This Is Not A Love Story escrita por Deana Elisabeth


Capítulo 8
The night is young


Notas iniciais do capítulo

aaaaah esse capitulo foi com certeza um dos mais divertidos que eu já escrevi, eu realmente amei!! Espero que vocês gostem (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/224888/chapter/8

Fiquei um pouco sem jeito para me sentar ao lado dele, mas mesmo assim me ofereci educadamente

– Tyler, posso me sentar ao seu lado?

– Claro. – ele disse sem dar muita importância. Austin estava no outro ônibus com seus amigos imagino eu. O caminho foi silencioso, havia a turma dos bagunceiros lá, mas estávamos distantes dele, e Tyler ficou com seu fone de ouvido o percurso inteiro, eu tentei disfarçar mexendo no celular, mas a verdade era que eu estará muito constrangida com aquela situação, a boa parte da história é que não demorou muito para que chegássemos a mata onde ficaríamos os próximos três dias, o local era totalmente deserto, o ônibus não nos deixou muito perto da onde nos fixaríamos, porém o tal parou próximo, descemos animadamente, e logo já nos encontramos com a outra turma, a qual estava Austin e os outros. Já esperara algo diferente nesses dias de ar puro, pois o que se poderia imaginar um bando de adolescentes do ensino médio, juntos em uma mata, todas minhas amigas fora, sem exceção Sophia que era a mais nova da turma, era do primeiro ensino médio, eu, meu grupo de amigas e Austin éramos do segundo, bem e Tyler do terceiro. Fora que estava mais que na cara que o professores que ira, estavam ali por pura obrigação, era notável isso, falando de uma forma mais clara: eles não estavam nem ai para nós.

Fomos procurar algum lugar bom, e seguro para nos obrigarmos, no caminho todos os alunos se propuseram a colher as lenhas que víamos pela frente, assim não perderiam tanto tempo procurando as a todo o momento quando precisasse. Quando finalmente achamos um lugar apropriado para nosso comodo, foi dada a ordem aos professores responsáveis que os garotos deveriam dormir em barracas total longe e separadas que as garotas, como eu disse os professores não estavam nem ai para nós, ainda não dormimos todos misturados, mas as barracas estavam bem próximas, posso resumir nossa primeira tarde na floresta a isso, a passamos montando barracas. Estávamos em duas era, eu, Stephanie, Beatrice, Sophia, Nicoly, e Samantha, Manuela e Ana, ao lado de nossa barraca estavam acomodados Austin, Drew, mais os outros garotos populares da escola, em nossa frente estava Tyler e seus amigos. O local onde estávamos era totalmente calma e me transmitia paz, perfeito para se ler um bom livro, nos acampamos atrás de uma cachoeira que havia no lugar. Como eu dissera a tarde poderia ser resumida em cansaço então a grande maioria a tirou para descansar, e relaxar. No momento em que vi quase todos dormindo, coloquei minha cabeça para fora da cabana e vi Austin, Drew e os outros colocando algo no café dos professores logo resolvi questionar e interromper.

– O que você está fazendo Austin? – e quando eles notaram que estará sendo observados, apenas observei a reação de Drew que falara

– Ih... Sujo

– O que está acontecendo? – Voltei a perguntar

– Não é nada de mais. - respondeu me Austin

– Então me fala o que é ué. - retruquei

– Cara essa minazinha vai contar – Drew disse desconfiado

– Isso é um remédio que pegamos com o pai de Drew, ele serve para fazer uma pessoa dormir uma noite e um dia seguido, é só isso. - Foi a justificativa de Austin, só que mesmo assim decidi questionar...

– Isso não vai machucar-los?

– Não, é só um sossega leão, não vai pegar nada.

– Se vocês dizem... Bem não quero fazer parte desse crime, vou voltar para minha cabana.

