Os Weasley - Victoire escrita por Harley K


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Como estão pessoas? Tudo bem? :)
Estou meio atarefada no trabalho, colocando tudo em dia pq na semana que vem estarei de férias! o/ #muitocontenteaqui!*
Por isso também, preciso deixar um 'Aviso': Tlvz eu não consiga atualizar a fic nessas duas semanas de férias.Uso a net do escritório onde trabalho, entendem?
Tentarei, mas não prometo nada. :'/
Beem, vamos ao capítulo. As coisas começam a pegar fogo entre Vic e Teddy, não nesse capítulo, mas o próximo promete. HAUSHUAHSUAU
Espero que gostem. *-*
Boa leitura!



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Arthur caminhava pelos corredores de sua empresa com um sorriso aberto nos lábios e um ar de contentamento enquanto cumprimentava seus funcionários.
         Era bom estar ali novamente. Gostava de como se sentia naquele ambiente. Todo o seu reino construído com muito trabalho e dedicação.

Nutria por cada funcionário um carinho muito grande e sentia-se preocupado com cada um deles. Mesmo aqueles que entraram depois de sua aposentadoria.

Sempre pedia relatórios a Bill, seu diretor administrativo, e a Harry e Rony, seus advogados principais, a respeito do quadro de funcionários assim como de todos os negócios fechados.

Naquela bela manhã de novembro, o ar já se contagiava com a aproximação de dezembro. As ruas, ele percebera, já recebiam os tons do Natal. Logo, toda a comunidade ao qual fazia parte estaria em festa, comemorando essa bela data que sempre o deixava muito emocional.

Gostava de ter toda a sua família reunida nessas datas festivas. Exigia isso, para ser sincero. Molly vivia a repreendê-lo, dizendo que seus filhos já eram adultos, que tinham seus próprios planos, mas ele sempre preferia ignorar e continuava a convocar cada um dos seus seis filhos e cada um dos seus vários netos, mais alguns amigos como os Scamander e o Longbotton, para comemorar o Natal.

Enquanto se dirigia para a sala de sua neta mais velha, pensava no Baile Beneficente que aconteceria no próximo sábado. Com a proximidade de dezembro estava temeroso de que seu plano não se realizaria.

Victoire e Teddy estavam, ainda, muito distantes do casamento. Ouvira boatos de que andavam saindo juntos, comemorara junto a Andrômeda por telefone, mas agora percebia que se precipitara. Os dois teimosos ainda não ousavam pronunciar as palavras, o que o deixava irritado. Porque não percebiam de vez, aquele glorioso sentimento?

Arthur não entendia, mas estava disposto a provocar uma declaração. Sorriu conspirador, ao pensar que naquele momento Andy devia estar colocando a outra parte do plano em ação.

Ted e Vic perceberiam que se amavam, se declarariam e se casariam em dezembro, fosse por bem ou fosse por mal.

Arthur Weasley não brincava em serviço e se decidira que seus netos iriam se casar, assim seria.

-x-

- Minha querida, você não dá noticias a sua avó há algum tempo. Tive que vir aqui para poder conferir como tem passado e deixar a pobre mulher tranquila.

Victoire olhou para seu avô que entrava em sua sala enquanto falava. Não conseguia deixar de pensar que o homem era um cínico, mesmo que fosse seu avô. Mentia a toda a família usando sua avó como desculpa, para poder controlar – ao seu modo peculiar – a vida de todos.

- Sr. Weasley, mas que prazer lhe ter aqui. – disse levantando-se de sua cadeira com um caloroso sorriso nos lábios, seguindo até o avô para abraçá-lo.

Arthur apertou a neta entre os braços.

- Sinto saudades suas, sua desnaturada.

Victoire riu.

- Pois basta me ligar, ou mesmo vir até aqui. Desculpe, sei que realmente não ando sendo uma boa neta, mas é que estou com um pouco de trabalho atrasado e...

O velho Weasley deu-lhe um sinal como se aquilo não importasse e sentou-se de frente para sua mesa. Victoire puxou a cadeira do lado para mais perto do avô e segurou-lhe uma das mãos que contavam todos os anos de experiência daquele homem sagaz.

