Jogos Vorazes- I Promise You. escrita por Clove Flor


Capítulo 12
Capítulo Final.


Notas iniciais do capítulo

Gente, muito obrigada por acompanharem minha fic.
Obrigada mesmo, estou super feliz com o resultado!
Espero que gostem do último capítulo.
Dedico este á todos que leram e gostaram.
Muito obrigada, vocês são perfeitos!
Grata, Mariana.



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POV PRIMRUE

Caesar segura minha mão e a levanta no ar, e de imediato, todos aplaudem. Ele me da os parabéns por ter ganhado os Jogos Vorazes e, de repente, algo se encrava em minha barriga. Uma faca. Com a dor repentina, observo a lâmina atravessar meu estômago e caio no chão. Caesar se abaixa comigo e grita por paramédicos, mas dessa vez, uma flecha atravessa seu crânio.


Isso veio da plateia.

Ainda com a mão no ferimento, retiro cuidadosamente a faca, urrando por dor. Olho para a plateia e observo os vilões: A menina do 7; Peter Johnson; Steff;

Eles vêm em minha direção, a menina do 7 com seu machado e sua pedra na mão. Peter com suas facas. Steff com seu arco e flecha.

Sem conseguir me mover, vou recuando para trás, me encostando na parede.

“Não morreu antes...” começa a garota.

“Então...” continua Steff.

“Morrerá agora!” diz sem dó nem piedade, Peter, antes de enfiar a faca em meu coração.


“Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh! Nããããõooooooo!” Acordo gritando.

POV KATNISS


Levanto-me da cama com um impulso. Corro até o quarto de Primrue, desesperada, junto com Peeta. Entro, e vejo ela com uma mão no coração e outra na região de seu estômago.


Peeta senta ao seu lado, e abraça Prim, que chora e soluça.


“Caesar e eu... Peter... A garota do 7... Steff...” ela chorava e soluçava mais ainda.


“Foi só um pesadelo... Calma...” Dizia Peeta, passando a mão em seus cabelos.


"Meus pesadelos são quase sempre sobre perder vocês..." ela diz.


Olho para aquela cena atenta. Logo, desço as escadas, boto o casaco de meu pai e saio de casa, em direção à floresta.


Fico parada, para ver se a cerca está eletrificada e passo por baixo, sem medo algum.


Ando até o lago, em que á muito tempo eu e meu pai nadávamos. Foi onde ensinei Primrose a nadar... Em volta do lago, há muitas plantações de prímulas. Agacho-me e retiro-as. Encontro margaridas mais para frente e junto-as com as prímulas e decido voltar para casa.


Entro no quarto de Primrue e Peeta continua abraçado com ela, que continua a chorar. Aproximo-me dela e ofereço o tal buque que eu fiz. Um sorriso se abre em seu rosto, e ela põe uma mecha de seu cabelo para trás da orelha quando pega nas prímulas. Peeta beija sua testa e diz que vai ver Finn.


Prim olha para mim enquanto me levanto e abro um armário em que há uma caixinha pequena, dourada, em que diz “ Em Memória de Madge” nunca aberta e nunca comentada por mim e por mais ninguém.


Abro-a e retiro meu antigo broche de Tordo, deixando uma lágrima passageira escorrer por meu rosto ao lembrar de tantos momentos, e tantas pessoas ao mesmo tempo... Primrose... Rue... Meu pai... Madge...


Levo-o até Primrue e mostro pra ela e digo à frase que sempre me vêm à cabeça quando me lembro do broche:


“Olha o que eu trouxe pra você, patinho...”


“Quack...!” ela diz ao lembrar da história que eu contava de Primrose para ela.


“Quack...” digo, com mais lágrimas em meu rosto. Como queria ter Primrose ao meu lado...


Boto o broche em sua mão e vejo como ela olha atentamente para aquela relíquia, passando seus dedos em cada parte daquele broche de um Tordo segurando uma flecha em sua boca.


“Obrigada...” ela diz me abraçando.


“Imagina...” digo, espetando o broche em seu pijama “É um Tordo, enquanto estiver com ele, nada irá acontecer com você. Eu Prometo.” lembro que eu disse a mesma coisa para Prim e ela foi escolhida, e quase retiro o broche de Primrue, mas sinto que dessa vez, ela será protegida.


Abraço-a mais uma vez e beijo-a a bochecha. Dou um sorriso manso, e, ao chegar perto da porta, ouço sua voz fraca soar:


“Mãe... Canta para mim?”


Viro-me e observo-a, escondendo seu rosto com os cabelos loiros, dourados, e aceno com a cabeça, me sentindo, por incrível que pareça, feliz.


Sento em sua cama, ao seu lado, e vou entrelaçando minha mão em seus cabelos enquanto canto:


Bem no fundo da campina, embaixo do salgueiro,

Um leito de grama e um macio e verde Travesseiro,

Deite a cabeça e feche esses olhos cansados,

E quando se abrirem o Sol já estará alto nos prados,

Aqui é seguro, aqui é um abrigo,

Aqui as margaridas te protegem de todo perigo,

Aqui seus sonhos são doces e amanhã serão lei,

Aqui é o lugar onde sempre te amarei.”


Os olhos dela se fecham e dou um sorriso ao sentir sua respiração calma soando.


Levanto-me cuidadosamente para não acorda-la.


Um dia vou ter que contar sobre meus pesadelos. As razões deles. Vou ter de explicar como se livrar deles. Como esquecê-los.



Já que agora, o Jogo é outro.



Em memória de:

Primrose

Rue

Cinna

Finnick.





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Notas finais do capítulo

Obrigada novamente, vocês são demais!
Não se esqueçam de comentar...
Obrigada á todos, e se tiverem bastante comentários, dou um presente á vocês: CAPÍTULO EXTRA!
Bem, na verdade, o Epílogo.
Mas só se tiver mais de 4 comentários!
Obrigada á todos, valeu mesmo!
Mariana.