Quem Sou Eu? escrita por SarahRiot_, Daniella Rocha


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

TA ADMITO NÃO CONSEGUI ESPERAR ATÉ DOMINGO PARA POSTAR O ÚLTIMO CAPÍTULO DE QSE E EU ESTAVA TÃO, MAIS TÃO ANSIOSA QUE EU ESCREVI ESSE CAPÍTULO EM MENOS DE 5 HORAS! :OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Nossa meninas, eu estou com uma dor no coração... Sério, é realmente bom a gente finalizar um projeto, mas admito que está sendo mais difícil eu me despedir de QSE do que foi para mim me despedir de Sr. & Srª Stranger! Ç_Ç Acho que QSE me marcou mais... Não sei, talvez seja algo do tipo, mas enfim... AMEI DE MAIS ESSE CAPÍTULO PESSOAL! AMEI! AMEI! AMEI! CHOREI! CHOREI! CHOREI! SENTIR DOR NO CORAÇÃO! SENTIR DOR NO CORAÇÃO! AMEI! AMEI! AMEI! CHOREI! CHOREI! ESTOU CHORANDO! ESTOU CHORANDO!!!! MAS AMEI! ♥
Primeiro... OLÁ, VOCÊS SUAS LINDAS! KKKKKKK'
Td bem com vocês? ^_^ Pq eu estou receosa de que vocês não amem tanto esse capítulo como eu amei! kkkkkkkkkkkkkk' ~parei~ Não sei o pq vocês não iriam o amar, mas eu realmente espero que vocês gostem... Espero mesmo! AAHHH CARA NEM NA MINHA PRIMEIRA FIC QUE POSTEI COM 12 ANOS EU ESTAVA TÃO NERVOSA! '.' O que é isso dona Daniella? Controle-se mulher! '.' AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH EU NÃO CONSIGO! ALGUÉM ME DÁ CHOCOLATE E UM LENÇO PARA ENXUGAR MINHAS LÁGRIMAS E SE QUISER ME DÁ UM ROBERT DE CONSOLO EU ACEITO TBM ~lagrimaaaaaaaaaaaaaaas~
(respirando e tentando se controlar)
Na verdade eu acho que ta sendo dificil eu me despedir de QSE pq eu me apeguei de mais a esses personagens e a todas as leitoras... er'... Mas como muitas leitoras disseram, tudo que é bom tem um final, ou algo do tipo, nem ditado eu to lembrando direito DDDDDDDDDDD: #LENÇO URGENTE# ~dá uma tapa na cara~ REAGE DANIELLA! FOCOOOOOOOOOO!
~respirando~
Segundo, hmmm... Ah, sim! Eu não esperei até domingo tbm por outro motivo, fora a ansiedade, que é: HOJE (22/08) FAZ UM ANO QUE ME CADASTREI NO NYAH ~clap, clap, clap~ (palmas) Haha! Parei! Ai eu queria postar hj como um presente para vocês! :DDDDDDDDDDDDDDD
Terceiro, deixem carregando Anthony Hamilton Dear Life: http://www.youtube.com/watch?v=9qyI72KMlBE
Admito que escutei essa música durante o capítulo QUASE todo e estou escutando agora enquanto escrevo essas notas e minha tristeza está piorando kkkkkkkkkkkk' agora toda vez que eu escutar essa música vou chorar copiosamente '.' #FATO kkkkkkkkkkkkkkk'
Quarto... Hmmm... LENÇO! LENÇO! ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ_______________ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
Quinto... PARA DE ENROLAR DANIELLA! Ç_Ç
Sexto, o que me consola realmente é: Ainda tem o epílogo, ou seja, haverá outra nota inicial super dramática! er... Pois é...
Sétimo: BEM VINDAS DebsHellen e Tentem! *-----*
Oitavo: CAPÍTULO DEDICADO A TODAS AS LINDAS LEITORAS QUE ACOMPANHARAM QSE! :)))))))))))))))))
BOA LEITURA! xD



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Através da janela do carro Emmett assistia ao por do Sol — que por algum milagre havia aparecido depois de tantos dias de chuva — com um pequeno sorriso nos lábios, suas covinhas juvenis apareciam lindamente. Rosalie o olhava de esguelha, admirando-o.

— Você parece melhor. — Rosalie comentou, chamando a atenção dele.

— E estou. — Capturou uma das mãos dela e depositou um beijo singelo em suas costas.

— É Leesburg que te passa essa sensação gostosa de bem estar? — Ela perguntou curiosa.

Emmett arqueou uma sobrancelha e se aproximou, enterrando sua face no pescoço macio e adocicado dela.

— Também. — Respondeu com a voz abafada e soprando seu halito quente contra a pele da loura, fazendo-a se arrepiar.

— Emmett. — O advertiu com um sorriso nos lábios.

O moreno beijou o pescoço dela e depois foi subindo até o lóbulo de sua orelha.

— Hmmm? — Ele passou a mão pela coxa dela, coberta pelo vestido.

— Chegamos. — Respondeu com a mão na nuca dele e o puxando para lhe dar um beijo lascivo.

Suas bocas se moldavam com perfeição e suas línguas se enroscaram em total sintonia. Seus gostos faziam uma mistura na qual os levava a perdição, quase ao sucumbo.

Ao ouvirem o motorista abrir a porta do carro eles se separaram, cada um com um sorriso travesso nos lábios.

