Commentarius Angeli - Um Testemunho escrita por Francisco Lima


Capítulo 33
Capitulo 33 – A Procura de um novo Anjo


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a Angel SPN pela ajuda com mais este capítulo, assim como sua sugestão para o seu título, acho que ficou melhor assim !



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Capitulo XXXIII – A Procura de um novo anjo

Taubaté é uma das cidades da região metropolitana do Vale do Paraíba, no estado de São Paulo. É a cidade natal de Monteiro lobato, um grande autor da literatura infantil brasileira, recebendo em 3 de março de 2011, o título de "Capital Nacional da Literatura Infantil. Taubaté é o segundo maior polo industrial e comercial de sua mesorregião, abrigando famosas multinacionais. O nome da cidade vem de uma tribo de índios guaianás denominada tabaybaté que viviam na região antes de sua fundação.

Nós surgimos sob a sombra de uma jabuticabeira em um quintal, a árvore ultrapassava a altura do muro da casa em mais de um metro e meio, seus galhos formavam uma espécie de pirâmide de cabeça para baixo, os galhos e seu tronco claro e manchado já estavam cobertos por aglomerados de frutos. Esta é umas das árvores frutíferas mais cultivadas desde os tempos do Brasil colonial em pomares domésticos. Eu particularmente conheço bem a jabuticaba, entre seus muitos usos utiliza-se a decocção da casca, que é um processo onde o material vegetal fica em contato com um solvente em ebulição, normalmente água, para se fazer remédio para a asma.

O muro da casa em frente ao quintal era recoberto por grafiato, pintado de amarelo, com telhas de cerâmica vermelha por sobre o muro formando o que parecia um pequeno telhado. O portão tinha faixas de folhas de alumínio entrelaçadas e embora fosse possível a luz passar por ele, era muito difícil se olhar para o outro lado através dele. A entrada para o carro na garagem era uma faixa larga feita com miracemas que cortavam o gramado do quintal.

Todas as janelas e portas da casa eram feitas de alumínio assim como o portão, suas paredes eram pintadas de bege e sobre ela, um telhado de cerâmica vermelho. As janelas estavam com os vidros fechados, tapadas com cortinas e nenhum som vinha de seu interior.

– Onde estamos? – Eu perguntei.

– Esta é a casa de Hélio! – Marília respondeu – Um anjo que Gabriel quer ter em seu grupo Wagner. – Nós saímos da sombra da árvore e caminhamos em direção da porta, Marília olhava para os lados, passava rapidamente seus olhos por todas as janelas, as portas, por qualquer lugar por onde fosse possível passar qualquer sombra, qualquer feixe de luz que denunciasse a presença de alguém na casa.

– Allan consegue sentir a presença de alguém lá dentro? – Ela perguntou.

– Não! – Allan respondeu andando até a porta e tocando na maçaneta. Enquanto a tocava, Allan fez uma curta oração, assim como quando encontramos o cativeiro de Dorothy e então ele abriu a porta e entrou, sendo seguido por nós dois. – A casa dele cheira a lavanda.

– Em que cidade estamos? – Eu quis saber.

– Na cidade de Taubaté! – A garota respondeu enquanto seus olhos percorriam a casa.

Quando passamos em frente à porta do banheiro a achei um pouco larga, eu a abri e vi duas barras longas de sustentação feitas de alumínio presas as paredes embaixo do chuveiro, e outra junto ao vazo sanitário.

– Então este outro anjo que Thais encontrou é um cadeirante? – Eu perguntei.

– Isso mesmo, bem observado! – Marilia respondeu – Mas acho estranho eles não estarem aqui, Thais me disse para trazê-los pra cá.

– Por que não liga pra Thais? – Allan perguntou.

– É, pelo visto é nossa melhor opção. – Ela respondeu. Marilia pegou o celular, procurou o número de Thais em sua agenda e fez a ligação. O telefone tocou três vezes até que Thais o atendeu.

– Alô! – Ouvimos Thais falar pelo viva voz.

– Ei Thais, nós viemos até a casa do Hélio, onde vocês estão? A casa está vazia. – Marilia perguntou.

– Não sei explicar exatamente onde estamos! Eu vou buscar vocês! – Ouvimos Thais falar e ela então surgiu por de trás de nós. – Lúcia, Lucas, Micael, venham! Vou leva-los a batalha!


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