A Descoberta Da Semideusa escrita por Tia Malu


Capítulo 9
Supresas nem sempre são boas.


Notas iniciais do capítulo

Bom como não tinha nada de interessante para fazer escrevi mais um capítulo, espero que gostem ;)
Boa leitura.



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Não fazia nem uma semana que eu estava no acampamento. Para falar a verdade, estava ali havia apenas três dias e já me sentia completamente em casa. Ainda sentia falta dos meus antigos amigos é claro, mas ali no acampamento fiz novos amigos também. Conhecera quase todos os semideuses dali - que eram muitos -, passava a mior parte do tempo no chalé ou no lago lendo, e quando não estava lendo estava conversando com algum filho de Deméter ou algum irmão meu. Dos filhos de Deméter, eu falava mais com a Denise e o Juan. Denise era mais como uma irmã mais velha, sempre falando o que eu devia ou não fazer e as vezes me dava vontade de respondé-la com um "Ta bom, mamãe", mas é claro que eu não fizera isso. Já o Juan, era uma pessoa muito animada para a altura que tinha, tínhamos a mesma idade mais ainda assim eu era maior do que ele, de modo que sempre que eu o via o chamava de anão ou sementinha do mal. Meu relacionamento com meus irmãos estava ficando cada vez mais estranho e também mais forte. Estranho porque quanto mais eu os conhecia mais imaginava o quanto diferente os filhos de Atena eram por causa das bagunças que eles viviam fazendo, e era por isso que cada vez mais eu me sentia mesmo uma filha de Atena. Naquele curto perído de tempo em que estava no acampamento eu já conseguia lutar com uma espada razoavelmente bem, e também já sabia atirar com um arco e flecha também, sem acertar o Quíron. Uma coisa que certamente já havia virado rotina no chalé 6 era o fato de que todo dia de manhã o Bruno me acordava de algum jeito doloroso ou constrangedor. Como por exemplo puxando os lençóis da cama, jogando algo em cima de mim ou arrastando meu colchão para o lago. É, isso que é irmão amoroso, pensei comigo mesma quando ele me jogou da cama. No meu terceiro dia no acampamento estava disposta a acordar ele o jogando da cama, porém não esperava que eu fosse ter um sonho tão desconcertante.

*

Eu estava em uma espécie de sala do trono, mas ao invés de ter apenas um trono, haviam doze. E ainda por cima tinham cerca de oito ou nove metros de altura. Me perguntei quais gigantes deveriam sentar-se ali, então descobri que definitivamente eu NÃO queria saber. Mas algo estava me incomodando, uma voizinha lá no fundo da minha cabeça dizia que eu sabia que lugar era aquele, resolvi escutá-la e de fato eu sabia aonde estava: No Olimpo.

– Como...? - perguntei a mim mesma, mas então calei-me quando percebi que já não estava mais sozinha ali.

Os doze tronos estavam ocupados por seres gigantes que irradiavam poder. Notei que no centro da sala havia uma fogueira e uma garota com cabelos meio avermelhados com cerca de mais ou menos oito anos cuidava dela atiçando as chamas cada vez mais. Os doze olipianos (sim, eu já havia deduzido que aqueles eram os deuses do Olimpo uma vez que eu estava no Olimpo. Óbvio, não?), pareciam estar esperando alguém, e de fato estavam. Depois de alguns minutos uma das sombras pareceu solidificar-se e dali surgiu Hades, não me pergunte como eu sabi que era ele, eu apenas sabia, assim como sabia qual deus era qual ali.

– Até que fim Hades - falou Zeus. - Pensei que não fosse se juntar a nós.

– Ora Zeus, até parece que vocês já estão aqui a muito tempo - falou Hades, e antes que Zeus pudesse começar a reclamar, ele perguntou a todos os deuses presentes. - E então, por que esta reunião de emergência?

– A garota chegou ao Acampamento Meio - Sangue, mas não faz a menor ideia de quem ela realmente é. - falou Poseidon.

– Ela apenas acha que é uma filha normal de Atena - confirmou Deméter, e tive a estranha sensação de que os deuses estavam falando de mim.

– Mas ela não é apenas a prole de Atena, certo? - perguntou Hades, meio cauteloso como se já soubesse a resposta.

