Só Uma Noite escrita por Stéphanie Pereira


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Acho que dessa vez eu não demorei tanto, não é? Bom... aqui está o capítulo.. e pra quem disse que ela ia fazer strip para o Ecklie, estava certo u.u AAh e amo os reviews de vocês!
Espero que gostem, boa leitura!



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Ele me colocou no banco do carona e prendeu o sinto de segurança envolta de mim, em um ato involuntário o beijei, mas ele rapidamente quebrou o beijo e fechou a porta. Ele entrou do lado do motorista.

- Você esta bem ai? – ele perguntou vendo se o cinto estava bem preso. Apenas afirmei com a cabeça. – Ok! Eu vou te levar para casa, já bebeu demais por hoje.

- Não Conrad! – eu parecia uma criança, puxei sua mão da ignição e coloquei em cima da minha coxa. – Porque nós não ficamos aqui e aproveitamos? – eu realmente ficava solta quando bêbada.

- Não Catherine... Aqui não. Vamos, vou te levar para casa agora.

- Não, por favor. Minha mãe esta lá em casa e Lindsey também, não quero que elas me vejam assim. Me leve para sua, por hoje. – fiz a maior cara de coitada, que pelo jeito deu certo.

- Certo. – ele parecia um pouco brabo, mas estava rindo.

Ele deu partida no carro e fomos para sua casa. Quando chegamos não conseguia me manter em pé, minhas pernas haviam adormecido como se eu tivesse corrido uma maratona. Tentei levantar umas dez vezes enquanto ele ria de mim.

- Não ria Conrad! – falei braba, mas não conseguindo conter meu riso.

- Venha. – ele riu. – Vou te ajudar! – ele veio na minha direção com os braços estendidos.

- Não! Eu vou me levantar sozinha. – me apoiei novamente na porta do carro, consegui me sustentar em pé. – Ok! Vamos lá pernas, colaborem. – apoiei todo meu peso na perna esquerda, mas ela continuava adormecida. Cai por cima de Conrad e ele me segurou.

- Quer que eu te ajude agora? – me dei por vencida.

- Ok. – suspirei e ele me pegou no colo.

- Vamos. – começamos a ir para frente do apartamento dele. – Você fica aqui que eu vou fechar meu carro. E não faça nada Catherine! – ele saiu, e me deixou sentada em um banco que tinha na entrada. Fechou rapidamente e voltou. – Já consegue caminhar?

- Acho que sim. – tentei me erguer, consegui, tentei andar, ainda cambaleava um pouco, mas consegui.

- Vem se apoia em mim! – ele veio para mais perto e me apoiei em seu ombro. Ecklie era incrivelmente gentil, cada vez mais me dava razões para amá-lo.

Durante a pequena viajem dentro do elevador, ele me encostou na parede da cabine, passou suas mãos em meus cabelos, tirando algumas mexas do meu rosto, seus dedos passeavam pelo meu rosto, o simples toque de seus dedos em meu rosto me dava uma sensação incrível.

- Você é linda! – ele sorriu, e eu não consegui conter o meu. Três simples palavras que podem causar um estrago escaparam da minha boca.

- Eu te amo! – depois de notar a burrada que cometi, abaixei minha cabeça e falei - Desculpa.

Ele levantou meu rosto, não falou nada, apenas depositou um leve beijo em meus lábios. A porta do elevador abriu, saímos sem falar, a bebida ainda fazia efeito no meu corpo, tropecei no tapete do pequeno corredor e cai de uma forma incrivelmente estranha, comecei a gargalhar e ele também. Depois de um tempo rindo ele me pergunta.

- Você esta bem?

- Melhor impossível. – me levantei e finalmente minhas pernas me obedeciam. – Qual é o seu apartamento? Preciso urgentemente ir ao “toalete”. – Falei toalete em um tom de deboche. Ele riu e abriu a porta que estava a nossa frente.

- A segunda porta a direita. – entrei rapidamente, não notei a sua casa, apenas fui direto ao banheiro. Quando voltei ele estava sentado no sofá com duas taças de vinho.

- Eu sei que você já bebeu bastante, mas o que custa descontrair mais um pouco? – eu não recusaria uma taça de vinho, fui ao seu encontro e sentei ao seu lado. Peguei a taça de sua mão, fiquei o olhando por um tempo, até que tomei coragem para fazer uma pergunta desconfortável.

- Porque depois de jantar... Fomos a um drink? – ele pareceu pasmo com a minha pergunta, terminou de beber o gole de seu vinho e respondeu.

- Bom... – ele mexia na taça, estava procurando palavras. – Eu... Acho que por ser uma semana de trabalho e sair para beber seria bom para conversar mais, sem... Nenhum comprometimento. – eu realmente demorei a entender o que ele tentou falar.

- Comprometimento? Acho que depois do que ocorreu no estacionamento. – sorri maliciosamente. - Já estamos bem comprometidos. – ele sorriu.

- Bom é!

Bebemos mais algumas taças de vinho depois daquele momento um pouco desconfortável. Após a última taça de vinho, eu já estava mais alta do que antes, a voz um pouco grogue, mãos e corpo um pouco soltos.

- Conrad?

- Sim? – ele voltou seus olhos para mim.

- Você já me viu dançar? – ele engasgou com a pergunta.

- Por quê?

- Responda! – meus dedos percorriam seu tórax e minha voz era doce, mesmo um pouco grogue.