– Vai lá gata. - Disse Austin se despedindo

Quando era por volta das sete da noite segundo o relógio solar, nos reunimos em torno da fogueira, e fizemos alguns marshmallows. Austin me abraçou confortavelmente e me abrigou em torno de seus braços, fazendo eu me perder em seus lábios, então sussurrei baixo em um de seus ouvidos

– Não era pra eles estarem dormidos? (antes de continuar coloque esse vídeo pra carregar ainda nao de play [:)

– O efeito começa quando eles dormem, quando eles pegarem no sono, nenhum vai ficar acordado por esses próximos dias.

(de play) Quando der repente um garoto na sala de Tyler tirou seu violão da bolsa, o que chamou a atenção de todos, ele começou tocar um ritmo lento, calmo e começou a cantar sozinho em solo, todos começaram a observar, quando todos notaram que ele começara um luau, todos se contagiaram e passaram a cantar o refrão em coro, todos juntos cantando em perfeita sintonia, alguns se abraçando, mas todos unidos em torno da fogueira, (coloque esse para carregar, ainda não de play) e outros batendo palmas de acordo com a musica, mas era regra; todos soltavam a voz na parte do refrão, foi divertido, logo de carona, quando todos pararam na parte ’’ You've got that one thing ‘‘(pode parar a musica e dar play da segunda) uma garota de minha classe tomou o violão do garoto, educadamente é claro, e começou a cantar outra musica a qual todos sabiam, nos animamos naquele momento, e com os outros todos cantaram em perfeita sintonia, estalando os dedos de acordo com a melodia, alguns garotos que estavam ali também cantaram, na verdade todos cantaram, todos colaboravam para que aquilo se tornasse cada vez mais divertido, seja com palmas, estalos, batidas, beat box, foi ótimo e quando ela terminou de cantar (pode parar a musica) todos voltaram a rir e voltaram a conversar do que estavam conversando, alguns já fora ate dormir, alguns ainda ficaram ali, mas aos poucos ia saindo cada vez mais, e por fim sobrou apenas eu e Austin enrolados em um cobertor, abraçados em torno da fogueira, e quando vi que estava quase dormindo em seus braços também achei melhor ir me deitar, nos levantamos juntos e ele me levou até minha cabana me deu um beijo de boa noite e voltou para a sua, me pus a dormir.

Durante a madrugada, acordei com o barulho que as garotas já levantadas estavam fazendo, acordei surpresa e meio perdida, pois não soubera o que estava acontecendo

– O que foi gente? – me sentei coçando um dos olhos

– Nicoly acha que ouviu algo. – Beatrice disse bocejando

– Gente ouça. – ela fez uma pausa esperando que nós nos concentrássemos no som

– Não ouço nada, acho que você pirou de vez, volta a dormir vai. – Stephanie disse irritada, era como ela ficara quando era acordada por alguém

– São gritos felizes. – Nicoly insistiu no som

– Vai ver o que é então querida. – Stephanie sugeriu, as vezes tinha a impressão elas não se gostavam muito

– Eu vou mesmo, só para provar pra vocês. – então Nicoly saiu da cabana, deu uns três passos, deu grito de assustada e ficou silenciosa, decidi então colocar minha cabeça perto da fechadura da cabana e ver se tinha ocorrido algo com ela, apenas a vi com uma das mãos da boca e ela parecia surpresa, assustada, ou sei lá. Eu perguntava

– O que foi? – e ela apenas fazia um sinal com a mão chamando para eu ver com meus próprios olhos, fui me decidir fazer o que ela indicara, sai da cabana e me deparei com uma cena que sinceramente não adoraria ter visto, era Drew, Austin e seus amigos, sem suas vestes totalmente sem elas, e molhados, alguns tampavam suas partes intimas apenas com uma folha de bananeira, quando os vi arregalei os olhos, e fiz uma expressão de ‘‘não merecia ter visto isso’’, quando as outras garotas notaram nossa reação elas alimentaram suas curiosidades em saber o que era que nós tínhamos visto, foi saindo uma em uma de barraca. A reação de Beatrice foi – Ai Meu Deus! –, e como uma manada cada vez que uma sai outra também saia, quando menos esperávamos estava todos do acampamento os vendo daquela maneira, exceto os professores que ainda se encontravam em feito do remédio, me irritei pelo o fato de algumas meninas ficarem se assanhando para Austin depois, e em quanto eles ficavam lá parados, e nos observando, Drew gritou

