Bleach - The World escrita por Yoshiro Nakayama, Naomi Cipriani


Capítulo 7
Six Flowers Bloom - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Aqui mais um capítulo... como não tenho muita coisa pra escrever aqui, espero que gostem do capítulo =)



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Ichigo olhou para o céu. A tempestade não iria demorar a cair.

– Tem certeza que não quer que eu te leve? – Megumi, a irmã de Masaki, perguntou. – Já vai chover.

– Não, tudo bem, nós sempre viemos a pé, de qualquer forma. Vamos ficar um pouco, além do que, Yuzu e Karin não parecem querer sair daqui agora.

– Como quiser. Cuide delas... E de você também.

Depois de um longo abraço, Megumi voltou para seu carro. Ichigo a viu partir com receio. Agora só restavam suas irmãs e ele.

Quarenta e nove dias se passaram depois da cremação de Isshin. Então a família e os amigos próximos do médico foram ao cemitério, numa grande colina, não muito longe da casa do defunto, para colocá-lo na terra. Agora que a urna estava perto do túmulo de Masaki, todos pensavam que ele iria descansar ao lado de sua mulher, Masaki. Mas isso não consolava Ichigo. Ele era o único que sabia que aquelas cinzas eram somente de um pobre ‘gigai’.

Yuzu, ajoelhada diante do túmulo, chorava baixinho. Karin, não muito longe dali, apenas mantinha a cabeça baixa. Nenhuma lágrima saía de seus olhos, como sempre. Ela exibia a mesma apatia na morte da mãe, mas Ichigo sabia que um dia ela não iria mais aguentar.

Seus pensamentos vagavam, agora ele pensava sobre seu novo status de shinigami. Ele falhou ao proteger sua mãe, e não pôde fazer nada para salvar seu pai. Pior, os dois morreram tentando protegê-lo. Ele só era um peso, e sua fraqueza causou seu fim. Mas, graças a seu pai, agora ele tinha o poder de proteger as pessoas à sua volta. Ele já tinha deixado seus pais irem, isso não iria acontecer com suas irmãs. Por isso, durante esses quarenta e nove dias ele treinou intensamente com Rukia. Mas seu nível não o deixava feliz.

A shinigami explicou que sua energia espiritual era enorme, mas ele não conseguia manipulá-la corretamente. Mas ele ainda estava bom. Estando acostumado a lutar, aprendeu rapidamente o hakuda, concentrando reiatsu em seus braços e pernas para a luta corpo a corpo. Rukia disse que os professores não explicavam muito sobre corpo-a-corpo no treinamento iniciante para shinigamis, mas comentou que ela já sabia lutar mesmo antes de entrar na academia de shinigamis.

Antes de prosseguir, Rukia quis trabalhar a manipulação de reiatsu, para que Ichigo não fosse dominado por sua própria energia. Ela começou a ensinar kidô a ele, que era uma das especialidades da shinigami. Mas, ao contrario de Rukia, Ichigo era um desastre, ele filtrava muita energia, o que fazia o encantamento explodir. Nenhuma esperança desse lado...

Rukia persistiu por algum tempo, mas como estavam cansados de manipular reiatsu, ela preferiu trabalhar o Hohô, também conhecido como “combate com os pés”. Ichigo ainda não conseguia usar o Shunpô, o que era normal, em tão pouco tempo.

Quanto à zanpakutô, Ichigo ainda não tinha se comunicado com ele. De acordo com Rukia, dado o nível de sua reiatsu, não era normal. Alguma coisa na sua energia bloqueava a comunicação entre ele e sua katana.

Mesmo assim, ele tinha um grande domínio sobre kêndo e karatê, e agora seus reflexos estavam melhores. Rukia disse que em pouco mais de um mês, suas capacidades de luta eram superiores às de um recém-graduado da Academia, mas Ichigo ainda não estava satisfeito.

