Art Is A Bang! escrita por Rocky


Capítulo 6
05


Notas iniciais do capítulo

Oii! Bem, eu sei que demorei mas finalmente está pronto o capítulo *-* kkkk
Queria que a história da Mit fosse baseada em lembranças, e ficou desse jeito, mas realmente iria ficar enorme o capítulo se eu não dividisse, então ignorem aquele "continua" tosco no final.Ah, e prometo que não vou demorar tanto para postar o próximo :)
Aqui o link da música: http://www.youtube.com/watch?v=eUMwFaXTM3s&ob=av2e



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                Mitsue: Acho que já guardei isso só para mim por tempo demais. Está na hora de contar para alguém. Bem, tudo começou na Vila da Pedra, quando ainda éramos bem pequenos. Quer dizer, isso não é muito importante. A parte que interessa começa um pouco depois. Mas para você entender, tem que saber o início de tudo. Os clãs Ishikawa e do Bakurei tinham seus distritos lado a lado na Vila de Pedra, o que fazia com que eu e Deidara nos víssemos todos os dias. Porém, a primeira vez que nos falamos foi quando ainda frequentávamos a Academia. A aula tinha acabado e eu ia para casa por um caminho diferente, em uma das raras florestas que tinham ali. Alguns garotos brigões vieram atrás de mim e eu lembro de me defender com uma kunai, mas por mais habilidosa que fosse, eles eram muitos. Eu caí no canto de uma árvore e sabia que iria levar uma surra. Eu não era uma pessoa muito sociável naquela época. Na verdade era brigona e irritada, e os garotos me chamavam de Mini Leoa.

                “– Não sabe como esperamos por esse dia, leoazinha. Depois disso aqui você não vai mais nos bater e ficar por isso mesmo! – falou o garoto mais alto, imprensando a ruiva entre uma árvore.

                - Ei, vocês! Por que não arranjam briga com alguém do seu tamanho? – disse o garoto loiro, saindo de trás de uma moita.

                - O que você tem a ver com isso, abacaxi? – gritou um de cabelos castanhos.

                - Cale a boca!

                - Você não precisa se meter nisso! – gritou a garota para o loiro.

                - Não me diga o que fazer. Apenas fique quieta.

                - Porque está defendendo a leoazinha? Por acaso é o namoradinho dela? – debochou um dos garotos.

                - Não é da sua conta! – gritou o garoto, enfiando a mão do bolso e tirando uma pequena borboleta branca.

                - O que é isso? Vai jogar borboletinhas em nós?

                - Não subestime a minha arte! Katsu! – gritou e a borboleta explodiu em cima deles, que saíram correndo assustados. – E não voltem mais aqui! Você está bem?

                Ele se virou para a garota caída, estendendo uma mão. Ela se levantou sem a ajuda dele.

                - Sim. Mas você não precisava me defender.

                - Acho que mesmo você não daria conta de todos eles.

                - Você não tinha nada a ver com isso.

                - Por que não agradece simplesmente?

                - Obrigada.

                - De nada. Err, não quer que eu te chame de mini leoa, né?

                - Meu nome é Ishikawa Mitsue.

                - Sou Bakurei Deidara. Prazer em conhecê-la. – disse ele sorrindo, fazendo a ruiva sorrir também.

                - O prazer é meu.”

                Mitsue: E desde esse dia nos tornamos grandes amigos. Passávamos o tempo quase inteiro juntos, graças à proximidade de nossas casas. Às vezes ficávamos até tarde da noite treinando, eu adorava isso. Não era simplesmente por treinar e sim por estar junto a ele. Deidara me chamava de mini leoa e eu o chamava de abacaxi explosivo. – ela riu com a lembrança. Parecia estar mais contando para si mesma do que para Konan.

                “- Há! Eu ganhei! – falou a garotinha, encostando a mão na baixa cerca um pouco antes que o garoto.

                - Só dessa vez, un. Eu deixei você ganhar.

                - E disse isso nas últimas 3 vezes. – riu ela.

                - Porque eu sou muito gentil!

                - Sei...

                Mitsue andou até uma pedra, deitando no gramado e olhando para as nuvens. Deidara se deitou ao seu lado.

                - No que está pensando, Deidara-chan?

                - Nada de importante. Estava pensando se vamos continuar desse jeito para sempre.

                - É claro que vamos. Você não vai me abandonar, não é?

