Kolybelnaya escrita por themuggleriddle


Capítulo 23
A conversation in the dark


Notas iniciais do capítulo

Para a Thams, porque a minha Helena só é assim porque é filha da Rowena dela.



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Quando Tom abriu os olhos, viu-se na Ala Hospitalar de Hogwarts, apesar de saber que aquela não era a Ala Hospitalar verdadeira. Estava quieta demais, quente demais, e a cama era confortável demais.

“Eu disse para não ir até Hogsmead.” Se Tom estivesse se sentindo melhor, teria revirado os olhos ali, mas estava tão cansado que aquele simples movimento parecia ser muito para ele. Pela mesma razão, o rapaz nem sequer virou o rosto para ver quem falava com ele. “Mas você não ouviu...”

“Será que minha cabeça não consegue inventar um sonho melhor?” murmurou Riddle, respirando fundo. “Não quero sonhar com você de novo. Não quero ver você de novo, pelo amor de Deus.”

“Me desculpe.” A voz soou mais baixa, logo antes do bruxo sentir uma mão tocando sua testa, afastando o seu cabelo dali. “Não sou algo da sua cabeça.”

“Estou sonhando com você, logo você é algo da minha cabeça... Você – o você verdadeiro – está morto.”

“Você está sonhando comigo, sim, e eu estou morto, mas não sou uma criação da sua mente.”

Tom finalmente virou o rosto, apesar de seu corpo parecer querer se recusar a fazer isso, e viu seu pai o observando. O pai que deveria estar morto, mas que estava ali, olhando-o e parecendo incrivelmente cansado. O garoto tentou se lembrar se o homem era daquele jeito quando vivo, se ele também tinha aqueles olhos pesados e olheiras naquela época, mas só conseguia lembrar da imagem deste chorando e implorando para que ele o deixasse vivo.

“Quem é você?” o bruxo perguntou, franzindo o cenho.

“Sou seu pai.”

“O que é você?”

O trouxa o encarou por um momento, antes de suspirar e sacudir a cabeça.

“Eu não sei.” Tom perguntou-se se a voz do pai alguma vez seria capaz de abandonar aquele tom miserável. “Helena diz que estou pendurado entre a vida e a morte, algo parecido com um fantasma, apesar de não ser bem isso...”

“Helena?” Riddle franziu o cenho. “A Dama Cinzenta?”

“Sim, apesar de ela não gostar que chame-“

“Como...? Oh Deus.” O rapaz gemeu, sentindo sua cabeça doer. Ele fechou os olhos, sentindo a cabeça pulsar um pouco mais, junto com uma dor chata em seu rosto que começava logo abaixo de suas maçãs do rosto.

Quando abriu os olhos outra vez,a inda estava na Ala Hospitalar, mas o lugar estava mais escuro e gelado e havia o barulho de gente a sua volta. Seu pai não podia ser visto em lugar algum.

“Tom!”

Riddle virou o rosto para ver Abraxas Malfoy se aproximar da cama onde se encontrava. O outro sonserino parecia incrivelmente preocupado e seus olhos arregalados observavam Tom com apreensão. Riddle tentou abrir a boca para perguntar o que havia acontecido, mas não conseguiu. Sua mandíbula não mexia, apesar de sentir os músculos ali se contraírem. Era como se ela tivesse sido colada ali. Suas mãos logo foram para o seu rosto, seus dedos tocando o próprio queixo e sentindo ali uma fina linha mais elevada na pele.

“Hey, se acalme!” As mãos de Malfoy seguraram as suas, afastando-as de seu rosto. “Tom! Calma! Você ‘ta em Hogwarts, está tudo bem!”

“ ‘que aconteceu?” ele conseguiu falar, apesar de sua voz sair abafada pela boca fechada.

“Seguidores de Grindelwald atacaram você e a Srta. Elston em Hogsmead. Ela está bem. Quem ficou na pior foi você,” Abraxas explicou, seus dedos ainda segurando as mãos de Tom com força. “Um corte no queixo, um braço machucado e uma mandíbula quebrada. Mas o Curandeiro Octavian já está cuidando de tudo... Seu queixo já está bom. Você estava sangrando muito e agora só tem uma pequena cicatriz. Espera, vou chamar o curandeiro...”