Ele ainda não se sentia capaz de proteger alguém. Mas, estava fora de cogitação pra ele perder mais alguém. Seus pais mostraram a importância de sempre estar presente para proteger sua família, e os dois foram vítimas da fraqueza de Ichigo. Mas ele não deixaria mais isso acontecer.




Nuvens cinzentas cobriam o céu desde o início da manhã, mesmo assim eles resolveram comer fora. Aproveitando a ausência de Ichigo, Tatsuki decidiu se reunir com Mizuiro, Keigo e Chad a fim de discutir como estava Ichigo. Inoue a acompanhou e Chizuru a seguiu. Rukia veio logo atrás, e o fato de Tatsuki não questionar era porque sua relação com Ichigo a intrigava.

Todos os sete procuraram um lugar onde pudessem comer em paz, e Rukia propôs a primeira coisa que se passou por sua cabeça.

– O que acham do telhado? – ela disse, como se aquilo fosse normal.

– No telhado?! – todos os humanos exclamaram surpresos.

A shinigami não entendia a reação dos outros. Na Soul Society todos sentavam nos telhados, não havia problema algum. E como ninguém subia ao telhado do colégio, ela pensou que lá eles poderiam ficar tranqüilos... Pensando melhor, se ninguém nunca ia, talvez fosse proibido.

– Hey! Até que não é má ideia! – Keigo disse.

Rukia deu seu mais belo sorriso à Keigo, fazendo com que ele quase se afundasse em lágrimas.

– Do que ‘cê tá falando? E se pegarem a gente? – perguntou Tatsuki, cruzando os braços.

– Sinto muito, eu disse isso sem pensar... – Rukia abaixou a cabeça, sentindo-se desconcertada.

– Vamos, Arisawa! – exclamou Keigo, dando uma piscadela para Tatsuki. – Vai ser tão legal! Imagine… A adrenalina que vai percorrer seu corpo, o suor que correrá por suas costas...

– De qualquer forma, não vamos pra brincar, Asano! – o tom seco da voz de Tatsuki acalmou Keigo.

Ele corou e começou a se sentir culpado por quase esquecer seu amigo. Tatsuki nem se importou e minutos depois, estavam todos no telhado.

Rukia não participou muito da conversa, sendo oficialmente a que menos conhecia Ichigo. Mas ela ouvia atentamente, curiosa pra saber o que os amigos dele pensavam. Afinal, ela viveu quase a mesma coisa, e ajudar Ichigo era sua prioridade. Ela também estava consciente de que Ichigo a admirava. Sua semelhança com Shiba Kaien não parava de atormentá-la, mas a relação que a unia à Ichigo era talvez mais intensa do que sua relação com seu antigo superior, mesmo eles se conhecendo há pouco tempo.

Uma cumplicidade natural nasceu naturalmente entre os dois. Rukia estranhamente não se sentia confortável com alguém tão rápido. E o inverso também acontecia. Seja em combates ou no cotidiano, os dois se pareciam com velhos amigos que conheciam perfeitamente um ao outro. Rukia aprendeu a compreender a personalidade do garoto do jovem, e o carinho e o respeito que sentiam um para com o outro pareciam tão sólidos, como se pudessem durar séculos.

Ela se virou violentamente com o barulho do trovão.




Era só uma questão de tempo até que começasse a chover. Ichigo andava até suas irmãs até que ele sentiu. A reiatsu de um hollow. Ele se virou, mas não via nada. Ele pegou a pílula de Kon e a engoliu, seu corpo agora sendo ocupado pelo Mod Soul, enquanto ele surgiu em seu corpo espiritual vestido de shinigami.

– Leve as garotas pra casa. Rápido. Fique com elas até eu voltar – disse Ichigo, já segurando o cabo da espada.

– E você?

– O hollow está sozinho. Se ele tentar seguir vocês, eu irei atrás dele. Rukia com certeza vai vir, mas se chegar mais hollows, chame-a pelo celular.

– Ok. Boa sorte.

– É você que vai precisar, Kon – com a expressão preocupada, Kon assentiu.

