No outro dia, acordei uma hora do horário normal, em que levanto.

Motivo disso? Justin...Justin Drew Bieber.

Eu não podia acreditar, que ele está aqui em Atlanta, a poucos quilômetros de mim, quando tocou meu pulso, o calor da sua pele, aquela estranha sensação, que eu conheço muito bem.

-Para com isso!- falei me repreendendo.

Coloquei as mãos na cabeça, em relutância com minha mente, eu queria tirar Justin dela, mas parece impossível, agora.

Isso é, hoje na hora do almoço, o encontro.

-Não, isso já é de mais.- falei levantando da cama.

Para me distrair, arrumei o café da manhã mais cedo, as coisas que  as crianças precisa para ir a casa da vovó, colocando tudo em uma bolsa.

Depois disso, tomei café da manhã, e fui chamar James, ele tomou um banho, depois tomou café da manhã, fui acordar Jessy, amamentei-a, dei um banho nela, e depois que ela estava pronta, finalmente podiamos ir.

Coloquei James em sua cadeirinha, o mesmo resmungou lá atrás.

-Eu já sou grande mamãe, quero sentar no banco, como todos sentam,e não nessa cadeirinha.- ele cruzou os bracinhos.

-Desculpe bebê, mas não posso mudar isso, vai que acontece algo com vocês.- falei sorrindo de lado.

-Tudo bem, eu aguento.- falou erguendo os bracinhos e pegando seu brinquedo.

Olhei para Jessy, a mesma parecia estar tendo lindos sonhos, sorri.

Entrei no carro, dando partida, rumo a tomar? Casa da tia Pattie.

Enquanto dirigia liguei o rádio, tocava uma musica calma e lenta, enquanto eu endireitava os pensamentos.

Quando chegamos na casa da tia Pattie, James desceu correndo da sua cadeirinha, e apertando a campainha da casa.

-James, me espera filho.- falei pegando Jessy no colo, e aconchegando ela mais perto de mim, por causa do frio.

-Dany, entre querida.- falou Pattie sorrindo.

Eu ia aceitar entrar, mas depois que vi Justin, descendo as escadas com cara de sono, desisti. O mesmo caminhou até a porta, enquanto eu dava uma pequena desculpa.

-Desculpa Pattie, não dá, preciso chegar cedo hoje, no jornal.- falei sorrindo fraco.

-Ok então.- falou retribuindo o mesmo.

-James, já estou indo.- falei gritando para que eu pudesse se despedir dele.

-Já mamãe?-perguntou aparecendo ao lado de Justin.

-Sim, olha a mesma coisa de sempre, não faça bagunça na casa da sua avó, e obedeça ela sempre, e ah Pattie qualquer coisa me liga.- falei depositando um beijo em James, logo em seguida abraçando ele.

Fiz a mesma coisa com Jessy, depois sorri de lado para Justin e sai.

[....]

Cheguei no jornal ainda era cedo, então fui no refeitório, tomar um pouco de café.

Depois comecei a terminar o texto de ontem, a continuação da entrevista.

Quando terminei tudo, era meio dia em ponto.

Peguei minha bolsa,  me levantei da cadeira.

Peguei um elevador, enquanto estava impaciente, pois a qualquer momento eu teria que comer as unhas, de tanta fome que estou.

Quando finalmente cheguei na saida do jornal, olhando para todos os lados, dando um suspiro de alivio, por ver que Justin não estava ali.

-É sorte de pobre dura pouco.- falei assim que avistei o mesmo entrando, no jornal.

.Tentei desfarçar, mas foi dificil, quando o mesmo me viu ali, e sorriu.

-Puta merda, agora é tarde, pra fugir.- falei quando vi ele chegando perto.

-Oi.- falou sorrindo.

-Oi.- respondi sem geito.- Não é por nada não, mas eu estava dando graças a Deus, que você não apareceu, mas como sorte de pobre dura pouco, já viu né.- falei por fim.

Ele parou de sorrir e me encarou, por longos minutos.

-Eu preciso falar com você, vamos em um restaurante aqui perto, está bem?- falou sorrindo de lado.

-Tanto faz, pra mim, qualquer lugar serve, contanto que tenha comida.- falei rodando os olhos.

Ele riu da minha expressão.

-Vamos no meu  carro.- falou pegando meu braço, mas esquivei-me.

-Não, acho melhor cada um ir com o seu carro.- falei descordando.

Ele ficou calado, dei meia volta, indo para o outro lado da rua.

[....]

Eu  já havia terminado de almoçar, enquanto encarava Justin, este não havia tirado os olhos de mim ,por nenhum segundo, o que de certa forma irritou.

-Qual é, vai ficar me olhando ou dizer o que tem para falar?- perguntei irritada.

-Tudo bem, para começar,eu quero dizer o que estou sentindo.- falou e eu acenti: -Bom, eu sempre te amei, nossas crianças, tivemos uma vida maravilhosa, mas que se acabou quando eu cometi, erros, erros que marcaram a minha vida e a sua, eu não sabia que isso ia acontecer, eu estava enganado sobre tudo,sabe eu te amo, amo tanto que quado foi embora não parei de chorar, ainda choro, choro todas as noites, por saber que não terei você aqui ao meu lado. quando eu acordar, por não poder sentir seu toque, o calor do seu beijo, eu amo você.- ele falava.

Aquilo parecia ser tão real, que eu estava começando a acreditar, mais espera, se ele me ama tanto,como diz, por que me traiu???

-Justin, de onde você está lendo isso?- peguntei com deboche.

Ele parou de falar, prestando atenção em mim.

-Você simplesmente me trai, agora diz que se arrependeu,que me ama, coisa e tal, você só pode estar achando que eu sou uma tonta, você como ninguém deve saber que comigo, ninguém se brinca, não duas vezes. Sabe,acho melhor você parar com isso, por que isso só ta piorando o seu lado.- falei me levantando da mesa.

-Me....me..esculta.- pediu.

Eu olhei em seus olhos, senti voltade de beija-lo, mas as coisas não são assim, virei o rosto, para o lado.

Peguei minha bolsa, e sai.

Nem olhei para trás, tudo o que queria era chorar.

Ao invés de voltar para o jornal, fui para casa, precisava descançar.