— Senhor e senhora Harvey. — O motorista disse após abrir a porta para eles.

— Ouviu? Senhora Harvey. Fiquei toda arrepiada. — Rosalie brincou.

Antes que Emmett saísse do carro ele sussurrou para sua esposa:

— Você está arrepiada sim, mas não é por causa disso. — Piscou o olho e Rosalie sorriu um pouco corada.

Após saírem do carro eles atravessaram o jardim que os levariam até o Castelo dos Campbell, porém uma das mesas que havia no jardim os fez parar.

Sentados em cadeiras de aço branco com estofado de couro preto estava à família real, os Whitlock, um casal desconhecido por eles e Fausto com Sofia ao seu lado.

— Rose! — Alice sorriu ao ver a amiga de longos anos. Ela se levantou da cadeira e caminhou saltitante até a loura e o primo, que estava com o maxilar travado e o olhar sobre a figura de seu pai.

Rosalie cumprimentou com entusiasmo a Princesa de Leesburg e logo mais foi à vez de Emmett fazê-lo.

— Fausto nos contou a novidade e uau! — Alice abriu um sorriso de orelha a orelha. — Estou feliz por vocês terem casado, só acho uma pena que tenha sido tudo tão rápido, quer dizer, vocês mereciam uma festa. — Fez um bico e cruzou os braços sobre o peito.

— Não se preocupe baixinha, depois do seu aniversário podemos comemorar o que acha? — Emmett sugeriu com um sorriso de lado.

— Boa ideia e ai vocês podem até viajarem para outra lua de mel. — Alice sorriu maliciosa e Emmett riu.

— Pode apostar que sim. — Quem respondeu foi Rosalie, enlaçando a cintura de Emmett com os braços, enquanto esse último a abraçava de volta.

— Venham. — Alice os chamou e os três caminharam até a mesa. — Carlisle e Esme, esse é meu primo Emmett, filho do Fausto e essa é a Rosalie, a esposa dele e sobrinha da Sofia. — Ela os apresentou.

Todos se cumprimentaram e o Rei, Richard, os convidou para se juntarem a eles, porém Emmett recusou com um pedido de desculpas e informou que estava um pouco cansado por causa da viagem e iria para seu quarto — ele e Fausto moravam no Castelo. Rosalie apesar de também estar cansada e querer ficar com o marido, foi impedida de acompanhá-lo por uma Alice eufórica por detalhes do ocorrido em Las Vegas.

Fausto olhou pelo canto do olho o filho se aproximar da escada do Castelo e pediu licença as pessoas que estavam na mesa e se retirou, decidindo segui-lo. Ele já havia contado a verdade a Edward e Sarah, agora faltava se redimir com Emmett e ter uma conversa de pai para filho... pela primeira vez.

— Emmett! — Ele o chamou com sua voz grave, impedindo o filho de girar a maçaneta da porta de seu quarto.

— Agora não, pai. — Emmett abriu a porta e entrou no quarto. Quando estava se preparando para fechá-la novamente Fausto o impediu com sua mão.

— Não irei demorar. — Insistiu.

Emmett voltou para Leesburg para conversar com seu pai, mas ele estava exausto e não queria bater boca com ninguém agora. Porém Fausto conseguia ser bastante persistente quando queria e foi por esse motivo que Emmett abriu passagem para ele adentrar ao seu quarto. Sentando-se a uma poltrona que ficava de frente para a cama, onde Emmett sentou, Fausto se encaminhou.

— Estou ouvindo. — O grandalhão disse com um suspiro.

— Eu não quero que nós fiquemos nesse clima Emmett, eu sou seu pai e eu quero apenas que você seja feliz, eu peço desculpas pelas minhas atitudes. É verdade que eu sempre quis mandar em você, mas eu sinto muito mesmo, eu não irei fazer mais nada para interferir em sua vida. — Disse calmamente e em cada palavra proferida a sinceridade alcançava a Emmett.

Ele estava simplesmente surpreso pela atitude do pai. Nunca que em sua vida ele sonhara em ver Fausto pedindo desculpas e dizendo tais coisas. O Fausto que ele conhecia adorava ter o poder sobre tudo e todos e agora esse ser a sua frente lhe dizia que não iria mais se intrometer em sua vida? O choque ainda estava estampado em seu rosto.

— O que deu em você? — Questionou confuso e Fausto abriu um tímido sorriso.

— Digamos que Sofia abriu meus olhos para muitas coisas, filho. Ela me fez repensar no que eu me tornei.

— E?

— E eu não quero mais ser um monstro. — Respondeu em um longo suspiro. — Você sabia que estamos namorando? — Perguntou arqueando as sobrancelhas.

Emmett ficou boquiaberto.

— Não, mas é bom saber. — Ele olhou para baixo. — Uau! — Sorriu sem humor. — Estou chocado. — Umedeceu os lábios e voltou a fitar o pai. — Mas me responda uma coisa, você só não ficou com aquela mulher que você amava por ela ser uma camponesa? E os filhos dela?

Fausto se levantou e caminhou até ficar de frente para Emmett, depois colocou uma mão sobre o ombro dele.