Em alguns minutos Yuzu, Karin e ele tinham saído do cemitério. Ichigo conhecia a força de Kon, ele não poderia protegê-las se houvesse vários adversários.

Ele correu para a floresta, segurando sua katana com as duas mãos. Seu inimigo estava lá, ele sentia, mas era impossível ver sua energia precisamente. E a reiatsu que ele emitia era incomum. Mais ‘suja’ que a dos hollows normais, mas estava contida, era menos agressiva.

Em um segundo, Ichigo se virou bruscamente. Era impossível...

– Ichigo...

Uma brisa fria esvoaçou o cabelo da mulher, como para assegurar-lhe de sua identidade.




Indiferente ao vento frio que começou, Rukia se levantou de uma só vez, alarmada. Dezenas de hollows vinham em sua direção. Ela os via pular de um telhado a outro, vindos de todo lado. Quantos eram? Seu Soul Pager não apitou. Não era possível...

– Kuchiki? O que foi? – Tatsuki perguntou, percebendo a expressão preocupada da Shinigami.

– Vão embora. Rápido.

Sem perder tempo, ela pegou e engoliu a pílula de Chappy. Seu corpo espiritual agora olhava para seu gigai, enquanto ele dava um belo sorriso. Merda de publicidade.

– Leve-os para longe daqui, rápido!

– Kuchiki-san?!

Rukia não teve tempo de ir atrás dos hollows, porque o grito de Inoue a paralisou. A ruiva tinha uma expressão chocada. Ela podia ver a shinigami?

– Mas o que... O que ‘tá acontecendo...

– Hé Hime! Tudo bem? – os outros humanos ainda não perceberam nada, então Rukia deveria ser rápida.

– Chappy, rápido! – Ela disse antes de se distanciar com shunpô, atirando os hollows para si.

Um segundo depois, três hollows atacaram o lugar onde ela estava.

O vento, bem mais forte agora, dispersou rapidamente a nuvem de poeira que se levantou após o impacto.




As folhas mortas pareciam dançar em volta da silhueta feminina que estava no meio das árvores.

– Mamãe…

O braço de Ichigo que segurava sua zanpakutô agora pendia levemente, sua expressão era confusa e chocada.

Sua mãe estava lá, diante dele... Seu belo sorriso iluminava seu rosto. Sem uma palavra, ela se aproximou de Ichigo, como se ela flutuasse graciosamente. Quando ela estava a apenas um passo dele, ele recuou e apontou seu zanpakutô para ela.

– Não se aproxime!

– Ichigo… Sou eu... Eu sei que você me reconhece... Confie em mim...

– Não! Minha mãe foi morta por um hollow! A alma dela foi destruída!

– Minha alma sobreviveu, Ichigo. Olhe, sou eu.

– Se é mesmo você, porque eu sinto o reiatsu de um hollow?!

– Se eu sou mesmo um hollow, então me ataque – em um piscar de olhos, a mulher estava sobre Ichigo. Mas ele era incapaz de atacar. Ele segurava sua espada, e só isso. – Você já não parece mais tão seguro de si...

Ichigo reagiu e imprensou-a contra a árvore.

– Desgraçado! Chega de usar a imagem da minha mãe! Volte a sua aparência verdadeira e lute...

– É mais fácil negar a verdade do que a aceitar, não é mesmo? – essas palavras doeram mais do que um tapa. Ele largou a mulher e recuou. – Ainda mais quando essa verdade nos coloca diante de nossos crimes.

A voz ainda era dela, mas a entonação... Aquilo não podia ser sua mãe.

– Surpreso ‘Chibi-chan’? Mas eu tenho o direito de ficar com raiva de você. Foi você que me matou, não?

Ela o chamou de ‘Chibi-chan’. Era o apelido que ela deu pra ele quando ele era pequeno. Essa mulher sabia tanto assim sobre ele? Antes que ele pudesse reagir, a mulher começou a avançar em sua direção, ele só conseguiu recuar.

