Capítulo 4 – Desencontros
-Mas... Kagome, você nasceu em uma família rica, já eu...
-Não importa! Eu só quero ficar com você, só isso...
Ele se distancia um pouco e dá um rápido beijo nos lábios de Kagome.
-O que foi isso?
-Um beijo. – Ele sorri.
-Por que você não me beija direito como da primeira vez?
-Tá bom. – Ele aproxima seu rosto do dela e encosta os seus lábios dos dela. Ele aprofunda o beijo.
Tudo estava na mais perfeita harmonia, mas o que eles não sabiam, é que alguém os espreitava.
-Ótimo! Continuem! O chefe vai amar estas fotos! – Um homem com aproximadamente 40 anos, tirava fotos de InuYasha e Kagome, escondido atrás de uma árvore. Ele sorria maliciosamente.
InuYasha e Kagome voltam para casa, jantam e dormem. Durante semanas é a mesma rotina, até que um dia...
Era à tarde, 16 horas, InuYasha estava acabando de tirar algumas fotos e Kagome o esperava sentada. Ele pede que comprasse uma água na loja de conveniência da esquina.
Ela atravessa a rua e entra na loja de conveniência da esquina. Três homens a cercam. Eram daqueles japoneses de terno, óculos escuros e cara de mau, mas não muito fortes.
Um deles agarra Kagome brutalmente pelo braço e enquanto os outros dois buscavam o carro. Ela gritava em desespero:
-INUYASHA! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE! – Ela socava e chutava o seqüestrador, que em resposta apertava mais seus punhos.
Quando InuYasha percebeu, saiu em disparada. Para solta-la, deu um soco no homem que estava segurando-a, derrubando-o.
-Fuja Kagome!
-Sim! – Ela sai correndo, mas um dos outros dois seqüestradores a agarram e a joga violentamente para dentro do carro, deixando-a inconsciente.
Os três entram no carro e saem correndo. InuYasha vai atrás deles em um táxi. O carro para em uma mansão branca, eles carregam Kagome até a porta e o anfitrião os recepciona. E este “anfitrião” não era ninguém mais ninguém menos que o pai de Kagome.
InuYasha fica no portão, somente observando-os. Então, percebe que dois carros saem da mansão. E se dirigem ao aeroporto Narita. Ele entra correndo, tentando se esconder para não ser visto.
Procura Kagome por todos os lados até que a avista, ela estava triste, estava chorando e murmurando coisas como:
-Inu... Desculpa...
O pai, a avó e Kagome embarcaram em um avião, com destino à Europa. Então InuYasha tenta ultrapassar os seguranças, mas é impedido, causando problemas. Ele grita:
-KAGOME! KAGOME!
Ela ouve e olha para trás. Seu coração se contenta e ela abre um sorriso, chamando a atenção de seu pai. O mesmo percebe que InuYasha estava ali e apressa a filha.
-Vamos Kagome. – Diz com uma voz autoritária.
-Eu não quero! Não pode me obrigar! Já tenho 24 anos!
Ele não responde e prossegue, puxando-a pelo braço. Ela olha uma última vez, direcionando seu olhar para InuYasha. Então diz:
-Adeus... Meu amor...
Aquelas palavras fazem o coração de InuYasha falhar algumas batidas.
“Como ela pôde... Não desistirei tão facilmente!” Ele tinha pensamentos como este, enquanto saia dali e invadia a pista de decolagem.
-KAGOME! ESTOU AQUI! – Ele gritava.
Quando percebeu, era o avião errado. O vôo de sua amada, já partira. E eles nunca mais se veriam.