Little Things escrita por Deh Cullen


Capítulo 4
Capítulo Quatro - Family


Notas iniciais do capítulo

E depois de todo mundo se apaixonar por esse casal em Rules, eu vim aqui postar o capítulo final ): Pois é...
Espero que gostem.
A gente se fala mais na N/A! Divirtam-se ;*



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“O que é uma família senão o mais admirável dos governos?”

Henri Lacordaire

A respiração ia e vinha lentamente, os olhos fechados, os braços ligeiramente dobrados embaixo da cabeça, um leãozinho de pelúcia bem no meio deles. As cobertas se encontravam extremamente emboladas no corpo dela, o cabelo formando uma bagunça no travesseiro.

A luz daquela bela manhã de sábado adentrava o quarto, passando pela janela um pouco aberta e pelas cortinas. Porém, nem mesmo isso acordava a bela garotinha que se encontrava deitada na cama.

O abajur, lilás com cor de rosa, ainda estava aceso, mesmo já sendo de manhã. A porta do quarto estava entreaberta, os chinelinhos dela encontravam-se logo ao lado da cama.

E ela não dava indícios de que iria acordar tão cedo.

Só que no quarto ao lado, um garoto de sorriso torto, cabelos castanhos e bagunçados, tinha outros planos. Ele desceu da cama, os olhos muito castanhos tentando entender o que o relógio queria dizer. Balançou as mãozinhas enquanto tentava se lembrar do que a mãe tinha explicado, tantas vezes que ele chegou até a enjoar.

Quando por fim conseguiu entender que se passava das oito e meia da manhã, sorriu ainda mais. Seus pés cobertos pelas meias encontraram os chinelos e os calçaram, antes de abrir a porta do quarto e seguir pelo corredor. Arrumou sua blusinha verde de pijama meio amarrotada e se cobriu com a capa preta que trazia consigo. Pegou a máscara também e colocou, finalmente empurrando a porta do quarto da irmãzinha mais nova.

Encontrou-a deitada na mesma posição de sempre: deitada de lado, abraçando ao leãozinho que tanto adorava e com a cabeça apoiada nos bracinhos pequenos demais. Caminhou até a sua cama e se escondeu debaixo dela, tendo que tampar a boca por alguns segundos, quando o riso quis escapar. Ciente de que isso a assustaria muito – graças às histórias que ele tanto contava a ela – esticou seu braço e começou a puxar a coberta.

No começo, não obteve nenhum resultado; sua irmã continuava dormindo profundamente. Porém, não desistiu. Continuou a puxar toda a coberta, até que ela caiu no chão.

- Mamãe? – A voz de sua irmã soou pelo quarto. – Papai?

Rindo baixinho, Matthew começou a empurrar o colchão com força, fazendo-o levantar um pouco. Ele se escondeu com a capa e a máscara, sabendo que sua irmã olharia.

Dito e feito, alguns segundos depois, ele viu seus cabelos e seu rostinho aparecendo, os olhos muito verdes de repente arregalados.

Então ela pulou da cama, levando seu leãozinho de pelúcia consigo e saiu do quarto, as lágrimas tomando conta de seus olhos, os lábios começando a tremer.

- Bicho papão – murmurou, olhando para a porta do seu quarto, esperando que o bicho fosse sair de lá e a atacar.

Sabendo que não podia voltar para o quarto, caminhou hesitantemente até o quarto logo à frente; o quarto dos pais.

Bateu à porta durante alguns segundos, sempre se virando para trás, fitando a porta do seu quarto com medo. Vendo que seus pais não atendiam, ergueu a mão e girou a maçaneta levemente.

Tornou a fechá-la após entrar, vendo seus pais adormecidos na cama. Mordeu o lábio inferior, exatamente como sua mãe vivia fazendo, seus olhos voltando para a porta.

Com o papai ali, o bicho papão não a atacaria, certo?

Relaxando e sorrindo um pouco, ela caminhou até a poltrona que havia ali, subindo nela com dificuldade e se encolhendo. Apertou seu leãozinho, Buddy, contra o peito e tornou a fechar os olhos, o sono aos poucos tomando conta.

Edward acordou meia hora depois, bocejando. Abriu os olhos e sorriu ao fitar a esposa ainda adormecida. Rolou um pouco na cama, percebendo que já eram nove da manhã.

Então, seus olhos bateram na poltrona que ficava no canto do quarto e se fixaram na pequena garotinha, que se encontrava encolhida e adormecida, seu leãozinho com ela.

Franzindo a testa, Edward se levantou da cama, caminhando até a poltrona. O que Lucy estava fazendo ali?

Com cuidado, ele a ergueu no colo, sorrindo quando ela se acomodou no colo do pai, sem largar seu leão. Começou a caminhar em direção à porta do quarto, pronto a levá-la para o seu.

Porém, antes que fizesse isso, Lucy acordou.

- Não, papai – murmurou ela. Edward a fitou, vendo-se ali no rosto de sua filha com facilidade.

Enquanto Matt era quase uma cópia fiel da mãe, Lucy era a sua.

