Comentário capítulo 36 de The Precious Blood

Finalmente! Finalmente consegui um tempo para ler TPB! Nossa, não leio essa história desde segunda/terça...

Mas, sinceramente? Estou morrendo de medo de ler o capítulo do “acasalamento”.

Quer saber? Que se dane esse meu medo! Vou dançar mais um pouquinho, e logo depois vou ler.

HUMPF!

Ok, a dança não funcionou muito. O espaço de meu quarto é muito pequeno, e... Sei lá! A música não me inundou totalmente, pois o som do meu note é muito baixo. Dá para acreditar?

Mal consigo acreditar no tempo que demorei para começar a ler e copiar o poema! Já são 22:40 hs dos dia 26/05... Sou uma anta mesmo!

Ao ler o poema, meu corpo e mente começaram a se transportar para o lindo vale da leitura, onde tudo se torna realidade...

Amor ingênuo e singelo, sensualidade e prazer corporal... Foi isto que o poema me inspirou! Amor de alma, amor de corpo.

Sorri ao lembrar de que uma vez comentei que o corpo era o encaixe físico da alma... Prossegui com a leitura, ouvindo a música “Do Amor e da Guerra”, de Adriana Mezzadri.

Pressentindo o que estava por vir, o corpo da PP e o de Jacob começou a agir. Corações descompassados e pequenos gestos, que aos olhos de uma pessoa que desconhece a história do casal, passam despercebidos.

Mas, ao entrar naquele que era seu aconchegante lar, essas reações corporais se aquietam minimamente. Minimamente, sim. Pois, eles ainda estão consciente e inconscientemente nervosos pelo grande passo que eles estão prestes a dar.

Como assim consciente e inconscientemente? Fácil! Seus corpos e seu subconsciente já perceberam o que está por vir, agora falta eles “abrirem seus olhos” e admitirem para si mesmos que seu amor finalmente será consumado.

Decidi prosseguir com minha leitura antes que eu me distraísse novamente.

E quando o nervosismo é percebido, o corpo bambeia mais do que já estava bambo, tradições são esquecidas... Palavras doces, são ditas.

Jacob, que por hora virara o protetor da PP, a acalma, surpreendendo-a com suas palavras doces e que saíam de forma natural, assim como os gestos que se seguiram(leia-se o beijo).

Não! Me distraí de novo! Que porcaria, viu?

Aff! Vou ler...

“Inocentemente” a PP interpreta um gesto e algumas palavras como se elas tivessem duplo sentido.

“Vou tirar esta roupa. Você deveria fazer o mesmo, vestir algo mais quente”

*risos*

O Jake queria deixar a PP mais livre para pensar ao leva-la para o quarto em silêncio, mas o silêncio só a deixou mais nervosa, só que ele não sabia o que dizer para acalmá-la, então expos um de seus pensamentos, o que surtiu um efeito “amenizante”, digo, por breves segundos a PP desviou seus pensamentos do que a deixava nervosa.

“O amor emociona, mas também atormenta, causa medo.”

O Jake se dispõe a ir para seu canto, ao ver o tamanho do nervosismo de sua amada a entregar-se a si. Então, percebendo o gesto, a PP engole o orgulho e... pergunta, se emocionando com a resposta.

Mas o que está escondido na emoção da PP, é o medo. Ela tem medo de nunca conseguir entregar-se de corpo, deixando-se entregar apenas de alma.

Jacob percebe e então... se vai, se vai para seu quarto e dá um tempo para a PP. Ele a ama, então, apesar de seu corpo desejar o dela insanamente, seu coração a ama mais do que o suficiente para fazer as coisas ao tempo dela. Apenas quando ela estiver pronta...

No momento em que a PP entra em seu quarto e vê a decoração que foi preparada apenas para ela e Jacob, sua mente começa e trabalhar e a entrar em sintonia com seus sentimentos, fazendo a perceber que todas aquelas reações eram apenas uma forma dela demonstrar expectativa.

Ela estava pronta! Pronta para unir o céu e a terra, pronta para unir-se a Jacob de corpo, já que suas almas já estavam unidas...

É por isso que ela se apressa em se preparar para o grande momento.

*lembrando da rebolada do Jake* UI!

*risos*

A expectativa os toma conta, mas ainda assim eles mantêm o controle, pois o que vale é a apreciação do momento.

“Respirações suspensas, corações acelerados, eles anseiam pela descoberta do amor pleno.”

A PP vai devagar, porque ela simplesmente quer apreciar cada sensação que aquele momento lhe causa.

E não havia palavras para descrever o momento.

“Antes de tudo, vem as poucas palavras que iniciam a descrição do sentimentos que em breve serão mostrados com gestos.”