– Não, ela é a prole de todos nós, só que ainda não sabe. Ela é a Prole de Todos os Deuses. - falou Atena, e tive vontade de sair correndo em direção a ela gritando "Mamãe!", mas sabia que isso não seria possível.

– Como isso pode ser possível? - perguntou Afrodite, mas antes que alguém pudesse responder, Dionísio falou.

– Vocês tomaram todos os cuidados para que a garota não descobrisse nada durante todos esses anos, porém ficaram vulneráveis a presença dela e agora nem notam que ela está aqui, neste momento. - falou ele suspirando.

– Ela está aqui? - perguntou Zeus.

– Sim. - falou Dionísio, meio entediado.

Então de repente todos os deuses olharam para o lugar aonde eu estava, então eu acordei.

*

Não sei o que era mais estranho, o Bruno não ter me acordado jogando algo na minha cabeça, ou ver a minha amiga Monalisa sentada em uma cadeira ao lado da minha cama, e ainda por cima me olhando com aquela cara de maníaca quando ela bebe coca - cola demais ou come chocolate demais, assim como eu. Depois do sonho que eu tive, pensava que estava tendo alucinações ou algo assim, mas quando ela me deu um "Bom dia!" animado, dei um pequeno grito, então me lembrei dos meus irmãos e irmãs que com certeza ainda deviam estar dormindo, me sentei na cama e olhei ao redor mais não vi ninguém. Estava sozinha ali com a Lisa, estava começando a me perguntar que horas eram, então olhei para a Lisa novamente erguendo uma sobrancelha.

– O que diabos você está fazendo aqui criatura? - perguntei esfregando os olhos ainda meio sonolenta.

– Acho que o mesmo que você, dorminhoca. - falou ela com um pequeno sorriso.

– Ta bom, boa resposta. - falei tentando evitar um bocejo. - E então, foi reclamada por quem?

– Ah adivinha! - falou ela com um sorriso tão grande que me deu medo.

– Bem, por Atena é que não pode ter sido! - falei, então olhei para ela que se manteve calada. - Espera um minuto, você está de sacanagem comigo né?

– Não, Atena me reclamou. Sou sua irmãzinha! - falou ela ainda com aquele sorriso maníaco.

– Como? Mais a sua mãe não é mortal? Ai que confusão! - falei tentando processar tudo aquilo.

– É eu sei, é estranho e tudo o mais... Mas ela nunca foi minha mãe de verdade. Meu pai morreu quando eu era muito pequena, então fui adotada. - falou ela dando de ombros como se isso não fosse nada de mais.

– Nossa, por que você nunca me falou isso? - perguntei.

– Porque nem eu sabia, só descobri a alguns dias atrás... Quando você sumiu. - falou ela.

– Ah sim...

– Bom, vamos deixar isso pra lá. Vai trocar de roupa, tenho uma surpresa pra você! - falou ela animada.

– Ah meus deuses! Como seu não fosse o suficiente um irmão para me perturbar agora tenho você! - falei e ela riu.

– Ei é para isso que servem os irmãos certo? - ela disse sorrindo.

– Claro, para perturbarem você e vice-versa. - resmunguei. - Ei que horas são?

– Já é final da manhã. - falou ela, então fiquei preocupada que tivesse perdido alguma aula da manhã, mas então me lembrei que não teria nenhuma aula hoje. Seria a tal festa para qual a Lucia, Hevelyn e a Helen queriam me arrastar.

– Aonde estão os outros? - perguntei.


– Eles foram dar uma volta, agora anda vai tomar um banho e trocar de roupa, porque eu tenho uma surpressa pra você. - falou ela e eu fiz um muxoxo, mas ainda assim me levantei, arrumei rapidamente a cama, peguei algumas roupas e fui para o banheiro.