- O que houve, gatinha? – indagou, voltando para a cama. Sentou-se ali, ajeitando a filha no colo. – Por que você veio dormir na poltrona do papai e da mamãe?

- Bicho papão, papai – sussurrou. – No meu quarto, debaixo da cama.

Edward segurou um sorriso. Lucy sempre achava que tinha um bicho papão debaixo da sua cama.

- Oh, querida – disse –, o bicho papão não vai fazer mal a você... Sabe por quê?

Ela negou imediatamente.

- Porque ele sabe que o papai ia ficar bravo. – Edward ajeitou uma mechinha do cabelo da filha. – Ele sabe que eu não gostaria.

Ela assentiu rapidamente.

- Mas eu tenho medo, papai – sussurrou. – Eu não posso ficá aqui com você e a mamãe um pouquinho?

Isabella de repente não conseguia mais segurar o riso, seu corpo tremendo violentamente contra a cama. Virou-se para o marido e a filha caçula, sorrindo.

- Ei, princesa – disse. – Mas é claro que você pode ficar aqui com a gente. Só que eu quero beijo primeiro.

Lucy pulou do colo do pai, caindo ao lado da mãe e dando um beijo no rosto dela. Edward e Isabella trocaram um olhar e sorriram.

- Matt já acordou? – Bella indagou, enquanto acariciava os cabelos da filha caçula. – Ele está quieto demais.

Lucy arregalou os olhos verdes, abriu a boca e se virou para o pai, mostrando sua carinha assustada de novo. Edward segurou o sorriso, sabendo exatamente o que ela estava pensando.

- O bicho papão, papai – murmurou. – Ele pego Matty.

Bella riu baixinho.

- Pode ficar tranqüila, princesa – sorriu. – Seu irmão está bem, tenho certeza.

Ela assentiu rapidamente, sua expressão ficando mais tranquila. Puxou seu leão para o colo, apertado as orelhas dele.

- Não quero ir plo meu quarto – sussurrou. – Bicho papão tá lá ainda.

Edward, sorrindo, levantou-se da cama. Ele já estava acostumado a ir até o quarto da filha e fingir que procurava por um bicho que não existia. Depositou um beijo na testa das duas mulheres da sua vida e saiu do quarto.

Adentrou o quarto da filha caçula, pegando o cobertor dela que estava no chão. Procurou atrás da porta, olhou no closet da pequena e então, por fim, olhou debaixo da cama. Havia apenas uma capa preta ali. E imediatamente ele entendeu tudo.

Suspirando pesadamente, puxou a capa e saiu do quarto, caminhando para o do lado. Bateu à porta e entrou logo em seguida, encontrando seu filho de cinco anos enrolado nas cobertas. Revirou os olhos, porque sabia que Matthew estava fingindo para não levar bronca.

- Matthew – disse, sua voz firme –, vamos lá, eu sei que você está acordado.

O filho mais velho suspirou e se sentou na cama, olhando para o pai com aqueles lindos olhos castanhos que tinha herdado da mãe. Ele os arregalou quando viu a capa nas mãos do pai.

- Desculpa – pediu. – Eu só queria brincar um pouquinho.

Edward suspirou.

- Filho, você sabe que sua irmã tem medo – murmurou. – E eu já te pedi para não fazer isso, né?

- Eu sei, pai. – Ele puxou as perninhas para si, seus cabelos bagunçados apontados para todos os lados. – Mas é que a Lucy se assusta fácil... É divertido.

Edward colocou a capa na cadeira do filho e voltou-se para ele, seus olhos muito sérios. Desde que Lucy começara a falar que tinha medo de bicho papão, escuro e outras coisas mais, Matt vivia aprontando com ela.

- Não é certo e você sabe disse – disse de forma séria. – Por isso, mocinho, nada de vídeo-game hoje, entendeu?

- Mas pai!

- Não adianta discutir. – Ele se aproximou e depositou um beijo na testa do filho, bagunçando seus cabelos logo em seguida. – Agora vai escovar os dentes do jeito que o papai te ensinou, ok? Vamos tomar café logo em seguida.

Matt suspirou baixinho, mas assentiu. Pulou da cama e saiu do quarto, caminhando até o banheiro que havia no corredor. Edward revirou os olhos, agora sorrindo um pouco, e voltou para o quarto. Lucy estava sentada na cama, os olhinhos presos na porta. Sua mãe se encontrava escovando os dentes no banheiro.

- Achou, papai? – indagou a filha, se pondo de pé na cama.

Edward rapidamente a puxou para o colo, sabendo que a filha era tão desastrada quanto a mãe. Ela em pé na cama, junto com cobertas espalhadas, definitivamente não era uma boa ideia.

- Não tem bicho papão, querida – riu baixinho. – Papai procurou e você pode ficar tranqüila agora.

A menina assentiu, sorrindo para o pai. Esticou-se, seus bracinhos abraçando-lhe pelo pescoço e depositando um beijo estalado na bochecha dele.

- Obligada, papai – riu. – Você é o mais melhor papai do mundo todo!

Edward sentiu seu coração se encher de felicidade e amor. Ele não conseguia ainda acreditar que era casado com a mulher de sua vida e que ela havia lhe dado os maiores presentes que podiam ter.

