Quem Sou Eu? escrita por SarahRiot_, Daniella Rocha


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ TODAS VOCÊS, SUA GATAS, LINDAS, MARAVILHOSAS, ABENÇOADAS, PFTAS! :DDDDDDDDDDDD
Como vocês estão, princesas? ^_^
Eu espero que bem!
Primeira pergunta: O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI EM UM SABADO?
Não, não... O certo é: DANE-SE ESSA MERDA, ELA PODERIA TER VINDO AQUI ATE NA QUINTA QUE TAVA TUDO MIL MARAVILHAS, PQ TEM CAPÍTULO NOVOOOOOOOOO!
Certo? Certo! kkkkkkkkkkkkkkkkkk'
Então, eu consegui terminar o capitulo antes, entao eu resolvi postar hoje! ;)))))))))) O capítulo é o maior de toda a fic! :DDDDDDDD \\\\\\\\õ E eu sei que isso não é problema pra vcs ne?! kkkkkkkkkkkkkk'
Vejamos... Nos outros reviews a maioria das leitoras pediram pra mim postar a minha nova fic amanha, então amanha será! Haha! Fiquem ligadas pq amanha eu vou postar Lei Da Vida! ;)))))))))))
SEJA MUITO BEM VINDA TheGLM :DDDDDDDD Obg por ter comentado em todos os outros capítulos e pelo imenso carinho! :) Tenho certeza que Sofia Brito vai lhe dizer: Oi! Seja Bem Vinda! kkkkkkkkkkk'
(acertei dessa vez Sofia?) Hahahahaha!
Vejamos... Esse capítulo eu betei muito, MUITO rapido então se tiver algum erro, desculpem! ;x
Deixem carregando The Calling - Wherever You Will Go: http://www.youtube.com/watch?v=iAP9AF6DCu4
Miley Cyrus Every Part Of Me: http://www.youtube.com/watch?v=AjzTqUw4_Gw
Espero que vocês curtem esse capítulo! Ele ta cheio de emoções! ;)))))))))
BOA LEITURA! xD



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Inverno! Leesburg ainda estava no inverno, então aquela manhã — 6:00AM — estava um pouco fria. O vento batia contra a janela do quarto de Sarah, fazendo-a despertar aos poucos. O quarto estava escuro, mas mesmo assim seus olhos arderam e ela voltou a fechá-los com o pensamento de que voltaria a abri-los em breve, porém ela acabou por cair na inconsciência novamente.

Apesar de ter ido dormir consideravelmente cedo, ela ainda estava com sono e sabendo que Bella e Edward já são bem grandinhos para serem capazes de tomarem conta de si mesmos, ela voltou a dormir tranquilamente. Seu ressono era calmo, típico de pessoas que estão tendo um bom sonho.

Verão! Esse foi o primeiro indicio de que aquilo era apenas um sonho, embora se Sarah estivesse em San Francisco, de fato Sol estaria presente. Possivelmente.

Parque de diversão! Aquele era outro indicio de que era realmente um sonho. Não pelo fato de Leesburg não ter parque de diversão, mas por ela reconhecer bem aquele particularmente, visto que, ela já havia ido lá uma vez com Bella. Mas quem a acompanhava agora não era sua amiga e sim Seth Swan.

É possível que mesmo inconscientemente o coração de uma pessoa possa acelerar tanto quanto o de Sarah naquele momento? É possível que apenas os traços do rosto daquele garoto em sua cabeça a fizesse sorrir ou sentir borboletas em seu estomago? Essas reações acontecem, mesmo? Bem, parece que com Sarah sim.

Em um ato espontâneo Seth colocou sua mão direita na nuca dela e a outra em sua face. Ele não a beijou, ainda não. Ele ficou apenas a olhando, como se estivesse gravando cada mínimo detalhe da face da linda ruiva de olhos esmeralda. Depois de alguns segundos ele abriu um pequeno sorriso e colou suas testas. Sarah pós suas mãos sobre o peito dele e fechou os olhos. Às vezes o que torna o beijo melhor não é a forma como se beija, mas sim a expectativa do ato.

Aos poucos a distancia entre suas bocas foi diminuindo e Seth fechou os olhos, roçando finalmente seus lábios sobre os de Sarah. Quantas pessoas tentam descrever um beijo? As emoções que se sente no momento? Ou até mesmo tentam descrever o amor? O que essas pessoas não sabem é que essas coisas não podem ser descritas, elas são apenas sentidas e é muito difícil de colocar em palavras o que as pessoas sentem ao executar um ato tão puro como um beijo, ainda mais quando se beija a pessoa ao qual você ama, muito. Mas o que posso tentar dizer daquele momento é: foi tão intensamente real e forte que dos olhos de Sarah, lagrimas escorreram.

The Calling — Wherever You Will Go
The Calling — Onde quer que você vá

Quantas pessoas acordam chorando por terem tido um pesadelo? E quantas acordam chorando por terem tido um sonho tão maravilhosamente bom? Sarah entra nesta última lista.

