Por mais cansada que estivesse Julie era bem comportada, não do tipo que dorme com um cara sem ao menos conhecer algo além de seu nome, mas ela fez! Cas estava fora da cama olhando pela janela a rua vazia, logo de manhã, Julie se levanta sabendo que não
aconteceu nada, mas sabendo que poderia acontecer ou pior que ela sentia que queria que tivesse acontecido.

Ela se levantou e se encaminhou na direção dele, com as pernas bambas ela se desiquilibrou e cai nos braços de Cas, para piorar quando ele a segurou ela e ele ficaram trocando olhares era
como se eles conversassem apenas através de olhares e esse silencio somente os aproximava mais até ser quebrado por um dialogo:

- Eu não posso beijar-te e se eu te perder, eu não aguentaria isso.

- Por favor, me dê uma chance não posso mais suportar estar aqui e não ter em meus braços.

E como se saísse da boca dela sem ela querer ela responde: Já estou em seus braços e é um lugar de onde não quero sair.

- Então deixe me beija-la.

E os dois juntam seus lábios lentamente e como se fossem amantes de longa data os dois encontram o corpo um do outro como se se conhecessem até com seus olhos fechados, Cas a derruba delicadamente em sua cama e são consumidos pelo prazer do momento sem saber o que estava por vir.

O dia inverte para a noite enquanto os dois não saem da cama, não conseguem, mesmo depois de consumar seu amor e os dois ficam se olhando e beijando, não parecia à primeira vez, parecia
como se esperassem isso há tanto tempo que foram sufocados por esse sentimento e agora o alivio deixava eles imóveis e se amando. Ao por do sol a campainha toca, por uma fresta na porta Julie vê a pessoa que espera do outro lado, era Kate com malas em punho e uma cara inexplicavelmente aflita, Julie abre a porta e sem nenhuma surpresa ou ao menos perguntar quem é Cas desce e cumprimenta a
amiga de Julie como se já a conhecesse.

-Hi, Kate what bring you here?

(Olá, Kate o que trouxe você até aqui?).

- O – lá, vivi vim ver você?

- HAHAHA Está aprendendo a falar português?

- S-I-M, maaas isso é difícil!

- Hehe você se acostuma, mas entre agora estou sozinha, mas você já sabe.

- Sozinha é? E esse cara ai attrras?

- Ora é o Cas. Diz Julie com uma cara de envergonhada e completa: Meu namorado passou a noite aqui.

Com expressões de surpresa e espanto dizendo ao mesmo tempo: Namorado? Kate e Cas engolem seco.

O déjà vu é quando as pessoas veem um acontecimento e
acham que ja aconteceu antes, ou num momento não tão distante. Era o que acontecia ali, os três formando um triangulo de olhares e pensamentos e como já fossem amigos de longa data, com uma mistura louca de portugues e ingles eles conversaram ate a Lua apontar no céu, logo depois Kate se acomoda no quarto ao lado.

A noite passa rapido e no amanhecer do terceiro dia de Julie e Cas juntos ele levanta bem mais cedo e fica na janela como no dia anterior, mas dessa vez Julie desperta mais calma e uve que Cas
parecia conversar com alguem e se virou devagar e disfarçadamente para tentarouvi lo:

- Ela discubrirá sozinha!

- Não quero estar frente a frente com ela e contar toda a historia, porque, o que, como, onde, Julie precisa saber a verdade e saberá por mim.

- Ok, mas deve se livrar da garota americana também, ela é tão perigosa quanto os que já foram executados.
         - Isso eu já sei, não insulte a minhainteligencia agora vai! Ela logo acordará.

Com a conversa encerrada o homem de voz esganiçada que falava do lado de fora da janela some e Julie finge que estava ainda acordando. O dia todo andando pela casa e por todos os lugares onde aconteceram ataques do Phantom of the Nigth, depois de tudo em vão o que Julie pensava mesmo se Cas era o real criminoso, agora ela já tinha um suspeito, mas ele era seu Grande Amor, perder sua amiga ou seu amor e se fosse só um sonho, às vezes ela pensava que tudo isso não fosse so um sonho ou agora mais parecido com um déjà vu, isso estava deixando Julie confusa, mas do que o normal.

Era noite, o horario de todas as mortes Julie estava tentando adormecer, mas tantos pensamentos em sua mente a fazendo voar e
não conseguindo repousar, Cas estava esperando ela dormir para sair do quarto. Dito e feito, ele saiu no quarto quando Julie adormeceu e foi em direção ao quarto de Kate que ja estava dormindo, ele prende a boca dela com um elastico gigantesco e assim ela não consegue gritar, mesmo acordando assustada. Ele pega Kate e a prende com quatro algemas em seus braços e pernas na cama, tira sua roupa com uma faca e com a mesma ele começa a rasgar a pele das pernas e braços dela, torturando ela lentamente ate ela chorar lagrimas, não de dor e não de tristeza, somente o medo e o terror estampado em sua face, ela sentia seu corpo ser arrancado de si, mas não conseguia adormecer pela dor enorme que estava
sentindo, agora tirando seus olhos, beiços e orelhas como se fossem retiraveis ele a faz dar seu ultimo suspiro. O sangue escorre em suas roupas e em todo o chão chegando até a porta do quarto, como se fosse uma grande operação cirurgica Cas retira com delicadeza o coração de Kate com a faca e o guarda numa pequena caixa de isopor soltando fumaça. Essa grande brincadeira doentia so acaba quando ele esquarteja parte por parte e guarda numa caixa de presente com um bilhete para Julie que dizia:

- Espero que tenha estomago para ver o nosso primeiro presente de namorado para namorada e não se preocupe ela disse que dará lembranças a seus pais. Terminando o paragrafo com uma risada psicopata que fez Julie tremer ao ler ele faz sua confissão, Cas era o assassino cruel e insano: Phantom of the Night!

Nada como um “p.s.” para deixar as coisas mais assustadores, a musica que ele
cantava para Julie na noite do incendio só que já terminada:

Goodnight my Darling,

The moon will shine tonight,

So sleep my Darling,

The moon will shine tonight.

Sleep Forever,

You that never could be mine

Sleep Forever,

Only die, and die, and die

Die from the inside out!

HAHAHA!!!