- Você é a melhor filha do mundo também, gatinha – sorriu. – Mas não existe mais melhor, ok?

Ela assentiu, seus cabelinhos balançando enquanto movia a cabeça. Sorrindo, Bella fitou os dois do banheiro, mordendo o lábio inferior com força. Viu os dois saírem do quarto, com Edward anunciando que ela iria escovar os dentes, e voltou-se para o espelho, começando a pentear os cabelos.

Edward havia ficado incrivelmente feliz com a gravidez e o nascimento de Matt. Sempre estava lá para ajudar a esposa a cuidar do pequeno durante a noite, mesmo depois que sua licença acabou e ele teve que voltar a trabalhar. Se propôs a aprender a trocar a fralda, ajudava com as cólicas noturnas que o bebê tinha e depois dos seis meses, quando começou a se alimentar com algo sem ser o leite materno, ele sempre estava disposto a ajudar nessa parte também.

Completaram um ano de casamento quando o bebê tinha cinco meses. Ele ficou um fim de semana com os avós paternos e Bella e Edward passaram uma semana em uma pousada, aproveitando o tempo juntos.

O tempo foi passando, logo o filho deles completou um ano e depois dois anos. E foi realmente uma surpresa – mais uma vez – para Bella quando ela descobriu que estava grávida novamente: de um mês e meio.

Se na primeira gravidez ela havia ficado um pouco assustada por não saber o que esperar, como Edward e a família iriam agir, como iriam lidar com um bebê, agora sua única preocupação era como iria fazer para cuidar de duas crianças. Matthew tinha pouco mais de dois anos e três meses, Edward e ela trabalhavam.

Contou ao marido poucos dias depois que descobriu, seguindo a mesma ideia da primeira vez. Comprou outra camisa com um bebê desenhado, mas dessa vez mandou escrever “em poucos meses serei o caçula da casa, papai”. Arrastou Edward para o Central Park e mostrou a camisa para ele.

E ele simplesmente não pôde ficar mais feliz, principalmente que desde que soubera da segunda gravidez da esposa, começou a torcer para que viesse uma menina. Rosalie e Alice haviam tido filhos também. Louis, filho de Rose e Emm, era apenas um ano mais novo que Matt e Lucca, filho de Alice e Jasper, era dois anos mais novo.

Então, ele realmente queria uma garotinha. Ele queria a caçulinha dos Cullen.

- Imagina? – Bella se lembrou, ainda no banheiro, do que o marido tinha dito a ela naquela noite. – Nossa filha vai ter três homens para protegê-la quando for uma adolescente. Isso vai ser ótimo!

Contar para a família, novamente, foi bem tranqüilo. Todos se divertiram com Edward conversando constantemente com a barriga, falando que o bebê tinha que cooperar e mostrar o sexo logo da primeira vez, assim como o irmão. Prometeu que se fosse menina, a encheria de brinquedos divertidos, ursinhos de pelúcia e muito carinho.

Isso sempre divertia a todos, principalmente Isabella.

Se na primeira gravidez Edward quis esperar até o nascimento para saber o sexo, agora ele se encontrava extremamente confuso. Às vezes falava que queria saber junto da esposa, às vezes queria esperar.

Na noite anterior ao ultrassom que poderia revelar o sexo, caso o bebê estivesse em uma posição favorável, ele conversou com a esposa, pediu sua opinião.

E mais uma vez, Edward decidiu esperar até o nascimento para saber se teria uma filha ou um filho.

Não tentou olhar o quarto do bebê como havia feito na primeira vez, embora em alguns momentos tivesse perguntado a Bella e ao médico. Procurou se distrair com Matt, levando o filho para passear, lhe explicando que logo ele teria um irmão ou uma irmã e que não precisava ter ciúmes.

A segunda gravidez foi tão tranqüila quanto a primeira. Os meses foram passando, ela foi cantando para o bebê como havia feito com Matt. Seu filho mais velho completou, em maio, três anos de vida, em junho Edward completou seus 31 anos.

E em julho, Lucy Carlie Cullen nasceu.

Era uma sexta, no final de julho. Bella amanheceu com dores nas costas, como vinha acontecendo nos últimos dias. Foi almoçar com os pais de Edward, que também não sabiam do sexo do bebê. Porém, antes mesmo do almoço acabar, a bolsa de Bella estourou.

E Edward tornou a entrar em pânico.

Foi mais rápido que o parto de Matt e também foi bem tranqüilo. Edward chorou imensamente quando o médico anunciou que era uma menina.

E se tornou – se é que era realmente possível – um pai ainda mais babão, nos meses que se passaram.

- Bella?

Isabella balançou a cabeça, saindo de seus devaneios, e saiu do banheiro. Edward estava ainda com Lucy nos braços e o leão.

- O que foi? – indagou.

- Pode ir descendo com as crianças para a cozinha? – Ele colocou a filha no chão. – Eu só vou escovar os dentes e já desço também.

Eles trocaram um beijo rápido e Bella desceu com a filha e Matt. Sentou os dois à mesa e começou a preparar panquecas e omeletes.