Ela abriu os olhos e sentou na cama, as lagrimas banhavam sua face com algumas sardas nas bochechas e no nariz. Ela se levantou e procurou o interruptor de luz, ao encontrá-lo o acendeu e voltou a sentar-se em sua cama. As lagrimas vieram com força total, mas agora ela não chorava por causa do lindo sonho que tivera, mas por causa da saudade que sentia do Seth, porque ela não foi sincera com ele e não apenas em relação ao fato de querer sequestrar sua irmã, mas também em relação a seus sentimentos. Ela o ama! E apesar dela saber que ele desconfie disso ou até mesmo já saiba, machuca muito o fato dela nunca ter dito isso a ele.

Ela precisava, na verdade sentia uma forte necessidade de contar isso a ele, mesmo que ela — no fundo — soubesse que ele iria odiá-la e repugná-la por tudo que ela fez com Bella, ela precisava contar a ele de alguma maneira que o ama, mas será que isso seria suficiente? Dizer o que tinha para dizer e depois desaparecer novamente?

And maybe, I'll find out
(E talvez eu descubra)
A way to make it back someday
(Um modo de conseguir voltar algum dia)
To watch you, to guide you
(Para te vigiar, para te guiar)
Through the darkest of your days
(Para te guiar nos seus dias mais negros)
If a great wave shall fall
(Se uma grande onda cair)
And fall upon us all
(E cair sobre todos nós)
Then I hope there's someone out there
(Então eu espero que haja alguém lá)
Who can bring me back to you
(Que possa me trazer de volta para você)

Não, ela não teria forças para desaparecer novamente. Ela já havia feito isso uma vez e foi doloroso demais, ela não tinha tanta certeza assim de que conseguiria passar por todo aquele conflito interno de sentimentos novamente, ela não tinha certeza se iria conseguir sobreviver!

Então ela chegou à conclusão de que não apenas não sobreviveria aquilo novamente, como ela também não iria conseguir sobreviver sem ele! Foi muito tempo escondendo algo tão forte dentro de si, sem poder contar toda a verdade por ser quem ela era! Por ser quem ela é! Mas agora já chega! Ela estava sufocada demais para continuar evitando esses sentimentos. O sonho que ela teve foi apenas a válvula de escape que a fez chegar a tal conclusão de que, ela sem o Seth não é absolutamente nada.

I know now, just quite how
(Agora eu sei exatamente como)
My life and love might still go on
(Minha vida e o meu amor poderão continuar)
In your heart, in your mind
(Em seu coração, em sua mente, )
I'll stay with you for all of time
(Eu ficarei pra sempre com você)

Mas e se ele não a quisesse? Como ela iria reagir? Ela suportaria? Será que ele iria a perdoar? Mas como ele poderia a perdoar? Eram tantas perguntas sem respostas! Enquanto ela começava a tomar o controle de suas lágrimas uma resposta a uma de suas perguntas surgiu em sua cabeça.

Como ele poderia a perdoar?

Flashback On

Bella e Sarah estavam no escritório dos Swan terminando um trabalho de Biologia sobre Síntese de Proteína, elas haviam gastado à tarde quase toda naquele trabalho escolar, mas felizmente estavam terminando. Bella havia ido até a cozinha para preparar um lanche para elas comerem e Sarah ficou no escritório, ela estava concentrada em sua leitora, mas sua atenção foi desviada ao escutar passos adentrando ao local. Ao levantar os olhos e mirar o dono dos passos, ela sorriu.

— Seth! — Disse surpresa. — Olá! — Cumprimentou.

Ele se aproximou e se sentou ao lado dela, no sofá.

— Olá! — Saudou. — Trabalho? — Perguntou gesticulando com a mão esquerda o livro sobre o colo dela.

— Síntese de Proteína.

— RNAm, RNAt e RNAr. — Comentou.

— É, isso ai. Você ainda lembra. — Sarah sorriu.

— Eu ainda sou inteligente. — Gabou-se, fazendo a ruiva rir.

— Tenho certeza que sim. — O olhou e ele sorria lindamente para ela.

— E Bella onde está?

— Foi pegar alguma coisa para comermos. — Fechou o livro e se virou para ele.

— Legal, espero que ela traga sanduiche.

— Se ela for trazer serão apenas dois.

— Tem problema não, eu como o dela. — Eles riram após o que ele disse.

— Você ama irritar ela, né?

— Um pouquinho. — Levantou a mão e fez um gesto com os dedos, indicando “um pouco”. — Quem ama irrita, no final das contas, não é mesmo? — Se aproximou mais de Sarah, que ficou sem palavras. — Eu a amo muito, acho que endoidaria se alguma coisa acontecesse a ela. — Sarah engoliu o nó que se formou em sua garganta. — Mas eu cuidarei bem dela. — Sorriu e colocou uma mecha do cabelo da ruiva atrás da orelha, depois ele se inclinou na direção dela e depositou um beijo em sua bochecha, próximo a boca. O coração dela acelerou dentro do peito e os lábios de Seth sentiram necessidade de voltar a beijá-la, mas não para sentir novamente a pele macia dela e sim seus lábios rosados.