Adorava-o, mesmo o homem sendo um teimoso com uma única missão: Casar seus netos.

Victoire sabia que logo o homem começaria a lhe buscar um ‘bom partido’. Sabia também que enquanto mantivesse em segredo seu caso com Lupin, poderia se considerar a salvo das idéias matrimoniais do avô. Ele nunca saberia que ela e Teddy estavam envolvidos e, portanto não tentaria forçá-los a se casarem.

Talvez estivesse exagerando um pouco. Seu avô não era homem de impor sua vontade aos demais e nem mesmo de tomar conta da vida dos outros. Somente se preocupava com os seus familiares e gostava de pensar que tinha uma boa influencia em cada um. Não que não fosse verdade, ela tinha que admitir. Tanto ela quanto seus irmãos e primos tinham no avô uma referencia de caráter e pessoa.

Amavam-no e sabiam ser amados por ele também e aquilo concretizava os laços de sangue que os unia.

Mesmo assim, era bom manter-se alerta. Arthur Weasley sabia ser um bom manipulador de situações às vezes e quando colocava uma idéia na cabeça, não tinha quem a tirasse.

Olhou para o homem sentado a seu lado, apertou-lhe a mão e sorriu.

- Pois então vovô, o que o senhor anda aprontando? Por que, realmente teve que vir até aqui? – questionou a loira erguendo uma de suas sobrancelhas em modo inquisitivo.

Arthur sorriu. Seus netos eram tão perspicazes e o enchiam de orgulho, mas naquele momento não poderia confessar que viera conferir se o relacionamento da neta com o Lupin era verídico e se poderia colocar seu plano em ação.

- Victoire, preciso de alguma outra desculpa para vir a minha empresa do que ver cada um dos meus netos desnaturados?

Vic sentiu-se corar de culpa.

- Certo. – respondeu laconicamente. Fixou o olhar nos olhos azuis brilhantes que a encaravam. – Somente isso, avô?

Arthur riu deliciado.

- Bem da verdade, estou aqui para lhe sugerir um belo acompanhante para o Baile de sábado à noite. – Victoire serrou os olhos e franziu o nariz, quase inconscientemente, ao ouvir o avô.

- Como é?

Arthur levantou-se e não se permitiu liberar o sorriso que brincava em seus lábios.

- Você já não é mais nenhuma jovenzinha, querida. Desculpe falar assim, sei que as mulheres detestam, mas acho que já está na hora de você firmar um relacionamento. – sorriu inocentemente. – E como sei que você não está envolvida com ninguém no presente momento pensei...

- Só um instante, vovô... – disse ela levantando-se também. O homem estava maluco? – O senhor veio sugerir-me um acompanhante para o Baile, por que acha que eu já estou na idade de casar-me? – levou as mãos a cintura, igual sua avó fazia quando perdia a paciência com o marido. Arthur não pode deixar de sorrir dessa vez. – Entendi direito, vovô?

- Bem, sim... Como eu disse você já até passou da ida... – Victoire bufou irritada interrompendo a fala do homem mais velho, voltando-se para trás de sua mesa encarando o céu pela janela. – Querida, não se irrite comigo, sim? Amo você e somente desejo que você encontre o amor.

Victoire negou-se a amolecer com as palavras, certamente calculadas, do avô.

- Veja bem, se você estivesse em um relacionamento – mesmo que eu não entenda por que não fui apresentado ao homem – eu não me meteria em sua vida. – deu uma pausa, deixando que ela compreendesse suas palavras. – Amo você Victoire, e me sinto triste por ver que você ainda não encontrou alguém que a complete. Que a faça sentir-se nas nuvens.

Victoire suspirou e virou-se para encarar o avô.

Entendia que o homem acreditava estar ajudando quando metia-se a ser um cupido, mas aquilo não deixava de irrita-la.

- O senhor não pode, controlar tudo vovô. – deu ênfase ao não e gesticulou cansada. – Amo-o e sei que se preocupa comigo, mas...