Aquele café da manhã ocorreu como sempre. Matthew já insistia em comer sozinho e, querendo seguir o irmão, Lucy tentava fazer o mesmo. Então, geralmente Bella ou Edward tinham que dar banho na filha depois do café.

Logo depois de todos estarem prontos e vestidos, saíram para passear um pouco. Almoçaram com os pais de Edward, foram ao shopping e só voltaram para casa à noite.

Assistiram a um filme juntos e logo depois todos foram dormir. Bella e Edward se encontraram no quarto, após cada um colocar um dos filhos na cama.

- Espero que Matt não apronte com Lucy novamente – suspirou ele, abraçando a esposa. Isabella o olhou, confusa. – Não te contei que foi ele quem escondeu debaixo da cama?

Bella revirou os olhos.

- Eu dei um castigo a ele, de ficar sem vídeo-game por hoje – disse. – Espero que não apronte novamente.

Eles riram.

- Então, como ambos sabemos que nosso filho adora provocar a irmã – sussurrou Isabella, começando a passear a mão pelo peitoral de Edward –, que tal se aproveitássemos esse momento sozinhos?

Ele gemeu baixinho.

- Hmmm... – Beijou-a lentamente, girando o corpo até pairar em cima dela. – Acho que é uma excelente ideia, Sra. Cullen.

Os dois só foram dormir depois que passou das três da manhã. Matt não aprontou com Lucy na manhã seguinte, então todos conseguiram dormir até um pouco mais tarde. Passearam com as crianças no Central Park e depois voltaram para casa. Assistiram aos filmes que eles escolheram e logo todos foram dormir novamente.

Os dias foram passando e logo o aniversário de Isabella chegou. Eles comemoraram entre todos durante o dia, mas a noite somente Edward saiu com ela. Foram para um restaurante, ele lhe deu um lindo colar de ouro, com um pingente em forma de coração. Quando Bella o abriu, sorriu ao ver uma pequena fotos dos filhos junto do marido.

- Assim a gente vai sempre estar perto de você – murmurou ele. – E você vai sempre se lembrar da gente.

Eles dormiram em um dos melhores hotéis de Nova York naquela noite, deixando os filhos com Esme e Carlisle.

- Eu te amo tanto, Bella. – Edward segurou o rosto da esposa entre as mãos. – A cada dia que passo eu me apaixono ainda mais por você.

Isabella sorriu para ele, depositando um selinho demorado em seus lábios.

- Eu também te amo muito – suspirou. – E eu não sei o que seria da minha vida se eu não tivesse você.

Os dias pareciam voar. Matt já estava freqüentando uma escola desde os dois anos e naquele ano fora a vez de Lucy. No começo, a pequena chorou, agarrando-se às pernas do pai e não querendo ir. Isabella quem teve de tomar as rédeas da situação.

Enquanto Edward insistia para que a filha ficasse mais um ano em casa, Bella disse que assim como o filho, ela tinha que aprender a conviver com outras pessoas e começar a aprender desde cedo.

Aos poucos a filha deles foi se acostumando e até mesmo começou a gostar de ter de levantar mais cedo todos os dias. Voltava da escola animada e quando via os pais, contava a eles, completamente animada, como o dia dela tinha sido.

- Mamãe... – ela murmurou, certa noite, enquanto Bella a colocava para dormir. – Você canta pla eu?

Bella riu, ajeitando o leão de pelúcia da filha nos braços dela.

- O certo é para mim, querida – disse. – E sim, claro que eu canto para você. Qual música você quer?

Os olhinhos verdes que Bella tanto amava a fitaram com atenção, se estreitando de leve, enquanto pensava em alguma música. Mordeu os lábios, exatamente como a mãe fazia. Isso fez com que Bella sorrisse.

- Canta aquela música da moça que toca no rádio? – indagou, depois de pensar mais um pouco.

- Qual? – Bella tornou a sorriu, lembrando-se que Lucy adorava cantar e dançar enquanto a mãe cantava, Edward tocava piano ou o rádio estava ligado.

- Aquela, mamãe. – Lucy tentou imitar a melodia e a letra da música, o que fez Bella rir.

Edward, que se encontrava encostado na parede ao lado da porta, sorriu.

- Meu bem, essa música é um pouco agitadinha para te fazer dormir, não acha?

Lucy suspirou.

- Mas eu não sei de outla, mamãe – disse. – Eu não lemblo os nomes.

Bella riu.

- Então, vamos fazer o seguinte... – murmurou. – Que tal você pensar em um nome e me contar amanhã, quando eu for colocá-la para dormir?

Depois de assentir, animada, Bella depositou um beijo na testa da filha e se levantou, apagando a luz e deixando a abajur aceso. Saiu do quarto, deixando a porta entreaberta.

- Edward! – sussurrou, assustando-se ao ver o marido ali. – Quer me matar?

Ele riu, revirando os olhos e a puxando para um abraço.

- Estava ouvindo você e a Lucy – sorriu. – Você realmente está fazendo com que ela fique tão viciada em música quanto você, não é?

