recolheu o livro no chão, e enfiou-o de qualquer jeito na prateleira. Sob os olhares intrigados que Ryan e Nathan lançavam para ela, Alice fez um gesto para ficarem quietos antes que denunciassem sua presença, e depois apontou discretamente para trás de si.

Mesmo de costas, o professor Hunnigan foi reconhecível aos dois.

- Finjam que estão procurando alguma coisa por aqui. Vou ver se consigo ouvir algo do que ele está falando. – seu sussurro foi quase imperceptível.

Discretamente, Alice começou a caminhar para a direita, se fingindo de interessada nos livros que via a sua frente. Não lia um sequer título que passava os olhos, mas o que importava era a impressão de que estava. A garota apurou os ouvidos, na esperança de captar algo que justificasse aquela situação.

- Bem, o pedido do senhor vai demorar um pouco para ser realizado... Estamos recebendo várias encomendas dessa mesma vassoura; você sabe, dia de lançamento. – disse o vendedor, checando alguns papéis debaixo do balcão.

- Sei perfeitamente. – respondeu Hunnigan.

- Hm, devemos levar algumas semanas...

- Não há problema. Só precisarei delas quando o período letivo começar.

- É surpresa para a escola? – perguntou o vendedor.

- O diretor está ciente de tudo. – O professor falou, com o tom de quem não quer conversa.

Entendendo que seu comprador não era do tipo que fala muito, o vendedor se calou, e continuou a cuidar da burocracia. Alice havia quase chegado ao fim da prateleira, e o início do balcão, mas ainda mantinha seu disfarce. Arriscou um olhar para o seu professor, que por sorte ainda estava de costas. Hunnigan retirava galeões sem cessar de uma pequena bolsinha de couro, que parecia demasiado pequena para suportar a quantidade de moedas.

Sem querer arriscar mais, e achando que já soubera de tudo o que podia, Alice voltou com passos rápidos em direção a Ryan e Nathan, e os puxou pelo braço em direção à saída.

Apenas quando os três alcançaram a rua movimentada foi que Alice se virou para trás, para ver se havia algum sinal de Hunnigan. Provavelmente o professor ainda levaria algum tempo para efetuar a compra, mas logo estaria passando ao lado deles.

- Aonde estão Dan, Ellen e Erick? – Alice perguntou irritada. Achou-os ainda a olhar a vassoura, quase que hipnotizados. Ela deixou Nathan e Ryan para trás, embora esses não parassem de perguntar o que ela havia ouvido.

Sussurrando no ouvido de Ellen, Alice disse:

- Tenho novidades. Eu acho que você vai querer ouvir.

- Sim, sim... – Ellen respondeu, sem realmente prestar atenção.

Alice beliscou-a com força, dizendo:

- O que há com essa vassoura? Está enfeitiçada para não deixar ninguém tirar os olhos dela?

Dessa vez, os três que estavam olhando a vassoura se viraram para Alice, por fim percebendo a urgência nas palavras dela.

- Eu acho que vocês três vão querer saber de certo professor dentro de certa loja de Quadribol. – Alice falou, apontando para o interior da loja. Os três se voltaram novamente para a vitrine, porém dessa vez não para encarar a vassoura, mas para ver além dela: no balcão aos fundos da loja, era visível a silhueta de Hunnigan, inconfundível mesma aquela distância.

- Uau, o que ele está fazendo aqui? – perguntou Ellen, se virando para Alice.

- É isso que eu vou contar a vocês. Venham.

De trás dos três, Ryan comentou, desgostoso:

- Justo quando eu tinha pensado que os problemas com Hunnigan estavam parados...


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Notas finais do capítulo

e então? reviews? mereço morrer? acho q n, senao vcs nunca irão saber do misterio MUAHAHA