— Infelizmente eu não sou como você que possui um bom coração e uma coragem tremenda, Emmett. — Aquela era a primeira vez que Fausto dizia algo bom para o filho. — Mas não se engane filho, porque eu também amava sua mãe, porém Elizabeth... — Deixou a frase morrer. — E os seus... — parou no meio da frase, mas após Emmett assentir com a cabeça ele prosseguiu: — ...irmãos, bem, quando eu cheguei de viagem eu fui até eles e lhes contei a verdade, acho que eles me odeiam. — Sorriu sem humor. — Mas eu pretendo falar com eles novamente, mas só depois que a poeira abaixar.

— Entendo. — Ele se levantou e ficou cara a cara com o pai. — Não vou te julgar por você ter traído minha mãe e ter tido dois filhos fora do casamento, pai. Até porque eu não ninguém para fazê-lo. — Semicerrou os olhos.

Fausto piscou os olhos e olhou cada traço do rosto do filho. Emmett era um garoto... Um homem de ouro. Tinha orgulho de tê-lo como filho, só não se sentia digno disso.

— Você me perdoa? — Perguntou olhando dentro dos olhos de Emmett e se enxergando dentro deles. — Eu com certeza não sou um modelo de pai, mas saiba que a partir de hoje eu tentarei ser melhor, eu irei me esforçar porque você merece um pai no qual esteja ao seu lado e sempre com você.

Emmett abriu um pequeno sorriso.

— É claro que eu perdoou pai. — Emmett o abraçou e Fausto o apertou forte, era bom abraçar ao seu filho. — E eu fico feliz por Sofia ter aberto seus olhos e por vocês estarem juntos. Assim como você deseja minha felicidade, eu também desejo a de vocês.

Fausto não respondeu nada, apenas fechou os olhos e sentiu uma lágrima rolar por cada olho e escorrer por sua face. A sensação de abraçar ao seu próprio filho não se comparava a nada. Absolutamente nada.

A partir daquele momento Fausto soube que lutaria com unhas e dentes para proteger ao seu filho e moveria montanhas apenas para vê-lo feliz.

~*~*~

O caminho que Bella, Edward e Sarah tiveram que fazer da cabana até o Palácio dos Campbell durou a tarde toda. Quando eles chegaram à frente do Castelo, Edward deteve Bella.

— Você tem certeza? — Ele a olhou dos pés a cabeça e depois se focou nos olhos dela, carregados de confiança.

— Tenho, eu preciso fazer isso. — Ela se virou para frente e mirou o enorme Castelo. — E depois eu vou voltar para San Francisco e seguir com minha vida. — Ela olhou para Sarah e depois para Edward. — Vamos?

Os irmãos se entreolharam e assentiram.

— Eu só não sei se vão deixar-nos entrar. — Sarah comentou enquanto eles se aproximavam do gigantesco portão revestido de mogno e ferro, em torno de quatro metros de altura. Dois seguranças estavam postos a frente dele.

— É só falarmos que possuímos sangue azul e problema resolvido. — Edward disse sarcástico.

— Boa ideia. — Bella sorriu.

— Ele ta sendo irônico Bella. — Sarah disse revirando os olhos. — Ela nunca foi muita boa em detectar ironias. — A ruiva explicou.

— Querem parar vocês dois? — Bella resmungou e se pós a frente de um dos seguranças. — Olá. — Ela o cumprimentou e o homem a olhou, reparando em suas vestimentas: all star, vestido e o sobretudo preto de Edward. 

— Sim?

— Meu nome é Isabella Swan e esses são Edward e Sarah Cullen. — Se apresentou.

— Sei quem vocês são. — Disse o outro segurança. — Os caçadores de recompensa. — Disse zombeteiro, fazendo o homem que estava à frente de Bella rir.

Ex-caçadores de recompensa. — Edward disse com os olhos semicerrados e o maxilar travado.

— Ah, perderam o emprego e querem ver se aqui há vagas para vocês? — Retornou a zombar o mesmo segurança. Edward foi à direção dele, possesso de raiva por alguém estar tirando sarro de sua cara, porém Bella colocou a mão no abdômen dele, o advertindo.

— Não liguem para o Edward, ele sofre de transtorno bipolar. — Ela disse sorrindo meigamente e os seguranças se voltaram para ela. Edward a fuzilou com os olhos e Sarah apenas se divertia com a cena.

— Você parece ser uma moça boa, o que está fazendo com esses dois? — Perguntou o segurança a sua frente.

— Na verdade eles me ajudaram a achar o Castelo dos Campbell. É que eu sou de San Francisco e estou aqui porque ganhei uma viagem para Leesburg de formatura, e eu queria muito conhecer esse Castelo de que tanto ouvir falar, porém eu me perdi e acabei os encontrando. — Explicou-se.

Edward e Sarah se entreolharam rapidamente.

— E por incrível que pareça eles estavam vindo para cá e ai eles resolveram me trazer aqui. — Voltou a sorrir docemente para o segurança. — Soube que o castelo é aberto para visitas. — Emendou.

— Sim, mas não estamos na época de visitas senhorita, apenas no final do ano. — Disse com o semblante sério.

— Entendo, mas será que você não pode abrir uma exceção? Eu vim de muito longe e amanha eu já estarei voltando para San Francisco e começarei a faculdade e eu não terei férias tão cedo. — Seu tom de voz era triste.

— Ah, qual é Luka? Deixe a garota entrar, eu irei acompanhá-la e não passará de uma rápida volta pelas redondezas. — O segurança que zombou de Edward se intrometeu.