Eles andaram até o quarto. Bella sorriu de repente, sabendo muito bem da reação do marido ao ouvir o que ela falaria a seguir.

- Bem... – Virou-se para ele, ainda sorrindo. – Lembra-se do seu primeiro dia de trabalho?

Ele assentiu, sorrindo também.

- Eu estava cantando, certo? – indagou. – Talvez ela cante também e isso faça com que um cara se apaixone por ela.

Edward fechou o semblante imediatamente, o que fez com Isabella jogasse a cabeça para trás e risse. Ele bufou alto, tentando tirar da mente um cara que nunca seria bom o bastante para sua garotinha a querendo.

- Nem vem, Bella – disse, por fim. – Lucy é nossa garotinha, ela vai ficar morando conosco para sempre.

Bella mordeu o lábio inferior com força, tentando segurar outra gargalhada a todo custo.

- Edward... – começou. – Jura que você acredita nisso?

Ele revirou os olhos e se separou da esposa, andando até a cama e se deitando.

- Não vamos falar nisso mais – murmurou. – Lucy ainda tem 2 anos e nós temos uns bons 30 anos antes de termos que passar por isso.

- 30? – Isabella andou até a cama também, se deitando de frente para Edward. – Jura? Eu acredito que ela vá querer namorar na adolescência, sabe?

Edward tornou a bufar.

- Tudo bem – sorriu. – Chega de falar nisso. Retornaremos a esse assunto daqui uns anos, ok?

Ela se aproximou dele, depositando um beijo em seus lábios. Ele logo rolou na cama, puxando-a para cima de si, aprofundando o beijo a cada vez mais.

- Amo você, ciumento – sussurrou, mordendo o queixo dele de leve.

Edward tentou fechar o semblante novamente, mas logo estava sorrindo. Tornou a rolar na cama, dessa vez pairando sobre a mulher.

- E qual é o problema em ter ciúmes das minhas duas garotas, hein? – indagou, sorrindo um pouco e erguendo a sobrancelha.

Bella riu.

- Nenhum, amor – revirou os olhos. – Nenhum.

Os dois tiveram um longo dia no dia seguinte. Levantaram, se arrumaram, arrumaram os filhos e os deixaram na escola. Passaram a manhã e a tarde em reuniões e só conseguiram sair do trabalho uma hora depois do horário normal.

Pegaram os filhos com Esme e tornaram a ir para casa. Lucy parecia extremamente quieta, sem seu costumeiro sorriso no rosto.

- O que há, querida? – Isabella perguntou, enquanto dava banho na filha. – Aconteceu algo?

Os olhos verdes de Lucy se encheram de lágrimas, fazendo com que o coração da mãe se apertasse.

- O que foi? – tornou a perguntar, mordendo o lábio inferior ao mesmo tempo em que desligava o chuveiro e começava a enxugar o corpo da pequena.

- Uma menina da minha escola disse que eu sou bula só porque não sei amalar cadalço – murmurou.

- Oh, princesa. – Bella a vestiu e sorriu um pouco, ajeitando o cabelo dela atrás da orelha. – Você ainda é novinha, só tem dois anos. Você vai aprender com o tempo. A mamãe pode te ensinar, que tal?

Lucy assentiu, animada.

- Não brigue com essa coleguinha, ok? – Ela pegou a filha no colo e a levou até o quarto. – Fale com a professora, mas não brigue.

- Eu sei – sorriu. – Eu falei. A plofessola falou que ela elado.

Bella penteou o cabelo da filha e a levou para jantar. Depois de jantarem e ajudarem os dois com o dever de casa, Edward e ela começaram a arrumá-los para irem dormir.

- Você vai querer que a mamãe cante o que, pequena? – perguntou.

Lucy bocejou, virando na cama, seus olhinhos verdes piscando de forma demorada.

- Escolhe, mamãe – sussurrou.

Bella parou para pensar durante um momento, depois sorriu.

- Oh, why you look so sad? Tears are in your eyes, come on and come to me now – cantarolou. – Don’t be ashamed to cry, let me see you through, ‘cause I’ve seen the dark side too. When the night falls on you, you don’t know what to do, nothing you confess, could make me love you less

Lucy bocejou, fitando sua mão com os olhos sonolentos, seu leãozinho de pelúcia grudado em seu abraço.

- I’ll stand by you, I’ll stand by you. Won’t let nobody hut you, I’ll stand by you. – Acariciou os cabelos da filha, ajeitando uma mecha atrás da orelha. – So, if you’re mad, get mad. Don’t hold it all inside, come on and talk to me now. Hey, what you got to hide, I get angry too, well I’m a lot like you. When you’re standing at the crossroads, don’t know which path to choose. Let me come along, ‘cause even if you’re wrong…

Lucy suspirou, seus olhos se fechando, sua boca abrindo em outro bocejo.

- I’ll stand by you, I’ll stand by you. – Começou a cantar mais baixo. – Won’t let nobody hurt you, I’ll stand by you. Take me in into your darkest hour and I’ll never desert you… I’ll stand by you

Parou de cantar logo em seguida, percebendo sua filha já adormecida. Arrumou a coberta ao redor do corpo dela e saiu. Edward já se encontrava deitado quando ela entrou no quarto. Fechou a porta atrás de si e caminhou até a cama, deitando-se e se cobrindo.

