Os Weasley - Victoire escrita por Harley K


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo no mesmo dia! o//
Comemorem, pois eu estou comemorando aqui. Yeah! ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/216629/chapter/11

Victoire cantarolava baixinho, e sem nem ao menos perceber, enquanto entrava no elevador para seguir para o seu setor na Weasley S. A. Ela passara toda a noite na cama com Teddy, só voltando para casa naquela manhã para tomar um banho e ir trabalhar e se sentia muito bem com toda a situação.

Verdadeiramente, aquela situação não lhe era comum, e, certamente, não seria cômoda dali para frente, mas ela tinha o corpo saciado e a mente relaxada e aquilo, naquele momento, bastava.

Ela sorriu para as pessoas que passaram por ela assim que saíra do elevador e continuou cantarolando mesmo passando pela sua prima, Molly II.

- Ulá-lá, parece que alguém viu passarinho verde por aí.

Vic sorriu ainda mais.

- Pode-se dizer que o final de semana rendeu. – falou e piscou para prima antes de entrar em sua sala e ser seguida pela a adolescente.

- Humm, vai me contar o que aconteceu e com quem?- perguntou Molly, expectante.

O sorriso nos lábios de Victoire aumentou ao ouvir o tom de curiosidade indisfarçável na voz da prima.

- Não, eu não vou te contar absolutamente nada. – sentou-se em sua poltrona e começou a se preparar para mais aquele dia.

- Ora Vic, não seja chata. Conte-me tudinho! – fazendo um gesto de prece, Molly se aproximou mais da mesa da prima.

A loira sorriu.

- Prima querida, você ainda é apenas uma criança. Nada tem para saber da minha vida.

Molly arrumou um tromba enorme e decidiu não continuar insistindo. Sabia melhor do que ninguém que Victoire Weasley era um osso duro de roer. Se dizia não, era não mesmo. Sem meios-termos ou atalhos.

- Bem... – suspirou infeliz. – Só para constar, de criança já não tenho mais nada. – deu meia volta e ao chegar à porta, voltou-se para a prima e disse. – Roxy te ligou e pediu que você retornasse. Ah, vovô também ligou. – sorriu zombadoramente. – Reclamou por você não ter dado noticias e disse que vovó sentiu muito sua falta de consideração. Ela ficou realmente preocupada, pensando que você tivesse sofrido algum acidente. – Molly rolou os olhos. – Como se você, e todo o restante da família, não soubesse que a pobre vovó é apenas uma desculpa para ele nos atormentar e seguir cada passo que damos.

Victorie riu alegremente.

- Vou retornar as ligações. Vovô não toma jeito mesmo, não é?- riu novamente. – Agora vá trabalhar e me deixe trabalhar também. – balançou as mãos em direção a porta fazendo com que Molly só ficasse ainda mais emburrada, mas que saísse de lá.

Victoire não conseguia entender o porquê de se sentir tão feliz. Ela já tivera relacionamentos, vezes em conta para poder comparar e nunca, em toda a sua vida, ela se sentira assim. Tão contente com tudo. Tão... Realizada!

Deus, o que raios estavam acontecendo com ela?, questionou-se olhando para a tela desligada de seu computador.

Era uma mulher adulta, dona do próprio nariz que sempre se considerou esperta e inteligente o suficiente para não confundir sexo com... Com o que?

Ela não estava sentindo nada mais do que uma boa realização sexual e ponto final.

Pegou o telefone e discou o número do apartamento da prima Roxanne, filha de seu tio George. Elas eram muito amigas e sempre se entendiam muito bem. Contavam segredos umas as outras, mas infelizmente não aquele novo, pensou Vic, enquanto ouvia a voz levemente rouca da prima atender ao telefone.

- Onde você se meteu nesse final de semana todo, Vic?

- Digamos que estive em um lugar quente. – riu deliciada a loira. – Como você está?

- Eu estou cansada, ando trabalhando como uma condenada na Gemialidades e tenho ajudado Fred em alguns experimentos. O dia parece precisar mais do que só 24 horas.

- Sua voz está mesmo a de uma pessoa morta de cansaço. Eu te acordei? Molly havia dito que você me ligou...

- Eu te liguei lá da empresa. Cheguei em casa agora e desmoronei na cama. Mas não pense que não me dei conta do que você falou, Victorie Weasley. Que raios de lugar quente era este, ahn? E o mais importante, quem o deixou tão quente? – perguntou a ruiva, maliciosa.

Victorie gargalhou deliciada.

- Roxy, a cama, o chuveiro, a piscina e a cozinha podem ser lugares infernais de tão quente se você não sabe priminha. E quanto a quem... Sinto muito, mas isso eu vou ficar te devendo. Informação confidencial! – sorriu.

- Ora, sua mulher má. Você me acorda e nem ao menos diz o nome do cara quente? Assim você vai me matar de curiosidade!

Vic riu novamente.

