The Man Of My Dreams Was A Girl. escrita por batsaur


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Booooooooooooooooom, eu demorei para postar e só tenho que me desculpar porque foi negligência minha. Então perdão e uma boa noite.



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Os contatos tiveram que ir. Porque eu queria eles, em primeiro lugar – oh, sim. Para acentuar minha beleza extraordinária. A quem eu estava querendo enganar?

Meu cabelo estava uma bagunça e eu ainda não enxergava. Maravilha. Eu empurrei a porta do colégio, um vento frio me acertou. A treinadora Sue se materializou na frente do estacionamento. “Fabray,” ela falou. “Justo quem eu queria ver.”

Eu esperei ela chegar perto de mim. “Quer perder sua vaga nas Cheerios?” Ela perguntou. “Claire quebrou o braço. E você não tem aparecido nos treinos ultimamente.”

“Ai.” Estremeci por Claire. E depois por mim. “Treinadora, aconteceu um pequeno acidente envolvendo eu e minhas lentes de contato. E a não ser que a senhora esteja desesperada, uma líder de torcida semi-cega não ajuda em nada.”

“Esteja lá.”

Eu rolei os olhos. “Ok, estarei lá.”

Ela assentiu e saiu em direção a sua sala. Eu corri até as escadas. Ela já estava em seu armário, seu copo de café equilibrado em uma caixa. Ela estava de fones de ouvido e balançava a cabeça, então ela tirou um livro do armário e continuou a balançar a cabeça. Como você faz quando não tem ninguém por perto.

Isso me fez rir.

Seus olhos se abriram e ela sorriu.

“O que você está ouvindo?” Eu murmurei, apontando para os fones. E coloquei minha mochila no chão perto do meu armário.

Rachel andou até mim e eu me aproximei dos fones para poder ouvir. Nossos rostos acabaram se encostando e nos afastamos como se tivéssemos levado um choque. Então ela tirou os fones e me entregou. Eu não reconheci a música. Eu pressionei minhas mãos nos meus ouvidos para abafar o ruído. Enquanto isso Rachel continuava balançando a cabeça imaginando a música. Quando a música acabou eu entreguei os fones a ela. “Isso é bom,” eu disse. “Me soa familiar. Quem é?”

“Barbra Streisand. Venha, escute essa daqui.” Ela me deu os fones e colocou outra música. Era outra pessoa, mas na mesma linha. Algo que Kurt, meio-irmão de Finn, gostaria. Eu devo ter feito uma cara pensativa. Rachel olhou pra mim e sorriu.

“O quê?”

“Sou eu,” ela disse. “Boa não?”

“Não é tão ruim.” “Mentirosa.”

Eu devolvi os fones a ela e ela os colocou no armário. Ela virou para mim e perguntou, “Você quer um donut? Eu tenho alguns.”

Eu olhei para a caixa que ela segurava, “Não, obrigada.” A campainha tocou e eu peguei os livros que precisaria para a aula. Olhando de relance para o espelho pude ver Rachel olhando para mim enquanto tomava um gole de café. Meu estômago fez aquela coisa.

Eu fechei meu armário e virei, colidindo com algumas pessoas. E assim derrubando meus livros. Eles se desculparam e ajudaram. Rachel estava lá, observando.

Merda. Isso é sua culpa. Eu pensei. Não fique parada olhando, pegue suas coisas.

Ela deve ter lido minha expressão porque ela se aproximou e disse, “Algum de vocês quer um donut?” Como feras, eles me entregaram minhas coisas e atacaram a caixa de donuts. Eu olhei para Rachel com zombaria e ela riu.


***


Mackel devolveu nossas redações. Havia uma nota na minha que dizia “Veja-me depois da aula.” Meu pulso acelerou. Será que ele iria me fazer desistir da classe? Eu deveria. Ele podia, obviamente, dizer que eu estou apenas preenchendo o horário.

Não estava ajudando o meu nível de ansiedade ver Kurt sentado perto de Rachel, de novo. Ou Rachel teria guardado o lugar? Rachel estava mostrando algo para Kurt e rindo. Ambos estavam. Então, por que isso havia me irritado? Winslow estava me mostrando a sua redação, que na realidade continha meio texto e um desenho, que parecia mais o desenho de uma criança de dois anos de idade. No topo da página Mackel havia escrito “Interpretação interessante do minimalismo.” Não era como se eu tivesse com ciúmes nem nada. Por que eu estaria?

Rachel tinha o direito de escolher os próprios amigos. Eu só queria que ela tivesse me escolhido.

Então, Mackel começou uma explicação sobre poesia moderna. Eu tentei fazer anotações mas não sabia exatamente o que escrever.

Eu esperei a sala esvaziar para poder me aproximar de Mackel. Ele olhou por cima de sua mesa, onde ele estava marcando os nomes de quem havia abandonado a turma. Ele sorriu, sem expressão.

“Você queria me ver?” Mostrei à ele minha redação.

“Ah sim, eu quase me esqueci.” Ele estudou minha página por alguns segundos antes de virar-se para mim. Inclinando a cabeça.

Oh, Deus. Eu pensei. Não fique bravo. Por favor, não fique bravo. Eu odeio quando as pessoas ficam bravas comigo.

“O que você está fazendo aqui?”, perguntou ele.