Arthur se aproximou dela, segurou-lhe os braços e olhou em seus olhos.

- Há alguém em sua vida, Vic?

Victoire engoliu em seco.

- N.. não. Cl- claro que não. – Liberou-se das mãos do avô. – Que pergunta boba, vovô. – respirou fundo. – Se houvesse, acha que eu esconderia?

Arthur ficou triste pela recusa da neta em lhe dizer sobre Teddy, mas sabia que ela faria aquilo.

- Bem, se não há ninguém então qual é o problema de você aceitar o bom rapaz que eu pensei, para lhe acompanhar no Baile?

Victoire não tinha uma boa resposta para aquela questão e sentia-se frustrada por isso.

Se Teddy ao menos a tivesse convidado... Dito qualquer coisa que a levasse a crer que estava apto a mostrar a todos que estavam se relacionando, ela certamente teria uma boa e irrefutável resposta ao avô. Uma que ele adoraria, por certo.

- Problema algum, vovô. Só pensei em ir sozinha, como a boa mulher moderna que sou.

- Besteira. – Arthur menosprezou-lhe a idéia, balançando uma mão. – Você não precisa ir desacompanhada a um baile para demonstrar sua concepção de mulher moderna, Victoire. Espero que saiba disso. – voltou a sentar-se. – Por que ir sozinha se pode ter ao seu lado um homem inteligente, bonito e com um ótimo senso de humor, ahn?

Victoire sabia que o avô não desistiria.

Teddy não lhe dissera nada a respeito do baile e para ser sincera consigo mesma, ele já não lhe falava quase nada.

Noite passada, depois do expediente, ele a levou para jantar em um de seus restaurantes favoritos. Conversaram amenidades e logo depois a levou para o apartamento. Dela.

Fora embora se despedindo um leve beijo nos lábios, a deixando inteiramente confusa.

Raios!, praguejou internamente. Agora que ela estava quase convencida que se apaixonara pelo o homem ele passara a evitá-la. Podia as coisas ficar ainda mais difíceis? Sim, podiam. Ainda mais quando Arthur Weasley aparecia com suas idéias mirabolantes.

Suspirou cansada.

- Quem é ele?

Arthur abriu um sorriso satisfeito.

- Oh querida, você ainda não o conhece creio. Seu nome é Fernando Torres, um espanhol amigo meu, decidiu-se estabelecer-se em Londres. É médico cirurgião. Tem um ótimo senso de humor como lhe disse. Está na faixa dos trinta anos e vem de uma ótima família. – disse, como se ela fosse casar-se com o homem naquele exato instante.

Victoire balançou a cabeça.

- Tudo bem então. Peça a ela para me ligar para que possamos acertar tudo para o sábado.

Se Teddy Lupin achava que já era hora de colocarem um fim aquela situação, ela é que não levaria o fora. Podia muito bem lhe mostrar que também achava que o fim estava próximo.

-x-

- Vovó, eu já disse que não. – Teddy disse exasperado, pela terceira vez em vinte minutos.

- Mas meu querido... Angélica é uma ótima moça. – Andrômeda Tonks insistiu ao telefone. – Vocês se dariam muito bem.

- Vovó, por todos os santos, pare de tentar arranjar-me uma namorada. Estou bem solteiro, já lhe disse um milhão de vezes. – passou a mão pelos cabelos, de forma tensa.

- Não estou pedindo que a peça em casamento, Teddy. – a voz reprovadora da avó lhe perfurou os tímpanos. – Apenas estou sugerindo-lhe que a leve por acompanhante ao Baile Beneficente da empresa onde você trabalha. Estou cometendo algum crime por acaso? – questionou a mulher mais velha, de forma irritada.

Teddy girou os olhos. Sua avó gostava tanto de um drama como de viajar.

- Não avó, não está cometendo crime algum. Eu estou lhe dizendo apenas que não preciso que a senhora me arranje encontros, mulheres. Posso conseguir uma acompanhante por mim mesmo, obrigado.

Andrômeda bufou.

