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Miopia (Ou Um Estado de Espírito) escrita por Frau Schnellfeuer
Capítulo 23
Dicionário de Sinônimos
Notas iniciais do capítulo
Gente, eu sou uma péssima poetisa, sem falsa modéstia.
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Dicionário de sinônimos (Ou "Eu, Eu Mesma e Minha Egomania")
Saem do frio cérebro, da sinapse do nervo
Cada um dos fracos versos que escrevo
Cada estrofe mortiça e cada vocábulo tristonho
Cada uma de todas as rimas pobres que componho
Não há neles paixão além do egotismo
Subjetivo e comodista até o osso
O Amor não habita minhas cantigas
Apenas egocentrismo inominável, feio e grosso
Se a chaga da tua luta me comove
Se sobre ela porventura minha pena chove
Não espere que desta surja um verso, uma ode de pesar
Meu desbaratado léxico só conhece a primeira pessoa do [singular
Desistas, pobre alma, de tentar roubar-me o coração
Que este último já mirrou há tempos de desilusão
Agora digito versos vazios no meu computador
Buscando sinônimos no Word para expressar minha [desnecessária dor
é ridícula, eu sei, minha pretensão de versar
Poemas ruins que escrevi de mim mesma em particular
Truanesca atitude de alguém de ego inflado
Apenas libertando do peito o amor causado
Por alguém que não mereceu a afeição que deixei à sua porta
Esperando eu no frio, na esquina, na chuva uma resposta
Do estúpido a quem meu triplamente estúpido coração entreguei
E que depois de polidamente recusá-lo amaldiçoei.
Esta Droga de amor, só pra mim agora o tenho
Para meu uso, satisfação e gozo solenemente
Até meu último momento, até o derradeiro empenho
Só a mim amarei eternamente
Ou só até qie de novo, esse execrado sentimento venha me seduzir
E eu, com a mais bisonha cara, me recuse a deixá-lo ir
Na esperança que meu glossário digievolua afinal
De primeira do singular pra primeira do plural
Saem do frio cérebro, da sinapse do nervo
Cada um dos fracos versos que escrevo
Cada estrofe mortiça e cada vocábulo tristonho
Cada uma de todas as rimas pobres que componho
Não há neles paixão além do egotismo
Subjetivo e comodista até o osso
O Amor não habita minhas cantigas
Apenas egocentrismo inominável, feio e grosso
Se a chaga da tua luta me comove
Se sobre ela porventura minha pena chove
Não espere que desta surja um verso, uma ode de pesar
Meu desbaratado léxico só conhece a primeira pessoa do [singular
Desistas, pobre alma, de tentar roubar-me o coração
Que este último já mirrou há tempos de desilusão
Agora digito versos vazios no meu computador
Buscando sinônimos no Word para expressar minha [desnecessária dor
é ridícula, eu sei, minha pretensão de versar
Poemas ruins que escrevi de mim mesma em particular
Truanesca atitude de alguém de ego inflado
Apenas libertando do peito o amor causado
Por alguém que não mereceu a afeição que deixei à sua porta
Esperando eu no frio, na esquina, na chuva uma resposta
Do estúpido a quem meu triplamente estúpido coração entreguei
E que depois de polidamente recusá-lo amaldiçoei.
Esta Droga de amor, só pra mim agora o tenho
Para meu uso, satisfação e gozo solenemente
Até meu último momento, até o derradeiro empenho
Só a mim amarei eternamente
Ou só até qie de novo, esse execrado sentimento venha me seduzir
E eu, com a mais bisonha cara, me recuse a deixá-lo ir
Na esperança que meu glossário digievolua afinal
De primeira do singular pra primeira do plural
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eu ri muito escrevendo essa poesia.