— Não sei não. — Luka disse semicerrando os olhos.

— Vai ser rápido, certo? — O segurança perguntou a Bella que assentiu cordialmente.

Luka ainda não estava cem por cento convencido, mas por fim a deixou passar.

— Está bem, mas não demorem. — Ele disse enquanto abria o enorme portão com um controle em mãos.

— Obrigada, Luka. — Bella lhe sorriu e começou a acompanhar o outro segurança, porém logo parou no lugar. — E eles não podem me acompanhar? De qualquer forma eles estavam vindo para cá mesmo, não é? — Ela perguntou olhando para Edward.

— É. — Respondeu quase como uma pergunta. Ele pigarreou. — Vim falar com Fausto Harvey, ele havia me pedido para vim aqui quando ele chegasse de viagem, se quiser pode falar com ele. — Ele tirou o celular do bolso e começou a discá-lo, procurando na agenda o numero de Fausto.

— Deixa que eu resolvo. — Disse o segurança sem nome. — Vocês dois vão me acompanhar, mas assim como o passeio da mocinha aqui — ele olhou para Bella. — vocês também serão rápidos, pois daqui a pouco o jantar será servido e eu não acho que será muito do agrado do senhor Harvey atendê-los enquanto se serve, então venham logo. — O segurança retornou a andar e os três começaram a segui-lo. Sarah olhou para trás e viu Luka fechar ao portão novamente, depois mirou seus olhos em Edward, que assentiu sorridente. Ela riu internamente em antecipação.

Edward passou o braço pelo pescoço do segurança e após alguns segundos o soltou no chão, desacordado.

— Você o matou! — Bella olhou com os olhos arregalados para ele e com as mãos fechadas em punho.

— Não. — Respondeu como se fosse obvio.

— Ele só está desmaiado Bella, agora vamos logo. — Sarah disse enquanto seguia em frente.

Bella andou lado a lado com Edward.

— Não precisava ter sido tão mau, ele havia sido legal. — Ela defendeu o segurança.

— Ele zombou de mim. — Disse como se aquela fosse à resposta perfeita para o que havia feito, Bella apenas revirou os olhos.

— Você é absurdo. — Agora eles atravessavam o jardim, porém se esconderam atrás de um arbusto ao ver pessoas reunidas em uma mesa, próxima a escadaria do Castelo.

— Mas isso não a faz gostar menos de mim. — Ele a provocou e ela o olhou com uma sobrancelha arqueada.

— Você é que pensa. — Respondeu cruzando os braços. Edward abriu aquele sorriso torto que a desarmava e circulou a cintura dela com seus braços.

— Duvido. — Disse próximo ao ouvido dela. Ela sorriu e passou os braços pelo pescoço dele.

— É? — Ficou na ponta dos pés e se aproximou dos lábios dele.

— Uhum. — Ele disse colando suas testas.

— Dá para vocês pararem de “cut cut” e focar aqui, por favor? Depois vocês se comem a vontade, agora foco cacete! — Sarah disse irritada.

Bella e Edward se separaram.

— Primeiro, não use o verbo comer e a palavra cacete em uma mesma frase. — Bella disse.

— Segundo, olha a boca. — Edward emendou.

— Primeiro, eu falo e cabe a você imaginar o que quiser em relação ao que eu digo. Segundo, foi você quem me ensinou, então olha a hipocrisia. — Após respondê-los, Sarah olhou para a mesa através do arbusto.

Bella e Edward se entreolharam e jogaram de ombros se juntando a Sarah.

— Bem ali estão o Rei, a Rainha, a Princesa, o Barão, sua esposa e o filho deles que namora a Princesa. — Informou Edward a Bella que os olhava curiosa. Seu coração se acelerou apenas por fitá-los. — A loura é a Rosalie e a que está ao lado dela é Sofia Holmes, a tia dela. O cara louro e a mulher ao lado dele eu não faço a menor ideia de quem sejam.

— Certo e agora? — Sarah perguntou se virando para eles, porém o “eles” virou “ele”, pois só Edward estava ali. — Cadê Bella?

— Aquela ali? — Edward respondeu com outra pergunta e apontou na direção da mesa. Bella dava passos curtos até as cadeiras brancas como se um imã a puxasse até lá. Ela precisava conhecer aqueles estranhos que tinham o mesmo sangue que corria em suas próprias veias.

Edward e Sarah se olharam e em seguida se puseram a seguir Bella a passos rápidos. Quando os três estavam próximos à mesa, várias cabeças se viraram para encará-los. Logo Richard se colocou de pé.

— Quem são vocês? — Questionou com os olhos em fenda.

Anthony Hamilton — Dear Life

Bella ofegou ao escutar pela primeira vez a voz de seu pai biológico. Um arrepio atravessou sua espinha, fazendo todos os pelos de seu corpo se eriçar. Ela o estudou minimamente, ele possuía cabelo castanho avermelhado como o seu, mas com a diferença de alguns fios grisalhos. Os olhos dele eram chocolates ao leite, ela conseguia se enxergar dentro daquelas orbitas. Ela sentia todo seu corpo tremulo, sua respiração estava acelerada e ela sentia vontade de chorar, pois um turbilhão de sentimentos desconhecidos por ela a dominaram, a fazendo cair de joelhos no chão e começar a chorar, chorar muito! Ela era a copia daquele homem a sua frente.