Meu rosto esquentou. “Eu preciso de algumas aulas extras para completar o meu hor-“

“Você não deveria estar na turma avançada?”

“Hã?”

Ficando de pé – Me dando um ataque cardíaco – Ele ergueu-se sobre a mesa. “Venha,” disse ele. “Com quem você está brincando?”

Engoli seco, azedo. “Aparentemente, não com você,” eu adicionei rapidamente, “Eu não sei o que você quer dizer.”

“Esse texto.” Ele apontou para o meu trabalho. “Sim?”

Um sorriso surgiu em seu rosto. Ele pulou, me dando outro susto, então tirou uma pasta com alguns textos de dentro da gaveta. Juntou-os ao meu e pegou mais três ou quatro. “Você vê alguma coisa?”

Eu observava os textos. “Nada realmente.”

Ele franziu a testa um pouco. “Você não vê a diferença?”

Eu podia. Quer dizer, o meu era... Abrangente. Juntamente com todos os outros que só haviam explanações do que era uma maçã, nada demais. Então eu me dei conta. “Oh, você só queria que eu falasse o que é uma maçã?”

Mackal jogou a cabeça para trás e riu.

Injusto. “Eu pensei que você queria algo mais. Pensei que havia algo por trás...”

Ele deu um tapa na testa. “Meu Deus, ela ainda não sabe que é um gênio.”

Meus olhos caíram. “Caia na real.” Será que ele quis dizer isso mesmo? Eu novamente comparei o meu trabalho com os outros na mesa. Ele era melhor. Mais detalhista. Eu tinha escrito algumas coisas ao longo dos anos, apenas para passar o tempo. Escrevendo sobre coisas e pessoas. Mas eu nunca havia pensado em ser escritora. Mackel olhou para o nome no papel e disse, “Quinn”. Ele ergueu a cabeça. “Você realmente deveria considerar uma turma mais avançada.”

“Eu deveria?”

“Não, mas eu não creio que você vá aprender muito em Literatura I além do básico.”

Eu pensei nisso. Não por muito tempo. “Eu vou ficar. Eu preciso do básico. Eu estou certa de que vou aprender algo.” Eu procurei pelo meu trabalho.

Ele encontrou-o encima da mesa. “Por favor,” ele disse, segurando meu trabalho em frente ao peito. “Posso ficar com isso? Como a primeira de suas obras?”

Ele era tão estranho. “Ei,” eu balancei o meu trabalho. “Fique para você.”

Ele engasgou. “Eu vou guardar isso para sempre.”

Maluquinho. Então eu resolvi sair de lá.


***



Minha mãe me ligou no último horário para me lembrar de falar com a Sra. Pillsbury. Por que ela simplesmente não me deu um bip, ou um daqueles objetos que criminosos usam presos ao tornozelo? Sra. Pillsbury me encontrou quando eu estava perto da sala dela.

“Quinn, aqui está você,” ela falou me arrastando para a sala dela. “Eu tenho alguns papéis para você.” Ela me entregou uma pasta e eu soltei um suspiro, que saiu mais audível do que deveria. Emma franziu as sobrancelhas. “Você está bem? Você parece cansada.” Ela passou a mão no meu rosto.

Eu me afastei e forcei um sorriso. “Eu estou bem. Eu só vim pegar essas coisas. Ah, você tem algum folheto sobre fazer namorados voltarem a se falar?”

“Algum problema com Finn?” Ela procurava algo dentro da gaveta.

“Não, não é pra mim. É para Santana.”

“Oh. Então, aqui está.” Ela falou me entregando um folheto. Então eu agradeci e saí da sala.



***

“Quinn, espere,” alguém falou atrás de mim.

Eu empurrei a porta da saída e parei.

Eu olhei para o meu relógio e para aquela pasta que pesava duas toneladas. Ótimo, estava dez minutos atrasada para ver Beth.

“Claro,” eu respondi, exalando minha frustração.

“Você é uma péssima mentirosa,” ela respondeu. “Você deveria trabalhar nisso.”

Eu encarei ela.

Ela colocou a mochila nas costas. “O que é isso?” Ela apontou para a pasta.

“Porcarias da escola. Você quer?”

“Claro.” Eu não falava sério, mas ela pegou a pasta de qualquer forma. Eu poderia esquecer que ela o tinha feito.

“Para qual faculdade você está indo?” Ela perguntou enquanto andávamos juntas.

“Ainda não sei. Eu não sei se quero ir. E você?”

“NYADA. Eu sempre quis isso e estou certa de que vou conseguir.”

“Oh, estou certa de que vai. Então, posso te dar uma carona?” Eu falei enquanto pegava a pasta e colocava dentro do meu carro e olhava para o meu relógio. Ótimo, vinte minutos de atraso.

“Não é necessário, eu tenho o meu carro.”

“Ah, onde ele está?”

Ela balançou o corpo um pouco. “Esse cinza estacionado ao lado do seu.” Então ela foi para o carro e entrou nele dando a partida. Eu senti um desejo enorme de segui-la. Mais do que um desejo. Uma necessidade.

“Necessidade?” Eu questionei meu cérebro em voz alta. “Garota, a sua única necessidade agora é ir ver Beth.”






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Notas finais do capítulo

Não sei quando postarei o sexto, desculpem-me mais uma vez e até mais.



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