Saint Seiya Oh My God! escrita por Chiisana Hana


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Considerações iniciais: Isso aqui é só uma brincadeira com o Saint Seiya Omega, que aliás, eu amei. Mas o fato de eu ter amado, não me impede de ver e criticar os defeitos... A ideia nasceu de uma conversa com um maluco cdzista que é marido da minha melhor amiga. Juntei elementos de várias outras conversas que tive, principalmente com a minha amiga Saphira e pronto! Nasceu a fic! A ideia é comentar episódio a episódio. Vamos ver se consigo!



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Saint Seiya OH MY GOD!

Chiisana Hana

Beta-Reader: Nina Neviani

– O que você tá vendo? – Seiya pergunta a Hyoga, ao chegar à sala da decadente mansão Kido, onde estava hospedado depois de ser despejado de sua casa por não pagar o aluguel. Hyoga também tinha precisado hospedar-se na mansão depois por uns tempos depois de meter-se com a filha do líder da vila de Kohoutek. Ele estava sentado no sofá, com um balde de pipocas e um copo de refrigerante, assistindo uma coisa colorida e estranha. A princípio, Seiya achou que podia ser Power Rangers ou Teletubbies, mas chocou-se ao ver sua querida senhorita Saori na tela, segurando um bebê com hidrocefalia.

– É um anime novo aê – Hyoga respondeu, enfiando um punhado de pipocas na boca. – Um tal de Saint Seiya Omega.

– Hein?

– É. Aparentemente inventaram uma 'continuação' para a nossa história. Já que estamos quarentões e meio caidaços, eles colocaram uns moleques pré-adolescentes para fazer.

– Isso é uma vergonha! Uma vergonha! – Seiya esbravejou. – Eu não estou caidaço! Por que não nos chamaram e... opa! Olha eu! De armadura de Sagitário, hein? Legal! Virei dourado! UhU! Espera aê. Por que colocaram esse lenço de amazona no meu pescoço?

– Ih, não me pergunte...

– E esse vilão... por que ele tem purpurina na bunda?

– Não é purpurina. É uma galáxia.

– Parece purpurina.

– Essa sua armadura de Sagitário foi feita de papel, Seiya?

– Será?

– Acho que metal estava saindo muito caro, já que as armaduras sempre se partiam no primeiro golpe mesmo.

– Não curti esse corte de verbas...

– Mas pelo menos deve ser leve, né? Você lembra o peso que tinham essas coisas quando eram de metal?

– Isso é verdade. Eu ganhei uma hérnia de disco por conta disso.

– E eu um problema no menisco.

– Ué? Achei que seu problema era no joelho.

– O menisco fica no joelho, Seiya – Hyoga disse, fulminando-o com o olhar. "Esse retardado era o protagonista da nossa época... não me conformo. Tinha que ser eu! Sou mais bonito, sou loiro, tenho olhos azuis, e sou infinitamente mais inteligente. Ele só conseguiu o papel porque era protegido da Saori."

– Ah...

– Sabe Seiya, esse moleque cabeçudo parece muito com você... tem certeza de que não andou com a Saori atrás da moita?

– Não, pô! Bem que eu queria, mas... deixa pra lá. Pelo menos a abertura nova é bonita, hein? Esses magricelas são os moleques que vão ficar no nosso lugar?

– São.

– O de dragão parece com o Shiryu.

– É porque é filho dele.

– Como é que é? Por que o Shiryu teve um filho e eu não? Eu é que era o galã da série! Todas as mulheres eram loucas por mim!

– É e você nem pans, né? Só olhando. Enquanto isso o ceguinho, ó, ripa na tchulipa.

– Não vem falar não, que você também não comeu ninguém – Seiya deu um sorrisinho maldoso e completo: – Bom, há boatos de que comeu o Shun, né?

– Eu estava desacordado! Ele que se esfregou em mim!

– Sei... ouço essa desculpa há mais de vinte anos...

– Eu não sou gay!

– Claro que não – ironizou Seiya.

– Além do mais, não comi ninguém no nosso desenho, mas fora dele eu sou pegador.

– Aham... Isso é o que você diz.

– Você percebeu que tem uma mulher nos cinco de bronze? – Hyoga perguntou, tentando mudar de assunto.

– Pois é. Mas o que é que tem? Nós tínhamos o Shun, o que dá no mesmo.

– Eu não sou mulher! – Shun gritou ao entrar na sala. – E muito menos gay! Eu encoxei a June, lembra? Vocês ficam me julgando porque eu uso a armadura rosa. Que culpa eu tenho se me deram essa?

Hyoga argumentou:

– Você podia ter mandado o Mu mudar a cor quando ele a consertou pela primeira vez! Shiryu e Ikki mudaram as deles.