É sobre a parte que a PP admite que o que ela mais quer é se entregar ao amado de corpo e alma. “Nada mais importa...”

Deslumbrado, Jacob toma partido e leva a PP para o ambiente que lhes foi preparado especialmente para essa entrega corporal. E a PP só se joga no momento, apreciando, vivendo, amando. This beauty!

A PP sorri e embala o momento quando percebe que o amado fica sem jeito. Ele, tão mais experiente que ela nos quesitos corporais, fica... desarmado! Ele ainda é desajeitado para lidar com corpo e sentimento, unidos.

Assim, os delicados movimentos da PP os guiaram e eles começaram essa linda dança, grotescamente chamada de sexo, mas que na verdade, foi feita apenas para personificar no corpo, aquilo que está dentro da alma.

“Aos poucos, eles vão se descobrindo, e sentindo cada vez mais e mais.”

Os toques, os beijos e as reações corporais...

Déh, vejo que esse comentário vai ficar curto. Por favor, não me condene por isso, mas minha mente não consegue expressar com esses “vislumbres” que meu coração carrega. Digo vislumbres porque esse amor extremamente puro é o que meu machucado coração anseia sentir.

Lágrimas inundam meus olhos e escorrem por minha face... Nunca fui boa em lidar com sentimentos! Seja eles meus, ou não. E quando junta meus sentimentos com sentimentos externos, é aí que tudo desanda! *risos*

Voltei a ler, deixando de lado meus confusos pensamentos.

“Sentindo, sentindo e sentindo, eles vão se guiando. Sem pressa, sem medo, eles andam cada vez mais para a total entrega.”

“A ânsia do sentimentos os toma, sua respiração fica suspensa por alguns segundos, cada um no seu tempo... A entrega possui essa demora, pois ela, a entrega, aprecia cada segundo e sensação.”

“Aos olhos de quem ama, não há imperfeições corporais, há apenas as imperfeições que constituem a personalidade, mas estas são esquecidas e sobrepostas pelo amor. Tudo ali é perfeito.”

Jake e a PP descrevem o corpo um do outro, como corpo de deuses encarnados, que andam pela Terra. É o amor agindo sobre eles.

Mais lágrimas inundam meus olhos ao escrever esta frase.

Deus, como sou chorona! Há remédio para isso?

*momento desabafo on*

Lendo e escrevendo essas coisas, anseio cada vez mais que as pessoas parem de me julgar por minha estranha aparência, e comecem a me julgar por aquilo que realmente sou. Pois, por minha aparência, já fui excluída, “apedrejada”, escorraçada, largada ao vento e muitas outras coisas do gênero. Eu sou um livro, e me julgam pela capa, não pelos sentimentos.

Nunca me mostrei totalmente para ninguém, pois nunca me deram um espaço tão grande para isso, como este que agora me é disponível. Déh, agradeço do fundo do coração por escrever esta belíssima história, que me impulsionou a revelar um pouco de mim, pois assim como o amor, sou muito mais do que aquilo que os olhos podem ver.

*momento desabafo off*

Ignorei o que me fazia chorar e voltei a minha leitura.

Apesar de ter dito que voltei minha leitura, a verdade é que demorei bons minutos para continuar, pois uma forte onda de pensamentos e sentimentos me atingiu, me deixando suspensa e deslocada desse mundo.

“Apesar de querer apreciar o corpo, a combustão os ameaçava tomar conta, mas suas mentes e seus sentimentos ainda tinham o controle, deixando que apreciassem as sensações. E os sentimentos corporais e espirituais eram tantos que... palavras não expressavam o que eles sentiam.”

“A luxúria, inexplicavelmente os tomava conta, mas sem nunca perder o sentimento, o amor explicito em cada gesto.”

“A conexão foi feita corporal e espiritualmente, eles ouviam, sentiam e viviam as mesmas coisas.”

Essa frase é sobre a parte em que o Jake começa a “sentir” a combustão que ele causava no corpo da PP. Aos meus olhos, era como se ele próprio sentisse tudo aquilo.

“Na entrega, tudo se intensifica, você se vê perdido em um mundo completamente seu. Ao mesmo tempo em que tudo parece ser o mais lindo sonho, você sabe que é porque... você sente! Eu sinto!”

“Gravidade? O que ela é? E para que serve? Sinceramente? Eu não sei, pois tudo o que existe para mim e me segura neste lugar, é você.”

Palavras, que através dos gestos e gemidos, a PP e Jake transmitem um ao outro.

“A expectativa é como borboletas inquietas no estômago, é um tanto bom e incômodo, mas eu sei que ela está ali apenas para dar mais veracidade e amor ao momento que está por vir.”

