Um Segredo Revelado escrita por Srta Snape


Capítulo 6
Um Natal desastroso


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou aqui com mais um capítulo, espero que gostem.... bjussss



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Da janela de seu quarto era possível ver a rua dos Alfeneiros. Seus tios estavam felizes de terem voltado para sua casa após o Lord Voldemort ser morto, mas era visível sua infelicidade pela presença de seu único sobrinho, que mesmo maior de idade não tinha outro lugar para ir, a não ser a casa de Snape a qual Harry, muito cabeça dura, se negou completamente a aceitar. O menino não saiu de casa desde o dia em que chegou, não por que os Dursleys o prendiam, eles não faziam mais isso, e sim porque queria ficar isolado, sozinho, sem ver ninguém, sem receber visitas, apenas sozinho. Ficava pensando em como o mundo era injusto com ele, em como tudo na vida dele era uma surpresa e uma mentira.

            Os dias passaram e Harry continuava em seu quarto, saindo apenas para ir ao banheiro e comer. A convivência com seus tios não estava melhor, muito pelo contrário, parecia ter piorado mais, mesmo Harry não os vendo e nem mesmo falando com eles. Parecia que somente a presença dele naquela casa era o suficiente para acabar com qualquer Natal da família. Aquela noite já era a quarta consecutiva que Harry se deitava para dormir e sonhava com aquilo que jamais teve, uma família, e mais uma vez ele via Snape.

            Na véspera de Natal Harry acordou atordoado depois de sonhar mais uma vez com o professor de poções e ficou sentado em sua cama somente revisando o sonho estranho. Vira Snape em pé ao lado de sua cama ao acordar, ele estava com suas vestes de sempre, mas trazia na cabeça um gorrinho vermelho e em suas mãos estava um embrulho pequeno que ele lhe deu. Em seu coração Harry queria ter acordado com Snape ao seu lado, mas era difícil admitir isso em voz alta.

            Foi nesse dia frio de sonhos estranhos que tudo aconteceu. Harry estava em seu quarto lendo um livro que Hermione lhe dera, estava tentando afastar seus pensamentos de Snape quando Duda entrou em casa. Harry até mesmo levou um susto, pois Duda sumira a três dias e seus tios já estavam começando a se preocupar com seu filhinho querido, mas Harry sabia muito bem onde Duda estava.

            Os gritos começaram e Harry foi até o alto da escada. Ali avistou sua tia no batente da porta da cozinha e Duda na porta de entrada. Quem o visse agora não acreditaria que aquele menino era Duda Dursley. O menino gordinho, mimado e chato agora se transformara em um menino magricela e com aparência de doente. Duda acabou caindo no mundo das drogas junto com a sua gangue e junto com eles definhou nas ruas de Londres. Por vezes voltava para casa pedindo dinheiro para mãe, que o dava pedindo que ele ficasse, mas Duda sempre ia embora e aparecia dias depois com mais uma divida para pagar, como hoje.

            - Dudinha pare com isso - Disse Tia Petúnia apavorada - Guarde isso Dudinha.

            Somente agora Harry percebera que Duda não estava somente pedindo dinheiro como antes, ele apontava uma arma para a própria mãe e mandava que ela lhe desse o dinheiro. Mas Tia Petúnia não tinha dinheiro, Tio Valter sempre carregava todo o dinheiro de casa para caso Duda entrasse não pudesse pegá-lo. Harry sabia que essa não era uma crise besta de seu primo, hoje ele passara dos limites, hoje ele estava desesperado.

            - Largue essa arma Duda - Disse Harry postando-se entre Duda e tia Petúnia com a varinha erguida.

            - Fique longe seu anormal.

            - Duda largue isso agora.

            - Me faça largar. Eu preciso desse dinheiro mãe. Eu preciso pagá-lo, ele vai me matar. ME DÁ O DINHEIRO MÃE.

            - Duda saia daqui agora! - Mandou Harry

            Harry viu a veia da têmpora de Duda praticamente estourar e seu dedo esquelético destravar a arma e apontá-la para ele. Harry tentou detê-lo com um feitiço estuporante, mas a bala foi mais rápida, atravessou-lhe a carne. Ele caiu e o sangue sujou o chão onde Petúnia chorava petrificada de choque por seu filho amado atirar na própria cabeça depois de tentar matar o primo.

            Harry sentiu o sangue molhar sua mão e fechou os olhos. Ele não estava com medo, pois sentia por dentro que tudo acabaria bem e em sua mente ele pensou no único lugar onde queria estar agora, e sem saber como, ele foi até lá.

            - Mestre! Mestre!

            Alguém gritava perto dele e limpava seu rosto com suas mãozinhas pequenas. Mas a água da chuva caia constantemente em sua face fazendo-o sentir dor e desejar estar em sua cama dormindo.

            - Mestre!

            A pessoa gritou de novo, mas Harry mal conseguia ouvir agora, tudo era apenas um zumbido e borrões. Harry conseguiu ver um rosto magrinho na sua frente, mas logo não viu nada e apenas se deixou levar por dois braços que o carregava para um lugar seco, quente e iluminado. Ele abriu os olhos e um borrão negro estava diante de si, mas logo a dor em seu corpo fora insuportável demais para agüentar e ele se deixou levar para o inconsciente.


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Notas finais do capítulo

curtinho neh..... mas legal.... espero que tenham gostado e aguardo seus reviews.... bjusssss