Imagine Me and You - PEZBERRY escrita por Zombie Vic


Capítulo 15
Everything Changed But Still The Same


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!!!!!!!!

É meio bobinha... mas esclarece os sentimentos da Rach para aqueles que estavam preocupados...



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Ela pisca com um olho e some porta à fora.

Fico sentada na cama ainda recuperando o ritmo normal de minha respiração. Ouço Quinn cumprimentar meus pais com um “E aí Sr. E Sr. Berry” e bater a porta com um pouco de força demais após sair. Da minha janela a vejo sair pelo portão tirando um cigarro da bolsa e levando-o até a boca. Fico parda por mais uns instantes tentando processar o que acabou de acontecer, e só quando ouço meus pais se aproximando de meu quaro lembro que devo parecer uma bagunça e corro para o banheiro.

– Rachie? Você ta aí? - Ouço a voz de meu pai.

– Tô no banheiro, pode falar... – Respondi com naturalidade e agradeço com todas as minhas forças por ser tão talentosa. Se não fosse tão boa atriz com certeza não conseguiria esconder todo meu nervosismo.

–Ah, tudo bem então. Só vim te chamar pra jantar... Eu e seu pai paramos no caminho e trouxemos comida chinesa!

– Ótimo! Lembram de pedir o yaksoba vegetariano? – Perguntei ainda procurando ocultar minhas emoções.

– Como poderia esquecer? – Ele falou em um tom irônico. Sei que ele estava se referindo à última vez que ele se esqueceu de pedir sem carne e dei um discurso de quarenta minutos sobre porque isso é errado, depois me tranquei no quarto e chorei até dormir e ainda o acordava de hora em hora no meio da noite para me consolar dos sonhos sobre galinhas, camarões e vacas mortas que assombravam meu sono.

Lavei meu rosto, escovei meu cabelo, ajeitei minhas roupas e me olhei no espelho. Respirei fundo enquanto lembrava-me do que tinha se passado há poucos minutos no meu quarto. Estaria mentindo se dissesse que não gostei. Sou uma garota de dezessete anos, é lógico que gostei. Mas não pareceu certo. Foi divertido, mas em todo aquele tempo não senti nem a metade das coisas que senti com um único beijo nos lábios de Santana. Não senti nem a metade do que sinto quando apenas olho para ela. Ou quando seus dedos suaves tocam de leve a minha pele.

– RACHEL! A COMIDA VAI ESFRIAR! – Meu pai disse interrompendo meus pensamentos.

– Já vou! – Gritei e fui correndo para a sala de janta.

.:|:.

O resto das férias pareceu interminável. Minha cabeça era a todo instante invadida pó pensamentos hora felizes, hora trágicos, o que resultou em conflitos de humor que iam da Rachel mais alegre e calma até a Rachel tão depressiva e nervosa que poderia até matar alguém ou cometer suicídio. De algum modo, meus pais pareciam me entender, o que ajudou muito.

Quando a última noite finalmente chegou, coloquei meus pijamas, me deitei, e aquilo que pensei que seria uma piscada, foi invadida por cansaço e sono, mantendo meus olhos fechados até agora. Cinco horas da manhã, quando como de costume, meu despertador começa a tocar e meus olhos abrem-se devagar e um novo longo dia de aula começa.

Me arrumo, tomo café da manhã e quando vou entrar no carro vejo uma garota de jaqueta de couro e capacete verde-água sentada em uma moto. Quinn. Ela tira o capacete e dirige-se até meu portão e vou ao seu encontro. Ela me cumprimenta com um beijo cheio de dentes e língua, que sinceramente, não gostei.

– Carona? – Ela pergunta erguendo uma sobrancelha.

– Uhm... Não sei... – Digo meio insegura. Tenho que admitir que tenho medo de andar de moto.

– Ah, vamos lá Berry, vai ser divertido – ela fala com um sorrisinho. Mordo meu lábio e concordo com a cabeça.

Quinn senta na moto e me entrega um capacete rosa e depois coloca o seu na cabeça. Eu ponho o meu e sento atrás dela e coloco minhas mãos de leve em sua cintura.

– Você pode segurara mais forte...

– Eu tô bem assim, obrigada.

– Tudo bem... – Disse ela e deu partida.

Assim que a moto pegou velocidade envolvi meus braços com mais força em seu corpo por puro medo. Então era isso o que ela queria... A cada curva Quinn vai mais rápido, e eu, por impulso, seguro nela com mais força. Ela entra no estacionamento reduzindo a velocidade, mas no momento não consigo notar. Quando paramos ainda estou segurando ela com força.

– Então... Rachel, pode soltar. – Ela disse com calma e eu soltei devagar. – E então? Como foi?

– Acho que posso dizer que... Eu arranjo uma carona pra volta... – Disse entregando-a o capacete.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram?

No próximo a Santana vai cantar!



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