Do seu pai!

Edward se ajoelhou ao lado dela e a puxou para seus braços. Ela não se mexeu, apenas chorava compulsivamente.

— Lembra quando você disse a mim e a minha irmã que éramos fortes? Não se esqueça de que você também é Bells. — Ele a apertou mais contra seu peito e beijou o alto de sua cabeça.

— Eu não sabia que ia me sentir assim — disse entre soluços —, eu pensei que, que — ela se agarrou a ele com força como se ele fosse seu porto seguro, como se ele fosse o único que a pudesse salvar daquelas sensações poderosas que a tomavam.

— Shhh. — Ele alisou as costas dela. — Olhe para mim. — Ele pediu e ela se afastou um pouco, apenas para observá-lo. Ele limpou as lágrimas debaixo de seus olhos. — Vai ficar tudo bem, você sabe disso, certo? Você sabe que eu não vou deixar ninguém te machucar. Eu vou ficar ao seu lado e não vou sair em momento algum, esta bem? — Fitando aquele par de esmeraldas Isabella conseguia se sentir tranquila e segura. — Pelo menos até que você me mande sumir, ai eu vou embo... Não, na verdade nem se você me mandar para o inferno eu vou te deixar. — Ele sorriu o sorriso mais lindo que ela já havia visto em toda sua existência e não aguentando sorriu de volta. — Eu te amo pequena e sempre vou cuidar de você. — Ele colocou um dedo no queixo dela e roçou seus lábios sobre os dela.

O coração de Bella cavalgou dentro de seu pequeno peito. Se antes ela estava uma confusão de sentimentos agora é que tudo tava uma zona, porém uma zona organizada e feliz. Ela passou uma mão pela nuca dele e se afastou um pouco.

— Eu te amo. — Ela disse timidamente.

— Eu sei. — Ele disse sorrindo brincalhão, mas imensamente feliz por saber que seus sentimentos eram recíprocos. — Agora vamos levantar desse chão, erguer a cabeça e enfrentar nossos problemas, okay? — Ela assentiu e eles se levantaram.

As pessoas sentadas à mesa assistiram toda aquela cena com um ponto de interrogação nos rostos, porém tinha uma pessoa ali que estava imensamente feliz e essa pessoa se chamava Sarah Masen, não Cullen, pois Cullen era um disfarce para o que ela e seu irmão eram. Agora eles eram apenas os irmãos Masen, aqueles que sempre estiveram juntos e que sempre torceram pela felicidade um do outro.

— Rei e Rainha Campbell... — Edward começou, mas parou ao olhar para o lado e avistar Fausto caminhando em sua direção ao lado de Emmett.

— Edward? Sarah? — Fausto perguntou surpreso e confuso. — Eu não esperava encontrá-los tão cedo.

— Então esses são meus irmãos? — Emmett perguntou olhando para eles. Ele nem conseguia descrever o que estava sentindo naquele momento, nem ele e nem seus irmãos, que o olhavam sem conseguir desviar seus olhos verdes.

— Irmãos? — Alice perguntou se levantando da cadeira. — Do que vocês estão falando?

***

Aquela manhã de terça-feira havia sido cheia de verdades e surpresas, mas a noite fora carregada de explicações e sentimentos conturbados. Por esse motivo eu irei lhes contar por partes o que aconteceu naquela noite.

Irmãos Harvey e Masen.

Fausto tivera que contar toda a historia de sua adolescência para os presentes ali, Sofia lhe ajudou, visto que, ela fora uma telespectadora da vida dele, principalmente do romance: Fausto e Elizabeth.

***

— Nunca passou pela minha cabeça ter um irmão mais velho e uma irmã mais nova, admito que a ideia no começo me deixou paralisado, mas agora, vendo vocês dois aqui, face a face, nossa! — Emmett arqueou as sobrancelhas e abriu um pequeno sorriso, sua cabeça e coração estavam tudo uma bagunça, mas ele sabia que de alguma maneira já gostava demais daqueles dois. — Estou... — Ofegou. — Não há palavras que possam descrever o que sinto.

Sarah que já estava com os olhos molhados, abraçou pela cintura o irmão do meio, timidamente. Emmett de inicio ficou surpreso com atitude da determinada ruiva que saia por ai com o irmão mais velho caçando coisas e pessoas, mas logo devolveu o abraço.

— É estranho eu saber que agora ao invés de ter só uma irmã para cuidar eu tenho dois. — Edward comentou com um pequeno sorriso nos lábios.

— Não se preocupe você pode tirar da sua lista “trocar fraldas”, mas terá que me levar ao cinema. — Emmett brincou, fazendo as pessoas ali presentes rirem e se emocionarem com tal verdade revelada e com a atitude que eles tiveram em relação a descobrirem que eram irmãos e demonstrarem tanto carinho um pelo o outro.

***

Fausto e o bebê morto na cabana, em 1994.

Fausto como narrador dos fatos daquela noite, confessou para Marie Lisa que quando ele voltou na cabana em 1994 para se certificar de que o velho Steven Bailey estava morto, havia visto um casal saindo de lá com um bebê nos braços, porém ele mentiu para ela dizendo que o mesmo estava morto quando na verdade, estava vivo.

