Accidentally In Love escrita por MissLerman


Capítulo 1
Capítulo 1 Telefonema


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu de novo, não se livraram de mim ainda EHUEHUEHUEH Eu, MissLerman, resolvi postar mais uma fic, e espero que vocês gostem (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/223571/chapter/1

Era quase meia-noite e ainda estávamos no escritória. Meu nome é Annabeth Chase, sou dona desta agência de investigação, a qual herdei de meu pai. Sou uma nada típica garota nova iorquina. Odeio calor, praia, gatos, e mais essas frescuras que garotas de 22 anos amam. Não me considero uma pessoa amigável, pelo contrário, sou um tanto anti-social. Talvez por isso só tenha um amigo. Perseu Jackson, ou cabeça de alga como gosto de chamá-lo, é meu ajudante, mas ele não gosta de ser chamado assim, prefere o termo ajudante de investigação.

Herdei a agência logo depois que meu pai faleceu. Seu nome era Frederick Chase, um dos melhores detetives particulares de Nova Iorque. Em um de seus trabalhos, ele acabou levando um tiro e não resisti. Eu tinha apenas 12 anos na época, mas já sabia que carreira seguir. O caso de meu pai nunca foi totalmente explicado, seu parceiro, o qual não foi divulgado o nome, não conseguiu chegar no local a tempo, e meu pai morreu antes mesmo da ambulância chegar.

Não tenho a experiência, muito menos sua inteligência, por isso Percy e eu nunca tivemos um caso de verdade. 

Meu amigo era branco, assim como eu, alto mas nem tanto, tinha cabelos pretos e olhos verdes. Apesar de ter 23 anos, sua mente era pior do que a de um adolescênte na fase da puberdade. Mas era isso que eu mais gostava nele.

Para variar, Percy havia dormido na mesa do escritório. Como eu sempre fui jeitosa com as mãos, sempre aceitava encomendas como fazer lembranças para aniversários infantis e essas coisas, ele estava me ajudando a colar duas borboletas cor-de-rosa nos potinhos. Já devíamos ter colado uns 100, e ainda não tínhamos terminado.

- Percy! - eu disse chegando mais perto. Tentar acordá-lo era a missão mais difícil do mundo.

- O que? - ele disse abrindo apenas um dos olhos, estava babando. Logo em seguida, levantou a cabeça e esfregou os olhos - Me desculpe, acho que peguei num sono!

- Tudo bem, vá para sua casa dormir um pouco, eu termino aqui.

Percy trabalhava num posto lavando carros na parte da tarde. Normalmente ele voltava muito cansado.

- Tem certeza, Annie? É a terceira vez essa semana que eu saio mais cedo e você dorme pouco. Precisa descansar de vez em quando! - ele me disse rindo.

Ri também.

- Eu sei, Percy. Mas você tem mais sono do que eu, pode ir. E te prometo que amanhã eu vou dormir mais cedo.

Ele me olhou com um olhar um tanto desconfiada, sabia que eu não iria cumprir minha promessa. Mas seu sono estava vencendo, então ele apenas disse:

- Tudo bem, vai ter que prometer. Até amanhã, Annie. - e depois me deu um beijo no rosto. Percy normalmente não me dava beijo, mas de uns tempos para cá ele ficou mais cuidadoso. Não tenho irmãos mais velho de sangue, mas arranjei um de coração.

Percy então saiu e me deixou sozinha no escritório. Perdi a conta de quantos corações eu colei. Meus dedos estavam doendo, e eu sentia que meus olhos estavam começando a pesar.

Faltavam 15 minutos para as 1 da manhã quanto senti meu estômago roncar. Pensei em pedir uma pizza, mas estava com preguiça de procurar minha carteira. Decidi então ir para o mini armário que ficava ali perto, e ver se tinha algo descente para comer. Tinha apenas um pacote de salgadinho aberto, provavelmente era de Percy, ele não consegue trabalhar sem comer alguma coisa. Peguei o pacote e voltei para minha mesa.

Quando estava prestes a colar o último coração, escutei o telefone toca. "Deve ser Percy" pensei, ele me ligava as vezes, mas em meu celular, não no telefone fixo. Então decidi atender, poderia não ser ele.