– Alguém poderia pegar uma peça de roupas pra mim? – o fato é que todos riram da cara dele e logo em seguida Austin que estará irritado também gritou

– Estão olhando o que? – o que deixara a situação mais engraçada ainda, ele era meu namorado e não poderia deixá-lo daquela maneira, então, corri para sua cabana peguei uma peça de roupa qualquer e entreguei para ele se trocar atrás de uma pedra, enquanto os outros ainda achavam uma forma de se vestirem, o inevitável ocorreu, todos viram os garotos pelados!

Ele estará se trocando atrás de uma pedra, e eu disfarçando o olhar, continuei a conversar com ele.

– Ah então era pra isso que vocês queriam adormecer o professores? – perguntei ainda rindo

– Não tem graça Caitlin. – ele ainda estará irritado com aquilo

– Ok, me perdoa. – disse e ele saiu de trás da pedra, ainda com o cabelo molhado, então sentamos em cima da tal e começamos a conversar

– Mas pode começar a se explicar, como você ficou sem roupas Austin?

– Bom, era tarde e estava sem sono, e começamos uma seqüência de desafios, e todos nos, nos desafiamos a pular na cachoeira, aproveitamos o fato de que os professores dormiam e fomos sem medo der sermos felizes, como estará noite ninguém nos veria, então decidimos entrar na cachoeira sem nada, e sim sei que isso foi uma idiotice, mas enquanto mergulhávamos, nadávamos e nos divertíamos lá, acho que... na verdade tenho a certeza de que alguém pegou nossas roupas, e quando fomos sair para voltar para a cabana, não as encontramos, foi a hora que vocês nos viram... Naquele jeito, estávamos procurando nossas roupas, e sabíamos que para chegar a nossa barraca teríamos que passar em frente as outras e corríamos o risco de todos nos verem, mas ai sua amiguinha escandalosa deu um berro que acordou o acampamento inteiro e agora estamos aqui.

– Ah... – disse tentando segurar o riso

– Caitlin, por favor, finge que isso não aconteceu? – olhei para ele e disse sim, mas era notável que estava sendo irônica, mas ao fim ele me olhou e nós dois rimos juntos. Quando estávamos voltando para o local do acampamento, onde todos ainda estavam acordados e rindo do acontecido, eis que saiu um garoto do meio do matagal, amigo de Sophia se não me engano, ele estará gritando com uma cobra enrolada em seu pé, e todos ficaram amedrontados, e assustados, ninguém sabia o que fazer, pois ninguém tinha a coragem de tirar a cobra, eis que uma menina sugeriu que fossemos acordar os professores, pois uma era bióloga e cuidava desse tipo de animal, todos entraram em desespero quando lembraram que os inteligentes adormeceram os professores, e não havia ninguém para tira-la de lá, decidimos então nos unir contra a cobra e arrancá-la, seguramos firme a perna do garoto, um dos meninos, apertou com força o pescoço da cobra, e por fim a cataram pelo rabo e a jogaram longe, por sorte o garoto saiu sem ferimentos nenhuns, e todos ainda ficamos impressionados por nossa coragem.

E quando já estará quase de manha, decidimos cochilar, mas sem nos preocupar pois sabíamos que não haveria ninguém para nos impedir de dormir, ate a hora que quiséssemos, mas ainda sim fui acordada por uma conversa um tanto alta entre os garotos do terceiro, que já estavam de pé, fui uma das primeiras a acordar, e como não conseguira dormir por culpa dos tais, dei uma checada sobre o que eles estavam falando. Era uma discutição, entre Tyler e outro garoto.