Flashback Off

Apesar dela ter sequestrado Isabella e ter feito Seth sofrer muito — esse fato ela expulsou de sua cabeça —, ela em momento algum deixou de cuidar dela, apesar de no começo ter a tratado rudemente, ela sempre estava se preocupando com ela, mesmo que inconscientemente e se ela a devolvesse para Seth e sua família, talvez ele a perdoasse, quer dizer, ele iria ficar zangado de qualquer forma, mas no final das contas ele poderia...

Sarah balançou a cabeça negativamente. Os pensamentos que inundavam sua cabeça estavam todos embaralhados ainda, mas ela ia fazer o que fosse preciso, tendo ou não o perdão dele.

~*~*~

— Eii, tudo bem? — Rosalie perguntou após despertar e notar que Emmett estava olhando para o teto, pensativo. Ele não a respondeu. — Pergunta errada. — Rosalie disse revirando os olhos. — Desculpe.

— Não tem porque se desculpar, você não fez nada. — Suas palavras saíram calmas. Ele estava sofrendo e Rosalie sabia disso.

— Estou orgulhosa de você. Ontem você me surpreendeu. — Ela ergueu seu corpo para cima e sentou-se, com as costas na cabeceira da cama.

— E eu também fui surpreendido. — Sorriu sem humor.

Ontem após Sofia sair do quarto, Fausto saiu logo atrás dela, ele não disse nada sobre o que Sofia havia dito, apenas saiu de cabeça baixa. E Rosalie e Emmett não conversaram, mas Emmett ficou em estado de choque. Rosalie apenas o deitou na cama, era como se a ficha ainda não tivesse caído para ele, mas parece que naquela manhã tudo havia feito sentido.

— O que você vai fazer? — Ela perguntou enquanto acariciava o cabelo escuro dele.

— Não sei. — Sentou-se na cama também e a olhou. — Voltar para Leesburg, tirar satisfações com Fausto, conhecer meus — suspirou — irmãos. — Ele passou as mãos pelo rosto. — É tudo tão... — Voltou a olhá-la, com uma expressão de dor.

Rosalie o puxou e o abraçou.

— Eu sei, amor. — Ela depositou um beijo na testa dele. — Como Sofia disse, você tem um coração muito bom, não deixe os erros de seu pai te afetarem.

— Já afetaram, mas o mais estranho é que eu não consigo sentir raiva dele, eu simplesmente não sinto nada.

— Com o tempo você deve sentir decepção, tristeza, depois você vai o perdoar, porque eu te conheço muito bem para saber que você é o ser mais puro da face da Terra e que você não guarda rancor no coração. E depois — acariciou o rosto dele — as coisas irão melhorar.

— Promete? — A olhou e abriu um pequeno sorriso.

— Prometo. — Ela se aproximou dele e roçou seus lábios sobre os dele. — Eu te amo, seu bebezão. — Emmett riu com o apelido carinhoso.

— Eu também te amo, anjo. — Ele passou uma de suas mãos pela maça do rosto dela.

— Então vamos nos arrumar e voltar, né? — Ela abriu um pequeno sorriso.

— É o melhor a se fazer, preciso muito falar com ele. — Ela assentiu e antes que se levantassem da cama se beijaram mais uma vez.

Um beijo puro e terno, protetor e fiel. Carregado de promessas que tranquilizavam o coração de Emmett.

~*~*~

— AHHHHHHHHHHHHHHH! — Alice gritou fazendo Jasper dá um salto para trás, Carlisle tampar os ouvidos com as palmas das mãos e Esme sorrir.

— Ò Alice, meus ouvidos criatura. — Carlisle a repreendeu, passando o braço ao redor da cintura de Esme.

— Como você quer que eu fique calminha depois de saber que Esme está grávida? — Perguntou sorridente e batendo palmas. — Meu Senhor! Isso é muito bom! É sensacional! É magnífico! É...

— Gestação! — Jasper disse brincalhão enquanto se aproximava novamente.

Alice se virou para ele.

— Isso! Você tirou a palavra da minha boca. — Ela pulou em cima dele e lhe deu um selinho rápido. — Mas sabem o que isso significa? — Ela olhou para Jasper e depois para Carlisle e Esme, que respondeu a pergunta de Alice junto com ela.

— Compras! — Gritaram animadas.

— Ah, não. — Jasper e Carlisle gemeram em protesto.

— Alice você não tem que, sei lá, organizar seu aniversário ou algo do tipo? — Carlisle perguntou com uma careta.

— Temos que comprar muitas roupinhas, sapatinhos, brinquedos e depois eu vou voltar para Los Angeles com vocês porque eu quero acompanhar de perto a gestação e eu quero ajudar a decorar o quarto. — Abriu um enorme sorriso.

— Ela me ignorou? — Carlisle perguntou apontando para Alice e olhando para Jasper que apenas jogou de ombros.

— Com a convivência você acaba acostumando. — Sorriu de lado. — Vem Alice, que tal irmos até a sala de refeição onde nossos pais estão nos esperando e informar que Esme e Carlisle tem uma notícia para darem? — Jasper disse enquanto a rebocava do quart de Esme e Carlisle pelos ombros.

— Nós já estamos indo. — Informou Esme sorridente e alegre pela felicidade contagiante de Alice.

