Always escrita por Ally Borny


Capítulo 4
A proposta


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :33



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A sala comunal não tinha nenhum sinal de alguém vivo, então Lúcio logo se acomodou nas poltronas e esticou uma das pernas fazendo em estranho gemido. 

- Então, meu filho... Como foi a sua vinda? - ele quase sussurrava, como se estivesse com medo de que alguém ouvisse.

Draco respondeu, sem entender:

- Foi, normal. Como todos os anos. - engoliu um seco. - por que está aqui?

- Ah... - Lúcio desviou o olhar para analisar os objetos da sala. - fazia tempo que não entrava aqui...

Ele continuou a contemplar tudo e esquecendo do assunto.

- Pai... - chamou Draco.

- Eu queria lhe pedir duas coisas. - ele disse por fim.

Óbvio que ele queria que o filho fizesse algo, seu pai não se deslocaria até Hogwarts para dizer: "Hein, tenha um bom ano meu filho." 

- Claro. - murmurou Draco se jogando de vez no sofá central. - o que é?

Ele hesitou um pouco, entrelaçou os dedos e sorriu:

- Quero que seja amigo de Dolores Umbrigde, quero que você faça exatamente tudo que ela mandar. 

- Por que? - perguntou Draco incrédulo. 

- Por que... Pois bem, ela seria um grande apoio para o poder do Lorde das Trevas, ela é funcionária do ministério e seria de bom grado que ela se juntasese a ele. E então poderiamos nos manter informados de tudo que acontece por lá, e como você sendo meu filho se tornaria um grande aliado trazendo ela para o nosso lado... E eu logo seria um grande orgulho para o Lorde das Trevas. 

- Como sempre, o motivo é o senhor. Claro. - resmungou Draco.

- Você não entende Draco - ele se endireitou. - eu devo isso a ele depois de ter arrunaido com uma coisa valiosa que ele havia dado a mim, era minha responsabilidade e eu falhei. Agora eu tenho que reconquistar a confiança dele, ou estaremos perdidos. - ele tinha os olhos vermelhos de fúria e de alguma maneira controlava a vontade de chorar eternamente.

- Pai, se é tão importante pra você, eu faço. - disse Draco com desgosto. - se é isso que você quer...

- É exatamente isso que eu quero. - ele respirou aliviado. - agora tem outro detalhe também.

- Qual?

- Quero que fique de olho no Potter. - ele foi curto e grosso.

- O que? Por que?

- Sabe Draco, esse moleque maldito tem atrapalhado meus planos e o Lorde das Trevas quer saber de tudo que ele anda fazendo, me mandou especialmente para lhe pedir esse pequeno favor.

- É só com isso que você se importa, com esse maldito Vold...

- Olhe como você fala, garoto. - Lúcio sibilou. - olha como você fala do nosso Lorde.

- PATÉTICO, RIDÍCULO. - gritou Draco. - Até quando você vai ficar sendo madando por ele? E quando ele não precisar mais de você? e quando ele simplesmente se cansar? Ele não tem piedade, mata por prazer, ele vai te eliminar como se fosse uma simples barata. - Draco urrava.

Lúcio ficou assustado ao ver o filho naquele estado.

- E você já não está dando o bastante: a nossa casa, a sua fidelidade, a sua vida. Ele quer mais o que? VOCÊ É UM COVARDE.

Lúcio baixou os olhos para o chão, e não falou mais.

- Sabe, eu nunca imaginei o senhor desta forma. - ele continuou mais calmo. - eu no fundo acreditava que você não queria esse caminho.

- EU NÃO TENHO ESCOLHA! - gritou Lúcio. - eu só preciso da sua ajuda, é só o que eu quero. Não lhe peço mais nada se é tão repugnante..

- Tudo bem. - disse Draco. - Eu faço isso, e o resto é que se dane.

E Draco saiu furioso da sala comunal e seguiu em direção a algum lugar que nem mesmo ele sabia.