Tom ficou observando o outro sonserino se afastar, antes de tocar seu queixo outra vez. A linha fina ali não era grande, mas quando ele a tocava, sentia uma sensação engraçada. Era como se estivesse tocando em outra pessoa e como se um formigar chato se originasse daquele ponto.

“Sr. Riddle,” alguém o chamou e Tom sabia que se tratava do curandeiro do colégio. Octavan era relativamente novo e um bom curandeiro, mas não era o mais paternal. “É bom ver que está acordado. Estava dormindo fazia algumas horas já. Preferi deixá-lo assim para poder trabalhar melhor... Ah, você não pode abrir a boca até amanhã. Coloquei um feitiço de trava para você não mexer a articulação enquanto o osso volta ao normal.”

“ ‘que ‘ouve?”

“Você quebrou a mandíbula. Aqui, aqui.” O bruxo tocou a cabeça do rapaz logo na frente das orelhas. “E aqui.” Os dedos de Octavian tocaram na parte inferior do lado direito de sua mandíbula, arrastando-os do queixo até o ângulo desta. “Consegui reduzir a fratura no corpo da mandíbula, mas preferi usar um método mais conservador nas outras duas e não forçar o alinhamento com magia. Já te dei uma Skelegro, mas vai demorar algumas horas até que as fraturas fiquem boas. E por isso não pode mover o osso até lá.”

“Seu queixo foi mais fácil, mas vai deixar uma cicatriz. O machucado estava um pouco infectado e demorou para conseguir arrumar. Sem contar que usei o corte para... Uma entrada para o feitiço que usei para colocar o osso no lugar,” ele explicou, tocando o queixo do sonserino antes de olhar em volta. “Seu braço está ficando melhor, mas vai deixar cicatriz também. A adaga que a Valquíria utilizou estava amaldiçoada... Uma coisinha de última hora, mas ainda assim poderosa.” O homem pigarreou. “E seus dentes... Conseguimos pegar todos os pedacinhos deles e assim que você puder abrir a boca, podemos tentar remendá-los ao invés de crescê-los de volta, o que é mais chato de se fazer, visto que você não perdeu nenhum dente inteiro.”

“Não consigo sentir meu queixo,” disse Tom, quando o curandeiro finalmente ficou quieto. Octaviam parecia animado demais com o fato de ter bastante trabalho ali. Riddle não podia culpá-lo... Devia ser bom ter algo diferente de alunos machucados por plantas ou poções que explodem.

“Talvez seja por causa da fratura. Ou do meu feitiço, não posso dizer com certeza. O nervo que passa ali deve ter sido lesado de leve... É comum de acontecer em hospitais trouxas e com dentistas trouxas. A sensibilidade vai voltar ao normal logo.”

Tom respirou fundo. Tudo aquilo simplesmente porque ele tivera a idéia estúpida de seguir um homem morto. Ele olhou para os próprios braços, vendo seu antebraço coberto com uma faixa branca e sentindo seu estômago revirar ao lembrar-se do trabalho da Valquíria ali.

“E ‘Ermione?”

“A Srta. Elston está bem. Ela tinha alguns cortes que já estão cicatrizando, mas ficou bem perturbada, então decidi mantê-la aqui por um tempo também.”

***

Walburga Black visitou Tom na enfermaria e aquela fora a última coisa que ele queria. Na verdade, o rapaz só queria poder ficar quieto em seu canto, dormindo. Ao invés disso ganhou uma Walburga que não parava quieta e que ficava o tempo inteiro brincando com o seu cabelo e dando tapinhas em seus ombros como uma mãe preocupada. Malfoy também estava lá, mas o garoto era muito mais silencioso e se mantinha a distancia, como se não quisesse irritar Tom.

Hermione acordou pouco depois dele. Ela estava cansada e dolorida, mas ainda estava melhor do que ele. Riddle teria que manter a boca fechada até o dia seguinte, esperando o efeito da Skelegro. O Curandeiro Octavian deixou-o escolher entre comer sopa naquela noite ou tomar uma poção nutritiva. Riddle escolheu a segunda opção, que o fazia se sentir menos como um inválido e também porque esta não o lembrava tanto do orfanato.