– Não podia, não! Estava no meu contrato! E eu não sei o que eles fizeram para terem esse privilégio. Além do mais, eu nem gosto de rosa! Minha cor favorita é verde-rabo-de-sereia!

– Ainda diz que não é baitola – Hyoga comentou. Tinha certa mágoa do coleguinha rosado. Era grato por ele ter salvado sua vida, mas isso lhe tinha custado a reputação.

– Desse jeito fica difícil, Shun! Você não pega leve na viadagem!

Intimidado e com lágrimas nos olhos, Shunzinho soltou seu grito mágico:

– Ikkiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

E, inevitavelmente, o Fênix apareceu, quase sem roupa, e arfando.

– Porra, Shun, o que foi dessa vez? – ele disse. – Eu tava ocupado com uma morena! Estou cansado disso, sabia? Qualquer coisinha e você grita meu nome e puft! Eu caio bem na sua frente! É que nem aquela maldição que a guria botou no Inuyasha e... – ele percebe o que passava na tevê. – Caralho, a Shina continua gostosa assim depois de vinte anos?

– Pois é – Seiya confirma. – Deve ter feito umas plásticas pagas pela Saori, claro, mas ainda tá gostosona mesmo.

Ikki se apruma para ver melhor.

– Muito boa. Eu realmente não entendo você, Seiya. A mulher passa a vida toda querendo te dar e você não come? Porra, Seiya!

– Ah, me deixa... – encabulou-se o Pégasus.

– Podia ter comido ela e a Saori ao mesmo tempo! Podia ter comido ela, a Saori e a Minu ao mesmo tempo! Por acaso você é broxa?

Seiya ignorou a pergunta.

– Por que a Shina tá repetindo essa cena minha com a Marin com esse Kouga? – ele perguntou, mudando o assunto. – E cadê a Marin?

– Não foge do assunto! Seja sincero, você sofre de paumolescência? Foi alguma doença?

Seiya continuou ignorando Ikki.

– Como assim esse moleque não sabe quem sou eu? Eu era o astro do desenho, pô! Ele tinha que saber!

– Olha isso, Seiya, a Shina estressou quando o moleque falou mal de você. Vinte anos depois e ela ainda quer dar pra você... Vai lá, Seiya! COME, meu filho!

Hyoga deu uma risadinha e disse:

– Começo a pensar que aquele filme "O Virgem de Quarenta Anos" foi inspirado nele...

Seiya fingiu não ouvir.

– Tatsumi não larga essa espada de bambu, hein? – ele disse. – Não quero nem imaginar onde ele enfia essa coisa... Por que o careca tem cara de quem dá ré no quibe, não tem, não?

– E o que é que tem se ele der? – indignou-se Shun, afetando a voz mais do que deveria.

– Por que a Shina ainda usa essa máscara? – Seiya prossegue. – Todo mundo já viu a cara dela!

– Nem armadura ela devia usar – Ikki disse. – Peladona ia ser bem mais interessante. Eu comia. Só o Seiya que não...

Seiya deu de ombros novamente e prosseguiu comentando o desenho.

– Como é que é? A armadura agora fica dentro dessa pedrinha escrota? Cê tá brincando que eu carreguei aquela caixa de Pandora puta pesada a vida inteira e esse moleque agora só tem que carregar essa joinha...

– Eu prefiro a caixa, hein…? – Ikki disparou. – É muita viadagem andar de colarzinho com pingente.

– Ah, eu achei bacana – Shun disse, já imaginando o design da joia que mandaria fazer assim que descobrisse onde.

– Tô sabendo que tem um que vai usar brinco, Ikki! – Hyoga disse. – Brincoooo!

– Tudo viadinho – Ikki constatou, com um suspiro decepcionado. – E como se não bastasse a pedrinha, a armadura ainda parece uma malha... Faltou grana para pagarem o Mu e contrataram um cara que cobrava mais barato e fez roupas de cospobre? Na boa, velho, ainda bem que eu não apareci nesse anime – aliviou-se o Fênix.

– Mas você vai aparecer! – corrigiu Hyoga.

– Vou?

– Eu soube que sim.

– Bom, só espero que eu coma alguém.

– O anime é de criança, Ikki! – Seiya protestou. – Você não vai comer ninguém.

– Segundo os boatos, só você e o Shun não vão virar dourados... – Hyoga disse e deu uma risadinha.

– Como é que é?

Seiya respondeu com prazer exacerbado:

– É, só eu, o Hyoga e o Shiryu ganhamos armaduras de ouro.

Um grande cosmo começou a se elevar e tomar a sala. Ikki estava irritado, muito irritado.

– Ih, agora a porra ficou séria... – Shun murmurou e foi saindo de fininho, antes que o cosmo do irmão explodisse.

– Séria vai ser a visita que eu vou fazer pra esse tal de Kurumada...

Continua...


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