Já era o ultimo dia da Lua de Mel. Sophie nunca ficou tão feliz, finalmente iria sair da Suíça e daquele “Paraíso Romântico” como dizia Afrodite. Arrumou suas malas tão rápido quanto Hermes, e se transportou para o Olimpo, junto com a desgraça (lê-se: Hermes) .

Quando os dois chegaram, Afrodite estava no pátio esperando os dois com um sorriso que parecia o do Coringa. Sophie esticou sua blusa de manga comprida, para que Afrodite não visse a tatuagem, Hermes fez o mesmo.

- Olá queridinhos! – disse Afrodite bem meiga. – Como foi de Lua de Mel?!

- Super normal, nada que deva surpreender você – disse Hermes.

- Então, vocês... – sugeriu Afrodite com um sorriso malicioso nos lábios.

- Não, Afrodite – disse Sophie – Somente nos falamos mal e brigamos. Simplesmente isso.

- Então como veio essa tatuagem? – os olhos grandes de Sophie se arregalaram, assim como os de Hermes.

- Como é que você sabe?

- Querida, - disse Afrodite - eu vi tudo! Até mesmo o beijo quente de vocês ontem.

Os dois ficaram tão vermelhos quanto uma plantação de tomates da Démeter. Afrodite deu um sorrisinho e desapareceu. Os dois se olharam, e ficaram mais vermelhos ainda.

- Nunca mais ir para uma cidade com a indicação de Afrodite. – disse Hermes, e Sophie concordou.

Os dois andaram para o templo onde eles iriam ficar pelo resto da vida, o templo de Hermes. Sophie não tinha um templo, só morava com os pais no Mundo Inferior. Então era ficar no Mundo Inferior – onde tinha fantasmas, o pai da Sophie – ou no templo de Hermes. Hermes preferiu no seu templo, não queria Hades no seu pé o tempo todo.

Quando chegaram lá, Hermes correu em direção ao seu quarto e caiu na cama. Sophie andou até o banheiro para tomar banho. Depois do banho relaxante de banheira, colocou seu pijama – não, ela não usava camisola – e foi para o quarto.

Hermes estava sem camisa e de cueca jogando algum videogame de corrida. Bem a cara dele.

- Vai se vestir! – disse Sophie

- Mas eu já estou vestido.

- Não, você está de roupas intimas.

- Mas eu considero isso uma roupa. – Assim Hermes desligou o aparelho e se jogou na cama.

Sophie, impaciente, pegou um travesseiro e jogou nele. O próprio jogou novamente.

- O que foi? Está ficando distraída com isso. –ele apontou para o seu próprio corpo.

- Vai para o Tártaro!

Ela se deitou, e tentou dormir. Mas sentiu agonia, deveria ser porque eles nunca dormiram juntos. Na Lua de Mel, tinha duas camas de casal, pelo menos lá Afrodite pensou um pouco.Mas, lá no templo... Era somente uma cama de casal. Sophie começou a suar frio, nunca tinha dormido com um deus com genes masculinos (porque ela considerava Hermes gay) ao seu lado.

- Você está bem? – perguntou Hermes.

- E desde que quando você quer saber se eu estou bem, ou não?!

- Desde que a gente se casou.

Sophie bufou – Bom é que eu nunca dormir com um deus com genes masculinos ao meu lado.

- Porque genes masculinos, em vez do sexo masculino.

- Porque eu acho que você é gay.

- Aham, sou muito gay. – ironizou Hermes – Tão gay, que é um dos deuses com mais filhos espalhados pelo mundo.

- Hum – pensou Sophie – Então, você é bissexual.

- A vá para o Tártaro.

- E vá se fuder.

- Educação mandou lembranças!

- E eu mandei você e ela se fuderem! – Sophie se jogou na cama, e finalmente conseguiu dormir.

Enquanto isso, Sarah e Apolo..........................................................................................................

Sarah estava colocando seu último mudo de roupas na sua mala, iria sair do Caribe. Estava um pouco triste, tinha gostado muito de lá. Aquelas praias paradisíacas, e o sol. Ela adorou o sol. Não somente o sol, mas o deus do sol. Ela não sabe explicar, mas ele ficou mais dócil com ela, mais gentil. E, ela admite, bem mais quente.

Mas não estava a fim de pensar sobre isso, fechou sua mala e foi para a varanda. Apolo estava na varanda pegando um pouco de sol.

- Eu queria ficar aqui – disse Apolo – Não só porque eu gosto daqui, e que nos dois nos damos bem aqui.

- Entendo- Sarah pensou um pouco – Acho que deve ser porque aqui tem a coisa que mais amamos. Praia, tem sol e mar.

- Concordo com você – Apolo se levantou – Acho melhor irmos.

- Também acho. – disse Sarah.

Os dois voltaram para o Olimpo e lá continuaram, ou pelo menos tentaram, se dar bem.

Enquanto isso, Ártemis e Eros.........................................................................................................

Eros estava deitado ao lado de Ártemis, os dois estavam no templo da deusa. O cupido ficou olhando diretamente para sua amada, mexendo em seus cabelos. A própria deusa se sentiu um pouco desconfortável, aqueles olhos azuis tão lindos a olhando por tanto tempo.

- O que foi? – perguntou a deusa.

- Só estou te admirando, nunca percebi o quanto você é bela.

As bochechas de Ártemis adquiriram uma coloração avermelhada, Eros gostou. A puxou pelo queixo e depositou um beijo, a própria sorriu. Era assim a tarde desses dois corações apaixonados, às vezes no templo de Ártemis ou no de Eros.

- OI MANINHA! – gritou Apolo ao entrar no quarto de Ártemis.

Apolo arregalou os olhos – Mas oque...

- Apolo, eu posso explicar – disse Ártemis se levantando.

- Zeus já sabe? – perguntou seu irmão.

- Não, na verdade eu ia contar para ele hoje. Sabe no conselho, para receber você e sua esposa. E Hermes e Sophs. Por favor, não conte nada para ninguém!

 - Tudo bem! – disse Apolo descontraído, Ártemis franziu o cenho – Tudo o que é feito escondido de Zeus eu aprovo. E ainda tem mais, eu sempre torci para que você FINALMENTE desencalha-se.

- Vá para a merda Apolo! – Ártemis expulsou seu irmão do quarto.

- Poxa, eu jurava que ele iria me dar um soco na cara!

- Eu não iria permitir. – Ártemis beijou Eros, suas mãos pararam nos cabelos dele. E as dele nas suas costas. Eros, sem total consciência, foi descendo a mão mais ainda até chegar na bunda de Ártemis. Ela já esperava por isso, puxou a mão dele para cima e continuou a beijá-lo.