Always escrita por Ally Borny


Capítulo 15
Missão




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De repente ele estava na mansão, o pátio estava vazio. Sentiu em enjoou extremo e tudo rodando parecia que alguma coisa tinha amassado seu estomago durante a viagem. 

- Certifique-se de que está tudo bem com você. - falou o homem enquanto andava em direção a mansão.

Draco passou a mão pelo corpo, sim estava tudo ali. Ele então seguiu depressa o homem, eles entraram e seguiram em direação a sala de estar onde todos estavam esperando sentados e com aparencias horriveis. Draco olhou para os lados, viu sua mãe com olhos inchados de tanto chorar talvez, e seu pai mantinha o olhar fixo no chão.

- Sente-se, Draco. - disse a voz fria e sem vida de Voldemort.

Sua espinha arrepiou-se, ele sentou onde a mão apontava. Sua tia Bella estava com um ar satisfatorio exagerado para um ocasião tão normal. Ele não entendia mais nada.

- O que... está acontecendo? - perguntou ele.

A pela branca se esticou num sorriso tão hostil que ele teve medo. E finalmente Voldemort falou:

- Chamei-o aqui hoje, pois tenho uma missão para você, Malfoy. - ele acariciava a cobra gigante ao seu lado. - Uma missão que já está declarada a você.

Dracou ouviu o gemido da sua mãe, enquanto ela cobria o rosto com as mãos.

- Pare de chorar, Narcisa - urrou Bella.

Narcisa não a olhou, mas parou no mesmo instante.

- Que-e missão? - agora seu coração estava batento com tanta força que ele achou que os outros poderiam ouvir. 

Que missão que poderia ser dada a ele? e se fosse algo como se juntar a eles... o que ele diria a Luna? Como seria com a Luna...

- Vai ter que se juntar a nós, por uma causa boa. - a voz fria percorreu mais uma vez a espinha de Draco, agora seus joelhos enfraqueceram... sua voz havia sumido e um suor frio escorreu da sua testa. Estava tudo acabado, Draco não queria isso. Tinha que dizer, precisava dizer ou então...

- N-não posso.

Todos pararam e olharam diretamente para o Voldemort esperando talvez uma reação necessaria. 

- Não estou perguntando se você quer, ou não... Estou dizendo que não tem escolha. Seu pai é um comensal, ele pode sofrer graves consequencias se não se tornar um, e a missão só você apenas você pode fazer. Não tem escolha.

Draco não sentia mais nada, queria apenas dormir para sempre ou fugir. Mas era seu pai, sua familia. Voldemort estava certo ele não tinha escolhas... Mas e a Luna?

- O-o que devo, fazer...? 

Ele sorriu e continuou:

- Apenas duas coisas, que fara de bom grado não é mesmo?

Draco engoliu um seco, e assentiu devagar.

- Primeiro, há um objeto. Grande. Em Hogwarts, não é qualquer objeto. Existem dois deles, um está na borgin & burkes e o outro está em algum lugar de Hogwarts. Ele faz com que uma coisa que está aqui se "teletransporte" para outro lugar, apenas entrando dentro do armario. Mas está quebrado e você tem que consertar. Não há outro jeito de entrar em Hogwarts se não for assim. Primeira parte da sua missão: consertar o objeto de Hogwarts e deixar que os comensais da morte entrem na escola, para que você possa realizar a segunda parte da missão.

Sua cabeça girava, ele não entendia como podia fazer isso. Ele não sabia mais o que pensar, mas seu pensamento focava na Luna, no que diria a ela.

- A segunda parte, é mais fácil não se assuste.

- o que é?

- Matar Alvo Dumbledore.

Agora ele sentiu seus musculos paralisarem, desejou com toda a sua alma poder gritar de raiva, gritar de angustia, gritar apenas por gritar. Desejou poder ser outra pessoa, desejou poder ser o assassino de Voldemort, esse ele fazia gosto de matar.

- Matar... Dumbledore? Não, não posso. - "não posso" sussurrava para si mesmo.

- No que está pensando...? - ele disse isso e no mesmo instante uma pancada na sua mente.

Pensamentos felizes com Luna estavam sendo despedaçados. Todos os medos que Draco sentiu alguma vez na sua vida, foram lembrados agora, seus pensamentos intimos e sua vida inteira. Algo estava arrancando sua felicidade. Draco teve a impressão de estar gritando de repente, viu sua famlia sendo torturada, viu seus amigos e viu Luna morrer, e foi o pior de tudo.

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! - ele estava no chão encolido.

- É isso que vai acontecer, se não me ajudar.

a garganta dele estava seca, e mal conseguia respirar

- Agora, prometa que fara tudo o que eu lhe disse, Malfoy...

- prometo. - disse lembrando-se da cena horrivel de ver as pessoas que ele amava morrerem. 

Voldemort sorriu, e Draco sentiu vontade de chorar, e abraçar ela.

- Amanhã, você já pode ter a marca negra em seu braço... se quiser. - ele riu e foi a pior sensação de todas.

Draco levantou-se e foi para seu quarto, estava com tanta raiva que chutou a porta ao entrar, queria esmagar alguma coisa.

seu pai e sua mãe entraram no quarto, e ele estava jogado na cama esperava alguma noticia boa nesse fim de mundo.

- não queria que fosse assim... - começou seu pai. - está na hora de saber a verdade....


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