Amor e orgulho escrita por Karmen Bennett


Capítulo 14
Capítulo 14: Te perdoou...


Notas iniciais do capítulo

Hector Bonilha, hahaha quem não lembra? Esse cap e o de Conexão Seattle dessa semana são frases de Chaves! kkkkkkkkk Eu to bem lol essa semana!! Mas vamos la! POR FAVOR QUANDO ACABAREM DE LER O SEGUNDO PARAGRAFO NÃO TENTEM ME MATAR LEIAM O RESTO E AS NOTAS FINAIS!! Nesse cap uma coisa que eu na minha infinita estupidez ja tinha anunciado la pelo cap 7 e só agora vai acontecer. Boa leitura bjokas!!
SUPER FELIZ PELA RECOMENDAÇÃO DA LEITORA GI EM SEDDIE A HISTÓRIA FINAL E DA DEEEH EM CONEXÃO SEATTLE!! VAMO QUE VAMO!!



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O jovem de cabelos castanhos voltava da pequena mercearia com alguns pacotes nas mãos. Com um pouco de dificuldade, pegou a chave de casa no bolso e abriu a porta da frente. Numero 8. Freddie as vezes se perguntavam se os seus antigos fãs não estariam certos de atribuir tal numero ao seu relacionamento com Sam já que esse algarismo parecia lhe perseguir.

Talvez tenha sido a única coisa onde acertaram. A cor, roxo, era na verdade um grande truque nacionalista. Eles sempre usavam roupas e objetos que continham as cores azul vermelho e branco para fazerem uma referencia a bandeira do pais. Isso pra não falar no padrão das listras que eram também outra alusão. Tudo sempre por uma grande influencia de Carly e seu pai militar em seu patriotismo exacerbado. Não era de se estranhar que a primeira dama os tenha visitado.

Em meio a esse devaneios, Freddie entrou em casa, conferiu se sua hospede ainda estava dormindo e se surpreendeu ao vê-la deitada graciosamente de lado com os cabelos esparramados pelo travesseiro. Tinha um ar tranquilo e ele se dirigiu a cozinha destinado a preparar um super café para quando ela acordasse.

Freddie pensava no que ela poderia ter ido fazer la. Quando escreveu a carta tinha a intenção de dar um basta a história deles, não por que quisesse, mas para deixa-la em paz.Certamente merecia coisa melhor que ele, alguém que soubesse lutar dignamente por ela sem machuca-la. Se é que era possível, tendo em vista o terrível gênio de Samantha Puckett. Sua preocupação era se alguém saberia cuidar dela. Apesar de parecer duronas, era uma mulher especial que merecia atenção redobrada e alguém para controlar sua fúria, lhe impor certos limites. Tudo com muito amor para ela não achar que estavam tentando controla-la. Freddie decidiu que assim que ela arrumasse alguém lhe escreveria anonimamente com tais instruções.

Acordou bem cedo, fez um bolo de cenoura com chocolate Fritou ovos, bacon e pôs uma cesta de pão ao lado de uma bandeja com queijo e presunto. Estava preparando um suco de laranja natural na pia, e quando voltou-se para a mesa novamente, se deparou com uma loira olhando-o atentamente. Ela tinha uma expressão de recém acordada, mas extremamente disposta.

–Bom dia! –Cumprimentou pondo o suco na jarra. –Dormiu bem?

–Bom dia. Dormi sim. –Ela desviou o olhar para a mesa a sua frente. –Caprichou, heim? Ta esperando alguém?

–Não! –Disse pegando pratos e xícaras. –É pra você. Não me diga que entrou na moda de dieta.

–Jamais. –Respondeu lascando um pão nos dentes.

Sam tinha uma expressão indecifrável. Serena e agradável, nem parecia ela mesma. Aquilo era preocupante.

–Por que não coloca a droga desses galos no fogo? Eles me acordaram!

–Não são meus. São da minha avó. E você tava dormindo quando cheguei, eles não te acordaram!

–Não tava dormindo. Vi quando você abriu a porta.-Ela tomou um longo gole do saboroso suco que Freddie preparou e o encarou. –Precisamos conversar.

Freddie sentou na mesa ficando de frente para ela.

–Olha, deixa pra mais tarde, eu vou pegar suas coisas no hotel, você não pode ficar de pijama.

–É muito rápido, escuta. Eu vim aqui por causa da sua carta, seu protótipo não me interessa nem um pouco. Mas se você quer mesmo saber, eu adorei.

–Serio? –Perguntou surpreso.