- Boa noite, amor – sussurrou.

- Boa noite, minha cantora. – Ele riu um pouco, abrindo os olhos. – Eu ouvi você cantando um pouquinho para a Lucy.

Isabella corou.

- Ah, ela pediu uma música – riu – e não tinha ideia de qual escolher. Eu só dei uma ajudadinha.

Ele sorriu, puxando-a para si e beijando-a.

Os dias começaram a se seguir de forma rápida e logo setembro tinha ido embora. As coisas seguiam normalmente e uma coisa se aproximava: os seis anos de casados de Isabella e Edward.

Eles começaram a planejar o que comprar um para o outro, pensando em todos os anos que haviam passado. Edward mandou fazer o que ele escolhera, Bella também. Esme e Carlisle ficariam com os filhos, já que naquele ano, o dia do casamento deles cairia em um sábado.

Tal dia seria em duas semanas, os presentes já tinham sido escolhidos, eles já tinham feito a reserva em um hotel próximo ao Central Park.

- Mamãe! – Matt correu pela casa, naquela noite, trazendo um papel consigo.

- Oi, querido... – Bella se virou, desviando a atenção da TV.

Edward tinha ficado encarregado de dar banho em Matthew e Lucy naquela noite. Matt já havia acabado e agora só sobrara Lucy.

- Olha o desenho que eu fiz hoje, mãe!

Bella puxou o desenho para si, sorrindo ao vê-lo.

- Quem são? – perguntou.

- Meus dois vovôs, meu papai e meus tios, mamãe – disse, apontando para cada um. – Amanhã minha professora disse que a gente ia desenhar as mulheres.

Ela assentiu.

- Você já mostrou para o seu pai, querido? – indagou.

- Mostrou o que?

Edward apareceu com a filha sobre os ombros, segurando em seus braços. Colocou-a no sofá ao lado da esposa e pegou o papel que Isabella segurava. Sorrindo, ele bagunçou os cabelos de Matt.

- Ficou ótimo, filho – riu. – Leve para a casa da vovó no fim de semana e mostre para todos, ok?

Matthew assentiu, claramente orgulhoso de si mesmo.

- Selá que vovó ia gostá de um desenho meu? – Lucy perguntou.

- Claro, princesa. – Bella puxou a filha para o colo. – Vovó ia adorar um desenho de vocês.

Matt assentiu, estendendo a mão para sua irmãzinha.

- Vem, Lucy – disse. – Vamos fazer um desenho juntos!

Bella e Edward sorriram ao ver os filhos saindo e subindo as escadas. Matthew segurava a mãozinha da irmã, tomando cuidado para ela não caísse. Edward se sentou no sofá, ao lado da esposa e a puxou para o colo, depositando um beijo suave em seus lábios.

- Eles me lembram tanto Alice e eu – murmurou Edward, sem deixar de sorrir.

- Imagino – revirou os olhos. – Matt adora fazer medo na irmã, mas se ela precisar ele está disposto a ajudar.

Edward assentiu.

- Isso vai ser ótimo quando os dois forem adolescentes – murmurou. – E não me venha com comentários, senhora Cullen.

Bella assentiu, segurando o riso.

- Pronto para seis anos de casados, senhor? – indagou.

Ele sorriu.

- Mais do que pronto, querida – beijou-a levemente. – E super ansioso para lhe entregar meu presente e saber o que você comprou para mim.

- Eu também – riu.

Eles se aproximaram, mas antes que os lábios se encostassem novamente, ouviram um grito e um barulho no andar de cima. Com os olhos arregalados, subiram as escadas de dois em dois degraus, somente para encontrarem Matt e Lucy no quarto do menino, um copo de vidro quebrado no chão, lágrimas saltando dos olhos de Lucy e sangue saindo de seu braço.

Edward puxou-a para o colo e saiu do quarto com ela, correndo até o banheiro. Bella se aproximou de Matt e verificou se o filho estava machucado.

- O que aconteceu? – indagou. – Aonde vocês arrumaram esse copo?

- Estava no quarto de vocês – murmurou, envergonhado. – Eu só queria pintar alguma coisa, mamãe... Mas aí a Lucy levantou, pegou o copo para pintar também e tropeçou nos pincéis.

Isabella suspirou e pegou o filho no colo e o colocou na cama.

- Fique aí e não saia, ok? – disse. – Vou tirar esses vidros daí.

Ela correu até a área e puxou a vassoura, jornal e o lixo antes de subir novamente. Teve que jogar fora todos os pincéis das crianças e desenhos, porque não sabia se havia algum caco por ali.

Por fim, enrolou os vidros no jornal e conferiu duas vezes se havia mais algum.

- Pronto – suspirou. – Não faça mais isso, ok? Da próxima vez, mamãe vai ter que castigá-los.

Matthew assentiu rapidamente, bocejando. Isabella o colocou para dormir antes de seguir para o banheiro de seu quarto com Edward, a procura dele.

