It Cant Be Wrong. escrita por valentinavale
Notas iniciais do capítulo
Hey, young ladys...
Então, pode ser que eu demore a postar pois a faculdade está me consumindo, já tenho uns 4 seminários para fazer, livro para ler, textos e fora que estou arrumando as cisas para a monografia, e sem contar os problemas que estou tendo ai, rsss.
Então...acho q é isso...beijinhoss...
Bateu na porta, um pouco mais cedo do combinado e, para sua surpresa ela aparecera na porta arrumada, pelo menos aparentemente.
– Oi, eu achei que você fosse demorar um pouco mais...
– Me desculpa, não sabia que não estava pronta, se quiser eu volto...
– Não não! – o interrompeu – Já estou pronta sim, só vou pegar a bolsa! – voltou para dentro do quarto, pegou o objeto e voltou – Prontinho!!! Então, aonde vamos ?
– Bom, eu resolvi mudar nosso itinerário, iria te levar para jantar no Ralph’s ¹, mas isso aqui é Paris, e em Paris não se come, não se dorme! Além do mais seria muito clichê, então vou te levar para um lugar mais interessante...
– E onde seria?! – perguntou novamente.
– Isso é uma surpresa, bom quase surpresa!!!
– Como assim?!
– Não sei como explicar, porque também é cliche, mas é uma surpresa...
– Eu estou um pouco confusa quanto a isso...
– Não fique!!! – piscou para ela – Não sabia que você tinha vestido...
– Não tenho! Seu irmão quem me deu, é lindo não?!
– Um pouco de velha, se fosse eu te daria algo mais jovial!
– Cala a boca! - riu - Eu adorei, seu irmão é um perfeito cavalheiro, gosto disso nele!!!
– Já viu que vou ter que me esforçar bem hoje...
– E por que?
– Para ser um cavalheiro também!!!
– Jared, meu querido, seu irmão é um cavalheiro por si só, é o jeito natural dele!!! Seja você mesmo, ok??
– Está bem!!! - deu de ombros - Se você acredita nisso!!! - riu e estendeu-lhe o braço - Vamos?!
– Vamos!! - pegou em seu braço e saíram.
–-
Ruas de Paris.
– E está vendo ali?! - apontava para um bar onde tinha muitas pessoas cantando alto e dançando - Ali costumava ser onde Ezra Pound, os Fitzgerald, os Hemingway e outros ilustres da geração perdida se encontravam... - Jared explicava tudo detalhadamente.
– Uau, se não fosse um músico famoso poderia trabalhar como guia turistico! - começou a rir - Mas sério, você é bom nisso.
– Imagina...é só porque eu tenho uma paixão especial por esse lugar!!!
– Acredite, não é só você! - ela falava mexendo na pequena bolsa.
– Não vai me dizer que você também...
– Sim!!! Com certeza...
– Bom, então estou realizando um sonho seu não é?!
– Como assim?!
– Conhecer Paris...você nunca veio... – falou um pouco arrogante.
– Jared, não é porque eu seja pobre, não tenha uma família estruturada e seja uma viciada que eu nunca vim aqui!!! Pelo contrário, depois de viajar pelos EUA, a França me pareceu o único lugar onde poderia ser livre! Paris respira liberdade...
– Desculpe, eu não quis parecer...você sabe!!!
– Tudo bem!!! – deu um sorriso sem graça e pegou na mão dele – Vem, vamos continuar nosso passeio cultural.
Andaram por cerca de uma hora, passando pelos principais pontos turísticos da época de boemia de Paris até que pararam em um jardim destes parisienses e ficaram um bom tempo circulando por lá...de mãos dadas.
– Não seria maravilhoso? – Joss, um pouco abobalhada quebrou o silencio que já se instaurara a algum tempo entre os dois.
– O que seria maravilhoso?
– Viver em na década de 1920 em Paris!!!
– Eu acho que não! Não existia computador, celulares, e as cartas demoravam anos para chegar!
– Mas as coisas eram feitas com amor e mais dedicação! – parou e ficou em frente a ele – Pensa como seria perfeito morar em um pequeno apartamento alugado, viver escrevendo, pintando ou compondo canções, e toda noite festejar com os amigos como se não houvesse o amanhã.
– Talvez para você... – ficou um pouco vago, pensando - ... mas para mim não, eu necessito da modernidade, entende?!
– Acho que sim!!! – riu – Nós somos opostos, Jared, eu gostaria de viver no passado, e você no futuro, mas veja só nos encontramos no presente.
– Espere um instante... – pegou uma câmera no bolso e postou-se atrás dela, posicionando a maquina em frente aos dois. – Agora sorria.
– Não, por favor... – colocava as mãos no rosto.
– Só essa, por favor!!! – fez uma espécie de bico.
– Está bem! – ela deu um sorriso e ele tirou a foto dos dois em meio a maravilhoso cenário.
– Para que a foto?!
– Para eternizar esse momento! – colocou uma mexa do cabelo dela atrás de sua orelha – Para te lembrar que esse passado que você viveu é bem melhor do que aquele que você tem vontade de ter vivido.
– Mas para isso vai ter que me dar uma copia e... – ela parou e ficou olhando para a imensidão daqueles olhos azuis.
– E... – ele aguardava uma resposta.
– E vai ter que me dar algo que faça esse momento ficar na memória...para sempre!!!
– Eu já sei como... – ele não hesitou e avançou sobre os lábios da garota e correspondeu ao beijo macio, quente e calmo dele que a tempos ela queria poder sentir novamente e só se separaram quando ouviram alguém pigarrear atrás dos dois.
– Com licença casal...
– Sim! – Jared abriu os olhos, se separando da garota, e encostando-a em seu peito, como se a protegesse.
– É que já passam das onze e não permitimos visita depois da dez, fizemos ainda uma exceção! Os senhores vão ter que se retirar, lamento.
– Tudo bem!!! – ele olhava para a garota que agora estava envergonhada e sorria – Nós já acabamos por aqui...
Pegou a mão da garota e os dois passaram pelo guarda sorrindo cúmplices e foram terminar seu passeio pela eterna cidade luz.
–
– Jared, espera! – ela o parou com a mão em mais uma vez em que ele tentava lhe beijar.
– Por que?!
– Eu preciso te contar uma coisa...
– Eu já sei, não sou bobo!!!
– E você não tem nada a me dizer ?!
– Só que eu vou resolver a situação, vou terminar com a Proenza amanhã mesmo que ela vem para cá, não tem mais nenhum problema...
– Jared mas...
– Shiuuu...não fale, só fique esse tempo comigo, está bem?! – ele segurou-lhe pelo rosto e lhe deu um rápido selinho.
Passearam mais um pouco pela cidade, mas parecia que, para ele, nada mais era importante do que beijar a garota e ficar com ela, abraçá-la, andar de mãos dadas, sem se importar com repórteres e fãs que poderiam vê-los.
– Bom, acho que aqui fica meu quarto, não?!?!?! – estavam parados em frente a porta onde ela estava hospedada.
– Acho que sim!!! – ele riu sem jeito.
– Você não gostaria de entrar e...
– Não!!! – ele de-lhe um rápido selinho – Eu não quero estragar esse momento com sexo! Vamos fazer de conta que esse foi um primeiro encontro, como dois adolescentes, tudo bem?!
– Obrigada...
– Pelo que?!
– Por ser assim, não sei explicar!!! – ficou com vergonha – Boa noite, Jared! – acenou timidamente e entrou, sentindo algo diferente dentro de si, ele era doce, compreensivo e um pouco romântico, gostou disso nele, gostou principalmente de ter passeado por aquela cidade, com ele.
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