–Serio. É seu trabalho, não é da minha conta. Alias, parabéns certamente fará sucesso!

–Então...

–Então vim falar sobre a sua carta. –Ela parecia fazer um grande esforço para conduzir as palavras e manter a calma. -Olha, eu realmente fiquei comovida. Me desculpe se te magoei tanto. Não era minha intenção.

–Tudo bem. –Respondeu hesitante. Não podia ser Sam dentro daquele corpo. –Só queria que me desculpasse por ter destruído nossa amizade.

Escolheu a palavra errada.

–E é em nome dela que estou aqui. –Ela engoliu o bacon e assumiu um tom solene. -Freddie, eu vim te pedir desculpas por ter te ofendido e dizer que queria que voltássemos a ser amigos.

Voltar a ser amigos. Ela parecia diferente. Não gritou, não o xingou. Não, ainda havia alguma coisa errada ali. Freddie pensou se não devia beija-la de uma vez e leava-la pro quarto, mas poderia por tudo a perder, e se era só amizade que ela queria, ele estava disposto a aceitar.

–Sam, isso é muito bonito! –Disse surpreso e conformado- É claro que te desculpo. E queria que você me desculpasse também, por tantas tolices.

Ele pensou em se dirigir até ela e lhe da um abraço. Mas não tinha certeza se conseguiria se controlar estando nos braços dela e apenas sorriu de sua ponta da mesa.

Ficou observando-a devorar a mesa em alguns minutos enquanto ele no mesmo intervalo de tempo comia uma fatia de bolo e um misto com suco. Estava mais que justificada a sua força descomunal.

–Quer ir conhecer a cachoeira? –Perguntou assim que ela acabou de se empanturrar.

–Não... Só vim conversar com você, -Respondeu enquanto se espreguiçava. -mas preciso voltar...

–Ah, não. –Relutou. -Vai comigo da um passeio de jipe, e amanhã você volta.!

Sam pareceu considerar o convite. Era um novo recomeço. O que antes fora um grande amor viria agora a se tornar uma saudável amizade. Freddie começava a gostar da ideia, talvez fosse melhor assim. Amigos, talvez assim eles devessem ficar.

Ela saiu da mesa, foi até o quarto e voltou com uma bolsa. Abriu e tirou uma chave de dentro.

–Vai no hotel e pega minhas coisas. Vou ficar te esperando aqui.

Freddie assentiu animado e a deixou novamente. Foi no próprio carro e chegou no hotel quase dez horas. Era um típico hotel beira de estrada, mas elegante em comparação com os demais. Subiu até o quarto e pegou a mala da loira que estava ao lado da cama. Desceu, colocou no porta malas e se dirigiu a sua casa novamente.

Quando entrou, chamou pela loira. Ela não respondeu. Sentiu um aperto no coração. Não fosse pelo carro ainda parado em frente ao portão, diria que ela havia ido embora. Quando entrou no quarto, la estava ela, trabalhando usando o notebook de Freddie. Havia muita coisa que ela não sabia ali que ele não queria que ela visse, mas o pior era sua área de trabalho que continha tanta foto dela que era de se achar que pertencia a algum maníaco.

–O que esta fazendo? –Perguntou gentilmente pondo a mala no chão.

–Checando os emails. Desculpe pegar sem te pedir, mas é que eu fiquei horas sem verificar e você nem imagina...

–Imagino sim.

–Freddie, senta aqui. –Pediu fechando o computador. -Tambem vim aqui por que precisava falar com alguem que me auxiliasse numa dificil decisão que vou tomar.

–O que foi? –Perguntou sentando na ponta da cama.

–Estou pensando em sair dessa área. Computação.

–Como é?

–Eu to de saco cheio. Não quero mais. Passei a noite pensando nisso, e quando tomei a decisão senti como se estivessem tirando um peso das minhas costas.

–Sam, mas você é a melhor....

–Não! Sabe eu não faço as coisas com o amor que você e outros, é tipo uma obcessão, não é saudável. E eu vou parar!

Freddie a encarou no fundo dos olhos pode sentir o quão sincera ela estava sendo. Segurou um de suas mãos e se aproximou.

–Você tem certeza disso?

–Absoluta. Sabe, eu só fiz esse curso pra ficar com você, mas não faz diferença...

–Hã? –Ele soltou a delicada mão confuso.

–O que você ouviu. –Encarou destemida. –Quando eu fui ao seu quarto propor que refizéssemos o teste de admissão não tava brincando. E não era por competição, como você acha. Era por amor.