Encontrou-o na cama com Lucy, que olhava para o seu machucado de forma atenta.

- Fica calma, amor. – Edward sorriu para a esposa. – Foi um corte superficial, já limpei e coloquei um curativo. Nada demais.

Ela sorriu mais aliviada.

- Eu estava aqui falando com essa gatinha que não se deve mexer em copos de vidros – continuou. – Não é, amor?

Lucy assentiu.

- Desculpa, mamãe – disse. – Só quelia pintá.

- Tudo bem, princesa, mas não faça mais, ok?

A menina assentiu rapidamente. Edward pediu que a esposa deitasse e foi levar a caçula para dormir.

Na sexta à noite, Matthew e Lucy foram passar o final de semana com os avôs. Isabella e Edward começaram a comemorar os seis anos de casados naquela mesma noite, dormindo só quando a exaustão realmente tomou conta dos dois.

O primeiro a acordar naquele sábado foi Edward. Ele se pegou sorrindo, lembrando-se do que acontecera há seis anos. Bella estava grávida de Matthew e naquele dia eles iriam se casar. Viu-se apoiando no cotovelo, observando a bela forma da esposa.

Isabella estava deitada de costas, o lençol cobrindo até metade das suas costas. Os cabelos se encontravam espalhados e ela tinha um pequeno sorriso no rosto.

Ele esticou a mão, passeando seus dedos pela coluna da esposa, sorrindo ainda mais. Seu coração martelava cada vez mais por aquela mulher, cada dia que se passava, ele se descobria mais apaixonado por ela.

- Hmmm... – Bella gemeu esfregando o rosto contra o travesseiro, exatamente como uma gatinha manhosa.

- Ei, minha gatinha – sussurrou, se aproximando um pouco. Poderia ficar observando-a para sempre, mas eles realmente tinham de levantar. – Feliz 6 anos.

Um sorriso tomou conta do rosto de Bella, os olhos ainda fechados.

Edward se aproximou ainda mais, beijando seu ombro, seu pescoço, ainda acariciando suas costas.

- Vamos lá, gatinha – riu. – Vamos levantar e comemorar!

Ela não conseguiu conter o riso, virando-se na cama e abrindo, enfim, os olhos. Fitou o marido com tanto amor e emoção, que Edward simplesmente não se conteve e a puxou para seus braços.

- Parabéns – sussurrou entre um beijo e outro. – Parabéns. Obrigado por esses anos, amor. Obrigado por tudo.

Bella corou.

- Como você pode ser tão perfeito? – indagou. – Não tem que me agradecer pelos seis anos, eu é que tenho. Obrigada por tudo, meu bem.

Em meio a beijos e abraços eles tomaram café, antes de se levantarem e buscarem os presentes. Edward deu a Isabella um bracelete com cada pingente representando algo deles. Um coração, um pingente da com a foto da ponte de arco do Central Park, dois bonequinhos se abraçando, um pequeno símbolo musical, um pequeno livro escrito regras – que rendeu boas risadas e trouxe lágrimas aos olhos de Isabella –, além de dois bonequinhos representando os filhos.

- Oh, Edward – murmurou. – Meu presente parece tão insignificante perto do seu...

Ele revirou os olhos, prendendo o bracelete ao redor do pulso dela.

- Não fale isso – disse. – Tenho certeza de que vou adorar.

Isabella estendeu o primeiro de seus presentes e Edward rapidamente o abriu. Era um colar de prata, aparentemente simples, mas bem significativo. Três pingentes estavam pendurados, de forma não muito delicada, como seria se fosse um colar feminino. As letras B, M e L se entrelaçavam graças a uma espécie de C.

- Oh, baby – sorriu. – É lindo.

Ela corou, mordendo o lábio inferior. Sem dizer nada, estendeu o segundo presente ao marido, sorrindo ao vê-lo olhar o CD com ar curioso.

- Bem... – começou, animada por ter que explicar. – Aí tem todas as músicas meio que especiais para nós... A música que eu estava cantando quando nos conhecemos, a música do nosso casamento, a música que cantei para o Matt e para a Lucy quando eles estavam na minha barriga... Essas coisas... Músicas importantes para nós dois. A diferença é que eu as gravei, sabe?

Edward sorriu, deixando o CD de lado e puxando a esposa para o colo.

Eles passaram todo o dia juntos. Jantaram fora, adormeceram em um hotel e caminharam por todo o Central Park no dia seguinte. À noite buscaram os filhos, aparentemente muito animados para contar como fora o final de semana.

Os dias foram passando, eles voltaram às suas vidas, trabalharam, levaram e buscaram os filhos. Duas semanas depois que eles haviam completados os seis anos de casados, Edward descobriu que ia ter que viajar.

- É só por uma semana – disse a Bella naquela noite. – Eu não queria ir, mas...

- Eu entendo, querido – sorriu para ele. – Mas vou sentir sua falta.

Ele tentou sorrir de volta.

- Eu também. Vou sentir falta de vocês e das crianças.