Depois de tomar um banho bem demorado, vesti as roupas que eu havia pego, uma calça jeans preta, uma blusa lilás de alcinhas, um presente do meu pai, e calcei meu tênis, um all star preto de cano longo. Sequei meus cabelos - agora cacheados graças a uma filha de Afrodite e seus poderes -, soltos. Peguei um elástico e botei no pulso caso precisasse prender o cabelo, vai que eu fosse lutar com algum semideus ou algum monstro, mesmo que eu ainda não tivesse lutado com nenhum monstro. Saí do banheiro e vi que a Lisa ainda estava sentada na cadeira, apenas fiz uma careta pra ela então peguei meu anel - escudo e minha espada - pente, acho que devo explicar sobre esses dois pequenos apetrechos mágicos. O Jeff quando percebeu meu desconforto ao ter que levar o escudo e a espada para tudo quanto era lugar me falou que na loja se eu pedisse eles transformariam minha espada e meu escudo em algo fácil de se levar por ai, e assim eu fiz, mas a única coisa que não transformara foi minha adaga, estava prendendo ela à minha cintura e a Lisa apenas a ficou olhando.

– Uau que adaga maneira! Quando vou ter uma? - perguntou ela.

– Provavelmente em breve...- falei, mas ainda não achava uma boa ideia ela ter uma arma afiada, como uma espada ou uma adaga.

Estava esperando que continuássemos ali no chalé conversando e tudo o mais, mas ela me arrastou para fora do chalé. Victor o filho de Ares estava ali junto com um outro garoto, e assim que eu o vi, me assustei, por que o garoto era...

– Deuses! Renato você também? - falei. - Ah, oi Victor.

– Oi Malu, Lisa. - falou ele e me perguntei como ele havia conhecido a maluca da minha amiga/irmã.

– É, e você ainda não sabe n- ele não terminou de falar pois a Lisa lhe deu um belo chute na canela e um olhar muito, muito intimidador.

– Então você é filho de...? - perguntei.

– Ares - respondeu o Renato.

– Ah claro, isso explica o porquê de você se parecer com um armário ambulante, eve ser genética de família. - falei, então olhei para o Victor. - Não me leve a mal, e olha sinto pena de você por ter o Renato como seu irmão.

– Ei! - protestou ele. - E eu sinto pena é dos filhos de Atena com vocês duas ai...

– Ah cale a boca! - falei.

– Então, vocês duas estavam indo aonde? - perguntou o Victor.

– Estava indo mostrar uma surpresa pra Malu - falou a Lisa. - Vocês querem vir?

Os garotos concordaram em vir conosco para sabe-se-lá-onde a Lisa estava me levando. Enquanto a Lisa ia conversando com o Victor, eu conversava com o Renato. Ele falou que meu pai havia me mandado a ter cuidado com o que estava por vir, e isso fez eu me lembrar do sonho que tivera.

– Você sabe o que ele quiz dizer não sabe? - perguntou ele e eu apenas assenti. Estava muito querendo falar com alguém sobre o sonho, porque não falar com ele que sempre me escutava? Porém a Lisa e o Victor estavam ali conosco e eu não sabia se podia falar sobre o tal sonho com eles por perto.

– Depois eu falo, o que eu sei. - falei para ele que apenas assentiu

Só percebi que estávamos seguindo para o lago quando chegamos lá, não tive tempo para registrar quem estava ali, pois de repente alguém estava tapando meus olhos, procurei minha adaga, mas então a pessoa que tapava meus olhos logo apressou-se a dizer.

– Desculpa Malu - falou o Victor. - Mas culpe a Lisa, foi ela quem mandou eu fazer isso.

– Ah claro, tinha de ser ela. - resmunguei.

– Ei! Malu pare de reclamar, agora vai, andando! - falou ela e se o Victor não estivesse tapando meus olhos eu já teria jogado ela no lago.

Segui andando às cegas com o Victor ainda tapando meus olhos, mas mesmo assim não consegui deixar de tropeçar uma ou duas vezes, em geral isso sempre acontece quando fico nervosa, porém eu não sabia PORQUÊ estava nervosa. Quando a Lisa falou ao Victor que ele tirasse as mãos dos meus olhos eu vi a "surpresinha" que ela falara.

– AH NÃO! Isso é castigo, só pode! - exclamei ao vê-los.

Sentados encostados em uma árvore, estavam o Leandro, Gabriel Antonio, Rafael, uma menina morena e baixinha que reconheci, era a Taina, e ao lado dela estava um garoto branco feito papel que usava óculos e também reconheci o mesmo, era o Iury. Essa era a "surpresa" da Lisa? Sinceramente, acho que eu preferia acertar novamente o rabo do Quíron com uma flecha e encarar as consequências. Mas de algum modo estava feliz por eles estarem ali, mas ao mesmo tempo também estava triste pois ser um semideus, segundo meus irmãos, era realmente muito arriscado, e na maioria das vezes isso acabava em morte, e eu com certeza, não queria isso para eles.