Os dois saíram do quarto, mas antes que Jasper fechasse a porta ele ouviu um “obrigado” vindo de Carlisle e riu discretamente.

— MÃE! ESME TA GRAVIDA! — Alice gritou enquanto corria em direção as escadas.

— Alice, não era pra você ter gritado isso, amor... Alice! Para de correr, você vai acabar caindo dessa escada e... ALICE! — A voz de Jasper desapareceu aos poucos pelo corredor, fazendo Esme e Carlisle gargalharem.

— Acho que não precisamos mais dá a noticia. — Brincou Esme e Carlisle deu alguns passos até ficar de frente para ela.

— O que significa que não precisamos sair daqui. — Ele sorriu malicioso e enlaçou a cintura dela.

Esme riu e colocou os braços ao redor do pescoço dele.

— Eu estou muito feliz. — Ela sorriu.

— Eu também estou, linda. — Ele devolveu o sorriso. — Agora vem cá. — Ele a puxou em direção ao toalete e eles caminharam até a banheira. — Vamos tomar banho e juntos e fazer outros felizes também.

— O que? — Esme perguntou coma testa franzida.

Carlisle terminou de retirar a blusa, deixando seu peitoral impecavelmente musculoso à vista.

— Ah, você entendeu. — Ele sorriu com uma sobrancelha arqueada e gesticulou para seu membro e a feminilidade de sua namorada com o queixo. Esme riu.

— Você não presta, Carlisle. — Ele se aproximou dela e invadiu a blusa que ela usava com suas mãos.

— Mas você me ama — beijou o pescoço dela. — ou meu dinheiro, tanto faz, mas que há amor, ah, isso há. — Ele sorriu e passou suas mãos pelo ventre dela, que sorriu carinhosamente. O amor ao qual Carlisle se referia, a cada dia crescia dentro de Esme.

~*~*~

— O que você vai fazer? — A voz suave soou dentro do carro, arrancando Fausto de seus devaneios. De lembranças de um Emmett totalmente corajoso, que defendeu sua esposa com garras e dentes. Ele tinha que assumir: estava orgulho do moleque, afinal.

— Já que você me fez o favor de contar a Emmett a verdade sobre os irmãos dele, eu irei contar para os irmãos dele sobre Emmett e sobre mim. — Seu tom de voz era calmo; sem ironia, o que chamou a atenção de Sofia.

— Ah. — Foi apenas o que ela respondeu.

Desde que haviam saído do hotel onde estavam Rosalie e Emmett, eles não trocaram se quer uma palavra. Fausto ainda estava... um pouco... hmmm...

Ele suspirou.

Confuso? Não. Ele estava surpreso. É, surpreso e inusitadamente não surpreso. Por que quando você sabe uma coisa na qual a pessoa não te diz, deveria ficar mais fácil para quando ela te dissesse. Ou seja, Fausto de certa maneira sabia que Sofia o amava, mas ouvir tais palavras sendo proferidas da boca dela foi simplesmente... Uau! Ele não deveria ficar assim, mas o impacto foi grande. Como ela podia amar um ser humano como ele? Que fez e faz coisas tão ruins aos outros, causando dor e sofrimento?

— Por quê? — Ele perguntou de repente. Sofia o olhou com uma sobrancelha arqueada, no banco de trás do carro. Os dois estavam sentados lado a lado, mas a uma boa distancia um do outro. — Por que você me ama?

Sofia olhou para a janela ao seu lado e viu arvores e mais arvores passarem. Ela umedeceu os lábios e respondeu:

— Não sei. — Olhou para ele. — Acho que esse tipo de coisa não se explica.

— Eu sou um monstro. — Disse como se isso a fizesse cair na real e percebesse que talvez ela não o amasse, porque seria simplesmente impossível alguém amar alguém como ele.

— Não, você não é um monstro, você quer ser um monstro. Ai é diferente. Só acho uma pena o Fausto que eu conheci na adolescência se deixar levar assim, é tão triste e deprimente. — As palavras de Sofia fizeram Fausto se calar por alguns segundos e começar a refletir. Sofia tinha razão. Mas, por favor, quando é que ela não tem? Sempre o enfrentando com sua petulância encantadora, o fazendo obedecê-la apenas com um sorriso, o fazendo enxergar a verdade com poucas palavras. Talvez se ela tivesse lhe dito antes tudo o que dissera na noite passada e agora, ele tivesse caído em si há muito tempo, evitando assim muitos desastres.

Isabella! Marie Lisa! Richard! Até mesmo Alice e aos pais adotivos de Bella! Quanto sofrimento ele causou e irá causar quando contar a verdade?

Fausto Harvey sentindo culpa?

— Desde quando você me ama?

— Acho que desde sempre, mas foi um amor evolutivo, digamos assim. Amei-te como irmão, como amigo, depois... — Deixou a frase morrer.

— E por que quando você começou a me amar como homem, você não me disse?

— Mas uma coisa na qual talvez não tenha como explicar. — Ela se voltou para a janela novamente. — Só me responda uma coisa. — Suspirou. — Você me ama?

