Once Upon A Time...one Direction And Me escrita por Skye Ledger


Capítulo 7
Capítulo 7- I wish


Notas iniciais do capítulo

Desculpe se encontrar algum erro ortográfico meu word não esta no seu bom-humor hoje...



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Capítulo 7- I wish

Eu consegui relaxar bastante, tive a leve impressão de que o telefone tocou algumas series de vezes. Espreguicei-me enquanto olhava o teto azul esmeralda. Ao consultar o relógio percebi que já era meio dia, parecia que hoje não tomaria o café da manhã.

Levantei sonolenta procurando pelo celular que como sempre perderá na confusão de bagagens, ao examina-lo vi sete chamadas não respondidas. De primeira pensei que fossem de origem dos meus tutores, mas então por que o numero não tinha sido reconhecido pela memória?

 Dei de ombros e fui tomar banho. Em quanto secava meu cabelo ouvi o toque estridente do telefone, sai apressada ainda de toalha.

-Alô? – perguntei irritada pela interrupção.

-Chamada para você – disse a mulher na linha – espere que vou passa-la– aguardei alguns minutos ouvindo uma musica de melodia neutra.

-Oi – “Droga” pensei “ é o Niall”. Não que eu não gostasse de ele ter me ligado, é que eu ainda não estava pronta para falar com ele depois de ver aquela tal de Anna se pendurando no colo do meu Niall, pera ai eu esqueci ele não é meu– tentei te ligar umas cinquenta vezes – exclamou ele – onde você estava?

-Dormindo – disse frívola.

-Ah- ele pareceu vacilar – desculpe, eu te acordei.

-Não – minha objetividade tinha a intenção de acabar com a conversa o mais rápido possível, se ficasse muito tempo na linha provavelmente começaria a gritar perguntando quem é Anna e a xingar ela. O que não era justo, eu nem trocará palavras com essa garota, não tinha como saber sua personalidade. Talvez ela fosse legal...

-Bom você quer dar uma volta por ai? Sabe é seu primeiro dia aqui em Londres e eu posso te mostrar algumas coisas- que convite tentador, mas doloroso de mais.

-Olha – senti minha coragem fraquejar – eu acho que você tem coisa melhor para fazer – e com isso queria dizer uma pessoa melhor com quem sair – eu vou desligar, tenho que ir almoçar – coloquei o fone no gancho tristonha. Será que eu o tinha chateado? Duvido afinal ele tem a Anna.

Terminei de me trocar e sai do hotel meio sem rumo. Olhei de longe a ponte de Waterloo querendo fotografar aquela maravilha. Tirei a carta mais recente de minha mãe do bolso a desdobrando cuidadosamente. Estava escrito: 34C Red lion street.

Se eu pegasse o metro me perderia com facilidade, andar estava fora de cojitação por ser muito longe – ao menos era o que dizia no mapa que comprara – minha melhor opção era o taxi. Voltei a recepção e solicitei um, em menos de cinco minutos ele chegou.

Ao entrar me senti em um filme vintage, o exterior do carro era semelhante a modelos datados dos anos 60, já no interior os bancos eram preto desbotados. Pendurado no canto do vidro frontal ou laterais não havia nenhuma figura ou simbolo, bem diferente do Brasil. Fiquei deslumbrada em poder finalmente realizar aquele meu sonho bobo de andar em um taxi londrino. Entreguei-lhe o endereço e logo deu partida.

Passamos por um emaranhado de ruas e vielas, o taxista dirigia rapidamente, inrompendo ruas e parando abruptamente ao avistar algum pedestre, mas nem isso ou os faróis, impediram que ele me deixasse frente ao local do endereço em menos de quinze minutos. Me senti o brigada a pagar-lhe um pouco mais, afinal o homem se superou, foi imprudente, em certos momentos senti meu coração pular de minha boca, mas mesmo assim foi muito agil e merecia um bônus.