- J-já...

- Ora, ora, ora, Conrad Ecklie já foi a um clube de strip. – eu ri. O que eu estava fazendo? Tentando deixar ele envergonhado?

- Ora bolas Catherine, eu tenho certeza que todo o departamento já foi a um clube de strip, até Grissom já deve ter ido. – ele riu e me fez rir também, mas tudo me fazia rir quando estava bêbada. - E eu um dia por curiosidade fui e vi você lá dançando, mas nunca comentei com você sobre isso, nunca comentei com ninguém, mas faz muito tempo.

- Rum... Então... – fui me aproximando dele. – você... Você quer um... – sentei em seu colo. – showzinho particular? – comecei a abrir a minha blusa, malditos botões difíceis de abrir. Ele não falou nada, apenas ficou me olhando abrir a blusa, entendi aquilo como um sim. Prossegui com o grande trabalho que estava tendo com minha blusa, quando finalmente terminei de abri-la, sai de seu colo e fui em direção ao rádio. Quando liguei o rádio, estava dando: Jem - Come On Closer.

- Oh meu Deus, eu amo essa música! – deixei o volume em uma altura agradável. – Você fique bem sentadinho ai! – fiquei a uma distancia favorável a ele e a mim.

Comecei a dançar, mexia meu corpo lentamente enquanto tirava a blusa, joguei a peça nele quando a tirei. Tirei meus sapatos. Ele observava cada movimento que eu fazia. Comecei a tirar minha calça, lentamente elas escorregaram pelas minhas pernas e caíram no chão. Não poderia deixar a sanidade tomar conta de meu corpo, se ela tomasse conta, colocaria minhas roupas e sairia dali. Deixei a música me levar, parecia que nunca havia parado de dançar, ainda levava jeito. Quando fiquei apenas de roupas intimas, fui a sua direção e sentei em seu colo.

- Dizem que quando perdemos um sentido, os outros ficam aguçados.

Tirei sua gravata e vendei seus olhos, eu dançava no colo dele enquanto abria sua camiseta. Comecei a beijar seu pescoço, peito, até chegar ao seu abdômen, comecei a abrir sua calça antes que seu membro já ereto estourasse os botões.

- Catherine? – ele falou com dificuldade.

- Sim? – me aproximei de sua orelha e mordisquei o lóbulo da mesma.

- Vamos com isso. Por favor!

- Por quê? Não está gostando? – deslizei minhas unhas em seu peito.

Quando fui beijá-lo, uma sensação horrível percorreu pela minha barriga e subia pela minha garganta, não pensei em outra coisa além de correr para o banheiro. Quando levantei a tampa do vaso, tudo o que eu havia bebido e comido estava sendo jogado dentro dele. Provavelmente dançar quando se esta muito bêbada não era uma boa combinação. Ouvi Ecklie chamando pelo meu nome, não conseguia responder, não parava de vomitar. Quando finalmente consigo tirar a minha cabeça de cima do vaso, olho para porta e lá estava ele com cara de preocupação.

- Você esta bem?

- N-não. – me levantei e fui em direção a pia. – Me desculpe. Eu não queria que isso tivesse acontecido. – sequei meu rosto na toalha e fui à direção dele.

- Vem, vou fazer um café para você.

- Não precisa. Oh meu Deus, isso tem um gosto horrível. Acho que vou aceitar o café.

Nós saímos do banheiro, tratei de colocar minhas roupas. Fui para a cozinha, Ecklie estava terminando de preparar o café, me sentei à frente do balcão.

- Me desculpa. No nosso segundo encontro eu encho a cara e ainda passo mal, me desculpa mesmo.

- Tudo bem... Não precisa se preocupar em questão a isso. – ele me entregou a xícara de café, tomei um gole, estava extremamente amargo, mas era melhor assim. Meu celular começou a tocar, pedi licença e fui para a sala atender.

- Willows!

- Mãe?

- Lindsey! O que houve meu amor?

- Você não vai vir para casa?

- V-vou! Estou indo.

Desliguei o celular, minha filha precisava de mim, ela com certeza é mais importante que qualquer homem, até mesmo Ecklie.

- Eu preciso ir para casa, Lindsey me ligou!

- Claro, eu te levo.

- Obrigada.

Nós saímos dali e fomos para o carro. O caminho todo foi feito em silencio, quando chegamos ele saiu do carro primeiro e abriu a porta para mim.

- Obrigada. E me desculpe mais uma vez!

- Tudo bem. Nós nos vemos amanhã! Tchau.

Ele me deu um beijo na bochecha. Eu realmente não entendia Ecklie, nós quase fizemos sexo e ele me da um beijo na bochecha como forma de despedida? O puxei de volta e o beijei. Quando nossos corpos se chocaram, nos desequilibramos e caímos sobre a porta do carro que não estava muito distante, rimos do que aconteceu, e voltamos a nos beijar. Ele me prensava contra o carro, se eu deixasse, nós faríamos ali na rua mesmo.

- Eu tenho que ir agora. Tchau. – lhe dei um beijo rápido e fui em direção a minha casa.


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Notas finais do capítulo

AAAAH não aconteceu nada entre eles, mas Catherine nem devia encher a cara! O que acharam? Acho que vai ter mais um ou dois capítulos, e vou acabar com a fic...
Espero que tenham gostado e até mais... Quero reviews ein :)
Beijos.



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