O coração de Fausto acelerou.

— Sim. — Sussurrou. Sua confissão surpreendeu até a si próprio.

Sofia abriu um pequeno sorriso.

— Desculpe. — Ele disse mais alto. Sofia o olhou confusa.

— Pelo o que?

— Por todo o sofrimento que causei a você ou até mesmo a Rosalie, desculpe-me.

Fausto Harvey pedindo desculpas?

— Talvez as desculpas de Rosalie você deva pedir a ela. — Fausto assentiu.

— E quanto as minhas desculpas direcionadas a você?

— Você nunca me fez sofrer, só me irritou e irrita muito, mas sofrer não. — Abriu um pequeno sorriso e Fausto sorriu de volta.

— Obrigado, tentarei ser menos irritante, então. — Se aproximou dela e capturou sua mão.

— Acho improvável, mas tentar não custa nada. — Ele semicerrou os olhos diante do que ela disse.

— Sempre tão petulante.

— Obrigada. — Sorriu e ele a acompanhou mais uma vez. — Então, o que você vai fazer com Isabella?

— Soltá-la, se for do desejo dela conhecer os pais biológicos, bem, se não. — Jogou de ombros.

— Deixando os outros tomarem decisões por si só. — Notou. — Acho que você está mudando mesmo. — Aprovou.

— Espero, mas sempre que eu sair dos trilhos, eu posso contar com você para me colocar nos eixos novamente. — Deu uma piscadela para ela, que riu.

— Não tenha tanta certeza. Saia dos trilhos que eu te deixo sem hesitar.

— Ah, você não ousaria.

— Quer experimentar?

~*~*~

Bella havia se trocado e estava com o vestido que usara na noite de seu baile, na mesma noite em que fora sequestrada. O vestido de cor vinho com alças, até um pouco acima de seus joelhos. Ela estava sentada na cama e Edward estava deitado com a cabeça em seu colo. Ele recebia um carinhoso e gostoso cafuné em seu cabelo macio e perfumado. Apesar de estar com os olhos fechados, aproveitando a caricia e demonstrando estar tranquilo, sua cabeça estava a mil por hora.

Ele tinha que admitir que as chances dele não ver mais Bella eram... dolorosas. Ele não queria entregá-la de mão beijada — como ela mesmo disse — para outro. Não, jamais! Ele nem conseguia cogitar tal ideia sem sentir seu sangue ferver de ódio.

— Você gosta mesmo de mim? — Ele a perguntou de supetão, abrindo os olhos.

Bella olhou todo o corpo dele antes de fitar sua face e de respondê-lo. Ele calçava seu costumeiro par de sapatos social, uma calça jeans preta e uma camisa social branca.

— Apesar de você ser chato pra caramba, me tirar do sério e ser um total estúpido selvagem que se acha muito, sim, eu gosto. — Abriu um pequeno sorriso e Edward arqueou as duas sobrancelhas.

— Uau! Com tantos elogios eu fico até honrado, obrigado. Saiba que eu penso o mesmo de você, com o aumento do “elogio” rebelde, okay? — Ele sorriu torto e Bella riu discretamente.

— Obrigada. — Sorriu e se inclinou, prestes a beijá-lo, ele até já conseguia sentir a maciez dos lábios dela contra os seus, porém a porta da cabana foi aberta brutalmente, os assustando e os separando rapidamente.

Edward logo se pós de pé.

— Sarah! — Exclamou surpreso e indignado pela interrupção.

— Preciso falar com você. Agora! — Ela se aproximou deles.

— O que aconteceu? — Bella perguntou preocupada.

— Edward, eu estava pensando e acho que devemos deixar Bella ir embora! — Disse logo de uma vez por todas, sem delongas, fitando ao irmão.

— O que? — Ele franziu o cenho.

— Não me venha com o papo de sermos “profissionais”, porque isso não é uma profissão. Isso simplesmente não é vida, Edward! — Jogou as mãos para o ar.

— Eu... — Ele começou, mas a ruiva o interrompeu.

— Entenda, Bella não nasceu para casar assim com alguém que ela nunca nem viu na vida, ela não nasceu para ser princesa, para governar Leesburg, ela mal sabe cuidar de peixinhos dourados.

— Eiii! — Bella levantou-se.

— Eu to mentindo?

— Não, mas...

— Vamos deixá-la ir Edward, deixe a voltar para sua família, se formar em medicina, ter a vida dela! Não vamos continuar com isso, poderíamos até mesmo ir para San Francisco com ela e tentar algo novo lá, imagine só! Seria incrível! E que se dane o Fausto, temos dinheiro o suficiente para...

— Sarah, cala a boca, garota! — Edward gritou a sacudindo pelos ombros. — Se acalma, respira.

Sarah se calou e fez o que o irmão pediu.

— Pronto? — Ele perguntou após alguns segundos. Ela apenas assentiu com a cabeça. — Eu também queria conversar com você. — Começou.

Ela e Bella aguardaram ele continuar, porém ele não prosseguiu.

— Sobre? — Sarah o incentivou.