– Deuses, não acredito que vocês estão aqui. - falei meio que fazendo uma careta.

– É eu também não acredito. - falou o Gabriel.

– Sabe, esses dias estavam sendo tãão bons sem a Malu por perto, mas cá estamos nós de novo todos juntos... - falou o Rafael e eu apenas revirei os olhos.

–É bom ver você também Rafa - falei e ele sorriu o que eu achei muito estranho. - E então, vocês já foram reclamados?

– Sim - falou o Leandro. - , eu sou filho de Zeus, o Rafa é filho de Deméter, a Taina é filha de Hefesto, o Iury é filho de Hades e o Gabriel Antonio é filho de Afrodite.

– Afrodite é? - perguntei olhando para o Gabriel tentando não rir.

– Ah cale a boca Malu! - falou ele e eu dei uma risada.

– Quando foi que vocês chegaram? - perguntei sentando-me junto com eles , enquanto a Lisa sentava-se ao meu lado e o Victor sentava-se do outro.

– Chegamos ontem de noite, ou hoje de madrugada. - falou o Leandro dando de ombros.

– Nossa, como foi que eu não percebi isso? - perguntei.

– Bem, eles não chegaram ao acampamento da "maneira tradicional" - falou o Victor.

– Como assim eles não chegaram aqui da "maneira tradicional"? - perguntei.

– Bom eles meio que apareceram nos chalés de seus respectivos pais olimpianos no meio da noite... - falou ele. - E então, hoje de manhã quando seus conselheiros acordaram encontraram eles em seus chalés.

– Uau, isso foi estranho... Mas isso quer dizer que a Lisa apareceu no chalé de Atena no meio da noite, ou madrugada, sei lá. Mas como eu não percebi isso? - perguntei mais a mim mesma, mas mesmo assim o Victor me respondeu.

– Isso eu não sei Malu. O Jeff me falou que você estava dormindo em um sono tão profundo que ele chegou a pensar que você estava em coma ou algo assim. - falou ele, então pensou por um momento então prosseguiu. - Ninguém conseguiu te acordar, nem o Bruno. Ele jogou várias coisas em cima de você até que por fim queria jogar uma bola de boliche em cima de você, até agora me pergunto aonde ele arrumou aquilo, mas é claro o Jeff não deixou...

– Tenho que agradecer a ele depois - falei.

–... e o Jeff me falou também que você estava falando algo sobre " A Prole de Todos os Deuses" ou algo assim. - falou ele por fim dando de ombros e eu tive de respirar fundo.

– Isso foi...hmm... estranho. Quero saber aonde diabos o Bruno arrumou uma bola de boliche. - falei balançando a cabeça negativamente. - Sabe, se ninguém conseguiu me acordar por que a Lisa conseguiu?

– Porque - ela falou. - Eu sabia o jeito certo de te acordar.

– Ah sei, me dando um susto. - falei meio sarcástica.- Bem, acho melhor pararmos de falar sobre isso não? Por que não vamos fazer algo, tipo cantar ou jogar algum jogo?

Todos me olharam como se eu estivesse louca.

– Eu tenho uma ideia melhor - falou alguém perto do nosso pequeno grupo e quando olhei para a pessoa que falara a reconheci e me assustei pela segunda vez naquele dia. Era Dionísio o Deus do Vinho. - Por que vocês não fazem um pré-festa?

– Sr. D acho melhor não. - falou o Victor.

– Ahn... sem querer ofender, mas o que o Senhor faz aqui? - perguntei a Dionísio.

– Deuses, ninguém lhe informou que eu sou o diretor deste acampamento? - perguntou Dionísio.

– Não, ninguém me informou. - falei e então olhei meio que acusadoramente para o Victor

.- Ei não olhe pra mim assim! - falou ele levantando as mãos. - O Jeff é que deveria ter falado para você isso, já que ele é o seu conselheiro e deve tomar conta de você, certo?

– Eu já pedi desculpar por isso. - falei, então bufei.

Quando voltei a olhar para o Sr. D ele havia sumido.

– Ué, cade ele? - perguntei.

