Watashitachi No Ai escrita por Miruku Carol


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Ossu, minna-san!!! ^-^
Aqui está mais um capítulo de sexta!
Boa leitura



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-Boa tarde, Sabaku-san. – cumprimentou Shikamaru à mãe de Temari, ela era loira, tinha cabelos curtos, e um rosto gentil.

-Boa tarde, então você é o famoso, Shikamaru. Vamos, entre. – disse dando espaço pra ele entrar.

-Eu disse que ele exista, mãe! – defendeu-se Temari cumprimentando-a com dois beijinhos – Cadê todo mundo?

-Seu pai está na sala, Kankurou saiu com uns amigos e Gaara foi se encontrar com uma moça, uma tal de Ino alguma coisa...

-Ino? Olha só, Shikamaru, parece que sua ex será minha cunhada! – comentou amargamente.

-Oh, ela é sua ex?

-Não, ela é minha amiga, crescemos juntos.

-Amizade colorida vocês tiveram, né amor?

-Temari... Por favor...

...

-E mais uma semana de trabalho começa... – lamentou-se Sakura chegando ao consultório de Sasuke – Bom dia, Sasuke...

-Bom dia, Sakura. – disse com uma caneca de café puro.

-Não dormiu ontem?

-Dormir? A Karin alugou meu dia todo... Tive que trabalhar à noite... Analisar uns exames...

-Domingo não é dia de descanso? – perguntou abrindo uma das gavetas dele pra pegar uns papeis.

-É... Mas médico não descansa nunca... Onde é que eu tava com a cabeça quando fui estudar medicina...?

-Não faço idéia, mas eu vou voltar pra minha faculdade, não quero mais ter que ser secretária dos outros, quero ter minhas secretárias, quero trabalhar dentro do consultório, quero curar gente...

-Curar gente é bom, Sakura, mas será que você está preparada para não curar?

-Não curar?

-Tem casos que não têm jeito, você tenta com tudo que tem, você quer salvar aquela vida a todo custo, mas não dá, você não é Deus, e não adianta internar e ficar 24 horas por dia observando,  quando o fim chega, não tem jeito.

-Você nem completou um ano de carreira, ainda não passou por isso.

-Como você disse “ainda”, um dia todos nós, médicos, vamos passar por isso.

-Eu estarei pronta, vou estudar pra isso.

-Vai ter que se preparar muito bem. Que área quer fazer?

-Quero ser cirurgiã, como a Tsunade-sama.

-Acha que vai suportar, Sakura?

-Vou. Tsunade-sama disse que ia botar fé em mim. E que se eu ficasse mesmo boa nisso ela me contrataria.

-Essa velha tem lábia...

-Dr. Uchiha, Dra. Yamanaka, Dr. Nara, Dra. Kiryu, compareçam à minha sala. – chamou Tsunade no sistema interno de som.

-Às vezes acho que essa velha escuta o que a gente fala.

-Andem logo! – berrou mais uma vez.

-Sakura, eu já volto.

-Vai lá...

...

-Um obstetra, uma sexóloga, um geneticista e uma oncologista... Vocês foram escolhidos pra ir ao treinamento na nossa filial em Hokkaido. – explicou a mulher.

-Por quê? – questionou o Nara.

-Porque foi o Minato quem pediu. Vai ser uma experiência, vocês vão passar um mês lá e os profissionais das áreas de vocês de lá vão passa um mês aqui.

-Pra quê isso? – perguntou a loira.

-Não importa pra que é. Vocês foram convocados e ponto final.  Se recusarem eu demito vocês.

-Como assim?!

-Espere... Meu domingo foi longo... – disse o Nara lembrando-se da tarde que passara na casa dos pais da namorada – Longamente doloroso... Mas deixe-me ver se entendi... Se não pudermos ir estaremos no olho da rua?

-Exatamente, Nara.

-Isso não existe! Onde estão os direito dos trabalhadores?

-Vão ou não?

-Vamos.

-Ótimo. Falem com suas secretárias e mandem agendar os vôos de vocês, estejam lá no domingo, porque nessa segunda vocês começam.

-De hoje a oito?

-Sim.

-Já?

-Por favor, não façam drama.

-Por que não vamos de carro? – sugeriu o Uchiha – Poderíamos ir aproveitando a paisagem... Dirigir relaxa...

-Ah, eu acho uma boa idéia. – disse a loira.

-Façam como quiserem. – respondeu a mais velha – Só estejam trabalhando na segunda.

-Ótimo.

-Dispensados!

...

-Viagem? Que ótimo! – disse o loiro – Eu vou com vocês!

-Naruto, não me leve a mal, mas minha cabeça está a mil e eu ainda tenho uma porrada de pacientes pra hoje... Vá encher o saco do Sasuke, por favor. Só ele te agüenta. – disse com uma caneca de café em mãos.

-Shikamaru... Você não era assim...

-Arrume uma namorada e conheça a família dela, aí você vai entender... – falou fechando a porta do consultório na cara dele.

-Cara... O que deu nele?

-Está atrapalhando meu trabalho, Naruto. – disse Temari no mesmo estado que o Nara, sua caneca de café estava encima da mesa dela – Vá reclamar pra lá.

-Eu hein... Vocês endoidaram...

Ele andou pelos corredores, desviando de cadeirantes, crianças, velhinhos, casais, enfermeiros, macas e médicos, passou pela copa, avistou uma cabeleira ruiva e outra loira.

