Capitulo 16

Não havia mais nada provocante - e excitante - que Elena nervosa, acho que as revistas serviram de “inspiração” pra ela. Pois eu cheguei ao ponto de implorar pra ela me livrar das algemas. Estávamos deitados, completamente exaustos, depois de uma hora e meia.

-Você é mal! – falei, ela sorriu um tanto maliciosa.

-Não tenho culpa que você comprou uma fantasia de policial pra mim. – se defendeu como seu fosse uma santa e eu a estivesse corrompendo-a.

-Não era pra ter usado as algemas caramba! – reclamei e ela sorriu sacana. Daria tudo pra ler seus pensamentos.

-Foi divertido ver você implorando. “me solta”, “não faz isso comigo”, “eu te amo, Ellie para de me torturar” – me imitou, rindo em seguida.

-Eu ainda vou te algemar numa cama, e te fazer implorar, só pra você saber como é bom. – falei irônico.

-Você não agüentaria minha carinha, você me soltaria três segundos. – disse fazendo carinha de bebê e mordendo meus lábios.

-Que dó de você. – falei e ela bufou.

-Você não consegue ficar sem mim Stefan. Admite eu sou irresistível, você nunca conheceu alguém como eu – disse completamente convencida.

-Consigo sim e ouve outra sim... Katherine – falei esperando pra ver o que era iria dizer, apesar de seu olhar falar tudo.

-De novo falando nessa vadia, agora você vai ver Stefan Salvatore, você não consegue ficar sem mim – teimou.

-Quer apostar? – perguntei, sabendo que ela nunca recusaria uma aposta.

-O que? – perguntou se interessando no assunto.

-Quem agüenta ficar mais tempo sem o outro, sem beijos, sem toques... – falei e conclui - Sem sexo.

-Você vai perder você vai voltar implorando por mim, e nunca mais vai dizer o nome daquela vadia, se você achou isso ruim espere pra ver o que eu vou fazer com você quando você voltar implorando por mim – disse aceitando aposta.

 -Que vença o melhor. – falei.

-Ou seja, eu. – disse convencia. Elena nunca rejeitava uma aposta, seu ego era grande demais pra isso.

Ela se levantou e foi rebolando ate o banheiro, eu não iria dar o braço a torcer. Eu nem precisaria agüentar tanto tempo assim Elena nesse assunto era um tanto... Fraca, no entanto resolvi provocar. Entrei no banheiro e entrei no Box com ela.

-Já desistiu tão fácil? – perguntou, fazendo uma cara sacana que mais parecia estar dizendo “Fraco, não consegue viver sem mim”.

-Não, eu só vim tomar um banho. Se importa?– falei e seu sorriso murchou.

-Se eu dissesse que sim você sairia? – perguntou.

-Não.

-Então não devia estar me perguntando.

-Não gosta mais de tomar banho com seu namorado? – perguntei me aproximando mais dela.

-Eu nunca gostei – mentiu.

-Você mente muito mal – falei sussurrando em seu ouvido, ela se arrepiou.  – Eu devia te castigar por mentir.

Fui me aproximando dela e ela se afastando, ate que chegou a parede, estávamos apenas cinco centímetros um do outro, sua respiração acelerada e eu podia sentir ela se segurando para não me atacar.

-Mas não vou – falei me separando dela.  

Depois de um banho tentador, ela resolveu me provocar também, ela vestiu uma lingerie provocante, finge que não tinha percebi e passei direto por ela, dando um leve empurrão, fazendo-a a cair na cama.

-Cuidado ai – falei sínico.

Ela rosnou baixo e saiu só quarto.

Me troquei e desci, ela estava deitada no sofá lendo uma revista qualquer, estava abrindo a porta da frente quando ela me chamou, sem ao menos olhar para mim.

-Aonde vai? – perguntou sem desviar sua atenção da revista.

-Sair, dar uma volta. – falei inocentemente.

-Aonde? – perguntou me analisando, desviando sua atenção da revista.

-Uma boate talvez ou um show de Streep, verei. – falei e ela fingiu não se importar – fingiu.

-Pelo que eu sei você ainda esta comprometido, tento aposta ou não você ainda é meu – disse me olhando de cima a baixo. Eu estava usando uma calsa jeans preta, uma camisa preta e uma jaqueta de couro.

-Venha comigo se quiser, saio em uma hora – falei me jogando no sofá a sua frente.

-Ótimo, vou me arrumar – disse ela indo pro quarto.

Fiquei olhando para o teto por um bom tempo, por que mulheres demoram tanto para se arrumar? Estava entediado então peguei a revista que ela estava lendo e me surpreendi com a matéria, “10 maneiras de enlouquecer um homem”, comei a ler era uma daquelas revistas que odeiam nó pobres homens e defendem mulheres más que fazem todo tipo de maldade com agente, fiquei pensando onde ela queria chegar com aquilo, ela desceu as escadas e eu joguei a revista em cima do sofá onde ela havia deixado.

 Ela estava usando um vestido preto curtíssimo, ele modelava muito bem suas curvas, ela usou uma maquiagem leve, e um salto alto, tenho que admitir que ela estava muito tentadora, que vontade me deu desistir, mas não vou dar a ela esse gostinho, ela quem vai pedir arrego e não eu.

-Vamos? – perguntou. – Não baba Salvatore.

-Claro – falei, tentando me recompor.

Abri a porta pra ela e sai. Aquela noite e as provocações só estavam começando.