— É que — suspirou e passou a mão pelo cabelo.  —, é que. — Ele não conseguia dizer as palavras, porém ele nem precisou tentar muito, pois logo Sarah acompanhou ao seu raciocínio — um tanto que perturbador para Edward.

— Você também estava pensando em deixá-la ir embora, porque gosta dela e não quer ver ela casada com outro cara. — Apontou o dedo para ele, o acusando com um sorriso grandioso nos lábios.

Bella que apenas os observava estava estática. Eles a deixariam ir embora?

Eles iriam embora com ela?

— É. — Edward confirmou.

— Então vamos! — Sarah quase correu até a porta da cabana.

— Espera Sarah, temos que... — Edward foi interrompido por ela novamente:

— Oh, não! — A ruiva parou abruptamente no meio da sala, com os olhos vidrados na porta aberta, a qual deixava a vista um carro preto se aproximando. Ela tinha certeza que aquele era ele.

— O que? — Edward perguntou.

— Fausto! — Ela ofegou e Edward sentiu um arrepio atravessar sua espinha. Não, não era medo, não medo por ele, mas medo por Bella.

— Bella, se esconde no banheiro! — Ele ordenou enquanto a empurrava para dentro do mesmo. — Não faça nenhum barulho. — Pediu, quase implorando.

Naquele momento Bella sentiu uma enorme vontade de chorar, pois se Edward demonstrava desespero, esse homem só podia ser muito terrível mesmo.

— Edward. — Ela choramingou.

— Vai ficar tudo bem, eu prometo. — Ele deu um beijo na testa dela e depois fechou a porta.

O carro parou em frente à cabana e durante alguns segundos nada ocorreu. Edward e Sarah ficaram apreensivos.

— Quer que eu vá com você? — Sofia perguntou a Fausto, quando ele se preparou para abrir a porta do carro.

— Não, querida, isso é uma coisa na qual eu precise fazer sozinho. — Ela assentiu com um sorriso solidário. — Eu já volto. — Disse por fim e saiu do carro.

— Qual é o plano? — Sarah sussurrou para Edward, ao ver Fausto se aproximando.

— Vamos descobrir em breve. — Ele sussurrou de volta.

— Isso aqui não mudou nada. — Fausto disse ao entrar na cabana.

— Não posso compartilhar de seu comentário, infelizmente. — Edward abriu um sorriso desdenhoso. E lá estava a mascara de indiferença e prepotência dele, novamente.

— E eu não posso discordar disso. — Fausto abriu um pequeno sorriso. — Como estão vocês? E Isabella? Onde está? — Perguntou averiguando o local e não a encontrando em parte alguma.

Sarah olhou pelo canto do olho para Edward, que a olhou de volta em um aviso silencioso para ela manter a calma.

— Fausto — seu nome proferido da boca de Edward chamou sua atenção e ele logo fitou aquele par de olhos verde, que o lembrava de Elizabeth. —, não sei ao certo como informá-lo isso. — Disse calmamente. Sarah tinha que admitir que seu irmão é um belo ator ou tinha o sangue muito frio para aguentar tantas coisas com a mesma mascara de “dane-se essa merda, eu não ligo”. — Mas Isabella fugiu.

Fausto franziu o cenho e ficou em silencio por alguns segundos. Sarah e Edward ficaram confusos, principalmente Edward por saber mais sobre o gênio fortíssimo que Fausto possuía, ele estava manso demais para uma noticia tão terrivelmente péssima.

— Tanto faz. — Fausto disse por fim jogando de ombros.

Edward arqueou uma sobrancelha.

— Como é que é? — Foi Sarah quem questionou, confusa.

— Eu não vim aqui para pegar Isabella, por mim ela poderia ter fugido ou se não tivesse — ele olhou em direção à porta do banheiro, Edward travou o maxilar e Sarah fechou as mãos em punho, apreensivos. — ela poderia partir se fosse da vontade dela. — Disse voltando a olhá-los, com um pequeno sorriso nos lábios.

— Não estou te entendo Fausto. — Edward.

— Eu não estou mais interessado em Isabella, Edward. Mas não se preocupem, eu vou pagá-los de qualquer maneira.

— Não, não precisa. — Sarah negou.

— Eu insisto.

— Não precisa. — Edward repetiu o que Sarah havia dito, rudemente. — Então já que eu suponho que você tenha vindo aqui para nos informar tal noticia, creio que já está de saída. — Disse casualmente, mas curioso pela súbita mudança de Fausto. Como assim ele não queria mais Isabella? O que raios este homem planejava?

— Não exatamente. Eu não vim aqui apenas dizer que não tenho mais interesses em Isabella, eu vim aqui para conversar com você e com sua irmã. — Trocou um olhar entre eles.

— Sobre? — Edward perguntou cruzando os braços.

Fausto nada disse por algum tempo, mas logo ele suspirou e disse com um sorriso sem humor:

— Não é um assunto ao qual vai agradá-los muito.

— Vá direto ao ponto. — Sarah disse impaciente.

— Bem — riu nervosamente —, eu — Fausto sentiu seu coração perder uma batida e voltar a bater aceleradamente. Ele não era de ficar nervoso, mas naquele momento...