- Oh sim, claro. Atrás de uma mesa, ou em uma audiência não é? As mulheres estão aí, em cada lugar que olhar... para onde você andar, não é assim? – respondeu ela sarcástica. – Teddy, meu querido neto, qual é o problema de você ter por companhia Angelica, aquela boa e gentil garota? – Andrômeda sorriu antecipadamente. Era agora a hora da verdade: - Você está envolvido com alguém, Teddy? É por isso essa recusa exagerada?

É claro que era por isso, pensou. Victoire o mataria se ele aparecesse ao baile de sábado com outra mulher que não fosse ela.

Não que ele a convidaria. Ainda não estava pronto para dizer a todos que eles estavam “juntos”. Até porque, a loira não lhe dera indicação alguma de querer fazer daquele caso algo mais sério.

Deus, - pensou meio angustiado - estava até cogitando a idéia de casamento e aquilo o aterrorizava.

- Vovó, desculpe, mas preciso desligar tenho uma reunião em menos de quinze minutos. – disse ele

Andrômeda sentiu-se desapontada.

- Certo, certo, já o deixarei trabalhar, tudo bem? Só peço que leve Angélica ao Baile. Pense nisso como um favor especial a mim, sim? A pobre está indo para Londres pensando em conhecer a alta sociedade e sabemos que é o que esse baile receberá. Por favor, prometo-lhe não lhe pedir mais nada até o Natal como também a não mais lhe arranjar encontros.

Teddy suspirou vencido.

- Está certo, sua mulher terrível. – sorriu ao ouvir a gargalhada da avó. – Não se esqueça, ahn, nada de mais pedidos desse tipo.

- Claro, claro. Vou deixá-lo trabalhar agora. Amo-te.

Teddy sentiu-se amolecer. Aquela mulher conseguia tudo dele.

- Também amo você. Se cuide.

- Uhun... – respondeu Andy já pensando na próxima ligação que efetuaria.

Arthur estaria satisfeito, certamente. Seu plano já estava bem encaminhado.

Agora era só esperar para ver o que aqueles dois jovens teimosos fariam quando se deparassem mordidos de ciúmes naquele baile.

Andrômeda queria ser uma mosquinha para poder conferir de perto e sem chamar a atenção para sua pessoa, mas infelizmente não poderia. Estava de viagem marcada para a Grécia.

Satisfar-se-ia com todos os detalhes que Arthur lhe passasse.


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Notas finais do capítulo

E aí, quem arrisca um palpite sobre a reação do casalzinho, uh?
;p
Beeem queridos leitores, me propus a fazer aqui nas Notas Finais certa recomendações de fic's que acompanho e que adoroooo. (Vcs até podem pensar assim: "Poxa, se quero uma recomendação vou lá no seu perfil e vejo as que vc fez." Vocês certamente estarão certos. è só ir lá mesmo e conferir, mas existe algumas fic's as quais eu ainda não recomendei - por preguiça e falta de tempo - então por isso passarei aqui os links delas.
Não sei se isso é proibido e para falar a verdade nem perguntei aos autores se eles se importam. Mas, báh, são recomendações, então qual é o problema, não é?
Bem, vamos a primeira: http://fanfiction.com.br/historia/267228/Crossfire
Adorooooooo essa fic, gente! Mesmo, ela é otima. Muito bem escrita e é do mundo de HP. Certamente, vocês a acharam "estranha" já que não segue a ideia geral de fic's desse assunto, mas é por isso mesmo que eu me apaixonei por ela.
Conferiam, vale muito a pena.
É isso... No próximo capítulo recomendo mais uma. ;)
Obrigada por cada um de vocês que deixam reviews. É otimo saber que vocês estão aí, lendo o que escrevo e curtindo, o que é melhor ainda. Por isso peço o comentário daqueles que ainda não deixaram um aqui na fic. Sei que é mto chato isso, mas é essencial para quem escreve saber no que está agradando e no que não está, para que se possa melhorar.
Bom, beijos e até o próximo capítulo. *-*
P.S. A fic está em reta final, gente. =/



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