No dia seguinte ele partiu, rumo à Alemanha. Ligou todos os dias, conversou com os filhos, contou as horas para estar de volta. Até que finalmente o sábado chegou. Procurou pegar o voo mais cedo de todos, mesmo sabendo que teria de passar no escritório para deixar uns papéis antes de chegar em casa.

Ele só estava morrendo de saudades de toda a sua família.

Passou na empresa rapidamente e mal deixou os papéis e já estava indo embora. Pediu ao taxista que fosse o mais rápido possível e logo estava diante da casa que ele e Bella compraram ao se casarem.

Puxou as malas do táxi, pagou e puxou as chaves. O primeiro andar se encontrava silencioso, mesmo sendo um sábado a tarde, então ele largou as malas perto das escadas e subiu os degraus de dois em dois.

Encontrou tanto o quarto de Matthew quanto o de Lucy vazios, só assim escutando as risadas que vinham do quarto dele e de Bella. Andou até lá e sorriu imensamente ao ver a cena.

Lucy estava sentada ao lado da mãe e Matt entre as pernas dela. Eles riam de algo que passava na TV, algo que Edward não se deu o trabalho de virar para olhar.

Seus filhos gritaram e pularam quando o viram, jogando-se em seus braços e distribuindo beijos em seus rostos. Edward correu para o primeiro andar só para pegar os presentes que trouxera e se jogou na cama, ao lado da esposa, vendo os filhos arrancarem os papéis de presente e gritarem, animados, o filme àquela altura completamente esquecido.

- Ei, gatinha. – Ele puxou Bella para seu colo, beijando-lhe de forma gentil. – Eu morri de saudades de você...

Ela sorriu, abraçando-o pelo pescoço.

- Eu também morri. – Beijou seu queixo de leve, voltando a se sentar ao seu lado. – E bem, tenho uma surpresa para você mais tarde.

Ela piscou, corando um pouco, fazendo com que Edward sorrisse.

- Eu trouxe um presente para você também, mas acho melhor dar quando estivermos sozinhos, sabe? – sussurrou em seu ouvido. – Quando as crianças estiverem dormindo...

Bella riu alto, corando mais do que nunca e assentindo.

Voltaram suas atenções para as crianças, entrelaçando as mãos. Isabella deitou a cabeça no ombro do marido, um leve sorriso tomando conta de seus lábios. Edward depositou um beijo rápido em seus lábios, brincando com seus dedos em suas mãos, seus olhos ora fitando a esposa com carinho, ora fitando os filhos brincando com seus novos brinquedos de forma animada.

- Olha, mamãe! – Lucy se jogou no colo da mãe, sorrindo, seus olhos verdes brilhando. – O papai tlouxe uma boneca e uma namolada plo meu leãozinho!

Matt seguiu a irmã e mostrou para a mãe o caminhão e o robô que ganhara. Eles logo se ajeitaram no colo dos pais, voltando a prestar atenção ao filme, puxando os novos brinquedos. Lucy segurava o leão e a leoa contra si, deitada no peito do pai. Matthew tinha seus brinquedos no colo também, enquanto ria do filme infantil.

Edward e Isabella abraçaram os filhos com um braço e deram as mãos livres. Olharam-se e sorriram, trocando um beijo rápido, porém intenso.

Logo a esposa tinha mais uma vez colocado a cabeça contra o ombro dele e ele suspirou, feliz, seu peito trazendo um amor e um orgulho tão grandes que ele sentia a necessidade de ficar naquele local para sempre, com as pessoas mais importantes da vida dele.

Naquele momento, ele se desligou de qualquer outra coisa. Desligou-se do emprego, dos papéis que o esperavam na segunda e as prováveis reuniões.

Porque Edward estava com a sua família. E nada mais importava para ele.

FIM.


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Notas finais do capítulo

N/A: Ei, meninas! Gostaram? Eu espero que sim, porque eu morri de fofura escrevendo esse final ♥ Obrigada a vocês pelos reviews, pelo carinho, por tudo.
Obrigada a menina Flávia, beta que fica me ameaçando. Se ela não tivesse ameaçado, não haveria continuação, hahahaha.
E embora ela diga que a Lucy e o Matt são delas, está errada, ok? São todinhos meus esses fofos ♥♥ Mas enfim, obrigada por betar, Pretty-pretty, mesmo.
A gente se vê nas outras fanfics.
Beso para vocês, fofas! Comentem ;]
PS: HAHAHAHA. Flávia, vai ver se estou na esquina, ok? u.u
N/B: Oh céus, então é isso? Acabou mesmo? Oh céus, oh vida!
Minha fic linda, minha Lucy, meu Matt, meu, tudo meu.
Não quero que esse seja o fim, apesar de saber que é. Me apaixonei tão cedo por essa história tão tranqüila, tão linda e tão apaixonante... simplesmente não quero acreditar que acabou.
Espero que tenham gostado tanto quanto eu.
Na verdade, amado tanto quanto eu.
Porque eu amei demais.
Até a próxima, Flávia.
ps.: Se a Lucy é tão desastrada quanto a mãe, ela poderia facilmente ser filha da Déborah, porque né... hehehehe