Quando Walburga finalmte foi embora, foi só porque ela teria que pegar o trem de volta para Londres para passar o final do ano com a família. A garota saiu depois de beijar Tom no rosto diversas vezes, prometendo que iria mandar um presente de Natal para ele. Tudo o que ele queria era que ela sumisse dali.

***

Abraxas Malfoy nunca admitiria isso, mas estava genuinamente preocupado. Ele deveria ir visitar sua tia na Noruega, mas estava agora sentado ao lado da cama de Tom na enfermaria, tentando se concentrar em seu livro e falhando miseravelmente. Toda a atmosfera do lugar o distraía, especialmente quando ele tentava prestar atenção no livro e em Riddle ao mesmo tempo.

“Você não deveria estar na sua mansão?” uma voz baixa o chamou baixinho e o rapaz virou-se para ver Hermione o olhando. Ela estava horrível. O cabelo estava bagunçado, o rosto estava pálido e havia olheiras pesadas debaixo de seus olhos.

“Eu deveria estar na Noruega vendo dragões,” ele falou, sorrindo pequeno. “Mas deixei meus pais irem sozinhos para fazer da viagem a terceira lua-de-mel deles.”

“Terceira?” A garota riu baixo. “Que gentil da sua parte.”

“Fazer o que? Sou um bom filho.”

“Para a minha surpresa,” disse Hermione, gesticulando para Riddle. “Você é um bom amigo.”

“Oh?”

“Aposto que dragões seriam mais interessantes.”

“Posso ir ano que vem.” Malfoy deu de ombros, fechando o seu livro e o colocando no colo. “Minha tia disse que os dragões dos quais o amigo dela cuida tiveram colocaram ovos faz pouco tempo. Ano que vem teremos bebês dragões.”

“Por favor, não tente domesticar um bebê dragão.” A bruxa riu, antes de olhar o livro dele. “Os Irmãos Karamazov?”

“Sim.” Abraxas sorriu, erguendo o livro para ela ver. “Já leu?”

“Não, mas meu pai sim. Ele gostava. É o segundo livro trouxa que vendo você lendo...”

“Bom, Srta. Elston,” disse Malfoy, quase cantarolando as palavras enquanto se inclinava para a cama dela. “Vou lhe contar um segredo: trouxas são melhores do que nós quando estamos falando de livros. Bruxos têm muitos livros, a biblioteca daqui é uma prova disso, mas não temos coisas assim.” Ele tamborilou os dedos na capa do livro. “Nossos livros são sobre teoria e magia e criaturas e história. Não temos ficção e romance. Não temos poesia. Não temos coisas bonitas como essas.”

Hermione o encarou por um momento. Ela parecia cansada demais para demonstrar qualquer emoção, mas o brilho em seus olhos entregou a sua surpresa.

“Como você começou? Com os livros, digo.”

“Como você acha?” Ele apontou para o Tom Riddle adormecido atrás de si. “Terceiro ou quarto ano. Dividi um vagão com ele no trem e ele estava lendo um livro de poesias. Pedi para ele ler um poema para mim e ele me olhou com aquela cara de ‘eu te odeio mais do que qualquer coisa nesse universo’, mas leu. Eu me apaixonei.”

“Por Riddle?” perguntou Hermione, arqueando uma sobrancelha.

“Pelo livro.” Ele riu.

“Oh. Então vai ficar aqui no feriado?”

“Sim. Eu e Eileen... E alguns corvinais. E os professores, é claro,” disse Abraxas. “Ouvi dizer que Slughorn faz umas festinhas legais no fim do ano e que o banquete de Natal é muito bom.”

“Nunca passou um final de ano aqui?”

“Não,” ele respondeu enquanto Hermione esticou o pescoço para conseguir ver Riddle melhor.

Malfoy virou-se. Tom estava tão ruim quanto Hermione, mas o rosto inchado e o enorme hematoma que descia da mandíbula até a base do pescoço do garoto o deixava ainda pior.