 Paguei-lhe e sai com as pernas bambas avistando a construção. Grandes prédios de um branco titaneo geminados, janélas de vidro e persianas de um marrom pálido preenxiam minha visão. Me aproximei da porta de madeira e antes de poder apertar qualquer botão, um loiro de olhos azuis saiu e bateu acidentalmente seus braços em mim, os livros tiveram uma deixa para cair no chão.

-Me desculpe – falei sabendo que não tinha sido culpada na quela história, me agachei ajudando-o a recolher tudo do chão.

-Não se preocupre, você não teve culpa. É que eu estou atrasado e...- ele me fitou, derrepente parou de falar. Terminamos de pegar todo o material caido e ficamos de pé – obrigada pela a ajuda. Sou Jack.

-E eu Safire – ele era bonitinho, não do tipo que me atraia (com isso quero dizer o Niall) mas eu conserteza me derreteria facilmente se olhassem por mais alguns instantes o seu sorriso – Sabe aonde fica o apartamente 34C?- ele arqueou as sobrancelhas um pouco surpreso.

-Ah, é só subir três lances de escada que você chega lá – ele respondeu enquanto enrubecia um pouco, eu não entendi o porquê de seu constrangimento.

-O.K. obrigado por sua ajuda Jack – disse sorrindo, ele me correspondeu e se virou continuando o seu caminho. “Londrinos” pensei “são de tirar o folego”.

Subi as escadas rapidamente, ouvia o ranger das tabuas provocados pelos meus passos tão alto quanto as batidas de meu coração. Ao chegar lá, pensei que delirava, pois a porta era de um laranja vibrante, nela estava pendurada uma placa onde indicava 34C. No chão um capacho amarelo estendia-se e nele se encontrava bordado bem-vindo.

Senti algo se esfregar em minha perna, ao fitar o chão vi um gato sem pelo coberto por um casaco de cashemere rosa listrado. Esse felino sem duvida era mais estiloso que eu. Sorri e o acariciei, o animal andou em direção a porta e sentou-se aguardando a passagem se abrir.

Achei realmente estranho, mas logo imaginei que talvez minha mãe fosse uma daquelas mulheres exentricas e aconchegantes.

Toquei a campainha e escutei o martelar de sapatos sob o piso. Apertava minha mão quase arrancando meus próprios dedos. Quando vi a porta sendo aberta não acreditei na figura a minha frente, um homem com os cabelos castanhos em um topete da moda, mentido num colete cinza, calças skinni, uma gravata verde vessie e sapatos com as solas de aluminio.

-Queridinha eu não quero comprar nenhum biscoito – é, isso confirmou minha teoria, ele é gay.

-Eu não vendo biscoitos – respondi irritada, por um acaso pareso algum tipo de escoteira? O homem pegou o gato em seus braços o deixando lamber seu rosto, só uma palavra podia descrever aquilo e ela era “Éca”– estou procurando Linda Carther.

-Ela não mora mais aqui – olhei triste o vazi contolando-me para não chorar. O estranho pareceu perceber, pois acrescentou – não quer entrar? Pode ser que eu possa ajudar, quem sabe né.

Fiquei algum tempo pensando nisso, deveria eu entrar na casa de uma pessoa que acabará de conhecer? Se estivesse no Brasil a resposta seria um sonoro não. A circunstancia não era aquela então entrei hesitar.

O lugar era muito, ahm, digamos colorido de um jeito fashion. As paredes eram de um azul cobalto e o sofá amarelo creme era complementado pela poltrona petroleo no canto da sala. Vários quadro e fotos de londres estavam pendurados, ele tinha bom gosto.

-Collin Mitchell – se apresentou com simplisidade.

-Safire Carther – eu não devia ter trocado meu sobrenome,mas na hora me pareceu certo faze-lo

-É um prazer conhece-la, fique a vontade. Enquanto isso farei um chá – Collin foi para outro recinto permanecendo lá por alguns segundos, ao voltar eu já havia me acomodada no sofá amarelo – então me diga por que quer falar com a ex-proprietaria?