Depois de muito pensar, sentado nas escadas do corujal, ele percebeu que também foi um covarde, pois fez exatamente o que o pai mandara. Ia ser uma cobaia nas experiências malucas que envolviam o mundo das trevas, e agora ali ele percebia que não tinha escolha. Seu pai estava nas mãos de Voldemort e ele precisava ajudar por mais que fosse a coisa mais nojenta que ele fizesse, tinha que obedecer pois se tratava de um caso delicado. 

Draco precisava de uma pessoa para conforta-lo. Apenas uma.

- De repente o ar ficou muito poluído sabe. - disse a voz feminina de uma garota.

Draco levantou sua cabeça e viu que era Hermione quem estava ali, usava o uniforme da Grifinória tinha o cabelo solto e levemente volumoso, escrevia uma carta e em segudia amarrou no pé de uma coruja. 

- Não era a minha intenção, atrapalhar o seu dia. - murmurou Draco.

Ela parou bruscamente o que fazia, olhou intrigada para Draco

- O que? Não vai me chamar de sangue ruim, nem nenhum outro xingamento?

- Hermione, por favor eu não quero... - Draco não continuou. 

Ela então sentou-se ao lado dele, e fitou o teto. Os dois ficaram em silêncio por longos minutos

- Sabe, acho que nunca é tarde pra se arrepender. E eu ainda acho que você vai fazer o que é certo. - disse ela.

Por que ela estava falando aquelas coisas para ele? Por acaso ela tinha ouvido a conversa com o seu pai, ou ela era mesmo inteligente como muitos falavam.

- Não precisa fingir ser minha amiga...

- Não estou fingindo nada, e não sou sua amiga que fique bem claro. - ela falou rapidamente. - Só que, as vezes precisamos de lumus nas nossas vidas.

Draco olhou para ela, e percebeu que nesses tempos ele tinha sido um idiota completo por ignorar uma garota daquelas, mesmo depois de tudo que ele fez ela estava ali, não tinha obrigação mas estava ali.

- E também eu nunca pensei que fosse te ver tão mal, mas é só um conselho aceitavel. Pense nele. - ela então se levantou e seguiu em direção a porta.

Mas antes que ela saísse, Draco respondeu:

- Obrigada. - e sorriu para a garota.

Ela retribuiu o sorriso e acenou desaparecendo de vista.

Já era a hora do almoço e a maioria dos estudantes estava no salão principal. Draco foi seguindo pelos corredores vazios e encontrou uma pessoa que fez seu coração pular. Luna estava carregando uma edição de  O Pasquim e seguia lentamente conversando com alguns quadros.

- Mas Sr. Grewn eu acho que a causa da morte de Giulia Benkis foi natural, não deve se preocupar...

- Luna - chamou Draco com um sorriso totalmente bobo.

Ela o fitou com seus olhos azuis magnificos e então sorriu correndo em sua direção.

Os dois se beijaram, e ficaram ali por um tempo até se darem conta que estavam no meio do corredor.

- Vamos para o 3° andar. - convidou ela.

E os dois foram, de mãos dadas para o corredor do 3° andar 

Eles conversaram sobre a primeira parte do dia deles, até que Luan notou algo estranho.

- O que houve com você? Parece mal... Surgiu até uma nova espinha aqu...

- onde? - perguntou Draco rapidamente passando a mão no rosto. - onde?

Ela riu, e beijou sua bochecha.

- Engraçadinha. - ele sorriu

- Mas me diga, o que houve?

E então Draco contou sobre sua conversa com o pai, mas não contou extamante todos os detalhes. 

Mas antes que ele pudesse concluir a história perceberam que vinha vindo alguém na direção onde estavam, precisavam correr e se apressar.

- O que ela está fazendo aqui, uma hora dessas? - perguntou Luna equanto eles se escondiam da visitante ilustre.


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