“Acho que sim. O Curandeiro Octavian é bom, vai fazer Tom ficar bom logo.”

“Abraxas?” O garoto olhou a bruxa outra vez. “O que o Ministério vai fazer em relação a isso?”

Malfoy encarou-a por um longo momento. Ele não tinha a menor idéia de se Elston sabia como o Ministério da Magia realmente funcionava, principalmente durante guerras. Ela parecia o tipo de grifinória que ficaria horrorizada ao descobrir como as coisas realmente eram. A maioria dos grifinórios ficavam assim quando finalmente iam trabalhar lá, mas, depois de alguns anos, acabavam como todos os outros funcionários. De acordo com seu pai, os que mais tinham dificuldade para se adaptar ao Ministério eram os lufos.

“Ele estão escondendo tudo, é claro,” ele falou, suspirando baixo. “Não querem que as pessoas entrem em pânico. O pessoal em Hogwarts sabe o que aconteceu, é claro, mas eles vão tentar diminuir a história. Lembra da Monitora Chefe? Foi a mesma coisa com a família dela.”

“Por que não estou surpresa com isso?”

“Porque você é uma menina inteligente, Srta. Elston.” Abraxas sorriu. “Será que consegue imaginar o humor de Tom quando ele acordar?”

“Oh Merlin,” Hermione gemeu, cobrindo o rosto com o braço. “Nem quero pensar nisso...”

Mas Malfoy não estava mais prestando atenção no que ela falava. Quando ela ergueu o braço, foi possível ver a pele do antebraço dela. Ele franziu o cenho de leve quando viu as pequenas cicatrizes esbranquiçadas ali, conseguindo ler a palavra que elas formavam. O rapaz pigarreou, antes de olhar para Tom, perguntando a si mesmo se o amigo sabia sobre o status de sangue de Hermione. Se ele fosse honesto consigo mesmo, Abraxas sabia que ela não era uma puro-sangue, apesar de esperar que ela fosse uma mestiça. Independente do que pensava sobre Elston antes ou passaria a pensar agora, ele só podia ficar grato por Walburga Black não ter visto aquelas cicatrizes.

***

Quando Tom acordou de novo, já estava escuro. Hermione estava dormindo na cama ao seu lado e não era possível ouvir nenhum barulho, o que indicava que Octavian também já devia ter ido para a sua sala. O rapaz respirou fundo, tocando a própria mandíbula e sentindo o formigar em sua pele ali. Suspirando, ele fechou os olhos. Pelo menos sua cabeça parara de doer, apesar da memória de seu último sonho ainda estar em sua cabeça. Ele estava cansado daquele sonho idiota.

Riddle abriu os olhos e quase pulou da cama, assustado, quando viu a figura pálida de um fantasma flutuando perto do final de sua cama: a Dama Cinzenta.

“Fico aliviada de ver que você está bem,” ela murmurou, olhando rapidamente para Hermione.

Tom queria perguntar para ela sobre os seus sonhos, perguntar a razão de ela ter sido mencionada lá, mas tinha uma leve vergonha. Ela era a filha de Rowena Ravenclaw e devia ficar ofendida com perguntas idiotas, mas ainda assim...

“Aquilo não é um sonho, certo?” ele perguntou, sua voz saindo abafada.

“É,” disse o fantasma, encarando-o outra vez. “Mas também não é. Não é só um sonho.”

Riddle fechou os dedos sobre os lençóis com força.

“Por quanto tempo?”

“Desde o começo do ano letivo. Ele está preocupado com você, Sr. Riddle.”

“Preocupado comigo?” O garoto deixou uma risada escapar por entre os dentes. “Ele teve dezessete anos para se preocupar e o que ele fez? Ignorou a minha existência.” Ele ergueu o rosto para a Dama Cinzenta, respirando fundo enquanto observava a expressão contida no rosto dela.

“Você deveria parar de ser tão teimoso-“

“Você não pode falar nada sobre a minha teimosia, Helena,” ele falou, dando ênfase ao nome dela. “Você não estaria aqui se não fosse teimosa.”

