Narradora:

–Afastencem, afastencem.- gritava um dos bombeiros.

Era inutil, as policias junto com os bombeiros, tentarem afastar a multidão, que se alastrava, para ver as cenas do acidente, algumas pessoas haviam desmaiados, por verem a cena, sangue espalhado, pedaço de vidros, misturados no mesmo, qualquer minuto a mais, podia alguém dos feridos morrer 

–Jonh, ande logo com isso.- gritava um dos bombeiros, provavelmente o chefe da equipe.

Chamaram o restante da equipe, na qual juntos tentaram, tirar os corpos das ferragens, do carro, para que não sofressem cequelas.

8:00 A.m

Havia se passado cinco horas desde ocorrido, até ainda havia conseguido, remover apenas os pais da menina.

–Vamos lá, faltam apenas mais duas pessoas, animo gente, animo.- gritava Jeam, o delegado da cidade de Strantford.

–Não sei, mais nunca vi um acidente ser tão dificil desse jeito, capaz que alguns deles, não sobrevivam.- comentou uma das pessoas, que estavam tentando focalizar o casal que ainda precisava ser removido.

Cortaram o capo do carro, e quando todos olharam, viram a garota toda ensagoentada, acompanhada do namorado, que encontrava na mesma situação, eles ainda estavam abraçados como anteriormente, e estavam desmaiados, para quem quisesse ver, havia lágrimas no rosto da garota e do garoto, reporteres da cidade vizinha, tiravam fotos, entrevistavam pessoas da família, tudo.

Um helicopetero, havia chegado para levar o casal, para o hospital, sem demoras.

3 dias depois -

Mirian On.

Senti uma claridade forte, fazendo meu rosto arder, e meus olhos se entre abrirem, cocei- os, quando comecei a enxergar.

Foi então que lembranças do acidente, havia voltado a minha cabeça, ou seja não foi um sonho, o que me confirmou isso, foi o soro, e o pacotinho de sangue, indo direto para as minhas veias.

Reparei melhor o local, era tudo assombroso, era branco de mais, não tinha muita luz do sol, o que entrava naquele quarto, ia direto em minha direção.

Passei as mãos no meu rosto, senti algo arder, tinha um pequeno criado mudo, do meu lado, havia um espelho em cima dele, peguei-o, e focalizei bem o meu rosto.

–MEU DEUS!- foi tudo o que eu consegui exclamar antes de começar a chorar.

Havia cortes profundos em meu rosto, capaz de causar repulsa, em qualquer pessoa, se mamãe me visse nesse estado, concerteza, teria vergonha de mim, e Justin, terminaria comigo, afinal quem ia querem amar, uma garota assim?

Limpei as lágrimas, eu estava com um plano em minha mente, mais antes precisava saber noticias de minha familia, e dele.

Apertei a campainha, logo veio a enfermeira.

–Olá, querida como se sente?-perguntou tentando sorrir.

–Oi, quer mesmo que eu responda?-perguntei, e ela acentiu.- Sinto a pessoa mais repulguinante, sinto dor.- falei começando a chorar.

–Não sinta-se assim, essas são cicatrizes que logo vai sarar, você vai ver.-falou olhando o soro.

–Como está minha famíia?- olhei para ela, que me encarou um segundos, como se tivesse meio hesitante de responder. -Pode falar.- falei incentivando-a.

–Eles estão bem, acordaram umas cinco vezes, nesse periodo de três dias, e sempre perguntam por você.- falou sorrindo.

Forçei um sorriso, eu precisava ve- los e de pressa.

–E enquanto a Justin?-perguntei.

–Bom, ele também já acordou, hoje também igual a você, a propósito, ele é um heroi, pois segundo o medico, o abraço dele , te protegeu de ferimentos mais graves.- disse ela por fim.

–Eu podia ter morrido?-perguntei com a voz falha.

–Segundo o médico sim, mais alcamesse querida.- disse ela percebendo minha aflição.

Fiquei em silêncio, olhei para o espelho, peguei- o novamente, e lá estava eu, mais repulguinante, quem olharia para a minha cara? Não sei como as pessoas desse hospital que cuidou de mim, conseguiu isso.

Suspirei pesadamente, uma plástica resolveria mais, não é tão simples assim, os cortes são fundos de mais.

Em meio aos pensamentos acabei dormindo.

Fui acordar, já era de noite, tive uma palavrinha com o médico, e ele trouxe novidades, minha família, podera sair, daqui três dias, agora eu, ainda não sei.

Enquanto ficava em silêncio, refleti um pouco, a melhor coisa a fazer, seria eu fugir desse hospital.

Essa era a ideia que eu tinha em mente, e a mais conveniente era aceita-la.

Mas Justin, era esse o meu medo, de deixa-lo, mais não quero que ele, ou minha familia sinta vergonha de mim, chorei tudo o que eu podia, ate mesmo que eu não podia.

1 dia depois.

Eu estava ofegante, o médico havia acabado de sair daqui, eu me sentia fraca, mais isso não iria me impedir de sumir desse hospital, sentindo dor e tudo mais, tirei a agulha do soro e a que levava sangue, coloquei uma roupa, que Laura havia me trazido, em uma da visitas, fui até o banheiro que tinha ali, e pentei o meu cabelo, e coloquei o para que pudesse cobrir a cicatriz, mais estava dificil, então fiz um curativo, que fez o mesmo sumir, e a dor acalmar um pouco.

Peguei as chaves de casa, meu celular e uma identidade que eu havia achado, passei em frente ao quarto que meus pais ocupavam, abracei-os e depositei um beijo no rosto de cada um, como estavam durmindo, não me viram, sequei as lágrimas, e caminhei para o quarto de Justin.

Chegando lá, ele estava sereno, com alguns machucados, pena quebrada, caminhei até ele, e no seu ouvido, disse tudo o que eu queria ter ditos a tempo, o quanto eu o amo.

Beijei sua boca, abrançando ele forte, peguei as minhas coisas, e com uma ultima olhada para trás, fechei a porta, dessa vez para nunca mais ver ele.

Meu peito doia, foi assim que eu consegui passar pela secretária, com a cabeça baixa, fui caminhando até em casa, peguei um dinheiro que eu tinha guardado, ums vestidos, calças, e os presentes, alguns eram roupas, outras tecnologias, colares, brincos, ursinhos com eu te amo, peguei apenas o basico, depois disso, contei o dinhero, que tinha com o da minha poupança, era o suficiente, para comprar um carro, e seguir a vida, longe da vida urbana, iria para o Texas, morar na zona rural.

Fui em confecionária, comprei o carro, a vista depois disso, fui para o shoping,comprar mais roupas, passando um tempinho, comecei meu caminho, indo para longe de toda a minha familia.

Continua.