-Eu sou filha dela e... – antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele me interrompeu.

-Ah sim aquela do diário? – me interrompeu.

-Que diario? – perguntei aturdida. Collin se levantou e abriu a gaveta de uma mesa antiga que sustentava a TV de plasma. Dela tirou um diario de capa gasta e o colocou em minhas mãos.

-O encontrei a alguns anos atrás logo que me mudei, ele estava escondido no assoalho – virei a capa e na primeira página estava escrito em letra italica “Propriedade de Linda Carther”. Datava de janeiro dezenove anos no passado.

-Você leu? – eu tinha o direito de saber. Collin desviou o olhar e respondeu:

-É eu li, me desculpe. Eu juro que tentei resistir, mas eu sou tão curioso.

-Não se reocupe, eu teria feito o mesmo – sorri com a expressão preocupada dele.

-Então você espera reencontrar a sua mãe? – ele quis saber aproximando seu ouvido de mim.

-É eu cheguei nesse endereço por uma carta dela cujo remetente era esse – expliquei. Não foi racional de minha parte me abrir com uma pessoa que conhera a dez minutos, mas quer saber eu tinha começado a desprezar a parte racional do meu cerebro assim que vira Niall pela primeira vez.

-Me sinto péssimo por não poder te ajudar – refletiu enquanto ia buscar a chaleira que apitava no fogo. Colocou duas xícaras na mesa e serviu o chá. Provei e simplesmente amei á bebida, ou eu devia dizer, o manjar dos deuses.

-Já sei! – começou Collin do meu lado – vou te ajudar a encontrar sua mãe.

-Ah, isso é muito gentil, mas eu não quero encomodar – falei apressadamente.

-Ora, eu acho que eu seria de grande utilidade levando em conta que conheso Londres e você não –nunca mencionara ter sido criada em outro país, meu sotaque era tão evidente?

-Como sabe que não conheso Londres?

-Bem, eu li no diario e você  não parece inglesa – Collin me olhou de cima para baixo e então percebi, minhas roupas não eram exatamente londrinas. Fazer o que, nunca fui criada para me importar com isso.   

-Obrigada Collin, eu vou adorar- sorri timidamente – ele franziu o cenho e exclamou:

-Ei você parece muito com uma pessoa que eu vi no jornal hoje – levantou e ligou a TV. Parou em algum canal de fofocas e apontou para a imagem – não é você essa?

Me vi no aeroporto de Londres ao lado de Harry e Zayn entrando em um taxi. É eu tinha esquecido dos paparazzi.

-Parece que sou eu – me encolhi no sofá.

-Não se preocupe, lido com pessoas famosas o tempo todo. Sou estilista. – erubeci.

-Mas eu não sou famosa – reclamei.  

-Sim, você é queridinha – ele afirmou – por isso vou te levar para fazer compras.

-Ei eu não posso ficar gastando o dinheiro dos meus tutores em roupas – esbravegei.

-Você quer sair com qual dele? – Collin segurava a xícara com delicadeza.

-Como assim, eu não estou entendo a sua pergunta – ele me fitou com desprezo – Ah, ta bom- me empertiguei- o Niall. Ele já tem namorada – disse pra ele.

-Eu sei disso.Conheço Anna Griffithis, nem Malévola é tão megera quanto ela. Aquele esfregão loiro, se eu pudesse quebrava aqueles braços...

-Ela é modelo? – interrompi sobressaltada. Collin balançou a cabessa confirmando. Como eu podia competir com uma modelo?

-Calma – ele colocou a mão nas minhas costas – você tem muito potencial, só precisa tirar esse casaco dos anos 80 e pentiar esse negocio que chama de cabelo – fulminei ele com os olhos. Me levante e caminhei até o espelho, olhei o reflexo reciosa. Deveria eu aceitar a oferta dele?

- Eu não sei. – falei - Sempre achei moda algo tão capitalista e superficial.