Marie Lisa ficou abalada com o que Fausto lhe contou e não conseguiu conter as lágrimas, pois as lembranças a tomaram de uma só vez e ela se lembrou de sua bebê — que achara estar morta. Aquela noite as pessoas ali presentes descobriram que Marie Lisa tivera gêmeas, porém o choque maior foi de Alice, que abraçada por Jasper protetoramente nem sequer piscava.

***

— Por que você mentiu Fausto? — Marie Lisa perguntou com as lágrimas nos olhos.

— Lisa eu nunca fui sincero com você. — Ele olhou para os membros da família dela, até mesmo para Bella pelo canto do olho. — Com toda sua família, na verdade. Eu sinto muito. Naquela época eu tinha sede de poder e admito que minhas intenções eram todas viradas a meu favor. Pois eu vigiei sua filha durante todo esse tempo com o propósito de casá-la com Emmett para que ele se tornasse o futuro Rei de Leesburg e nós não fossemos mais submissos a sua família, eu sei que é loucura esse meu pensamento, agora eu sei! Mas eu não penso mais assim. — Ele pegou a mão de Sofia e beijou as costas dela. — Sofia me fez mudar e ver muitas coisas. Eu não me orgulho de nada do que eu fiz no passado, mas a pior coisa na qual eu me arrependo miseravelmente é de tê-la privado de ter visto sua filha crescer. Eu sinto muito mesmo.

***

Fausto sabia que eles não o perdoariam tão cedo, mas só de ter dito toda a verdade foi glorioso! O peso em suas costas evaporou, quer dizer nem todo, pois ele ainda tinha mais uma explicação a dar aquela noite.

Isabella, filha do Rei e da Rainha Campbell, uma legitima sangue azul.

***

Fausto caminhou até Marie Lisa e Richard, que a tinha envolvida em seus braços.

— Eu sei que vocês não irão me perdoar tão cedo. — Suspirou. — E eu tão pouco espero ser. — Admitiu. — Não é como se a minha próxima revelação me fizesse melhor do que eu realmente sou, mas — ele olhou para Alice, que agora estava com algumas lágrimas nos olhos e depois se voltou para o Rei e Rainha novamente. — essa moça. — Ele apontou a mão para Bella que estava com os braços ao redor da cintura de Edward. — se chama Isabella Swan, quero dizer, Isabella Campbell.

***

As pessoas possuem diferentes maneiras de lidar com a verdade, isso é um fato. Então o que esperar dos Campbell ao descobrirem que aquela garota que os fitou intensamente minutos atrás, e que caiu de joelhos e aos prantos, fazia parte da família deles? O que esperar dos Campbell ao olhar agora para aquela garota assustada — sendo abraçada pelo filho do homem que mentiu para eles durante todo esse tempo — e que os fitavam com expectativa?

Eu sei toda a história de Isabella Swan e de Edward Masen, então eu sei exatamente como a família biológica de Isabella reagiu.

Primeiro eles a olharam em surpresa, depois arfaram ao ter a filha e irmã ali, a frente deles, tão pequena e parecida com eles, parecendo imensamente assustada e confusa. Em seguida Marie Lisa se aproximou dela e a puxou para um forte abraço, a partir dali lagrimas rolaram durante todo o restante da noite.

Alice com seu jeito animado e sorridente de ser ficou feliz em ter uma irmã, ainda mais gêmea, mas como Edward havia dito, era estranho, porém a emoção e felicidade que sentia ao conhecer a irmã era maior que tal estranheza. Richard ficou tão abalado que assim como sua esposa, só sabia chorar e abraçar a filha, tão parecida com ele, mas ao mesmo tempo tão diferente e única. O coração de Bella era pequeno demais para suportar tantas emoções de uma só vez, por isso que a única saída que ela encontrou foi extravasar todos esses sentimentos, como? Chorando, é claro.

Mas agora vinha à decisão de Isabella:

Voltar para os Swan.

***

— Eu estou realmente muito, muito feliz por ter descoberto minha verdadeira historia, eu assumo que no começo eu quase fiquei doida quando descobrir mais ou menos a verdade. — Disse olhando para Edward e Sarah que concordaram. — Mas agora? Depois de ter conhecido a família tão linda e especial que vocês são eu me sinto muito honrada em fazer parte dela. — Ela sorriu para seus pais e sua irmã. — Porém todas essas verdades reveladas e explicações não mudam o fato de quem eu sou. — Seu semblante era sério. — Não me levem a mal, mas eu sei minhas origens e eu não culpo ninguém — olhou para Fausto. —, absolutamente ninguém por ter crescido em uma família na qual eu não possuo o sangue. Eu quero que fique bastante claro que o fato de eu não ter nascido entre vocês não faz com que eu goste menos de vocês. — Ela suspirou. — Mas eu sou Isabella Swan, a garota que possui um irmão muito irritante, mas que é meu protetor. Que possui uma mãe amorosa e desatenta. — Sorriu. — Que possui um pai no qual é meu super herói. Sou uma garota na qual é forte o bastante para superar as provas de fogo que encontro pelo caminho, mas sempre lembrando de que eu posso contar com muitas pessoas para me ajudarem a atravessar esses obstáculos. — Olhou para Edward e Sarah, que sorriram. — Sou uma garota com sonhos que estão prestes a ser realizados. Mas principalmente: Eu sou uma princesa rebelde na qual irá renegar a sua coroa, mas que sempre terá sua família real aqui — apontou para seu peito esquerdo. — dentro do coração. Para sempre. — Olhou para seus pais e sua irmã. — Não levem isso como um adeus, pois ainda iremos nos encontrar muitas vezes, além do mais vocês são minha família, mas eu preciso seguir meu próprio caminho. — Ergueu a cabeça e abriu um pequeno sorriso. — É por isso que eu estou voltando para San Francisco. — Dito isso ela olhou para cada rosto ali presente, gravando bem o sorriso de sua família biológica, depois ela se virou e caminhou em direção ao portão do Castelo, sendo seguida por Edward e Sarah.

