Influence escrita por jbs313, ArthurLenz


Capítulo 23
Devil's Advocate Part IV


Notas iniciais do capítulo

Como a Joyce é muito burra, ela esqueceu de postar o final... Então... hahaha.



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"Olha", ela resmungou, inclinando a cabeça para um lado e fazendo cara de vadia mimada. "Eu tenho certeza que você tem que fazer o que dizemos. E essa comida? Não foi satisfatório."


Ela fez uma pausa longa o suficiente para que eu acrescentasse algo, mas a única coisa que me veio à cabeça foi "Tinha um rato na minha."


Ela me jogou um sorriso rápido antes de levantar o prato vazio e entregá-lo para a garçonete. "Então, por favor, gostaríamos de mais."


A mulher mais velha havia perdido. Ela levou nossos pratos com a boca aberta de terror e foi embora, verificando por cima do ombro como se fossemos gritar: "Te peguei!"


Do seu lado da mesa, Finn, que mal havia tocado o seu próprio alimento, olhou-nos com cautela. Ela ignorou-o agora, virando seu corpo para mim, de modo que ela estava de frente para mim. O contato visual era assustador, como se ela estivesse tentando dispersar a tenção apenas olhando para mim.


"Tudo bem", ela falou, e eu peguei um flash de algo em seu olho. "Caras mais quentes na escola. Vai".

Era pra ser uma simples pergunta. Havia apenas duas que atingiram alguém importante. E um deles estava sentado à nossa frente, uma garfada de espaguete sujou um pouco além da sua boca. Era para ser fácil cuspir uma lista rápida dos caras que eram, convencionalmente, “quentes” e eu não tinha interesse algum. Mas a única coisa em que eu conseguia pensar era como seus olhos estavam claros. Eu imaginei que os meus, normalmente azuis, pareciam uma tempestade em comparação: Cheio de nuvens, voando através do céu. De vez em quando o sol atingiria através do pico e eu estaria ciente, mas na maioria das vezes, havia tempestades.

“Ok,” eu reconheci depois de um momento, que pareciam minutos. “Um... Puck é bem bonito. Finn é fofo também.” Eu sabia o que ela queria ouvir. Estes dois, os únicos que importavam. Ela estava tentando chegar a um ponto, mas eu ainda não sabia o que, exatamente, era esse ponto.

“É...” Santana concordou, balançando a cabeça e ignorando o olhar ofensivo de Finn para ambas as duas. “Mas ele não é gostoso.”

“Ele realmente não é.” O ponto ainda era indescritível, e um nó nervoso no meu estômago começou a se formar enquanto observava como estavamos fazendo com que ele ficasse chateado.

“E quer saber, Britt? Eu acho que aquela namorada anã dele esta arrastando sua reputação para baixo. Quer dizer, se ele estivesse namorando garotas gostosas como nós, ele pularia de ingênuo para gostoso.”

Se ela estava sendo vazia antes, agora ela bateu em nós dois com sua arrogância, e se voltou para Finn para enunciar mais uma vez que ela estava tentando lhe dizer alguma coisa, sem ser de forma direta. Ela me usou como um atalho, e isso parecia funcionar.

“Olá,” ele acenou para nós, claramente chateado pela maneira como fomos ignorando-o. “Ei, eu estou aqui. Vocês se importam de tipo, me incluir nas suas conversas?”

Santana se irritou, sentando-se reta e, em seguida, se inclinou desafiadoramente sobre a mesa. “Deixe-me lhe dar uma introdução sobre como trabalhamos. Você paga o jantar, e a gente se pega na sua frente. É tipo, o melhor negócio.”

Eu balancei a cabeça em silêncio, mas internamente eu estava gritando. Ela contou para o Finn. Finn, de todos os outros. Ela admtiou que nós faríamos - fizemos? Faríamos de novo? – se pegar. Havia muitas perguntas a formular um em um pensamento coeso. Eu deveria estar feliz sobre isso, ou entrar em pânico? Como eu respondo? Eu concordo com a afirmação ou tento enconbrir-la?

“Você viu o que Rachel estava vestindo hoje?”

Eu mudei de assunto. Eu não sabia mais o que fazer.

“Eu sei. Ela parecia Pippi Longstocking mas tipo, de Israel.”

“Ei,” Finn interrompeu, já não estava mais interessado na comida a sua frente.

“Não tirem sarro da Rachel. Quer dizer, ela é tipo, legal. “

Por alguma razão, o que ele disse soou mil vezes mais maldoso do que o comentário de Santana.

“Finn, que maldade.”

À minha esquerda, houve uma mudança no comportamento de Santana, e ela mandou Finn para o carro. Ele levantou-se num acesso de raiva, colocou um pouco de dinheiro em cima da mesa e saiu com raiva do restaurante. Assim que ele saiu do nosso campo de visão, ela se jogou para trás, exausta.

“Porra”, ela gemeu, apertando a ponte do nariz entre o polegar eo indicador. “Porra, porra, porra.”

"Eu não acho que foi tão ruim", eu comentei, dando de ombros.

