Always escrita por Ally Borny


Capítulo 3
Alegria


Notas iniciais do capítulo

Eu queria pedir desculpas por demorar tanto pra postar o capitulo 3, mas eu escrevi domingo e o site deu erro e acabou não salvando. E nessa semana eu tive prova todos os dias, então eu tive que estudar todos os dias, e acabei nem entrando no computador direito. Enfim, desculpem :33



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Draco não sabia se teria coragem de dizer tais palavras que a machucariam, mas ele precisava dizer. Devia isso a ela.

- Falei com a minha mãe sobre nós... - começou ele. 

- Sobre nós? - perguntou Luna como se tivesse acabado de pensar em algo.

- Ela disse que seria melhor se não ficass... - ele olhou para ela. - Luna?

- Eu sei o que ela disse, eu entendo. - ela olhava para a mimbulus mimbletonia que segurava na mão. - Acho melhor mesmo... - sua voz ficou abafada, ela ergueu os olhos úmidos e tristes para Draco. - Sinto ter que acabar assim...

E Draco não resistiu, beijou-a como nunca havia feito. Ela largou a planta e respondeu ao gesto segurando no seu pescoço, enquanto ele a agarrava pela cintura e a trazia para mais perto de si. 

- Não posso... Não posso ficar longe de você. - disse por fim Draco que encostava os lábios na orelha fria de Luna.

- Mas você disse... 

- Esqueça o que eu disse, esqueça a minha família. Eles não tem nada a ver com a gente. Eu quero ficar com você é isso que importa.

E então, mais uma vez se beijaram, e Draco sentia o cheiro de feijões mágicos preso nos cabelos de Luna, era maravilhoso como tudo nela era perfeito.

- Mas Luna, eu...

- Não quer que ninguém fique sabendo.

- Pelo menos por enquanto.

- Tudo bem, meu pai também não gosta muito de você e eu odiaria se ele publicasse uma matéria te xingando ou algo do tipo. - ela sorria e olhava com um interesse absurdo para as arquibancadas do campo de quadribol.

Draco riu, pela primeira vez riu com vontade.

- Ele faria isso? - perguntou Draco, ainda rindo.

- Claro que sim, uma vez um leitor de O Pasquimtinha falado mal de uma matéria que eu havia escolhido, meu pai falou várias coisas na edição seguinte e até específicou o homem. 

- Que loucura...

- Não acho que seja loucura, ele só realmente queria me proteger. - ela olhou para Draco. - Sabe do que eu estou falando.

Draco sabia sim, o pai de Luna era super protetor. Fazia qualquer coisa para proteger a filha de alguma maldade.

- Sei sim. - ele a beijou carinhosamente.

Então eles permaneceram ali naquele pequeno mundo pararelo onde poderiam ser felizes.

Tudo parecia maravilhoso quando eles voltavam para o salão principal, mas estava quase vazio. Os alunos aos poucos iam descendo para tomar café e esperar o horário para as aulas. 

- Nos vemos mais tarde? - ela perguntou.

- É claro que sim. - ele beijou delicadamente sua testa e os dois seguiram para as mesas de suas casas.

- Onde estava, Draco? - perguntou Goyle que comia um bolo de frutas.

- Voando. - suspirou feliz. - Alto.

Ele não pareceu perceber o seu entusiasmo. E continuou a devorar o seu bolo.

Pelo saguão entrava um brisa leve e quente de Setembro. Draco pegou um pudim de arroz para comer e sorriu assim que colocou-o na boca. Luna era apaixonada por pudins, e ele por ela.

A primeira aula do dia seria de Defesa Contra as Artes Das Trevas com aquela tal de Umbrigde. Então todos os alunos da sonserina do quinto ano, seguiram em direção a sala. Quando entraram a Umbrigde já esperava-os com um sorriso de dar medo e olhos estranhamente arregalados. Vestia-se de rosa por completo desde o chapéu até o sapato.

- Bem-vindos de volta, queridos. - sua voz era irritante e irônica.- Não vamos usar varinha nas minhas aulas...

E explicou todo o método que o ministério estava usando para as aulas novas de Defesa Contra as Artes das Trevas. Gerou muito tumulto com os estudantes. 

- Mas professora... - queixou-se uma garotinha que sentava na frente. - Como vamos nos defender dos perigos que existem lá fora?

Umbrigde a olhou com um pequeno ar de autoridade, e com a voz mais rígida respondeu:

- Não há nenhum perigo lá fora, com que tenha que se preocupar, Senhorita Wenner. 

Todos se entreolharam, principalmente Draco, Crabbe e Goyle.

- Mas e quanto a teoria de Harry Potter, sobre a volta de você-sabe-quem - a garota sussurrava.

- Isso não passa de ilusão, de uma grande mentira só para chamar atenção. - ela estava com uma profunda raiva na voz, mas sorriu. - Agora se quiserem pegar o livro de vocês e ler o primeiro capítulo...

Todos guardaram as varinhas e pegaram os livros e num silêncio ela andou pela sala, até parar ao lado de Draco.

- Ora vejamos aqui... - Ela segurou no ombro dele. - Um Malfoy na minha classe, que honra. - ela sorriu e parecia muito mais feia do que de custume. - Seu pai, o Lúcio é um grande homem. Dá um duro danado para arrumar as coisas no ministério, e ainda tem tempo para cuidar de um filho lindo como você. Mas ele é um homem que consegue fazer tudo, certo?! Tem um caráter perfeito...

Draco não sabia se ela falava mesmo de seu pai, ele não poderia ter todas essas qualidades. Ou ela tinha sonhos, em que os dois eram amantes. Isso fez Draco segurar o impulso de rir.

- Como vai a sua mãe? - ela se referiu a Narcisa com nojo.

- Vai bem, mas nós nos conhecemos? 

- Ah, não tivemos a opurtunidade de nos apresentar devidamente, seu pai havia me falado em jantar um dia na mansão Malfoy, ele é tão cava....

E ela continuou a contar histórias magnificas que Draco se segurava para não rir.

O tempo passou mais lento aquela manhã, ele queria que chegasse logo o almoço para poder ver a sua alegria.

- Draco... - a professora Minerva tinha lhe tirado de seus pensamentos distantes. - Seu pai está aqui, quer falar com você.

Lúcio Malfoy estava em Hogwarts, isso não poderia ser possível. Será que ele descobrira sobre ele e Luna? Não, ninguém sabia disso a não ser sua mãe, mas ela não faria isso. Então por que ele estaria em Hogwarts, ele odeia essa escola, odeia Dumbledore. Não faz sentido.

Chegando, perto da entrada da sala comunal da sonserina Draco avistou um homem alto, de cabelo louro comprido até os ombros. Usava uma capa preta e estava analisando um quadro.

- Pai? - chamou Draco.

- Filho... 

Draco se assustou a imagem do pai. Estava bem mais magro e com olheiras roxas e profundas nos olhos.

- Eu não tive chance de falar com você, antes de partir... - sua voz era rouca e aspera. 

- Você está horrivel, pai. - disse Draco se aproximando.

Percebeu que ele mancava um pouco, parecia doente e assustado.

- Ele tem lhe maltratado, não é? - perguntou Draco.

- Eu merecia. - engoliu um seco. - o Lorde das Trevas deixou em minhas mãos uma responsabilidade e eu o desapontei... 

- o que?

Lúcio analisou o filho, e não respondeu.

- Por que não entramos, meu filho? 

- Tudo bem.

Lúcio Malfoy sorriu maliciosamente, e os dois entraram juntos na sala comunal da sonserina que estava vazia. 


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Notas finais do capítulo

Desculpem alguma coisa.



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