- Alô? - eu disse.

Não, eu não era educada com relação a telefone.

- Alô... - uma voz feminina um tanto assustada disse - meu nome é Hera Olimpius, eu gostaria de contratar os serviços de vocês.

Quase pulei ao escutar o que a mulher disse. Finalmente, Percy e eu teríamos um caso de verdade! Corri para a mesa e peguei meu celular.

- Ah claro. A senhora poderia me explicar melhor o que aconteceu? - eu disse enquanto digitava uma mensagem para Percy.

"Corra para o escritório, temos um caso" mandei.

- Minha filha Thalia, faz mais de uma semana que eu e meu marido não a vemos.

Thalia... este nome não me era estranho. E o sobrenome "Olimpius" menos ainda. Só consegui pensar em uma pessoa. Na sétima série, eu estudei com uma Thalia, mas nunca mais a vi depois que ela foi para Londres morar com a tia. Seria muita coincidência se fosse a mesma pessoa.

Peguei um bloquinho e uma caneta e voltei a conversar com Hera.

- Poderia descrevê-la, por favor?

- Ela é branca, tem os cabelos pretos bem escuros, não é muito alta, mais ou menos 1,65 de altura, tem os olhos azuis iguais aos de seus pai e uma tatuagem de estrela do ombro esquerdo.

Anotei cada palavra que ela me disse, e infelizmente deduzi, sim, a moça pela qual Percy e eu começaríamos a procurar era a mesma garota que um dia fora a minha melhor amiga. Senti um aperto no peito.

- Disse que a viu pela última vez uma semana atrás, certo? A senhora sabe se ela iria encontrar com alguém no dia? - eu perguntei.

- Sim, ela ia sair com seu namorado.

Namorados, sempre tem um envolvido nesses casos. Anotei novamente.

- A senhora mexeu no quarto de Thalia depois que ela sumiu?

- Não, a porta do quarto dela estava trancada. - notei que Hera parecia estar segurando o choro.

Terminei de anotar as coisas, mas ainda faltava o endereço da casa.

- Bom, srª  Olimpius, a senhora poderia me passar seu endereço? Assim meu parceiro e eu poderíamos examinar o quarto de Thalia.

Só me perguntei porque uma mãe desesperada ligaria para uma uma agência depois de uma semana. Se fosse eu, ligaria já no dia seguinte.

Hera me passou o endereço e logo desligou. Fiquei um tempo imaginando o que poderia ter acontecido com Thalia. Agora eu faria questão de encontrá-la. Há muito tempo que eu não a via. Lembro de como ela era rebelde, mesmo estando na sétima série. Seu cabelos era curto e todo repicado. Ela tinha um rosto lindo, seus olhos azuis elétricos contrartavam com o cabelo escuro.

Senti meu celular vibrar e vi que era Percy ligando. Não perdi tempo e atendi.

- Como assim temos um caso? Me explique isso direito, Annabeth! - ele praticamente gritou no telefone, parecia mais acordado do que nunca.

Expliquei tudo o que havia acontecido, só não disse que conhecia Thalia. Imediatamente ele disse que passaria aqui na agência para me pegar e irmos direto para a casa dos Olimpius.

Já tinha passado das duas quando Percy passou me pegar. Tomei cuidado para não esquecer nenhum equipamento. Afinal, este era nosso primeiro caso de verdade.

Entreguei o papel onde estava anotado o endereço a Percy e seguimos nosso caminho. Eu estava nervosa, e pudia sentir que ele também estava. Não demorou para encontrarmos a casa. Ou melhor, a mansão. Parecia ser daquelas que aparecem em filmes, com um jardim enorme, piscina, fonte na frente da casa e um portão deslumbrante.

Nos aproximamos e o portão já estava aberto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, esta história eu escrevi a um tempo, então não sei se vai ficar muito legal. Se eu ver que o pessoal não gostou eu paro. Mas aviso: eu assistia CSI enquanto escrevia, então esperem por mortes e termos de perícia. Até o próximo NHAC ;3