– Cara mas eu to falando que a culpa não foi minha.

– Culpa de quem então idiota? – o outro menino já estará pronto para uma bela briga

– Ei ei, o que esta acontecendo aqui? – tentei apartar

– Não se meta rostinho bonito. – foi apenas o que o outro falou

– O nome dela é Caitlin, e ela pode saber o que está acontecendo. – Tyler disse em minha defesa

– Por favor só me explicam o que houve.

– Tyler deixou cair todas as lenhas na cachoeira e as perdemos.

– Olha já chega, eu já disse que não tenho nada a ver com isso, você acredita se quiser, você quer lenha, pois bem vou te dar lenha. – Ele saiu raivoso dali, partindo para o meio do mato, então fui atrás dele, não se deveria ter o feito mas o fiz da mesma maneira.

– Tyler espere, eu vou junto com você. – corri tentando alcançá-lo

– Não Caitlin, volta.

– Não vou voltar, quero so te ajudar.

– Qual a parte de eu não quero sua ajuda você não entendeu? – no fundo eu saberá que minha companhia era o que ele mais desejara

– Eu vou de qualquer forma. – depois disso começamos a colher a lenha em silencio, foi então que decidi quebrar o que estava entre nós

– Vamos nos separar?

– Separar?

– Sim, olha você vai para a direita e eu para a esquerda, em menos de vinte minutos nos encontramos novamente aqui tudo bem?

– Por mim tudo bem. – foi o que ele respondeu, e como o combinado fui colher lenha de um lado e ele de outro, o que não deveria ter ocorrido pois em menos de 10 menos já havia me perdido ali, eu não saberá onde estava, e ao contrario de que qualquer ser que pensa faria, não deixei nenhuma pista para saber por onde voltar, foi então que quando eu já estava com as mãos cheias de lenha, comecei a gritar pelo o nome de Tyler, vai que ele me ouvira der repente.

– Tyler, Tyler! Me ouve? – gritava sem cessar e medir esforços, então para atrapalhar mais ainda, alguns raios começaram a se debaterem nos céus, e as nuvens escureceram, logo notei que era chuva que vinha, e me desesperei mais ainda, pois estará sozinha e perdida, em meio a um lugar gigantesco, foi então que quando começou a chover realmente procurei uma arvore e fiquei ali, a espera, meu cabelo, minha roupa, tudo já havia encharcado e não tinha mais como me proteger da chuva, estava lá gemendo de frio, foi quando Tyler chegou pegou em minhas mãos de surpresa e disse:

– O que está fazendo aqui, venha comigo... – segurou minhas mãos e me levou a uma pequena caverna que tinha ali perto, acho que ele estará abrigado ali a bom tempo, ele notara que eu sentia frio, então tirou sua blusa, mesmo molhada, e a colocou em cima de mim, que estava encolhida lá dentro

– Espere, vou aproveitar essa lenha e acender uma fogueira. – eu apenas sinalizei com a cabeça indicando que seria ótimo, e que me fazeres bem

– Cait, seus lábios estão roxos. – ele passou a mão em cima de meus lábios analisando-os, fiquei sem reações, meus olhos brilharam, e não podia mais me explicar o que estará sentindo ou o que estará acontecendo

– Venha cá, não tenha medo de se aproximar, não vou te machucar, vou tentar te esquentar tudo bem? – dei um sorriso abaixei a cabeça, e a balancei indicando que tudo bem, e me acomodei em seu peito, abraçando fortemente seu tronco, quando levantei minha cabeça, ele me olhava com seu olhar angelical, nossos lábios foram se encostando sem que percebêssemos, não era a primeira vez que isso acontecera, mas dessa vez era algo, diferente, algo mais forte, algo inexplicável, e quando já estávamos quase nos beijando, apenas ouvi uma voz, gritando.

– Cat! – meu coração se acelerou por um minuto achei que era Austin


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor nao esqueçam de comentar, a opnião de vocês é mtt importante aqui haha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "This Is Not A Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.