Com respiração profunda e lágrimas nos olhos, digo que é essa a expectativa que toma conta da PP antes de se ver sendo completa por Jacob. A expectativa da sensação, da entrega e do amor.

“O perfeito encaixe corporal! Ele existe quando o verdadeiro amor existe... Eu sinto, ele sente, meu mundo se amplifica... Agora, eu tenho a prova física de que fomos feitos um para o outro.”

Falo sobre o momento da... penetração, da conexão total. *cora ao olhar sua própria imagem refletida no espelho*

Nota: assunto delicado para mim, tenho 16 anos e nada conheço dessas coisas, meus olhos ainda me pregam um susto ao ler algo do gênero.

As almas se conectando! Um só eles são! Agora também em corpo... É chorando que digo sentir meu mundo aumentar, me deixando minúscula ante a este sentimento. O amor consumado em corpo e alma... Almas gêmeas! Elas existem, elas se escolheram no momento em que passaram a existir, e agora... Tudo ganha vida, tudo se prova.

“O mundo cresce, o sentimento cresce, mas ao mesmo tempo, essas duas coisas se compactam para ficar no momento. Eles agora são grandes, e o mundo é pequeno.”

Totalmente entregues ao prazer corporal, o momento, mesmo sendo censurado, não perde sua magia... seu amor. Seus animais interior os toma conta. Flutuando nas estrelas eles estão.

Já não me sinto tão constrangida ao ler isto, pois não é só algo corporal, não é sexo, é amor... Amor em sua mais pura e genuína forma.

“Tudo gira, tudo cresce e diminui, tudo se resume a imensidão de sentimentos, pensamentos e sensações corporais que me tomam conta.”

É isso o que acontece com eles! Onde está o mundo? O que acontece com ele? Eles não sabem! Pois estão APENAS se amando!

Reprimi um grito de emoção de meus lábios... Já era 03:01hs do dia 27/05. Minha família dormia, mas eu estava acordada e... vivia! A emoção me tomava conta, deixando meus sentimentos e pensamentos se libertarem.

Novamente chorando, digo que me senti sendo expressada e em minha totalidade, pelo primeira vez na vida, pela primeira vez em meus 16 anos de vida!

“Apenas um eles eram! Irrevogavelmente um do outro. Eles sentiram, juntos, a junção do corpo e da alma. Eles brilhavam como o espírito.”

É preciso dizer algo? É confuso, eu sei. Mas quem disse que sentimentos não são confusos?

“Eles eram enfim, um amor. Apenas isto, um amor.”

Déh! Estou aos prantos aqui! A garota que sempre se mostrou fria e sem sentimentos diante de todos, entregue e rendida a uma história! É épico! E seria cômico, se não fosse um marco para mim.

Quem diria que aquela garota durona que já enfrentou poucas e boas por aqueles que ama, chorando diante de uma história...

Sou lisonjeada por poder ler TPB. Não é preciso dizer que este capítulo foi perfeito! Pois, isto já é óbvio!

Respondendo aos comentários do comentário?

Binhaback:

Oi flor, eu sei que parece brincadeira falar que não me expresso bem, mas... Não, eu não tinha me expressado bem até agora. Nos capítulos anteriores, eu apenas sorri ao ler, mas agora eu chorei. E o choro, em minha opinião, é a forma mais cristalina de dizer o que se sente, tudo depende da forma que o choro sai. Há o choro de tristeza, o choro de alegria, o choro de emoção... E este, foi o choro de alegria, o choro que me permitiu ver neste capítulo, quem eu realmente sou, coisa que nem eu sabia.

Viva feliz, viva sorrindo, viva chorando... Sinta e se entregue, pois cada momento é único.

Beijões chorosos!

Confissões:

Déh, finalmente admito que fui sua leitora fantasma por um tempo, eu tinha medo de comentar, mas, um dia, eu cheguei em casa muito, muito machucada, extremamente triste... Neste dia, você postou um capítulo e eu me dispus a ler. Minha grande surpresa, foi que aquele capítulo foi meu bote salva-vidas, por isso, eu comecei a comentar. Gostei tanto, que comecei a comentar, mesmo que minimamente, todos os seus capítulos, assim como todos os capítulos de todas as histórias que lia.

Bem, é só isso.

Deixarei meu comentário disponível no TFI e no Nyah!

Ah, também deixarei minhas frases do jeito que estão, nada de negrito ou itálico, deixo a interpretação do tom que eu quis empregar, por sua total conta.

Comentário curto, sorry.

Beijos, da chorona, Camy Caroline.