Santana me olhou por cima dos dedos e balançou a cabeça. "Em qual encontro você estava, B? Porque isso foi um desastre. E foi minha culpa."

Eu era inútil para ela, no meu estado, para qualquer coisa além do conforto. Eu não poderia oferecer qualquer solução razoável para o problema - que ela logo iria obter como o problema dela - então tudo que eu podia fazer era olhar ao redor do restaurante, verificar para ver se estávamos sendo observadas, antes de deslizar minha mão na dela debaixo da mesa.

Ela percebeu que a ponta de seu nariz estava com uma marca vermelha, graças aos seus dedos. Ela apertou minha mão debaixo da mesa e tentou relaxar, mas seus ombros estavam firmemente rígidos, e eu pude ver a preocupação em seu lábio inferior.

"Sue não ficará feliz." disse ela depois de uma instante. "Nós falhamos.Eu falhei."

"Nós fizemos o que podíamos", eu respondi, o que foi um erro, tentando animar-lá. "Ela não deveria estar nos pedindo para fazer isso de qualquer maneira.”

“Diga à Sue Sylvester que ela não deveria estar fazendo alguma coisa, e isso faz com que ela queira mais ainda.” Santana pressionou sua testa na a mesa e levantou, suas costas expandindo e contraindo conforme ela respirava. “O que vai acontecer na próxima vez, quando ela quiser que façamos outra missão para ela?”

Eu dei de ombros. "Nós fazemos o que podemos. Ela não pode esperar outra coisa de nós."

A garconete apareceu, com um prato de comida na sua frente. Minha mão esfriou quando Santana arrancou a sua para fora, nervosa, lançando o olhar sobre nós.

“Esperamos que isso esteja mais satisfatória para você.” a mulher mais velha murmurou, então se afastou. Ela lançou um olhar para nós do registo, alternando entre assustado e desafiador.

"Eu nem quero mais isso", ela suspirou, empurrando a massa ao redor com seu garfo antes de deslizar o prato em desgosto. "Vamos."

Finn havia deixado o estacionamento fazia um tempo, como ela havia deduzido. Nós não precisavamos dele para ir para casa, mas o fato dele ter ido embora foi só mais uma coisa para nos lembrar de como nossos planos não deram certo. Ela dirigiu de volta para a minha casa em silêncio, batendo com seus dedos no volante, ansiosa. Quando nós chegamos em minha casa, ela imediatamente se arrastou para o banco de trás e fez sinal para que eu siga. Eu era muito alta, e o carro muito apertado, não era nada além de desconfortável. Nossas pernas estavam entrelaçadas quando ela me puxou para cima dela, nós duas deitadas no minúsculo banco de trás que não era feito para nada que envolvesse corpos na horizontal. Ela agarrou meus ombros com força enquanto deitávamos no escuro e frio, imóveis.

“Isso seria mais confortável lá dentro,” sussurrei em seu pescoço, já que não tinha outra escolha devido ao espaço. “Mamãe não vai estar em casa até meia-noite.”

Eu sabia que ela não podia ficar, mas parecia a solução mais fácil do que falar sobre isso. Já era ruim o suficiente termos estragado tudo, e ela ainda tinha que ir para casa e encarar seu pai, que já tinha tirado seu carro antes. Ela só precisava de alguns minutos disso – nós, em silêncio – para limpar seu dia de folga. Então eu fiz isso por ela; eu era o seu antídoto, e ela por sua vez, era o meu.

“Eu sou forte o suficiente para isso?” ela perguntou, seus olhos fixados no lado de fora da janela. “Posso fazer isso, a mentira, e ainda fazer você feliz?”

Eu enterrei meu rosto em sua camisa para esconder a minha culpa. A melhor pergunta é, pensei, “Posso”?

“Se você não esta,” eu disse ao invés, apertando-a nos limites do pequeno banco traseiro. “Então nós estamos. Nós podemos fazer isso. E então deixaremos Lima e nada disso vai importar tanto.”

Seus lábios procuraram os meus na sombra, parando na minha bochecha, logo ao lado do meu nariz. Eu talvez tenha gostado disso mais do que eu imaginei, se isso fosse possível. “Eu sinto muito que tenha demorado tanto para eu encontrar você.”

“Você me encontrou quando eu tinha oito,” eu corrigi, ainda confusa e incapaz de colocar as coisas em conjunto corretamente.

"Não." Ela era firme, balançando a cabeça. “Eu encontrei você quando você me mostrou como o amor deveria aparentar. Mas, de algum jeito, você me encontrou muito antes disso. Eu tenho muito o que me redimir com você, B.”

“Só me prometa que você não vai me deixar,” murmurei, me apertando mais perto dela. “E estamos quites, ok?”

“Eu nunca voi te deixar,” ela disse imediatemente, então ficou em silêncio. Sua mão encontrou a minha e ela as ergueu para fitar contra a luz do poste, virando uma sobre a outra enquanto comparava, em busca de imperfeições. Não havia nenhuma; nós combinávamos muito bem juntas.

“Eu não acho que isso seja suficiente,” ela finalmente disse. “Mas tudo bem, eu prometo.”


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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro, sou novo!
Joyce, por favor, não me mate.