Capitulo 10

Acordei na manhã seguinte com a voz de Damon no telefone. Eu não tinha a mínima noção que horas eram a dor de cabeça mi consumia, ou melhor, a ressaca.

-Tem um bêbado no meu sofá – disse ele baixo – Você pode mandar alguém vir aqui?

-Damon? – perguntei

-Ah não, esquece é só o meu irmão – disse ele desligando.

-Pra quem estava ligando?

-Policia, não é sempre que eu encontro você largado no sofá com uma garrafa de wisk vazia no chão. Pensei que alguém tinha invadido a casa, o que aconteceu Stef?

-Elena

-Ah ok. Olha são oito horas da noite, pequena coruja você dormiu o dia todo.

-Ah droga – falei mi levantando.

-Arg você esta horrível Stef, não fala que você meu irmão, Pelo Amor de Deus. – disse pegando as chaves de seu carro e saindo.

Tomei um banho bem demorado, eu estava precisando de um. Vesti a primeira roupa que vi pela frente, peguei as chaves do meu Camaro.

(Humilde carro de Stefan: http://www.streetcustoms.com.br/revistas-carros/images/stories/camaro-ss-black-cat-1%20pronto.jpg)

Dirigi ate a casa de Elena, era só um palpite, não sabia se ela estava aqui ou no hospital. Toquei a companhia e quem atendeu foi ela.

-O que Stefan? – perguntou.

-Precisamos conversar, vamos sair.

-Não sei...

-Por favor – eu pedi.

-Ok. – suspirou.

-Um Parque? – ela perguntou confusa.

-É, por que? – perguntei.

-Pensei que íamos num lugar calmo para conversarmos.

-Olha Elena, eu sei que eu estou pegando pesado, te pressionado e que você esta cansada disso. Ou melhor, cansada de mim, mas mi dê uma noite apenas uma.

-Uma noite.

-Vamos fazer como se fosse nosso primeiro encontro – falei, sai do carro e abri a porta pra ela.

-Ok, vamos começar por algo leve?

-Ah pra que? Vamos nos mais radicais logo.

-Vamos começar pela montanha russa então – disse mi puxando pela mão ate o enorme brinquedo.

Nunca mi dei bem com alturas, na verdade eu tinha um verdadeiro pânico, por que diabos eu fui escolher um parque de diversões, mas agora que vem na cabeça o maldito filme Premonição. O maldito brinquedo estava subindo, ate agora estava tudo bem ate essa bosta começar a descer a toda velocidade. Todos começaram a gritar inclusive eu, de pânico. Olhei pra Elena e ela estava rindo da minha cara.

-Ta com medo bebê? – ela mi perguntou gritando e rindo ao mesmo tempo.

Quando aquele maldito brinquedo parou, eu estava branco, quem manda ser um medroso. Elena estava rindo da minha cara, me chamando de medroso.

-Vamos em qual agora? – perguntei, estava começando a voltar ao normal

(N.A Eu nem devia estar falando isso do pobre Stef por que eu fiz a mesma coisa. Eu gritei tão alto que todo mundo começou a olhar pra mim. Eu quase morri de vergonha).

-Vamos jogar um pouco pra vê se você se acalma.

Fomos jogar naquelas barraquinhas com os ursos de pelúcia, Elena era um fracasso de mira.

-Elena meu amor, deixa isso comigo. – falei

-Ok, bonzão, fodão ganha

Acertei todos os patinhos, deixando Elena de queixo caído, ganhei um Urso branco bem grande, escrito “Eu te amo” na barriga.

-Pra você – dei o urso pra ela.

-Onw que amor – disse abraçando o urso.

Comemos algodão doce, quer dizer Elena comeu por que ela comeu todo o dela e ficava roubando o meu, fomos em todos os brinquedos não muito radicais.

-Vamos à roda gigante?

-Vamos – falei.

Subornei o cara pra nos deixar parados no topo por um bom tempo, suficiente para conversarmos, quando ficamos no topo, o cara fingiu que o brinquedo tinha emperrado.

-Minha noite com você esta acabando – falei – É hora de decidir.

-Stefan... Você apareceu na minha vida no momento em que eu mais precisava você cuidou de mim, mi fez desistir dos meus desejos suicidas... Eu estou cansada, eu não agüento mais isso, é quase insuportável. Mas eu estou continuando, minha única razão pra não ter desistido é você, por que eu te amo, por que eu não quero ficar longe de você nunca. Se não fosse por você eu já estaria morta... Você é minha única de razão de viver, literalmente.

-Concluímos que...

-Que eu amo você e é por que eu te amo que eu estou fazendo isso. Eu não quero mais te prender a mim, não quero que sofra, não quero que fique doente por minha causa. Mi desculpe, mas acabou. – seus olhos estavam cheios de água, ela estava segurando as lagrimas. Nesse momento o fomos para o chão e ela saiu do brinquedo, mi deixando para trás. Eu fiquei em estado de choque por alguns segundos, parado.

Quando voltei a mim fui atrás dela, ela estava na saída do parque quando eu a alcancei, a puxei pelo braço, as lagrimas já estavam correndo por seu rosto.

-Não faz isso comigo, por favor, eu te amo tanto – meus olhos estavam cheios de lagrimas.

-Eu estou fazendo isso por que eu te amo, é o melhor Stefan. Desculpe.

 -Eu preciso de você – falei.

-É melhor dizer adeus agora. – disse mi dando as costas.

-Um ultimo beijo – pedi

-Stefan...

-Por favor – pedi.

Ela apenas suspirou, e juntou nossos lábios, um beijo calmo e sem pressa. Sua língua se movia devagar, mi provocando, o beijo durou mais do que o normal, era estava ofegando quando interrompeu o beijo. Ela mi olhou profundamente.

-Mi desculpe – sussurrou e depois saiu mi deixando completamente sozinho.