-Pô, Karin... Você poderia ter me dito que não ia ter consulta até às 10 que eu só vinha essa hora!

-Não, eu não vou ficar aqui trabalhando enquanto a senhorita está em casa dormindo.

-Agora eu vou ter que ir a um treinamento chatíssimo em Hokkaido... Se eu tivesse ficado em casa...

  -Aproveite pra tomar um banho de mar, pegar uma corzinha.

-É né... Se existisse tempo... – disse dando um gole no café.

-Por que todo mundo está tomando café hoje? – perguntou o loiro aproximando-se.

-Porque é bom! – respondeu a ruiva amargamente tomando todo o seu café num gole só.

-O que deu em todos vocês?

-Sua vida é tão boa, Naruto... Tão boa... Tenho uma invejinha de você... – comentou a loira em tom de sonho.

-É?

-É.  Você não precisa trabalhar, teus pais, que mora em outra província, te bancam, você mora que seu tio avô, vai herdar o hospital que a sua avó cuida e ainda tem tempo pra ficar perambulando por aí! – ela teve de sussurrar o “avó”, Tsunade sempre teve complexo de ficar velha, sempre fez plásticas e continua negando que tem filho, quem dirá neto! - Que vida é essa, meu Kami-sama?

-É né... – respondeu com um sorriso bobo.

-O que te fez vim aqui hoje? Encher o saco dos outros de novo?

-Não, avisar que vou viajar com vocês.

-Sério...? – perguntou claramente desanimada.

-Meu pai me mandou ir também.

-Tá sabendo que a gente vai de carro, né?

-Vão?

-É. Pra sua sorte, e nosso azar, ainda tem um lugar, Sasuke vai dirigir.

-Oba!

...

-Ora, se não é a Hana. – cumprimentou o jovem médico ainda sarcástico, a mulher estava acompanhada da sogra.

-Vamos ver esta belezinha que está aí dentro? – perguntou Mikoto.

-E descobrir a verdade de uma vez por todas, né, cunhadinha? – perguntou com um sorriso irônico – Tire seu vestido e vista isso. – disse entregando-lhe uma camisola de hospital com um quadrado aberto na barriga.

A mulher tomou a roupa da mão dele com grosseria e foi até uma espécie de provador no fundo da sala.

-Falou com Itachi? – perguntou Mikoto.

-Não, vamos ter a prova primeiro.

-Certo.

-Pronto. – disse saindo do “provador”.

-Deite-se aí. – disse o moreno apontando a maca, ela deitou-se e ele pôs um gel frio em sua barriga, ligou o monitor, sentou-se num banquinho giratório de rodinhas e começou o exame, a imagem que aparecia no monitor ainda não era muito clara pra quem não tinha costume de observar – É uma menina e... Não são dois meses e meio, Hana. – disse olhando a imagem – São três e meio!

-Não são não. – negou nervosa.

-São sim. – afirmou o moreno - Quer um exame de paternidade, mãe? – perguntou à mãe.

-Quero, só pra deixar claro. – disse a mulher desapontada.

Ele fez todo o procedimento e encaminhou as amostras para o laboratório, agora era só aguardar o resultado.

...

-Hina, você pediu pra avisar, são nove horas. – avisou a morena da porta. A moça dentro do quarto de trabalho nem se deu ao luxo de ouvir, estava concentrada demais esculpindo num tronco – Hina?

-Não atrapalhe. – disse Neji fechando a porta – Sabe que quando ela se concentra não escuta nada e não vê nada além de sua obra.

-Ela pediu pra avisar, deve ser algo importante.

-Não tire a concentração dela.

-Tá, mas agora você resolveu falar comigo decentemente, foi?

-Do que está falando?

-Ué, das suas grosserias!

-E quem é você é pra falar em grosserias? – perguntou encurralando-a na parede.

-Saia de perto, por favor. – pediu ironicamente empurrando o braço dele delicadamente.

-Olha só, parece que ela aprendeu a se mexer como mulher. O que houve com suas mãos pesadas?

-Ainda estão aqui. Quando você precisar, seu lindo rostinho vai provar que elas ainda existem. – falou saindo de perto dele.

-Você não faria isso. – disse segurando o pulso dela.

-Quer me testar, Hyuuga? Tem certeza?

-É tão bom irritar você, Mitsashi...

-Oh, é mesmo? Me provoque mais... – ironizou.  Seu rosto estava ficando vermelho e ela não tinha muita certeza se era de raiva ou de vergonha.

-Você que pediu. – disse puxando-a grosseiramente pra perto dele, ela parou grudada em seu tórax, peito a peito. Suas bocas a centímetros de distância, os olhos dela estavam confusos, o que ele queria afinal? Brincar com ela? Depois que se divertisse iria jogá-la fora como um objeto descartável? Aqueles pensamentos fizeram sua raiva aumentar ela estava preparada para dar-lhe um tapa, sua mão mal esperava pra encontrar o rosto dele e começou a tomar distância para ganhar velocidade, mas antes que os cinco dedos o atingissem ele segurou seu pulso e num ato de distração dela ele lhe roubou um beijo. E não foi qualquer beijo, foi carinhoso, fofo, delicado, de um jeito que ela nunca imaginou que fosse o beijo dele, os olhos dela se arregalaram de susto, mas sua língua sentiu necessidade de responder.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Onegaaaaai! *-*
Arigatou. ;)
Kissus
Miruku-chan