Freddie sentiu o chão se abrir, mesmo estando na cama. Estava caindo no fundo abismo da realidade.

–E acho que você sempre soube. –Ela riu resignada. -Mas sua inveja não aceitava que eu conseguisse as coisas com muito mais facilidade e muito menos esforço. Loira preguiçosa, né? Era assim que você me chamava.

Morde e assopra. Era acara dela estender a bandeira da paz e em seguida disparar um tiro.

–Era brincadeira. –Disse ainda confuso.

–Assim como também era brincadeira quando eu dizia ser melhor que você. –Ela gritou com veemência. –Mesmo assim doía, né?

Freddie levantou-se confuso e a encarou de pé.

–É assim que quer ser minha amiga? Com tanta mágoa guardada?

–Em uma coisa você estava certo, Freddie. Nós dois nos magoamos. E eu não acho que vale a pena ficar discutindo quem tem razão. Mas você estava errado quando diz que eu te odeio. -Ela elevou a voz novemente. -Ainda é por causa daquele cartão de aniversário?

–Não! -Gritou atônito.

–Então?Não dei provas o suficiente? Até aquele garoto que eu fiquei no elevador você citou na carta, não sabe o esforço que eu fiz pra tentar chamar sua atenção! Mas não, pra você era tudo por ódio! Seu orgulho te cegou, Freddie.

–Orgulhoso eu? E quem é que ficava bancando a super Samantha pra esconder os sentimentos? Por que é isso que você ta me dizendo que se fazia de durona pra não dar o braço a torcer!

Sam silenciou. Ele estava certo. No fundo foram o tempo todo duas crianças orgulhosas, a quem uma vez que tivessem lhes negado o doce, não aceitavam mais, por mais que o desejassem.

Apos um longo e tenso silencio, eles voltaram a se encarar.

–Tudo bem. –Disse Freddie após um longo suspiro. –Isso não vai nos levar a nada. Você me desculpa?

–Desculpo. –Disse fazendo grande esforço em olha-lo nos olhos.

Freddie ajoelhou-se na cama e abriu os braços convidando-a a um abraço de paz. Ela ergueu-se um pouco e envolveu sua cintura com os braços enquanto ele envolvia seus ombros. O cheiro inebriante da jovem o fez sentir leves calafrios e o contato com aquela pele macia o fez se afastar rapidamente antes que se descontrolasse e colocasse tudo a perder. Se ela queria amizade, então era melhor respeitar.

Ela sorriu enxugando algumas lágrimas. Recomeçar.

–Agora sai que vou responder meus emails e depois a gente vai pra essa tal cachoeira ai...

–Ah, Sam. –Disse já na porta. –Pensa bem se vai desistir de uma carreira como a sua assim, ta?

–Já pensei. –Ela sorriu renovada. -Eu queria fazer medicina, lembra que eu amava aqueles vídeos nojentos? Então, vou aplicar meus conhecimentos no ramo da biotecnologia.

Freddie sorriu surpreso. Era mais inteligente do que ele podia imaginar. Definitivamente não podia perder uma amiga daquelas por conta de um romance fracassado.

–Seja la o que decidi, tem meu apoio! –Disse sorrindo gentilmente.

Ela assentiu e voltou-se para os emails. Provavelmente um dos últimos que responderia como diretora executiva. Definitivamente aquilo não combinava com ela. Escritório, relatório, números, organização excessiva... Para alguém como ela entrar numa área daquela, e ter tanto sucesso não podia ter sido por ódio, tinha mesmo que haver muita determinação e amor envolvidos.



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Notas finais do capítulo

Bora conversar. Essa é minha opinião sobre a cor Seddie e até a musica da Miranda, a abertura fala: "Então acorde os membros da minha nação" Mais patriótico que isso... O povo americano é muuuuito patriótico e acho que escolher Sam e Freddie pra representar isso só reforça a ideia de que eles vão ficar juntos, pq a Carly fica super de fora desse babado ai... E de repente roxo pode sim ser a cor numa pegada bem subliminar mas o patriotismo do Icarly pra mim é inegável não á atoa que a primeira dama pintou la!!
Queria perguntar a Yo mismo se ela entendeu o que eu disse ela ficou meio perdida ai eu tentei explicar queria saber se consegui ou se piorei a situação...
No prx cap: Não posso dizer, é surpresa. Bjos espero reviews!! Muita gente não ta comentando mais, ta tão ruim assim??? Td bem vou tentar melhorar!!