Pov. Natalie

Escondi- me entre os corredores do hotel, um lugar distante no piso quatro, perto das dispensas, olhei para certificar que ninguém me seguia, peguei meu celular e disquei:

- prisão de skorford unidade feminina, Londres, no que posso ajuda-la¿ – disse a mulher, provável que seja uma policial, porque quem entra nessa prisão são só assassinos e psicopatas com tais policiais muito bem treinados. 

- estou ligando para falar com Isabel Kabra, grade 859. – disse eu quase sussurrando.

- o que uma menininha quer falar com uma assassina? - ela disse esnobando.

- sou filha dela! – falei firme, a mulher pelo jeito já se levantara, mas deu para ouvi-la dizendo:

-esse tipo de gente não devia nem ter filho, muito menos nascido.

- olá Natalie, pelo menos alguém se lembrou de mim.

- oi mãe, estou com saudade.

- eu também, logo eu saio daqui. – me surpreendi minha mãe não costuma dizer o que sente, mas como sempre, fria. – como está a Califórnia¿

- a Lara nos achou.

- admiro ela pela persistência, mas a odeio mesmo assim, uma garota de 13 anos já ser espiã de classe superior. O pai dela ainda quer dominar o clã?

- não entendo, ele foi sempre confiável. – disse atordoada.

- Vespers, apesar de ele ser um Cahill também e Lucian, continua sendo vésper.

- mas mãe, você tam...

- não toque nesse assunto! Natalie que burrice!

- desculpe. – começo a chorar. E nesse momento de distração ouço passos, mas nem ligo no momento, só quando desliguei o telefone.

- quem será?- sussurrei para mim.

*    *    *

Já tinha acabado de confirmar a minha missão com a própria vitima ops, Natalie deixou escapulir seus segredos mais íntimos.

Andei discretamente, atrás de Natalie, ela nem me percebeu que gravei toda a conversa com a mãezinha assassina dela, tudo o que eu precisava, está comigo. Agora era só fazer a montagem.

- hih  - dei uma risadinha atrás da coluna do hotel onde eu gravava cada sílaba de Natalie e de sua mãe. Até que Natalie percebeu, e tive que sair correndo, se bem que ela se desmanchava em lagrimas.

- tadinha, de coitada vai virar uma traíra. – disse para mim mesma. – hahaha.