- Sinto muito, mas por enquanto prefiro mantê-lo no anonimato. Mas posso te dizer que me sinto maravilhosamente bem, como não me sentia há muito tempo.

Nunca me senti assim, para ser honesta.” Pensou ela enquanto ouvia Roxy resmungar impropério, tolamente curiosa.

- Querida, só liguei para saber o que você queria. Preciso trabalhar e você descansar!

- Hum... Minha cama realmente me chama. – riu Roxy. – Aonde você arranjou esse cara quente, não tem mais um não? Preciso me sentir maravilhosamente bem também.

- Não, sinto muito. Só esse mesmo, e no momento ele é todinho meu. – Vic falou em tom possessivo. – Beijos querida. – emendou ao ouvir o muxoxo da prima.

- Beijos... Ah! – Roxy começou a rir. – Diga a Teddy Lupin que eu lhe mandei lembranças...

Victoire desligou imediatamente a ligação. Era ingenuidade sua acreditar que conseguiria esconder da prima que o homem que a levara para cama era Lupin?

Roxanne a conhecia muito bem e além do mais, fora ela que instigara a loira a levar adiante aquela atração não querida.  Victoire bufou contrariada e rolou os olhos.

Realmente, fora muito estúpida ao pensar que Roxy não somaria dois mais dois.

Decidindo que aquilo não deveria lhe incomodar, Victoire pôs-se a trabalhar. Chega de pensar em Teddy Lupin!

-*-

- Sabe, nunca pensei que te ver tão concentrada assim nessas planilhas de lucros fosse algo tão atraente, magrinha.

Victoire levantou a cabeça e olhou para Teddy que estava parado, encostado no batente da porta de seu escritório.

Ela estivera tão concentrada no trabalho que nem ao menos percebera que ele estava ali. Há quanto tempo estivera olhando-a? Será que virá correr por seus lábios um sorriso satisfeito, que vez ou outra ela sabia ostentar?

- Não consigo entender o que, em eu estar descabelada, cansada e fatigada, pode ter a qualidade de atraente, Lupin. – sorriu para o homem.

- Eu consigo ver, e isso obviamente me basta. Vamos tomar um drinque? Ou será que a trator Weasley pretende levar trabalho para casa hoje? – arqueou uma sobrancelha sarcasticamente.

Vic sorriu zombeteira. Ele sempre tinha algum sarcasmo na ponta da língua ao falar com ela.

Teddy já havia dado o dia por encerrado, Victoire percebeu ao olhá-lo mais detidamente. Já havia tirado a gravata, arregaçado as mangas da camisa até os cotovelos e mantinha o paletó do terno jogado por cima de um de seus ombros. Também já não tinha aquele olhar afiado, que tantas vezes virá ele usar nas horas de trabalho como o advogado que era.

- Humm... Você pode me levar para tomar um drinque, já que insiste. – riu deliciada da careta que ele lhe fez. – Deixe-me apenas arrumar as coisas aqui ...

- Eu te ajudo, assim não demoraremos. – Ted se aproximou dela, que acabava de se levantar e desligava o computador. Ele a puxou contra si e sussurrou-lhe: - Quero você, Victoire.

A mulher sentiu o sangue correr mais rápido pelo corpo e os joelhos tremerem.

O homem queria matá-la, só podia ser isso.

- Teddy, eu ainda não acho que insistirmos nisso será... – ela calou-se ao ter a boca tomada pela dele em um beijo urgente.

Teddy abriu os olhos e a viu ainda de olhos fechados. Ele não entendia também o que era aquela necessidade que tomava seu corpo.

A noite fora maravilhosa. Victoire era maravilhosa! Um corpo escultural em uma mulher com um bom cérebro, que sabia manter diálogos inteligentes era algo que ele não encontrava a algum tempo.

Queria passar mais tempo com a loira, mesmo não estando na cama, aproveitando aquela trégua tácita que firmaram.

- Sei muito bem que você ainda não acha que essa uma boa idéia, mas não há forma de eu ignorar tudo o que aconteceu, Weasley. – suspirou e se afastou. – Fazemos assim: Quando todo esse... Fogo, acabar – e ele vai acabar, tenho certeza – nós voltamos a ser Lupin e Weasley. Ok? Mas enquanto estivermos sentindo isso, seja lá o que está nos tomando, vamos apenas ser Vic e Ted, uma mulher e um homem que estão envolvidos.

Victoire o encarou por algum tempo sem dizer nada. Então deu de ombros e concordou.

Assim que aquilo tudo terminasse ela ao menos não terá mais a dúvida de como é Teddy Lupin na cama. Sorriu.

- Então, Ted... Aonde você vai me levar?

Ele a puxou novamente para si, tascou-lhe um beijo no canto da boca e a virou para porta, levando-a da sala ainda não arrumada do Trator V.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários? Digam-me o que estão achando, okay?
Beijos ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Weasley - Victoire" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.