                - É claro que não. Eu prometo, Mit-chan!”

                Mitsue: E para nos deixar ainda mais próximos, ficamos no mesmo time. Assim se passou muito tempo, éramos a combinação perfeita. Ninguém era páreo para nós. Ganhamos várias e várias batalhas, sem nunca perder. Mas foi em uma delas, que eu nunca imaginaria haver algo de especial, que aconteceu a melhor coisa da minha vida.

                “- Aaai!

                - Fique quieto. Foi culpa sua não me esperar para atacar.

                - Mas era a oportunidade perfeita, eles estavam distraídos e...

                - Você achou que pudesse explodir todo mundo?

                - Ér, pode ser que sim. Aaaaai, isso doi!

                - Quieto.

                A garota limpava o grande ferimento na área das costelas do loiro. O sangue já havia cessado, mas o machucado ainda estava meio aberto. Ela pegou uma pomada na pequena maleta de suprimentos e passou ali.

                Deidara é um inútil, pensou ela. Se machucara de uma maneira muito tola para seus padrões. Uma kunai no tórax e um corte na testa, não era algo que se esperasse dele. E agora, ajoelhada no chão da barraca com o garoto à sua frente, ela se sentia desconfortável. Se tivesse chegado alguns minutos antes aquilo talvez não teria acontecido.

                - Mas que porra de pomada é essa? Isso arde pra caramba!

                - Pare de xingar, eu já estou acabando.

                Ela fechou a tampa da pomada e começou a enfaixar seu tronco cuidadosamente, tentando não se distrair.

                - Você até que fica bonitinha com essa ruga de preocupação. – falou ele rindo.

                - Hã? Não me lembro de ouvir você dizer que bateu a cabeça também.

                - E não bati. Estou falando sério, Mit.

                - Ah, cale a boca. Você está tendo alucinações por causa da pancada.

                - Acha que se eu estivesse tendo alucinações faria isso? – perguntou, pegando o queixo da garota com as mãos e beijando-a suavemente, que se paralisou de surpresa. Porém Mitsue logo começou a corresponder o beijo animada. Seus dedos foram para os cabelos do garoto e as mãos dele agarraram suas costas, puxando-a para si. Eles se beijaram fervorosamente, como se estivessem esperando por isso há muito, muito tempo. E deviam estar mesmo.

                De repente a porta da barraca se abre, fazendo com que os dois se afastassem bruscamente ao ver Yuuko, seu companheiro de time. Este olha para os dois assombrado.

                - Ér, uhn, desculpe. Eu já estou indo! – disse o garoto de olhos verdes, indo para fora da barraca.

                - Espere, Yuuko-san! – chamou Mitsue. – O que aconteceu?

                - O Tsuchikage disse que novas tropas da Névoa estão atacando a área leste e quer que a gente vá para lá imediatamente.

                - Ok, eu já estou indo. – disse a ruiva, levantando e seguindo Yuuko, que saía da barraca. – E você vai ficar aqui, eu vou pedir a um médico vir ficar aqui.

                - Por que? Estou já estou bem, isso não é nada grave, un!

                - É sim, você perdeu muito sangue!

                - Mas eu já estou pronto para lutar!

                - E quem disse que eu vou deixar você lutar desse jeito?

                - Você não manda em mim, querida. – provocou o loiro, se aproximando dela.

                - É o que você acha. – respondeu Mitsue no mesmo tom, encarando-o com seus olhos vermelhos.

                - Por favor, Mit. Eu estou bem, un.

                - Não o suficiente. Não quero que você vá para se machucar mais ou até morrer.

                - Não devia ficar preocupada comigo. – ele sorriu.

                - Não estou preocupada com você. Estou pensando no trabalho que vai dar para trazer seu corpo de volta.

                - Você vai estar lá, certo? Nada vai acontecer.

                - Tem certeza?

                - Sim, tenho certeza. Vamos? – perguntou ele, vestindo a camisa e o colete do País da Terra.

                - É claro, seu super idiota. Tome cuidado. – falou ela rindo.

                - Vai ficar tudo bem. E mesmo que algo aconteça, eu fiz tudo o que queria hoje. – e a beijou novamente.

                - Tem razão. Acho que isso fez toda a minha vida valer a pena.

                - É. Também me sinto assim.”

                Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e deixem reviews, pleasee >.<
bjos