-Queridinha – deus como ele gosta de me chamar assim – moda É superficial. Isso que a torna tão legal, nós não perdemos tempo descobrindo o interior das pessoas como psicólogos ou médicos (no caso deles literalmente). Nós fazemos roupas e a combinamos Pulamos toda aquela enrolação de “como você se sente?” para “coloca isso”. Somos artistas e ganhamos dinheiro com a nossa arte.

Ta isso não fez sentido nenhum para mim, mas que se dane eu precisava esquecer o Niall de algum jeito e esse me pareceu perfeito...

...

-Eu não vou fazer isso Collin! – gritei sem ligar que todas as esteticistas do cabeleleiro agora me olhavam.

-Vamos, pense em como o seu cabelo vai ficar lindo depois disso – nós tinhamos passado o fim do dia inteiro fazendo compras e nesse periodo pude perceber que Collin era o gênio da moda mesmo sendo só seis anos mais velho.

Nós tivemos muito tempo para conversar e nos conhecer. Ele soube de tudo que eu havia feito, desde salvar a vida de Niall até encontrar as cartas no baú de Elizabeth. Collin me contou que era muito bem sucedido, tinha dinhero e fama, mas nenhum amigo verdadeiro ou familia com quem compartilhar já que seu pai não aprovava sua homossexualidade.

Relaxei o corpo e deixei a cabeça erguida para que a moça o cortasse. Collin apontava e dizia-lhe como ela deveria faze-lo e indicava o que deveria permanecer. Depois de alguns minutos a cabelereira me levou para fazer uma hidratação e logo escovou o meu cabelo. Assim que me olhei no reflexo não pude acreditar no que vi, eu estava...bonita. Eu realmente parecia linda, poderia eté participar de um comercial.

-Ai meu deus – abracei Collin apertado – obrigado, obrigado e obrigado – ele ria com a minha felicidade.

-Venha, vamos mostrar a Londres como você está incrivel – nós pegamos as sacolas – eram milhares delas, sendo a maioria presentes de meu novo amigo estilista – e saimos rindo e conversando sobre besteiras. As pessoas olhavam, mas pude ver que não eram olhares de reprovasão, elas amavam meu visual. Eu me sentia incrivel.

Ele me mostrou tantas coisas,no final meus pés doiam de tanto andar e pioravam pois eu usava saltos devido a minha baixa estatura. Enfim sentamos para tomar um café.

-Me fala você ta livre sexta? – perguntou enquanto mordiscava uma de suas bolachinhas.

-Sim, por que?

-Quero que venha para o meu disfile – ele respondeu

-Nossa, claro que eu quero! Nunca fui á um desfile antes – eu estava muito empolgada. Ao menos uma coisa estava dando certo.

- Por que será que isso não me surpreende? – zombou ele e nós começamos a rir. Olhei pela janela e vi uma gravadora, de subito lembrei de Niall.

-É melhor eu ir – falei me levantando – Collin obrigada por usar sua genialidade em mim. Fico realmente agradecida. – lhe dei um beijo na bochecha.

-Eu só estava prestando um favor a sociedade – brincou ele – além do mais é sempre bom conher pessoas simpaticas.

-A gente se ve sexta – me despedi.

-Até lá – acenou com a mão.

Chamei um taxi, uma brisa cortante de inverno passou por mim levando meus cabelos ao rosto. Lancei a cabeça para o lado afim de tira-los. Quando estava prestes a entrar no automovel notei Niall, Harry, Zayn, Louis e Liam me olhando na frente da gravadora. Seria isso azar ou Collin armando para mim?

De qualquer forma não ficaria ali para descobrir, fãs já começavam a aparecer entorno deles e Paul não conseguiria as segurar para sempre. Levei a mão coberta por minha luva na direção deles e dei um tchau dramatico seguido por um sorriso. Entrei fechando a porta e logo voltei ao hotel.   


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Notas finais do capítulo

Novo capítulo amanhã...



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