– Está fugindo, meu filho? Além de ser um assassino, é um covarde também? Você queria tanto que não fosse eu, não é verdade? Então ouça bem... Eu nasci em Osaka e morri, por culpa sua, em Karakura. O único elogio que fiz ao seu pai foi que seu jeito de fumar era bonito. Você tem uma cicatriz na perna direita desde os sete anos porque Tatsuki te derrubou em cima de uma pedra. Há seis anos atrás, 17 de junho, você foi correndo perto de um rio causando minha morte. Mas eu não posso te perdoar porque, há mais ou menos 50 dias atrás, você também provocou a morte de seu pai!

O sorriso desapareceu de seu rosto e só se via ódio. Ele nunca viu sua mãe com essa expressão. Nunca ouviu sua mãe falar tão friamente com ele. Nunca pensou em vê-la outra vez... Só que dessa vez...

– Nunca imaginou que nós pudéssemos nos encontrar desse jeito? Você sempre me imaginou sorridente e cheia de amor por você? Sério mesmo? Você é tão ingênuo. Esperava mesmo que eu te perdoasse depois que você matou a mim e seu pai?!

Um relâmpago cortou o ar, iluminando o rosto pálido de Ichigo.




O trovão praticamente não cobria o rugido dos hollows.

Hadô no sanjû ichi: Shakkahô!

Uma bola de energia vermelha se formou na mão da shinigami e foi de encontro ao primeiro hollow que se desintegrou instantaneamente. Surpreso, o segundo não teve tempo de desviar a lâmina da espada que se fincou no meio de seus olhos, fazendo-o desaparecer também. Quando ela atacara o terceiro, vinham mais em cima dela. Ela só podia lutar.

Sode no Shirayuki!

Eliminar três hollows num ataque coordenado era uma coisa. Lutar contra um grupo, que atacava ao mesmo tempo e impedia qualquer estratégia de se estabelecer, era outra. Em poucos segundos, Rukia já estava sobrecarregada. E os estudantes ainda estavam no teto, assim, no meio do perigo.

– Kuchiki-san!

Inoue estava entrando em pânico vendo Rukia sendo agredida por dezenas de monstros mascarados. Mas nenhum de seus amigos parecia ver a mesma coisa que ela. Tatsuki e Chizuru tentavam acalmá-la, mas ela não as escutava. A Kuchiki normal, que estava de uniforme, estava falando com ela também, mas ela não prestava atenção.

– O que… é isso? – Chad tinha os olhos fixos na Shinigami que lutava em pleno ar.

– O quê? – Keigo perguntou, seguindo o olhar do colosso.

– Lá em cima.

– O que é…

– Parece que tem algo se mexendo, mas não dá pra ver direito. – Interveio Mizuiro.

– Vocês acham que foi isso que atacou o chão?

A Soul Candy estava confusa. Os seis humanos pareciam conseguir ver que estava acontecendo alguma coisa lá em cima, e isso não era normal.

– Vocês podem vê-los?

– Como assim?

– Eu consigo! – Inoue se virou para ela, tremendo nos braços de Tatsuki. – Quer dizer, eu os vejo bem!

– Eu...

Chappy não teve tempo de pensar. Um hollow apareceu atrás de Orihime, atraído pelo reiatsu que ela emitiu, já que ela conseguia distinguir completamente os seres espirituais.

– Cuidado!

A Soul Candy se precipitou, mas alguém o antecipou. Chad, vendo uma coisa não muito clara ir atrás de Inoue, Tatsuki e Chizuru, projetou-as para o chão. Mas ele também tomou o lugar delas.

Rukia gritou quando o braço do hollow perfurou o braço do colosso. Ela arregalou os olhos e sentiu partindo, antes de voltar de repente à realidade.

Ele foi projetado violentamente no chão, e sentiu uma coisa em seu peito. Era uma corrente fixa em seu tórax. Ela o ligava a seu próprio corpo, jogado ao chão. Ele não teve tempo de questionar nada. Um gigante monstro branco estava na sua frente e o olhou com seus olhos vazios.

Rukia só tinha demorado demais a agir.

