Só Uma Noite escrita por Stéphanie Pereira


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bom... era apenas um sonho... mas talvez um dia ele se torne realidade... :) mais um pedaço da história pra vocês :*



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- Mamãe... - acordei num pulo, olhei para a porta estava Lindsey em pé me chamando. - Posso dormir com você? Tive um pesadelo, alguém queria te matar.

- Claro que pode. Vem... e ninguém vai me matar. - ela veio correndo e subiu na cama, e se abraçou a mim. 

Após isso ela dormiu. Quando acordei já era meio dia. Lindsey estava vendo um desenho na TV. Tomei um banho, e fiz o almoço. Após o almoço levei-a para a escola. Cheguei no laboratório meia hora antes de começar o turno. Encontrei Ecklie no meio do caminho.

- Que bom que você apareceu, venha... vou te mostrar a sua sala.

Ele me levou a uma sala que era perto da sua. 

- Aqui é sua sala... até. - ele saiu.

Entrei em minha sala, não era muito grande nem muito pequena, estava vazia. Me sentei na cadeira, aquela sensação era ótima, na mesa tinha uma pequena placa dizendo: Catherine Willows Supervisora.

Meia hora se passou e aparecem Nick e Warrick na minha sala com um papel na mão.

- Acabaram de me entregar. Toma... CHEFE. - Nick riu e me entregou.

- Engraçadinho. - sorri ironicamente e comecei a ler.

- O que é o caso? - Warrick perguntou sentando a minha frente.

- Bom... um corpo no lixão e um assalto. Tirem no palitinho e quem ganhar vai comigo no lixão...

- Bom... eu não me importo em ir no assalto... - Warrick falou isso indo em direção a porta.

- Façam agora... - eu estava louca para rir, mas os olhei braba.

- Ok... - eles fazem e Nick ganha para a felicidade de Warrick, ele pega o papel da minha mão e sai.

- Eu vou pro meu assalto... - ele sai rindo o que me fez rir também.

- Vamos Nick?

- Vamos... - ele saiu emburrado. 

Quando chegamos à cena, o corpo estava todo cortado por causa do caminhão de lixo. Era uma mulher que lembrava Holly Gribbs, Albert chegou meia hora depois, ela estava morta havia dois dias. Voltamos ao laboratório duas horas depois, ficamos analisando tudo, isso levou mais duas horas, às sete e meia fui ver como estava indo a autópsia.

- Albert!

- Catherine, entre!

- O que temos Al?

- Bom... Essa é Adrienna Kolpes, 30 anos, cirurgiã plástica, casada, dois filhos.

- Descobriu tudo isso como?

- O marido já veio... Chorou muito. 

- Chorar não significa que não matou...  então, qual foi a causa da morte?

- Bom... ela tem implantes nos seios, bunda, e a causa da morte foi tiro a queima roupa. 

- Rum, obrigada... agora vou descobrir quem a matou... ah! achou resíduo de pólvora nas mãos?

- Zero.

- Bom... obrigada...

Após sair do necrotério fui para a minha sala, onde encontrei Ecklie sentado a frente da minha mesa.

- Conrad?

- Catherine... como esta indo o primeiro dia como supervisora?

- Ótimo... mas, o que faz aqui?

- Queria falar com você... – sentei a sua frente em minha cadeira, ele me encarava daquela forma.

- Catherine... você... quer saber, dane-se que estamos no laboratório. – ele se levantou e veio em minha direção, me beijou. Levantou e me colocou em cima da mesa, foi abrindo a minha blusa.

- Catherine? Você esta bem? – quando sai dos meus pensamentos notei que ele estava segurando a minha mão tentando me despertar.

- Sim. – tirei minha mão da dele. Deveria parar de ter esses pensamentos com ele, nunca teríamos nada.

- Onde você estava?

- Como?

- Você estava perdida... Bom... Deixa pra lá... Tenho que ver umas coisas... Tchau... – talvez nunca saiba o que ele tem a me falar, após ele sair, fui ver alguns resultados que estavam em cima da minha mesa. Tinha de DNA e de digitais, resolvi ligar para Nick.

- Nick?

- Oi Cath... Acabei de pegar os resultados na toxicologia, deram negativo. Nenhuma digital serve.

- Eu sei... já vi os papeis em cima da mesa. Só nos resta ir à casa da vitima.

- É... já avisei para o Brass que precisamos de um mandado para a casa da vitima.

- Ok... onde você esta?

- Na sala de convivência...

- Vem aqui na minha sala então. – soltei uma risada, pude notar que Nick riu também.

- OK.. estou indo.

Ele chegou rapidamente, entrou e sentou a minha frente.

- Bom... como esta Lindsey?

- Esta bem...

Nós ficamos conversando sobre o caso na maior parte do tempo, Brass ligou avisando que o mandado já estava em mãos. Fomos para a casa da vitima, lá nós encontramos sangue, logo o marido confessou ter matado, porque ela supostamente estaria o traindo, e outros fatores que não tem importância, eu e Nick voltamos para o laboratório, tive que fazer hora extra, arrumar alguns relatórios entre outras coisas. Fui para casa entorno de umas onze e meia, o turno da noite já havia começado, Gil estava na porta me observando, olhei rapidamente para a porta e tomei um susto.

- Oh! Gil. O que esta fazendo ai?

- Observando a nova supervisora. – ele sorriu. – Como foi seu primeiro dia? – entrou e sentou a minha frente.

- Foi... caso fácil até, marido se entregou assim que encontramos sangue. E como foi o seu?

- Dormi. – ele sorriu.

- Ah Claro, havia me esquecido. – balancei a cabeça e sorri.

- Porque não foi embora ainda?

- Tinha que terminar essas coisas. – mostrei com um gesto todas as pastas em cima de minha mesa. – Mas graças a Deus acabei agora vou levar elas para Ecklie. – revirei meus olhos fazendo Gil rir.

- Será que alguém alguma vez gostou dele? – ele me olhava como lesse meus pensamentos, como se dissesse: Eu sei que você o ama.

- É... – o celular dele começa a tocar.

- Com licença. – ele atende, fala algumas coisas que não consegui entender, pois estava com a mente em outro lugar. – Catherine, vou ter que ir agora, até mais. Catherine?

- Ah sim, até mais. – após ele sair, fiquei ali parada processando o que iria fazer, até que vou até a sala de Ecklie lhe entregar algumas coisas. Quando cheguei bati a porta. – Com licença, Ecklie.

- Entre, espere só um pouco. – tapou o bocal do telefone. – Sim?

- Vim entregar isso para você. – balancei as pastas na minha mão.

- Oh! Claro, pode deixar aqui em cima, mais alguma coisa?

- Não. – fui até sua mesa e coloquei as pastas nela. – fui indo em direção a porta.

- Catherine!

- Sim! – parei na porta e o olhei.

- Você quer jantar comigo amanha? – tenho certeza que meu coração parou de bater nem que seja por milésimos de segundo, aquela era a minha chance, não poderia ficar igual a uma boba parada.

- Claro. – sorri, claro Catherine Willows? Você deveria ter dito apenas sim.

- Ótimo. – voltou a falar no telefone, sai dali com uma alegria que não conseguia conter em meu corpo, fui para o vestiário, peguei minha bolsa e finalmente fui para casa.


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Notas finais do capítulo

E então? o que estão achando de Catherine e Conrad Ecklie? O que acham que vai ocorrer no jantar? será que ele vai acontecer? Bom... até mais. e comentem :)



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