Ryden Exists escrita por thisistherealryanross


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela bilionésima vez. Faltavam poucas linhas pra eu terminar de digitar ontem e o pc desligou sozinho :c



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Uma semana havia se passado, então Brendon resolveu ligar para Ryan

- Alô?

- Ryan?

- É ele. Quem fala?

- O Brendon

- Ah, oi

- Oi, como você está?

- Bem... - Mentiu

- Não senti firmeza na sua resposta

- Eu estou bem, é sério

- Ok

- E você, está bem?

- Estou. Tem certeza de que está tudo bem?

- Sim, por que?

- Eu escutei você tossindo

- Normal

- Para mim não é normal ficar tossindo

- Eu estou bem.

A mãe de Ryan o chamava para tomar remédio

- Já vou, mãe!

- Que remédio?

- Remédio? Você está bem, Brendon? - Ryan disfarçou

- Pare de se fingir, eu ouvi muito bem sua mãe te chamando para tomar um remédio

- Ela não chamou

- Chamou sim. Ryan, eu vou aí

- Brendon, não...

Antes que Ryan pudesse terminar de falar, Brendon desligou o telefone

- Droga

- Venha logo, Ryan

- Já estou indo

- Quem ligou?

- O Brendon... Ele vai vir fazer uma visita

- Que legal!

- É... - Ryan sorriu forçado

- Quando ele vem?

- Ele não disse

- Achei que vocês tinham combinado

- Não

- Então por que nós não preparamos um bolo para esperá-lo?

- Mas não sabemos quando ele vem

- Eu ligo para a mãe dele

- Não, mãe... deixa assim

- Ok...

Na tarde do dia seguinte, alguém tocava a campainha, então a mãe de Ryan foi atender

- Brendon! Que surpresa agradável! Entre

- É bom ver a senhora também

- Como você está?

- Estou bem, obrigado. Onde... Está o Ryan?

- Está na cozinha tomando chá. Eu vou subir, qualquer coisa grite

- Ok

Brendon caminhou até a cozinha e abriu a porta da mesma, encontrando Ryan de costas bebendo chá

- Brendon! - A xícara quase vôou das mãos de Ryan

- Oi... - Brendon sorriu

O garoto caminhou calma e lentamente até Ryan, abraçando-o em seguida

- Eu estava com saudades - Brendon disse

- Eu também...

Brendon olhava fixamente para os lábios de Ryan, com uma vontade enorme de beijá-los, mas quando percebeu que o amigo não estava muito bem, decidiu perguntar o que havia acontecido:

- O que houve?

- Como assim?

- Ryan, não adianta mentir para mim, eu sei que você não está bem

- Por que pensa isso?

- Eu sei. Você tossiu um monte ontem e sua mãe te chamou para tomar remédio. E você está com cara de cansado.

- Não houve nada

- Ryan...

- Ok! Eu estou doente, só isso

- Só isso?

- É. Não é nada de grave, todos ficam doentes. Podemos apenas... esquecer isso e aproveitarmos para fazer algo divertido já que você está aqui?

- Claro...

Ryan tentou esconder sua felicidade e animação por ver Brendon. O garoto ficara bem melhor depois de ver seu amigo

- O que você quer fazer?

- Eu não sei. Você quer subir para o meu quarto?

- Claro

- Você só tem que me ajudar

- Suba em mim

- Velhos tempos...

- Como assim?

- Quando você vinha aqui nós ficávamos toda hora subindo e descendo...

- Não faz tanto tempo

- Mas parece

Já no quarto de Ryan, os dois sentaram na cama e ficaram conversando

- Tenho uma boa notícia

- E qual é?

- Minha mãe vai me levar no médico amanhã, talvez eu já possa parar de usar as muletas

- Sério?

- Sim

- Que bom!

- É

- E sabe o que é melhor?

- O que?

- Estar aqui com você

O rosto de Ryan corou com as palavras do amigo, então ele abaixou sua cabeça para Brendon não perceber

- O que houve que você está aí rindo sozinho e de cabeça baixa?

- Nada - Ryan levantou sua cabeça - É só que você é sempre meigo sem fazer esforço nenhum, eu acho engraçado

- Não precisa se esforçar para ser meigo com alguém como você

- Viu só? Está sendo meigo de novo

- Desculpe

- Não peça desculpas, isso não é um problema. O que você fala nunca será um problema para mim, porque suas palavras me fazem bem. Aliás, só sua presença já me faz bem

- Obrigado, Ry. Você é um doce

- E você é mais. Sabe, você tem me feito muita falta. Muita mesmo.

- Você também, mas não falta muito para eu voltar. Já se passaram três semanas, daqui a uma ou duas eu estou de volta

- Isso é uma eterninade para mim

- Podemos nos falar pelo celular

- Não é a mesma coisa

- Vamos parar de pensar no agora

- Concordo

- Por que você não toca sua guitarra?

- Não sei...

- Por favor

- Estou com preguiça

- Você sempre está com preguiça

- Quem falando!

- Ok, ok... Eu sou muito preguiçoso, sei disso

- Outro dia eu toco. A guitarra eu vou ter para sempre, você, não.

- Claro que você vai me ter pra sempre! E então, o que podemos fazer?

- Eu não sei...

Brendon novamente olhava para os lábios de Ryan

- Algum problema? Tem... alguma coisa no meu rosto?

- Não. Por que?

- Porque... Você está me olhando

- Desculpe, é que eu estou com vontade de... De...

- De...?

- Ah, deixa pra lá

- Ok

- O que podemos fazer?

- Podemos ir na casa do Spencer

- Você está doente, não pode sair

- Não estou mais

- Ryan...

- Dessa vez é verdade. Eu juro

- Sua mãe não vai deixar

- Vai sim, minha mãe é legal

- Ok...

- Mãe?

- Sim?

- Podemos ir na casa do Spencer?

- Nem pensar, você está doente

- Não estou mais

- Tem certeza?

- Absoluta

- Então pode, qualquer coisa me ligue

- Ok, obrigado

Ryan e Brendon desceram e saíram pela porta

- Era mentira

- Como assim?

- Era mentira de ir na casa do Spencer. A casa dele é o único lugar que minha mãe deixaria eu ir. Ela nem sabe que eu saio com vocês quando ela está no trabalho

- Você é um mentiroso, Ryan Ross

- Sou mesmo - Ryan riu

- Fica aí se fingindo para sua mãe, que feio!

- Até parece que você é um anjinho

- Eu sou

- Sei... Está mais para um diabinho

- Um diabinho que você adora

- Exato.

- Então vem cá que eu vou te mostraro diabinho

Brendon agarrou Ryan pela cintura, pegando-o de surpresa, e então se aproximou para beij-alo, mas novamente eles foram interrompidos

- Droga. Alô?

Depois de algum tempo, Brendon desligou o celular

- Desculpe

- Não tem problema

- Era minha mãe. Ela vem me buscar hoje às vinte horas. Eu não quero ir, Ryan

- Nem eu quero que você vá

- Pena que eu preciso. Mas daqui a mais ou menos duas semanas eu vou voltar, e tudo vai voltar a ser como era antes.

- É... Mas duas semanas sem você equivalem a dois meses sem você. Ou seja, passam devagar. Muito devagar.

- Mas podemos nos falar por telefone

- Não é a mesma coisa

- Mas pelo menos diminui a saudade

- Nisso você tem razão


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