Meu nome é Uzumaki Naruto e eu sempre fui um excelente shinobi, tinha 16 anos e sempre fui muito esforçado, mas não conhecia muitos da minha vila, devido a uma kyuubi existente em mim. Morei com meus pais até meus quatorze anos, quando os mesmos morreram. Quem me apoiou no momento foi Sasuke do clã Uchiha, meu melhor amigo e com quinze anos mudei-me para a casa de Kiba do clã Inuzuka, e até hoje moro com ele. Estamos sempre em treinamento.

Mesmo sendo todos de Konoha, havia muitos clãns que tinham muita rivalidade, felizmente o meu clã, Uzumaki, havia aliança com os Uchiha e Inuzuka, por isso sempre tive para onde ir. Mas o que meus pais não conseguiram consertar antes de partir foi a rivalidade com o clã hyuuga.

– Até que enfim chegou Naruto-kun! – Disse Hana Inuzuka, irmã de Kiba. - Está muito atrasado para o jantar! – ela disse em tom brincalhão.

– Treinei um tempinho a mais hoje, mas amanhã chego mais cedo, deixa comigo, Onee-chan. – Ela é irmã do Kiba, mas tínhamos o costume de nos chamar assim. Mesmo sem se conhecer muito bem.

Hana Inuzuka, era muito bonita, tinha cabelos e olhos castanhos, mas não éramos muito próximos. Ela era muito inteligente, e diferente de mim, ela frequentava a escola secundária de Konoha.

– Que saco...

– Que foi Naruto? – Perguntou-me kiba

– Esqueci minhas kunais e shurikens na floresta. Vamos comigo pegá-las

– Mas qual floresta? – Perguntou Kiba com cara de preguiça.

– A do norte...

– Ah Naruto, vá até lá... Não estou com muita paciência para cruzar a cidade até essa floresta.

Eu já estava saindo pela porta então gritei:

– Volto logo...

Fui rápido, não queria demorar pois tinha que dormir cedo para treinar na casa do Sasuke no outro dia. Na volta apressei o passo, mas enquanto corria de longe vi uma garota sentada num banco. Lembro-me perfeitamente daquele momento, ela tinha cabelos longos e rosa. Eu não podia passar ali batido, não sem ao menos ver seus olhos. Fui diminuindo a velocidade com que corria, parei em pé logo em frente dela inclinei-me um pouco...

– O que houve Sakura-chan? – Eu perguntei a surpreendendo.

Houve um mero silêncio, ela levantou a cabeça e disse:

– Como sabe meu nome?

– Seu colar... Tem escrito no seu colar! – Eu respondi a surpreendendo

Sakura segurou seu colar abaixou a cabeça novamente e voltou a chorar. Mas pelo menos pude ver seus olhos, seus lindos e verdes olhos.

Sentei-me ao seu lado e comecei olha para o céu

– O que ainda faz aqui? – Disse ela em tom grosso dessa vez.

– Sabe?!... Eu todos os dias tenho uma vida continua, onde sempre faço a mesma coisa e raramente posso parar para olhar o céu ou sentir o vento sobre meu rosto como estou fazendo agora.

...

– Mas algo me deixou intrigado... Por que uma garota tão linda como você está aqui há essa hora, sozinha e chorando?

– Por que? Por que está conversando com uma desconhecida?- Ela chorou com mais vontade e deu uma pausa esperando que eu falasse algo, como não disse, completou - Por dó? Por falta do que fazer? Ou por que estava com vontade de atormentar alguém? O que quer de mim? – Ela estava brava, e disse isso olhando em meus olhos.

– Porque... você me chamou atenção! E eu sinto que você não é qualquer uma, sinto que sua personalidade é forte e ao ver você chorando... – nesse fui surpreendido

Sangue. Havia sangue no chão, e esse sangue estava de uma ferida ao lado de seu peito. Olhei assustado e percebi... Ela acabara de ser acertada por uma kunai, estava saindo muito sangue de seu braço esquerdo, foi onde a kunai acertara.

– Ajude-me! Por favor, me sinto fraca! – Ouvi seu grito de desespero

Tirei a kunai rapidamente quando... “Tem veneno, a kunai é venenosa...” Apenas ouvi isso sair de sua boca.

Olhei ao redor, e vi apenas uma mulher e rapidamente a alcancei.

– Por que fez isso? Qual o seu problema? – Gritei isso em seu rosto enquanto a segurava pelos ombros, não pude ver seu rosto pois ela estava usando uma máscara, estranhei que ela nem tentou revidar. Então a ataquei. Não tive piedade, a matei ali, com uma ferida em seu coração. Mas antes que pensasse em ver quem era fui rapidamente socorrer Sakura, a levei as pressas ao hospital mais próximo e expliquei a situação. Rapidamente os pais dela chegaram, expliquei novamente o que havia acontecido e ambos me agradeceram, depois voltei para a casa de Kiba. No caminho veio-me muitos flashes daquele momento. E eu não entendia o porquê daquilo ter acontecido.

Enfim cheguei na casa de Kiba, mas havia acontecido algo, algo ruim. Estavam todos chorando. Akamaru, o cachorro de Kiba estava atordoado, não só ele, mas todos os cachorros do clã.

– O que está havendo kiba? – Perguntei já com lágrimas nos olhos.

– Hana, ela faleceu. – Disse Kiba pausadamente – Faleceu agora, e eu nem... Nem pude me despedir, nem sei como ela morreu...

Ele escorou na parede de sua casa e aos poucos foi escorregando até cair sentado no chão enquanto suas lágrimas saiam mais e mais de seus olhos.