 Nada apavorava Fausto, absolutamente nada, mas aqueles dois pares de olhos o fitando, talvez fosse às primeiras coisas que conseguiam tal proeza.

— Você? — Edward perguntou se possível mais impaciente que Sarah.

Umedeceu os lábios. Certo, não tinha mais como adiar aquilo e tão pouco ele queria, então respirou fundo e disse o que tinha para dizer — uma frase na qual poderia ou não mudar a vida dos irmãos Cullen:

— Edward, Sarah. Eu sou o pai de vocês.

Não! Impossível! A mente de Edward gritou, em total incredulidade. Fausto jamais poderia ter algum vinculo familiar com ele e com Sarah. Ele não fazia a menor ideia do que Fausto estava planejando, mas seja qual for seu maldito esquema contra eles, ele não obteria sucesso.

Sarah balançou a cabeça negativamente. Aquilo era total doideira, ela sabia que Fausto era problemático e até mesmo com sérios riscos de ser doente, um verdadeiro perturbado, então aquilo com certeza era uma brincadeira de mau gosto, de muito mau gosto.

— Olha Fausto — Edward começou. —, eu não faço a menor ideia do que diabos você está falando, mas saiba que seus truquezinhos não irão enganar a mim e a minha irmã.

— Talvez você deva tipo, procurar um tratamento psicológico, vai ver ajuda. — Sarah disse com um sorriso sarcástico no rosto.

Certo, Fausto tinha que admitir que não fazia noção de como eles iriam reagir, mas a atitude que eles estavam tomando — tentando o convencer a procurar ajuda mental — era bem cara deles.

— Escute, Edward e Sarah. O que eu estou lhes dizendo não é nenhum truque ou maluquice. O que eu digo é verdade. A mais pura verdade. — Suspirou. — Eu e Elizabeth nos conhecemos na adolescência e ficamos juntos por algum tempo, mas na época em que ela engravidou de você, Edward, eu me casei com uma nobre, mas eu sempre gostei de Elizabeth, a amei muito, não conseguindo a esquecer de forma alguma. Após alguns anos, eu a reencontrei e foi então que eu trai minha esposa, ficando com ela uma noite, a noite na qual o resultado foi você — ele olhou para a ruiva. —, Sarah. — Ele engoliu em seco e passou uma de suas mãos pelo cabelo. — Eu admito que nunca me arrependi de ter ficado com Elizabeth, mas me arrependo de não ter tido a coragem de ter ficado com ela apenas por ser...

— Pobre. — Sarah completou. Ela e Edward estavam calados, ambos não sabiam o que pensar, o que fazer ou o que falar, não ao certo.

— É. — Fausto assentiu. — E também me arrependo de não ter sido presente na vida de vocês, pois... — Edward o interrompeu:

— Não se arrependa, você nos fez um favor fingindo que não existíamos e nos abandonando. Abandonando-nos principalmente depois que nossa mãe morreu, como você conseguia dormi sabendo que possuía dois filhos, quase duas crianças não tendo absolutamente nada? Nem mesmo comida para se alimentarem? — Ele gritou transtornado, sentindo seus olhos arderem, mas em momento algum permitiu que lagrimas escorressem de seus olhos. Ele sentia seu coração martelar fortemente, de ódio, rancor, decepção, amargura... — É verdade o que dizem sobre você, afinal. — Travou o maxilar, abaixando o tom de voz. — Você é um monstro.

— Me desculpem eu...

— Sai daqui! — Sarah gritou na mesma hora em que uma lagrima escorreu de seus olhos. — Agora! SAI! — Gritou novamente, enfurecida. Seu coração estava despedaçado pela cruel, insuportável e dolorosa verdade, a qual ela não creia acreditar.

— Antes eu quero que vocês saibam que eu — umedeceu os lábios. —, que eu estou tentando mudar, eu sinto muito mesmo. — Seu tom de voz era baixo, como se estivesse envergonhado. Depois de suas últimas palavras ele saiu pela porta da cabana, a fechando logo em seguida.

O que pensar de tudo aquilo que Fausto havia acabado de dizer? Edward e Sarah estavam vulneráveis a tudo! A todas aquelas informações que penetrou suas mentes, mexeram com seus cérebros e corações. Fausto Harvey era o pai deles?

Sarah ofegou e Edward fechou os olhos com força, não conseguindo pensar em nada com coerência.

Bella que havia escutado a toda a conversa, dentro do banheiro, finalmente saiu e deu as caras. De todas as pessoas no mundo ela era uma das poucas, se não a única, que os compreendiam naquele momento.

Ela caminhou até ficar de frente para eles e de costas para a cozinha. Os dois estavam com os olhos vagos. Os de Sarah estavam molhados e agora? Cabisbaixos. Os de Edward estavam escuros e sem foco algum, mas então ele olhou para baixo e a fitou.

— É tão — riu sem humor. — irônico, não é mesmo? Todos os dias em que você esteve comigo eu fazia questão de jogar na sua cara que toda sua vida não passava de uma farsa, que você não conhecia suas próprias raízes. Que você não sabia quem era você. E olhe só agora. Eu é que não sei quem eu sou.