“Não ouse falar sobre mim assim, Tom Riddle.”

“Eu não entendo você, Helena. Você rouba de sua própria mãe e foge de Hogwarts esperando ser uma grande bruxa,” ele murmurou, esperando que ela pudesse ouvi-lo. “Mas, quando morta, perde tempo com um trouxa? Aliás, como diabos ele está aqui? Trouxas não podem virar fantasmas.”

“Você não me conhece, Sr. Riddle, e você não conhece as razões que tenho para fazer diversas coisas.” Ela praticamente cuspiu as palavras em seu rosto e Tom teve que se conter para não se inclinar para trás. “Você falou comigo algumas vezes e leu a minha história em livros, mas você não me conhece.”

“Você não vem de uma época na qual trouxas jogavam bruxas em fogueiras? Você devia saber como eles são, do que são capazes!” O fantasma franziu o cenho e trancou a mandíbula. “Você ainda não me respondeu: se não é só um sonho, o que ele é? Ele está morto.”

“Desculpe-me, Sr. Riddle,” Helena sussurrou, olhando para Hermione outra vez. “Você deveria pesquisar isso por conta própria... Eu preciso ir perder meu tempo com um trouxa.”

“O que? Helena,” Riddle chamou enquanto via o fantasma dar-lhe as costas e flutuar para longe. “Helena!”

“Riddle, cala a boca.” Um gemido baixo veio da cama de Elston e tudo o que Tom pôde fazer foi ficar olhando para o lugar onde a Dama Cinzenta havia desaparecido.


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Notas finais do capítulo

Eu achei que tinha postado esse capítulo antes e pelo jeito não D: droga... okay, vamos reescrever as coisas.

1) A mandíbulad o Tom foi quebrada em 3 pontos: nos dois côndilos (as 'hastes' da mandíbula) e no corpo, uma fratura que vai do queixo até quase o ângulo, meio que separando o osso em dois. É normal médicos escolherem um tratamento conservador para as fraturas de côndilo por elas serem difíceis de acessar, mas a fratura de corpo pode ser reduzida com placas de titânio. isso que eu fiz: reduzi a fratura do corpo da mandíbula com 2 placas de titânio e nos côndilos foi o conservador, 28 dias de contenção. O que eu fiz ai foi adaptar o tratamento que eu recebi pra magia: a fratura no corpo da mandíbula do Tom foi reduzida com um feitiço (Episkey, eu acho) e os côndilos foram cicatrizados no conservador, mas acelerado pela Skelegro (não lembro o nome em português, mas é aquela poção que faz crescer os ossos, já que cicatrizar um osso nada mais é do que fazer crescer tecido ósseo). Usar o ferimento de abertura pra porta do feitiço foi mais ou menos o que fizeram na minha cirurgia, pra não precisarem cortar de novo. E quanto a perda de sensibilidade no queixo do Tommy, isso realmente é comum em cirurgias assim e em consultórios de dentista, porque é fácil lesar o nervo mandibular (ramo do nervo trigêmio, quinto par dos nervos cranianos) que passa por ali. O Octavian deve ter cutucado o nervo do Tommy com magia sem querer, mas a sensibilidade volta cm o tempo... O meu ainda é um pouco bleh mas ok. Pensei em fazer um video explicando isso direito, se vocês quiserem e tals, talvez com outras coisas que vcs tenham duvida, não sei... me digam ai.

2) Só comentar que é estranho escrever a Helena assim, ela parece tão mais velha aos olhos do Tommy e ela só tem 19 anos asudasudhs tipo, tinha 19 quando morreu...

Bom, acho que é isso. Espero que tenham gostado e por favor, deixem reviews dizendo o que acharam! Reviews são lindos e sempre ajudam. I mean... tem mais de 100 pessoas acompanhando a história, gente, vamos lá :33 digam o que estão achando.

Se eu não conseguir aparecer por aqui de novo antes do fim do ano, feliz natal e um ótimo ano novo para vocês (:


ah, esqueci de falar, eu comecei a postar uma outra tomione minha, a Et in Arcadia Ego, também sendo traduzida do inglês... quem se interessar (: