It Cant Be Wrong. escrita por valentinavale


Capítulo 15
Lost generation...


Notas iniciais do capítulo

Hey, young ladys...
Então, pode ser que eu demore a postar pois a faculdade está me consumindo, já tenho uns 4 seminários para fazer, livro para ler, textos e fora que estou arrumando as cisas para a monografia, e sem contar os problemas que estou tendo ai, rsss.
Então...acho q é isso...beijinhoss...



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Bateu na porta, um pouco mais cedo do combinado e, para sua surpresa ela aparecera na porta arrumada, pelo menos aparentemente.

– Oi, eu achei que você fosse demorar um pouco mais...

– Me desculpa, não sabia que não estava pronta, se quiser eu volto...

– Não não! – o interrompeu – Já estou pronta sim, só vou pegar a bolsa! – voltou para dentro do quarto, pegou o objeto e voltou – Prontinho!!! Então, aonde vamos ?

– Bom, eu resolvi mudar nosso itinerário, iria te levar para jantar no Ralph’s ¹, mas isso aqui é Paris, e em Paris não se come, não se dorme! Além do mais seria muito clichê, então vou te levar para um lugar mais interessante...

– E onde seria?! – perguntou novamente.

– Isso é uma surpresa, bom quase surpresa!!!

– Como assim?!

– Não sei como explicar, porque também é cliche, mas é uma surpresa...

– Eu estou um pouco confusa quanto a isso...

– Não fique!!! – piscou para ela – Não sabia que você tinha vestido...

– Não tenho! Seu irmão quem me deu, é lindo não?!

– Um pouco de velha, se fosse eu te daria algo mais jovial!

– Cala a boca! - riu - Eu adorei, seu irmão é um perfeito cavalheiro, gosto disso nele!!!

– Já viu que vou ter que me esforçar bem hoje...

– E por que?

– Para ser um cavalheiro também!!!

– Jared, meu querido, seu irmão é um cavalheiro por si só, é o jeito natural dele!!! Seja você mesmo, ok??

– Está bem!!! - deu de ombros - Se você acredita nisso!!! - riu e estendeu-lhe o braço - Vamos?!

– Vamos!! - pegou em seu braço e saíram.

–-

Ruas de Paris.

– E está vendo ali?! - apontava para um bar onde tinha muitas pessoas cantando alto e dançando - Ali costumava ser onde Ezra Pound, os Fitzgerald, os Hemingway e outros ilustres da geração perdida se encontravam... - Jared explicava tudo detalhadamente.

– Uau, se não fosse um músico famoso poderia trabalhar como guia turistico! - começou a rir - Mas sério, você é bom nisso.

– Imagina...é só porque eu tenho uma paixão especial por esse lugar!!!

– Acredite, não é só você! - ela falava mexendo na pequena bolsa.

– Não vai me dizer que você também...

– Sim!!! Com certeza...

– Bom, então estou realizando um sonho seu não é?!

– Como assim?!

– Conhecer Paris...você nunca veio... – falou um pouco arrogante.

– Jared, não é porque eu seja pobre, não tenha uma família estruturada e seja uma viciada que eu nunca vim aqui!!! Pelo contrário, depois de viajar pelos EUA, a França me pareceu o único lugar onde poderia ser livre! Paris respira liberdade...

– Desculpe, eu não quis parecer...você sabe!!!

– Tudo bem!!! – deu um sorriso sem graça e pegou na mão dele – Vem, vamos continuar nosso passeio cultural.

Andaram por cerca de uma hora, passando pelos principais pontos turísticos da época de boemia de Paris até que pararam em um jardim destes parisienses e ficaram um bom tempo circulando por lá...de mãos dadas.

– Não seria maravilhoso? – Joss, um pouco abobalhada quebrou o silencio que já se instaurara a algum tempo entre os dois.

– O que seria maravilhoso?

– Viver em na década de 1920 em Paris!!!

– Eu acho que não! Não existia computador, celulares, e as cartas demoravam anos para chegar!

– Mas as coisas eram feitas com amor e mais dedicação! – parou e ficou em frente a ele – Pensa como seria perfeito morar em um pequeno apartamento alugado, viver escrevendo, pintando ou compondo canções, e toda noite festejar com os amigos como se não houvesse o amanhã.

– Talvez para você... – ficou um pouco vago, pensando - ... mas para mim não, eu necessito da modernidade, entende?!

– Acho que sim!!! – riu – Nós somos opostos, Jared, eu gostaria de viver no passado, e você no futuro, mas veja só nos encontramos no presente.

– Espere um instante... – pegou uma câmera no bolso e postou-se atrás dela, posicionando a maquina em frente aos dois. – Agora sorria.

– Não, por favor... – colocava as mãos no rosto.

– Só essa, por favor!!! – fez uma espécie de bico.

– Está bem! – ela deu um sorriso e ele tirou a foto dos dois em meio a maravilhoso cenário.

– Para que a foto?!

– Para eternizar esse momento! – colocou uma mexa do cabelo dela atrás de sua orelha – Para te lembrar que esse passado que você viveu é bem melhor do que aquele que você tem vontade de ter vivido.

– Mas para isso vai ter que me dar uma copia e... – ela parou e ficou olhando para a imensidão daqueles olhos azuis.

– E... – ele aguardava uma resposta.

– E vai ter que me dar algo que faça esse momento ficar na memória...para sempre!!!

– Eu já sei como... – ele não hesitou e avançou sobre os lábios da garota e correspondeu ao beijo macio, quente e calmo dele que a tempos ela queria poder sentir novamente e só se separaram quando ouviram alguém pigarrear atrás dos dois.

– Com licença casal...

– Sim! – Jared abriu os olhos, se separando da garota, e encostando-a em seu peito, como se a protegesse.

– É que já passam das onze e não permitimos visita depois da dez, fizemos ainda uma exceção! Os senhores vão ter que se retirar, lamento.

– Tudo bem!!! – ele olhava para a garota que agora estava envergonhada e sorria – Nós já acabamos por aqui...

Pegou a mão da garota e os dois passaram pelo guarda sorrindo cúmplices e foram terminar seu passeio pela eterna cidade luz.

– Jared, espera! – ela o parou com a mão em mais uma vez em que ele tentava lhe beijar.

– Por que?!

– Eu preciso te contar uma coisa...

– Eu já sei, não sou bobo!!!

– E você não tem nada a me dizer ?!

– Só que eu vou resolver a situação, vou terminar com a Proenza amanhã mesmo que ela vem para cá, não tem mais nenhum problema...

– Jared mas...

– Shiuuu...não fale, só fique esse tempo comigo, está bem?! – ele segurou-lhe pelo rosto e lhe deu um rápido selinho.

Passearam mais um pouco pela cidade, mas parecia que, para ele, nada mais era importante do que beijar a garota e ficar com ela, abraçá-la, andar de mãos dadas, sem se importar com repórteres e fãs que poderiam vê-los.

– Bom, acho que aqui fica meu quarto, não?!?!?! – estavam parados em frente a porta onde ela estava hospedada.

– Acho que sim!!! – ele riu sem jeito.

– Você não gostaria de entrar e...

– Não!!! – ele de-lhe um rápido selinho – Eu não quero estragar esse momento com sexo! Vamos fazer de conta que esse foi um primeiro encontro, como dois adolescentes, tudo bem?!

– Obrigada...

– Pelo que?!

– Por ser assim, não sei explicar!!! – ficou com vergonha – Boa noite, Jared! – acenou timidamente e entrou, sentindo algo diferente dentro de si, ele era doce, compreensivo e um pouco romântico, gostou disso nele, gostou principalmente de ter passeado por aquela cidade, com ele.




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