Miley Cyrus — Every Part Of Me
Miley Cyrus — Cada Parte De Mim

I feel like I'm
(Eu sinto que estou)
A million miles away
(A milhas de distância)
From myself…
(De mim... )
More, and more these days
(Cada vez mais esses dias)
I've been down,
(Eu estive para baixo, )
So many open roads
(Tantas estradas abertas)
But they never lead me home.
(Mas elas nunca me levam pra casa. )
And now I just don't know.
(E agora eu não sei bem)
Who I really am,
(Quem eu realmente sou, )
How it's gonna be
(Como é que vai ser, )
Is there something that I can't see.
(Existe algo que eu não consigo ver. )
I wanna understand...
(Eu quero entender... )

— Eii, eii. — Bella colocou suas mãos no rosto de Edward. — Não quero que você pense dessa forma. Quer dizer, eu como ninguém sei como vocês estão se sentindo. — Ela olhou para Sarah que a olhou, tristemente. — E é ruim? É! Essa sensação de traição, de desespero de não saber o que fazer e essa angústia é horrível, eu sei que é. Mas as coisas irão mudar com o tempo, vocês vão perceber que certas coisas devem acontecer para mudarmos, para pararmos e pensarmos: Quem somos? Mas a resposta não deve ser algo como: Sou uma pessoa na qual tem metas, na qual pretende futuramente construir uma família, que pretende ser um astro do rock ou simplesmente que pretende viver cada dia como se fosse o ultimo. Nossa resposta não deve ser tão simples assim, porque para obtermos esta resposta é necessário muitas reflexões. Então eu diria que o fato dessa verdade ter sido revelada vai acarretar muitas coisas. Coisas boas e coisas ruins. Mas eu tenho certeza que vocês dois — ela pegou na mão de cada um deles. —, vão conseguir superar tudo, absolutamente tudo. E sabem por quê? Porque vocês tem um ao outro ao qual se apoiar, vocês são fortes e vão conseguir superar isso e obter a resposta para a pergunta a qual toda essa situação implica: Quem somos?

Maybe I will never be.
(Quem eu era antes.)
Who I was before.
(Quem eu era antes. )
Maybe I don't even know her anymore.
(Talvez eu nem mais a conheça. )
Maybe who I am today,
(Talvez quem eu sou hoje, )
Ain't so far from yesterday.
(Não está tão longe do que eu era ontem. )
Can I find a way to be...
(Eu posso encontrar uma maneira de ser... )
Every part of me.
(Cada parte de mim. )

I don't wanna wait
(Eu não quero esperar)
Too long
(Muito tempo)
To find out where Im meant to belong
(Para descobrir onde eu devo pertencer)
I've always wanted to be where I am today
(Eu sempre quis estar onde estou hoje)
But I'd never thought I'd feel
(Mas eu nunca pensei que iria sentir)
This way
(Desta maneira)

Sarah passou seus braços em torno dos ombros de Bella e a abraçou fortemente.

— Como você pode ser tão boa conosco, mesmo depois de tudo o que lhe fizemos? Como? — Edward perguntou atônito. Ela era tão... Boa.

— Apesar de — ela e Sarah se separaram, mas Bella passou uma de seus braços pela cintura dela, a abraçando de lado. — vocês terem feito o que fizeram comigo, ciosas ruins, vocês também fizeram coisas boas, admito. — Ela sorriu de canto. — Minha amizade com Sarah fortaleceu e você... — Ela pigarreou. — Bem, sabe né? — Ela corou e Edward passou a ponta de seus dedos pela bochecha dela.

— Sei. — Ele sorriu torto. — Obrigado.

— Te amo, sua linda. — Sarah disse abrindo um tímido sorriso.

— Também te amo. — Bella sorriu para ela.

— E agora? O que vamos fazer? Porque particularmente eu não estou nenhum pouco a fim de continuar aqui. — Sarah fez uma careta olhando ao redor.

— Vocês me levariam a um lugar se eu pedisse? — Bella arriscou perguntar, olhando para eles.

— Claro, mas para onde? — Edward.

Bella arqueou uma sobrancelha e abriu um pequeno sorriso, dizendo:

— O Castelo dos Campbell. 


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
OMGOMGOMGOMOGMOGMOGMOMGOMGOGMGMOGMOGMOGMOGMOGMOG! :OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Gostaram? ^_^
E ai? ^_^
Foi muitooo bom escrever esse capítulo, eu simplesmente AMEI! :)))))))))))))))))))))))))))))))))
E eu espero que vocês tenham curtido! :DDDDDDDDDDDDDDD
Bem, amanha eu posto Lei Da Vida e quando eu puder (talvez eu poste antes de domingo, nao amanha, do proximo kkkkk) eu posto o capítulo 18 de QSE que será o último e depois eu posto o Epílogo!
Tenham um maravilhoso final de semana, garotas! ^_^
Amo os reviews de vocês! Obg por todos eles e pelo carinho, okay? ♥
Fiquem bem e com o Papai do Céu! ;))))
Beijoooooos! Ate amanha em Lei Da Vida, espero ver todas vocês lá! ;**************