***

Não, aquele não era um adeus. Apenas mais uma decisão tomada por uma garota... Por uma princesa rebelde, que a cada dia que passava amadurecia mais.

De volta ao lar.

***

Aquela entrada nunca pareceu tão familiar. A garagem com a porta de alumínio fechada, no espaço de fora da garagem até o cercado branco que rodeava a casa dos Swan havia uma pequena quadra de basquete, na qual ela e Seth jogavam com frequência. Olhando ao lado da garagem a morena se deparou com a sua casa de um andar, azul bebê com branco, as janelas de vidros e as cortinas marfim. O caminho que levava até o hall da casa era uma calçada muito bem feita e ao redor o gramado prevalecia.

— Essa é a sua casa? — Edward perguntou, com as mãos sobre os ombros dela. Sarah estava ao seu lado. Havia sido uma viagem cansativa, porém foi só Bella colocar os pés para fora do carro — que seus pais biológicos haviam emprestado para Edward dirigir — que logo o cansaço se foi, dando lugar à ansiedade.

— É. — Respondeu em um suspiro de contentamento.

Ela olhou para o lado e viu o Sol dando as caras. Caramba o Sol! Ela se sentia mais viva só de sentir aqueles raios solares contra seu corpo.

— Eles devem estão dormindo. — Sarah disse nervosamente, assim como Bella, ela também estava ansiosa, pois seu coração acelerava só de imaginar seu reencontro com Seth, ela tremia em antecipação.

— Então vamos acordá-los. — Bella disse enquanto abria o cercado e caminhavam pela calçada com eles a seguindo. Ela se abaixou e pegou a chave extra que tinha abaixo de um vaso, que ficava ali, próximo ao tapete do hall que dizia “Bem-Vindo”.

Vibrou de felicidade ao abrir a porta e se deparar com sua sala de estar. Ali ela passou por tantas coisas, sorria apenas com as lembranças.

— Fiquem a vontade. — Ela disse a eles enquanto subia os degraus da escada rapidamente, porém tentando ser silenciosa. — Tenho alguém para acordar. — Sorriu travessa e sumiu pelo primeiro andar da casa. Andando pelo corredor ela viu na parede vários quadros pendurados dela e sua família. E vendo aquelas fotografias ela só tinha a confirmação de que tinha feito à escolha certa.

Cuidadosamente ela entrou no quarto do irmão e o viu ressonando.

— SETH! Acorda! Acorda! Acorda! Vai começar Bob Esponja! — Ela gritou em seu ouvido. Seu irmão deu um salto da cama e olhou para os lados desorientado, mas ao olhar para sua cama e ver sua irmã mais nova ali, sentada e o olhando com um sorriso sapeca nos lábios, o coração dele perdeu uma batida e voltou a bater descompassado.

— BELLA! — Ele sentiu os pelos de seu braço se eriçar com a imagem daquela criatura tão pequena e linda que era sua irmã desaparecida há quase uma semana. — Bella! — Ofegou e sentiu as lagrimas quererem vim, mas ele não as impediu de rolarem por seu rosto.

Ele se colocou de pé e a puxou para um abraço apertado onde a levantou do chão e a rodou.

— Bella! Bella! — Eles riam e choravam ao mesmo tempo. — Ah, meu Deus! Bella! Estávamos tão preocupados! Onde você estava? — Ele a soltou no chão e a encheu de beijos na face. — E Sarah? Ela está com você? — A olhou com aquele sorriso branco e com as lagrimas em suas maças do rosto. — Bella! — Ele disse mais uma vez não acreditando. — Vem! — Ele a puxou pelo braço e a levou até o quarto de seus pais.

— Você acha certo acordarmos eles? — Ela perguntou se fingindo de inocente, mas logo trocou um olhar cúmplice com o irmão e os dois pularam na cama.

— Acordem seus velhos! — Seth gritou. — Bella está de volta!

Seus pais acordaram assustados e desnorteados — como qualquer pessoa que é acordada aos gritos despertaria — e olharam para Seth, depois para Bella.

— Bella! BELLA! — Sua mãe a abraçou e as lagrimas começaram a rolar.

— Mãe! — Ela disse com o coração martelando.

Nada era mais gostoso do que ter os braços de sua mãe a abraçando. Como ela esperou por aquilo!

Logo mais foi a vez de Charlie a abraçar fortemente.

— Bella, filha! — Ele beijou o topo de sua cabeça. — Estávamos muito preocupados querida. Você está bem? Onde estava?

Bella não respondeu, apenas abriu um lindo sorriso e abraçou aos três ao mesmo tempo, em um abraço conjunto, familiar e caloroso, onde a saudade e o medo foram aplacados. Agora tudo estava como sempre deveria ser. Ela estava onde sempre deveria estar. Onde ela sempre pertenceria.

Toda aquela conturbação só teve fim na manhã de quarta-feira, na cama dos pais de Isabella, quando ela contou a eles e a seu irmão tudo o que havia acontecido, desde a ultima vez que ela havia visto Seth no baile de sua formatura até a noite passada, em que havia conhecido seus pais biológicos.

A surpresa maior foi de Seth, ao saber que sua irmã era adotada, mas o fato dos pais dela descobrirem que ela era uma princesa também os pegou de surpresa, então, bem eu não posso dizer quem ficou mais surpreso, chocado, paralisado e afins. Pois todos haviam ficado.

Os pais de Bella pediram desculpas por ter omitido dela a verdade, mas a questão é que a morena estava tão eufórica em reencontrá-los que nem deu muita atenção para os pedidos de desculpas, dizendo que estava tudo bem.

 — Então essas pessoas que te sequestraram estão ai embaixo? — Charlie perguntou com os olhos semicerrados.

— Estão, mas pai como eu disse, eles são tão vitimas quanto eu. — Bella os defendeu.

— Eu sei querida, eu sei. Mas o que eles fizeram é muito grave. — Ele explicou.

— É pai, mas eles estão arrependidos. — Bella se levantou da cama. — Então nem ouse chamar a policia, não quero ver policia nenhuma aqui, com exceção de você é claro. — Sorriu e Renée e Seth riram.

— Eu não ia chamar a policia Bella. — Charlie se justificou, sorrindo. — Mas eu estou curioso para conhecer o irmão de Sarah. — Dizendo isso ele se levantou da cama, junto com sua esposa e Seth, que sentiu seu coração acelerar só de escutar o nome da ruiva que dominava seus pensamentos.

— Então vamos lá! — Ela disse animada e saiu do quarto, com sua família em seu encalço. — Edward e Sarah... — Ela começou a dizer, mas parou de falar ao olhar para a sala e só encontrar Sarah lá, sentada no sofá.

Mas onde estava Edward? Ela ia perguntar, porém a voz de seu irmão a interrompeu:

— Sarah! — Ele abriu um lindo sorriso ao ver a ruiva. Sarah se levantou do sofá e com aquele sorriso direcionado a ela, ela tinha certeza de que não havia nada para ser perdoado.

— Seth! — Ela devolveu o sorriso e ele andou até ela, parando a sua frente.

— Sentiu minha falta? — Perguntou brincalhão.

— Você nem imagina. — Dito isso ela se jogou nos braços dele, que a abraçou como se nunca mais fosse a soltar, porém eles estavam ansiosos por algo a mais, então eles se separaram e se olharam, pelo o que pareceu uma eternidade e em seguida eles foram diminuindo a distancia entre suas bocas.

A sensação? Como muitos outros sentimentos e situações, era indescritível.

Seus lábios se moviam lentamente, em uma caricia tímida e gostosa. Depois Seth pediu passagem com a língua e explorou cada pedaço quente e doce da boca dela. Ela acariciou a nuca dele com as mãos e intensificou mais o beijo, dando inicio a uma dança sensual entre suas línguas, eles apenas cessaram o beijo após um pigarrear de Charlie.

Eles se separaram com um sorriso constrangedor nos lábios.

— Desculpe, senhor Swan. — Sarah disse entrelaçando seus dedos com os de Seth.

— Tudo bem Sarah. — Renée disse sorrindo, assim como Bella por finalmente aqueles dois estarem juntos. — Não ligue para Charlie. — Sorriu carinhosamente para o marido, que não conseguindo evitar sorriu de volta passando o braço pela cintura dela.

— Sarah, onde está Edward? — Bella perguntou perturbada com a ausência dele.

— Bella, ele — Sarah olhou em direção a porta e Bella sentiu um medo a dominar.

Ela nem sequer esperou Sarah terminar e já estava correndo em direção à porta. O mundo dela parou ao olhar para a rua e não encontrar nenhum vestígio do carro. Naquele momento ela desmoronou.

— Esse sobretudo é meu. — Ela ouviu uma voz familiar vindo da quadra de basquete e se virou para lá, deparando-se com ele encostado-se ao carro.

Seu coração pequeno voltou a se aquecer por completo com a certeza de que ele jamais a deixaria.


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Notas finais do capítulo

LAGRIMAS, LAGRIMAS LAGRIMAS, LAGRIMAS!!!!!
ÇÇÇÇÇÇÇÇÇ_______________ÇÇÇÇÇÇÇÇÇÇ
E ai? Vocês gostaram? ~roendo as unhas de nervosismo/coração quase saindo pela boca~
Pessoal... ~suspirando~ Amei mesmo esse capítulo! Quando eu terminei de escrevê-lo eu pensei: Saiu uma merda pq eu escrevi tudo correndo e... affs, elas vão odiar! DDD: Eu me odeio! DDD: kkkkkkkkkk' Mas depois percebi que eu tinha gostado dele e muito! :DDDDDDDDDD
Preciso desabafar uma coisa: QSE EU TE AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! ♥
~enxuga as lagrimas finais~
OBG A TODAS A LEITORAS QUE ME ACOMPANHARAM! VOCÊS SÃO MARAVILHOSAS MENINAS! PARA SEMPRE VOCÊS ESTARÃO AQUI > S2
Beijoooos, se cuidem e até o epílogo! ;************