Some no mai, Tsukishirô!

Três gigantes colunas de gelo apareceram ao redor dela e de seus adversários. Eles não prestaram atenção e continuaram a ir atrás dos adolescentes, quando as três colunas de gelo explodiram em milhares de fragmentos, tão cortantes quanto sua própria espada. Os hollows rugiram. Rukia sabia que só tinha alguns segundos antes dos hollows se recuperarem. Ela usou o shunpô para sair dali.

Hadô no yon: Byakurai!

Um raio de luz branca surgiu de seus dedos e atravessou a máscara do hollow que ameaçava Chad. Em um instante, ela tinha cortado um grande circulo no teto ao redor do grupo. Eles, surpresos ao sentirem o chão caindo, gritaram, mas Rukia sabia o que estava fazendo.

Bakudô no sanjû nana: Tsuriboshi!

Um fio de luz azul surgiu abaixo do pedaço do teto que estava caindo, parando no meio do colégio. Os adolescentes se machucaram um pouco, mas pelo menos estavam vivos.

Rukia recomeçou a lutar. Seus adversários eram numerosos, ela estava sobrecarregada, os ferimentos se acumulavam. Os hollows estavam agindo estranho. Seus ataques pareciam coordenados. Só que era impossível para hollows normais lutar em equipe. Mas todos eles tinham marcas verdes no corpo. Era provável que uma terceira pessoa os controlasse. Mas a tenente não teve tempo de pensar sobre isso.

Ela deu um grito, sentindo uma dor aguda perfurar suas costas. Garras rasgaram suas costas, e fizeram-na cair no telhado. Ela rolou sobre si mesma e tentou se levantar após esse impacto, mas o hollow se jogou sobre ela, que só teve tempo de evitar um golpe fatal antes que ele a prendesse no chão. A shinigami estava imobilizada sob o corpo da criatura que levou sua boca aberta em direção à shinigami.

Mas Rukia não tinha sobrevivido por mais de cem anos num dos piores lugares do Rukôngai, quando ainda era criança, para terminar como uma tenente rasgada por hollows de base. Carregando instintivamente sua mandíbula de reiatsu, ela mordeu a garganta do hollow com força. Ele sufocou, e ela aproveitou para empurrá-lo e se levantar. Ela deixou-o agonizar no chão e usou shunpô para chegar no céu, evitando os outros hollows. Eles foram atrás dela, mas ela estava atacando com grandes golpes de espada.

Um reverso a jogou pra trás, ela logo se recuperou e se inclinou rapidamente para evitar um golpe que poderia tê-la decapitado. Quase com o mesmo movimento, ela usou sua lâmina, e a criatura prendeu a lâmina entre os dentes. Um soco e ela quebrou a caixa torácica dele. Depois, inclinando-se sobre o próprio ombro, ela foi projetada acima dos hollows. Sua mão esquerda segurava seu cotovelo direito.

Hadô no sanjû san: Sôkatsui!

Uma explosão de chamas azuis brotou de seus dedos. No mesmo instante, várias flechas azuis vieram ao encontro de mais hollows, fazendo-os desaparecer.

Rukia se virou. Ishida, ainda com o uniforme do colégio, seu arco na mão, olhava para Rukia friamente desde o telhado.

– Ei, Kuchiki, eu pensei que você era uma vice-capitã do Gotei 13.

– Ishida! Eu preciso que você tire os outros daqui e que vá ao cemitério! Ichigo precisa...

– Os outros não estão em perigo, e o Kurosaki só está lutando contra um adversário. Você precisa mais de mim do que eles.

– Como você…

– Os quincys têm uma boa percepção de energia espiritual.

– Mas você não me odeia?

–... Não vou deixar você morrer na minha frente, Kuchiki – ele levantou o arco, apontando para os hollows, e prosseguiu: – Não foi assim que eu fui criado.

Um relâmpago iluminou o céu enquanto a luta recomeçou.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e.. o papo de sempre, galeree! Comentem aí pra gente saber se vocês estão gostando!