– Não sei, acho que foi em bora. - falou o Leandro dando de ombros e olhei para ele como quem dissesse "Avá, é mesmo?"

*

Não fiquei muito tempo no lago com os meus amigos, eu sei, devia ter ficado lá com eles para explicar como funcionava as coisas no acampamento e tudo o mais, porém seus conselheiros já haviam feito isso quando encontraram eles em seus chalés pela manhã e também o Victor estava com eles, então com certeza eles não iriam se meter em confusão, pelo menos não tão cedo. Fiquei andando pelo acampamento, pensando no sonho que tivera e quano Atena falara que eu - sim eu deduzira que era eu - era a prole de todos os deuses, mas pelo o que eu estudei de mitologia se eu fosse filha de dois deuses com certeza seria uma deusa menor ou algo assim, porém eu sabia que não era uma deusa menor. E minha cabeça estava MUITO confusa com isso.

– Acho que agora seria uma boa hora para você falar o que está acontecendo, com aquele seu amigo, filho de Ares. - falou alguém ao meu lado e eu vi que era o Sr.D

– Qual deles? - perguntei.

– Você-sabe-quem. - falou ele e eu não deixar de falar.

– Voldemort?


– Pelos Deuses! Você é realmente lerda como um filho de Poseidon. - falou Dionísio - Eu queria dizer que você devia falar com aquele filho de Ares, o seu amigo Renato.

– Ah sim...- falei, e me perguntei por que Dionísio estava tentando me ajudar.

– Eu não estou tentando te ajudar, apenas estou fazendo o que é o certo. - falou ele como se tivesse lido meus pensamentos, o que eu não duvidava muito já que ele era um deus. - Mas o filho de Ares que se chama Renato, ele sim irá ajudá-la.


– Aquilo não foi um sonho né? Eu realmente estava lá... quer dizer no Olimpo. - falei

– Não, você realmente estava lá... Creio eu que você queira me fazer algumas perguntas certo? - perguntou o deus.

– Sim... Bem Atena falou algo sobre a prole de Atena não ser somente dela e sim de todos os deuses e antes disso Poseidon disse que a prole de Atena já havia chegado ao acampamento mais não fazia a menor ideia de quem era... Porém uma nova filha de Atena chegou ao acampamento e agora eu não sei a quem os deuses estavam se referindo... -falei e olhei para Dionísio esperando que ele me respondesse algo.

– Bom mais veja só, essa pequena reunião de emergência não foi na noite passada. Na verdade isso aconteceu a apenas três dias atrás. - falou ele.

– Mas como eu posso ter sonhado com isso? Você disse algo, sobre eles não perceberem minha presença...- falei, isso estava me deixando cada vez mais confusa.

– Sim minha cara semideusa, mas querendo ou não você foi até lá sim a três dias atrás, só que não se lembrava e então na noite passada acabou que sonhou com isso. - falou Dionísio.

– Isso quer dizer então que... - não terminei de falar.

– Sim, isso mesmo semideusa. Até que fim você entendeu hein. - falou ele.

– Mais espere, se eu sou a prole de todos os deuses ou algo assim como posso não ser uma deusa menor? - perguntei.

– Quem disse que você não é uma deusa menor? - falou Dionísio, mas de alguma maneira eu soube que ele apenas queria me deixar em dúvida.

– Eu sei que não sou uma deusa menor, eu sinto isso. - falei.

– Você é esperta o bastante para saber que não é uma deusa... Isso é bom - falou ele meio pensativo.

– Você não respondeu a minha pergunta. - falei cemicerrando os olhos.

– Sinto muito criança, mas isso não posso lhe dizer. - falou o Sr. D - Mas na hora certa você vai saber.

– Nossa, ajudou muito. - falei

– Não fique assim minha querida semideusa, em pouco tempo com a ajuda de seus amigos você vai descobrir a resposta para a sua pergunta. - falou ele, e a única coisa que pude falar foi.

– Desque quando algum semideus é querido para o senhor?

– É realmente você é lerda como os filhos de Poseidon. - falou Dionísio suspirando. - Bom, acho que agora devo ir, mas não se preocupe em breve você terá companhia.

E com isso ele desapareceu deixando o cheiro de uvas frescas para trás.












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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo, em breve irei fazer alguns POVs dos semideuses, aguardem ;)



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